“Patrão” do centralismo
27 Dezembro, 2009
via Reflexão Portista.
PS – Leitura do post e do blog (com textos cada vez mais interessantes) não recomendável a pessoas que sofram de hipertrofia centralista, ataques de bilis (de cor levemente encarnada) ou males (políticos) similares…. Feito este aviso, não nos responsabilizamos pelas previsíveis expelições da vesícula biliar!
15 comentários
leave one →

se convencerem a malta do norte a beber red bull em quantidades apreciáveis, p’raí 5lt/dia/habitante, a air race bolta ao porto. queriam ver aviões com superbock.
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Fiquei a sabor que havia um Campeonato do Mundo dos Jovens Pasteleiros.
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Pobre. À boleia de Sócrates. Apelando ao acessório tentando fazer esquecer o essencial. Mau serviço ao País.
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Epá, já não me lembro quem é que ganhou o referendo da regionalização que aquele energúmeno do porto se está a referir. Só me lembro que o Marcelo esteve metido na coisa, nada mais.
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nem tudo gira à volta do Benfica, caríssimo
azar daqueles que, na hora de escolher o seu clube, deixaram a fita métrica em casa e escaparam a essa obrigação suprema de ser apoiante do clube que mais perto fica. coitados de nós.
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Já m´alembro:
Aliás, foi Marcelo Rebelo de Sousa – na altura, um ardente defensor da regionalização – que, para se livrar do fardo da divisão dentro do seu partido, “inventou” o referendo nacional que acabaria por chumbar a ideia. Hoje, é obrigatório que aconteça um novo referendo para a regionalização poder avançar.
Mas para que venha a ser apurada a oposição oficial do PSD, Marcelo já anunciou a repetição da receita: há semana e meia, no seu programa da “RTP”, afirmou que o PSD devia promover um referendo interno sobre a regionalização. Só depois, finalmente, o partido deveria assumir uma posição oficial sobre o assunto, a defender no novo referendo nacional.
A regionalização é talvez o assunto mais velho da democracia portuguesa – e nunca aconteceu. Em 1976, quando fizeram a primeira Constituição da democracia, os deputados da Assembleia da República tornaram-na obrigatória ou, como se diz na linguagem do constituês, um “imperativo constitucional”. Depois disso, retirando as devidas excepções, ninguém se preocupou com a coisa. Sucederam-se governos mais ou menos instáveis, a AD, o Bloco Central, e nunca se conseguiu fazer a regionalização. Cavaco Silva governou 10 anos, oito em maioria absoluta, ignorando olimpicamente aquilo que na época ainda era o tal imperativo constitucional – isto, apesar de Valente de Oliveira, seu ministro do Planeamento, ser favorável à criação de regiões.
Quando António Guterres chega ao governo, foram finalmente aprovados projectos de regionalização, mas a guerra dos mapas foi um dos motivos que ajudou ainda mais a aprofundar as divisões. O PS defendia oito regiões e a minoria do PSD favorável contentava-se com cinco. É quando Marcelo desembrulha a polémica interna no seu partido propondo o referendo. Em 8 de Novembro de 1998, o “não” à regionalização venceu folgadamente.
Ana Sá Lopes, Publicado em 19 de Novembro de 2009
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Eu sou contra as regiões.Todas…
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Justifico:não fazia parte da solução escolar do grande mestre…
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Rouco supra #6 –
Bem lembrado.
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Pois …!!
Abaixo o soba das bananas .
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Falta um pequeno “pormaior” na nota da Ana Sá Lopes – a lei quadro das regiões administrativas foi aprovada em 1991 pela Assembleia da República numa votação que mereceu a unanimidade dos partidos (Lei 56/1991 de 13/8).
Para os mais distraídos, repito, o PSD de Cavaco Silva (sim, esse mesmo, o actual PR), o PS de Jorge Sampaio, o CDS, o PCP e o PRD votaram todos em 1991 a favor da lei quadro das regiões administrativa, que foi depois promulgada pelo, então, Presidente da República Mário Soares (sim, esse mesmo).
Só dois ou três anos depois e após terem renovado a maioria absoluta defendendo a concretização da regionalização, é que, num conselho nacional realizado literalmente à luz das velas (era um mau prenúncio…), Cavaco Silva anunciou que o PSD, afinal,tinha decidido não avançar com o processo de regionalização.
Guterres, com a convicção que (não) se lhe conhece, decidiu, então, pegar nesta bandeira na campanha eleitoral de 1995, utilizando, aliás, praticamente a mesma lei quadro da regionalização aprovada em 1991. Enfim, além da campanha hiper-demagógica de Marcelos, Monteiros, Miguel Sousas Tavares & Companhias, os mapas propostos pelo PS, a lamentável condução do processo de revisão constitucional por Lacão e a deficiente fundamentação pública da iniciativa pelo então Alto Comissário Cabrita revelaram a convicção “zero” que o núcleo duro centralista do PS sempre teve neste processo (aliás, eu próprio que me considero regionalista convicto, votei sim à primeira questão e não à segunda).
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O palhaço não tem género. É um produto da emprenhada central de “patrões” fihos de puta.
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O Pedro tem razão
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Mais uma vez a chorar pela esmola… Que tal regionalizarem-se? Para se regionalizarem basta saírem à rua e exigirem tomar conta de x y z e uma parte do que produzem fica na região… mas não, preferem a regionalização centralista.
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Ó Lucklucky, em que país é que vive?
O Norte está há 2 anos a tentar assegurar a gestão autónoma do seu aeroporto. Toda a gente saiu à rua: autarcas, junta metropolitana, associações empresariais, câmaras de comércio e indústria, empresas de referencia da região, opinion makers, associações de cidadãos, etc, etc. Viu qual foi o resultado? São sistematicamente ignorados pelo governo.
Há muita gente que sai à rua diariamente a exigir a regionalização. É do interesse dos centralistas fingir que isto não acontece.
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