O que foi discutido

tudo serve de bóia aos bóis da girl

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Já que insistem no Pacheco… caí por acaso num dos últimos “Quadratura do círculo”.
O tic autoritário de Pacheco é manifesto, interrompendo sistematicamente os outros, não os deixando expor as ideias, para que as suas próprias ideias se imponham de um modo anti-democrático, abafando as opiniões alheias, não lhes permitindo a exposição.
O mais grave acaba por ser a evidência de que é uma técnica utilizada conscientemente por ele, para quebrar o ritmo, o fio do raciocínio e a sequência das intervenções dos adversários.
Se todos fizessem como ele, aquilo era uma peixeirada que ninguém entendia.
É a baixa política.

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porquê? estavas à espera que fosse a belarmino.com.

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Como o anti-comuna muito bem sabe, o mercado tem sempre razão.

Ontem pareceu-me vê-lo inclinado para um contra-ataque presidencial, hoje já me parece conformado com o facto de Cavaco ter aniquilado MFLeite. Dois amigos de longa data de uma vez só.

Daí que o resultado da eleição pereça estar a pender pra um lado. O da Mota-Engil.

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eu substitui-a o “depois” por algo como: “sim, só se for eu” (eu=mfl).

em resumo, o boletim do tgv terá:

sim – PS

sim, só se for eu – PSD

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podiam abrir aqui uma linha de apoio ao cliente psd para evitar mais patetices e eventuais suicídios

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– Está lá? É da Presidência da república? Daqui fala o Berto, da farmácia central de Alguidares de baixo e gostaria de falar com sua Excia., o sr. Presidente da República, faxavor.

– Sim? Ele não quer falar agora? Pode falar, pode falar, que é bom que nos escutem. Olhe, passa lá a chamada ao sr. Presidente que eu tenho uma proposta a fazer-lhe. Sim? Obrigado.

– Sr. Presidente? Como vai sua graça? Assim, assim. Olhe, sr. Presidente, para essas dores é muito bom chã de tília. sim, sim. Muito bom. Depois diga à sua Maria para falar com a minha, que ela envia-lhe um pacote desse chãzinho, comprado em Vilar de Perdizes.

– Olhe, sr. Presidente, eu tenho aqui uma proposta a fazer-lhe. É muito boa para nós os dois. É assim, como sabe, a vida está difícil para todos. Está mesmo. Olhe, até a minha Maria recebe autarcas que querem encomendar trabalhinhos para ganharem eleições, coitadinhos. Veja lá como isto está. sim, uma desgraça.

– Mas olhe, eu lhe dizia, eu tenho um bom negócio a propôr. É assim, eu recebi uma remessa enorme de aparelhos auditivos por engano. Sabe? O meu empregado enganou-se na nota de encomenda e em vez de ter mandado vir 100 aparelhos auditivos, mandou vir 10 000, veja lá a minha desgraça. E agora como vou vender tantos aparelhos auditivos, se aqui na terra poucos surdos há?

– Claro, claro. sr. Presidente, terá a sua comissãozinha. E o voto no dia certo, para o eleger sr. Presidente. Ah! E a minha Maria vai fazer uma rezinha e um trabalhinho para lhe aliviar essas dores de cabeça. Mete galinhas pretas e tudo, veja lá o saber da minha santinha. Mas tem a certeza que vai conseguir vender esses aparelhos auditivos no PSD? veja lá. sr. Presidente. É que se o sr. Presidente vir que os do PSD não precisam de aparelhos auditivos, eu vou-os vender ao Largo do rato.

– Está combinado, sr. Presidente? Olhe, eu deixo aí uma amostra dos aparelhos auditivos. São excelentes, como pode ver. Assim todos os escutarão. Pode ter a certeza, sr. Presidente. Saúdinha e cumprimento á sua senhora, que deus a tenha em descanso. Serão entregues, sr. Presidente. sim, sim, com a galinha preta. Com quê? Com a cara do sr. Primeiro-Ministro? Certamente, sr. Presidente. Certamente. Os trabalhinhos da minha Maria são garantidos. Olhe, aprendeu em Vilar de Perdizes.

– Sr. Presidente, só uma última coisa. Cuidado com o aparelho. Ele tem uma espécie de chupeta mas não é uma chupeta. Não a dê a crianças, veja lá pela sua saúde. Um abraço, sr. Presidente.

anti-comuna

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Mais um telefonema:

– Está sim? É da presidência do Conselho de Ministros? Sim? Pode-me passar ao sr. Primeiro-Ministro, faxavor? Está ocupado? Ocupado com quê? A ouvir fitas? Era mesmo sobre esse assunto que lhe queria falar. É assunto de importância nacional. Sim senhor, eu espero. Muito obrigado.

Está lá? Está sim? É o sr. Primeiro-Ministro? Como vai sua excia.? Muito bem disposto, sim? Esteve agora a ouvir umas aneotas? Fez muito sr. Primeiro-Ministro, fez muito bem, rir faz bem ao coração.

– Olhe sr. Primeiro-Ministro, era o seguinte. Agora como diz para aí à escuta, eu queria também que me escutassem, sr. Primeiro-Ministro. Calma, calma sr. Primeiro-Ministro, eu não sou do passado. Espere, espere, eu explico-lhe tudo, tim por tim.

– É assim, sr. Primeiro-Ministro, como sabe eu sou um leal militante do PS de Arrotêas de Baixo. Sim, sim, esse mesmo. Junto ao largo do castanheiro, perto da sestação velha. Isso mesmo. Olhe, é assim, há 10 anos atrás, como prémio pelo meu esforço militante da causa socialista, o governo do santinho e camarada António Guterres, que deus lhe dê saúde aquele génio, deu-me uma telemóvel para avistar fogos. Sim, exacto. Eu também sou pastor em Arrôteas de Cima. Como dizia, o telemóvel é bonito, tem jogos e tudo, mas não se ouve nada. Pois é, sr. Primeiro-Ministro, a rede não chega lá cima e não se pode escutar nada, do outro lado. É que a semana passada houve um grande incêndio aqui na mata e eu tentei que me escutassem do outro lado, e do lado do governo, nada. Ninguém me escutou e ninguém me escuta. Então ardeu tudo, sr. Primeiro-Ministro. O telemóvel não serve para ser escutado, sr. Primeiro-Ministro.

– Bem, sr. Primeiro-Ministro, o o que eu quero mesmo é ter a reforma garantida aos 65 anos, se o partido me ajudar agradeço. Eu até já meti a cunha ao Presidente da junta, que é PS, e director do Instituto de Emprego na terra. Mas neste caso do telemóvel que não é escutado, eu pedia so sr. Primeiro-Ministro era o favor de me escutarem também. Caso haja um novo incêndio. Sabe, é que se o governo anda por aí à escuta em Lisboa, que não tem incêndios, então também devia escutar o meu telemóvel, quando estou de guarda com as minhas cabrinhas, na Arrôtea de Cima. Sim, sr. Primeiro-Ministrto, eu entendo isso perfeitamente. Mas não tem aí um aparelhinho de escuta para o meu telemóvel? Assim, aí no governo, podiam depois mandar vir os bombeiros. Sabe, não custa nada. E quem escuta um, escuta mil. Tem todos ocupados? Todos mesmo?

– Vai mesmo fazer isso, sr. Primeiro-Ministro? Muito obrigado, muito obrigado. Deus lhe dê saúde e que continue a escutar muito. Mas também escute o povo, que esse anda assanhado a dizer mentiras sobre si. Sim, sim, certamente sr. Primeiro-Ministro. Eu lhes direi que o sr. Primeiro-Ministro não escuta ninguém. Nem escuta o povo nem os outros políticos. Certamente. Mas vai ao menos escutar o meu telemóvel? Olhe que está muito calor e pode pegar fogo na serra, sr. Primeiro-Ministro.

– Só uma coisa, sr. Primeiro-Ministro. E se me disserem que o senhor não escuta ninguém, não irão dizer que o senhor é arrogante e teimoso, um ditadorzeco de meia tigela, sr. Primeiro-Ministro? QUEM? EU? Vá o senhor, seu malcriadão.

anti-comuna

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Cavaco Silva encontrou em Fernando Lima o bode expiatório para a sua inabilidade.
Pacheco Pereira encontrou em Cavaco Silva o bode expiatório para a derrota nas eleições.

O PSD transformou-se numa exploração pecuária.

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Tou farto desta merda. Bou masé botar no Partido Travalhista, aquele que o chefe tem cara de tasqueiro.
Aposto que bai baichar o preço do tintol.

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