Vale a pena ler na íntegra…
…o comunicado de Paulo Nozolino a devolver o prémio AICA/MC. Diz muito mais do que noticiavam os jornais de hoje…
PAULO NOZOLINO DEVOLVE PRÉMIO AICA/MC
COMUNICADO
Recuso na sua totalidade o Prémio AICA/MC 2009 em repúdio pelo comportamento obsceno e de má fé que caracteriza a actuação do Estado português na efectiva atribuição do valor monetário do mesmo. O Estado, representado na figura do Ministério da Cultura (DGARTES), em vez de premiar um artista reconhecido por um júri idóneo pune-o! Ao abrigo de “um parecer” obscuro do Ministério das Finanças, todos os prémios de teor literário, artístico e científico não sujeitos a concurso são taxados em 10% em sede de IRS, ao contrário do que acontece com todos os prémios do mesmo cariz abertos a candidaturas.A saber: Quem concorre para ganhar um prémio está isento de impostos pelo Código de IRS. Quem, sem pedir, é premiado tem que dividir o seu valor com o Estado!Na cerimónia de atribuição do Prémio foi-me entregue um envelope não com o esperado cheque de dez mil euros, como anunciado publicamente, mas sim com uma promessa de transferência bancária dessa mesma soma, assinada por Jorge Barreto Xavier, Director Geral das Artes. No dia seguinte, depois do espectáculo, das luzes e do social, recebo um e-mail exigindo-me que fornecesse, para que essa transferência fosse efectuada, certidões actualizadas da minha situação contributiva e tributária, bem como o preenchimento de uma nota de honorários, onde me aplicam a mencionada taxa de 10%, cuja existência é justificada pelo Director Geral das Artes como decorrendo de um pedido efectuado por aquela entidade à Direcção-Geral dos Impostos para emitir “um parecer no sentido de que, regra geral, o valor destes prémios fosse sujeito a IRS”.Tomo o pedido de apresentação das certidões como uma acusação da parte do Estado de que não tenho a minha situação fiscal em dia e considero esse pedido uma atitude de má fé. A nota de honorários implica que prestei serviços à DGARTES. Não é verdade. Nunca poderia assinar tal documento.Se tivesse sido informado do presente envenenado em que tudo isto consiste não teria aceite passar por esta charada.Nunca, em todos os prémios que recebi, privados ou públicos, no país ou no estrangeiro, senti esta desconfiança e mesquinhez. É a primeira vez que sinto a burocracia e a avidez da parte de quem pretende premiar Arte. Não vou permitir ser aproveitado por um Ministério da Cultura ao qual nunca pedi nada. Recuso a penhora do meu nome e obra com estas perversas condições. Devolvo o diploma à AICA, rejeito o dinheiro do Estado e exijo não constar do historial deste prémio.
Paulo Nozolino
1 de Julho de 2010
In: frenesi-livros.blogspot.com
Nozolino tem carradas de razão.
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Que vergonha!
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É inadmissível.
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vá lá que ainda há quem tenha princípios…
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É um senhor!
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Onde isto chegou! E é na dita cultura; como será no resto…
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…nem todos são carneiros …
q.e.d.
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Excelente fotógrafo/artista; excelente cidadão !
O Paulo sempre foi assim: linear, inatacável, exemplar.
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Não se quer candidatar a primeiro-ministro?
Precisamos de gente com princípios.
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O socialismo é bonito, pá….cuidado com os bolsos.
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clap, clap, clap
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São infelizmente muitos poucos os exemplos que chegam à comunicação social que enobrecem a defesa da honra, a defesa da lisura de procedimentos e a recusa em dobrar a cerviz mesmo que, com tal gesto, se tenha acesso a vantagens financeiras ou a qualquer outro tipo.
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Esperem aí, se o meu patrão resolver dar-me um prémio ele está sujeito a IRS e esse IRS vai servir para dar o prémio a Nozolino que até se ofende por lhe perguntarem se deve alguma coisa ao Estado (todos nós pagantes).
E vocês acham bem!
E acham bem que alguém do Ministério da Cultura resolva “Olha, vamos dar 10.000 euros de impostos a este gajo. Ele nem pediu mas damos-lhe”
E vocês acham normal.
Não vos deve custar a ganhar dinheiro.
Para esclarecimento
Artº 12º do Código do IRS
2 – Excluem-se deste imposto os prémios literários, artísticos ou científicos, quando não envolvam a cedência, temporária ou definitiva, dos respectivos direitos de autor, desde que atribuídos em concurso, mediante anúncio público em que se definam as respectivas condições de atribuição, não podendo a participação no mesmo sofrer restrições que não se conexionem com a natureza do prémio.
Artº 72º (acho que é nisto que se baseiam para os 10%)
3 – As gratificações auferidas pela prestação ou em razão da prestação de trabalho, quando não atribuídas pela entidade patronal nem por entidade que com esta mantenha relações de grupo, domínio ou simples participação, são tributadas autonomamente à taxa de 10%. (A
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Como “..Disse” o prémio nem devia existir. É daqueles para arranjar clientela.
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Para arranjar o quê?
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14,
O Prémio AICA já existe há décadas e não é “para arranjar clientela”.
Informe-se sff, sobre o Prémio.
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Até foi dado a um morto.
Mas este imbecil do Luck é assim. Isto para o mentecapto é fascismo.
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Por acaso, essa de dar um prémio monetário a quem já morreu…
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toda a gente deve pagar impostos.
só concordo com a parte em q se critica uma suposta nota de honorários, se for esta a designação.
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19,
O Estado, o Ministério da Cultura/DGArtes não tem o direito de descontar nadinha para impostos, nem exigir comprovativos fiscais, sociais e outros, a um premiado pela AICA/MC !
Ponto.
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13,
Não houve nenhum “concurso público”. Nem “gratificação” ou “prestação de trabalho”.
E muito menos “a cedência de direitos de autor”.
A natureza do Prémio AICA é bem diferente !
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MJRB
E no caso do arquitecto açoriano que já faleceu, qual é o sentido do prémio monetário?
Também foi monetário, não foi?
Nesse caso é que acho descabido
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Este tipo das vírgulas é aquele fóssil que dantes assinava ouriço ou lá como era e que dedicava os discos foleiros à tinamonga.
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Mas nunca vem apenas um mentecapto. Aparecem logo outros atrás. Agora foi esse Pç que diz que se deve pagar impostos.
ò imbecil, e ele paga-os! Não está isento de impostos, por ser artista. Só não se percebe para que há-de descontar em imposto um prémio a que não concorreu.
Percebes, tolinho?
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Mas isto há-de ser por outras razões. Eles devem ter de justificar a saída de dinheiro porque os prémios também devem vir com outro pacote de lei de mecenato, ou assim.
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Por isso é que não se compreende dar um prémio monetário a quem já morreu (caso do arquitecto).
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PODOLSKI NO BENFICA.
ULTIMA HORA.
TOMA PINTO DA COSTA.
EMBRULHA.
http://www.slbenfica.pt/Informacao/Futebol/Noticias/CompraRedPass.asp?Adepto=Podolski
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Fantástico. Grande biqueirada nos perdigotos empedernidos da cultura ministerial. O País precisa de gente assim, que não se “carneiriza” por migalhas.
Que gente mesquinha… Se ainda fossem milhões de euros.
Mas o que mais me chateia é estar com estas merdas todas por 10k€. Isto parece de outro mundo, e de gente que devia era estar metida num asilo de doidos. Basta lembrar que o “Tony Carreira” recebeu só no ano de 2009, 886.170,00€, i.e 88 anos de prémios AICA/MC, por ajuste directo dos nossos impostos http://transparencia-pt.org/?search_str=%22tony+carreira%22. Isto demonstra bem o ridículo a que chegou a politica cultural do nosso Portugalinho.
Só gostava era de saber quanto desses 880k€ é que foram contabilizados para pagamento de IRS, e se ouve ou não “retenção fonte” para o pagamento dos serviços. Algo me diz que esses pagamentos foram feitos a uma empresa, que por acaso até dá prejuízo e até recebe uns subsidiozitos para pagar os fatos do tony.
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Zazie 22,
Desconheço em absoluto se o Prémio AICA atribuído postumamente, envolve dinheiro para herdeiros ou instituição à qual o distinguido esteve ligado.
O Paulo procedeu muito bem !
Já se sabe: As finanças, não pagam sem comprovativos em como o cidadão está “de bem” com o Estado: se é ou não devedor, mais Segurança Social, comprovativo de residência, etc, etc.
Mas…Uma pessoa é premiada, pela AICA/MC, e tem que comprovar que está “de bem” com o Estado ?
…Apetece perguntar aos senhores das finanças e, da DGArtes:
Os gestores de empresas estatais, da CGD, do BPortugal, que recebem chorudos prémios; os políticos que são beneficiados com senhas de presença, de representação, etc, etc, também são taxados ?
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Quer ver:
«
Os prémios são atribuídos anualmente a duas personalidades «cujo percurso profissional seja considerado relevante pela crítica, e cujo trabalho tenha estado particularmente em foco no ano a que diga respeito».
O júri deste ano foi composto por Manuel Graça Dias, que presidiu, e ainda Leonor Nazaré, Celso Martins, Nuno Grande e Diogo Seixas Lopes*.
Os prémios AICA, no valor de 10 mil euros para cada uma das áreas, são atribuídos por esta entidade com o patrocínio, desde 1996, do Ministério da Cultura, através da Direcção-Geral das Artes (DGA).»
Isto não faz sentido. Então dá-se 10 mil euros a quem já morreu?
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27,
Vem o Podolski (era bom, era !) e como suplente o Higuain.
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*O filho da Seixas vai de vento em poupa.
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32,
Óbvio ! Os corredores do poder, o Gambrinus & não só, proporcionam muita coisa !
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Esse senhor está cheio de razão e fez muito bem em não resseber o prémio quem quizer que o resseba, mas se fosse mais esperto podi-a ressebê-lo através da Fundação Luis Figo, para alguma coisa há-de haver fundações, ou fundação Mário Soares ou Fundação do Oriente, isso é tudo limpinho e sem os ossos dos impostos e das declarações para as finanças e isso.
Mas estão a escrever mal o nome do senhor que com o nariz que vemos na foto antes devia chamar-se Nasolino ou Nasolindo.
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*32
Em “poupa”?
E se o vento for de proa? Aí não poupa nada, e nós devemos poupar, que a crise está aí.
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“Só não se percebe para que há-de descontar em imposto um prémio a que não concorreu.
Percebes, tolinho?”
Por ezemplo, a Zazie compra um bilhete de lotaria a tentar ganhar a terminação, sai-lhe o primeiro prémio e deve ser isento de impostos, porque não tinha concorrido ao 1º premio. O chefe dela acha-lhe graça e resolve premiá-la. Como não tinha concorrido não devia pagar impostos. O pedro Soares e o Vara recebem para aí um milhão em prémios. Como não concorreram deviam ser isentos de impostos.
Percebes, tolinha?
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Mas reparou no que diz o concurso?
O prémio deve reportar-se a trabalho efectuado no ano a que ele respeita. O arquitecto morreu em Novembro do ano passado e a obra é dos finais de 80.
Qual o sentido da família receber 10 mil euros?
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Vai aprender a escrever, ó grande mentecapto.
Tu ainda não percebeste que esta treta em nada altera os impostos que quem recebe o prémio tem a declarar nesse ano?
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Ele não “comprou” nada. Não se meteu em nada para se lembrarem do premiar.
Percebes mongolóide? se comprasse o bilhete, significava que tinha concorrido.
Ele não concorreu a prémios, meu retardado mental.
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Isto é oposto.
É o mesmo que quem não comprou lotaria darem-lhe um prémio da lotaria e depois exigirem descontos de uma coisa com a qual nada teve a ver.
Aprende a ler e a escrever.
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Zazie 37,
Alguém colocou como premiável a arquitectura recente de Paulo Gouveia nos Açores — excelente, note-se !
Repito: desconheço se há prémio pecuniário num caso póstumo.
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Também estou de acordo. É excelente.
Mas, já que se está a falar de dinheiros e de prémios com regulamentos descabelados, não faz absolutamente sentido nenhum a família receber 10 mil euros agora.
Nenhum. Se não fosse monetário, tudo bem. Mas o regulamento diz que é para incentivar por obras feitas no ano a que se reporta o prémio.
Ora isso aí é mentira.
Foi coisa de capelinhas.
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Ora, estamos ceguinhos…
Foi a Canavilhas! só pode.
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E mais o Seixas. Aposto.
“:O)))))
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http://infamias-karocha.blogspot.com/
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Está aí escrito que são 2 no valor de 10 mil euros.
Portanto deram. Não iam dar o prémio a um morto e ficarem eles com o dinheiro que competia distribuir por 2 (na respectiva área). Foi um para fotografia e outro para arquitectura.
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Zazie 42
Os herdeiros até podem entregar o prémio pecuniário aos gestores/proprietários de dois ou três edifícios-ícone de Paulo Gouveia….
43,
Gabriela Canavilhas em nada influenciou. Nem o Lopes.
A obra de PGouveia foi (justa e cristalinamente) premiada pela excelência, e pela especial atenção de duas, três pessoas, nomeadamente pelo Graça Dias, José Manuel Fernandes (não o blasfemo) e outros.
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Mas alguém disse que foi injusta?
Disse que não entra nos parâmetros do concurso.
Destina-se a vivos e a obra feita no ano do prémio.
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Concurso ou não concurso. Também não sei como é.
E como sabe que a Canavilhas nada teve a ver?
Acaso ela tem asas? Ela tem andado a dar tacho por lá até dizer chega.
E tinha uma data de arquitectos à perna a tentarem furar as protecções do património histórico para as “grande obras”.
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Asas ou aura. Para o caso. É uma toina que até queria acabar com o Museu de Marinha para fazer o dos “transportes”.
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«Os herdeiros até podem entregar o prémio pecuniário aos gestores/proprietários de dois ou três edifícios-ícone de Paulo Gouveia….»
Se o dinheiro foi entregue a descendentes (que nem precisam de ser herdeiros) eles fazem o que bem entenderem com o dinheiro. Ponto.
Não há contrapartidas a vigiarem como se gasta o carcanhal de um prémio.
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Zazie 49,
Certamente o regulamento terá alguma alínea para casos excepcionais.
50,
Porque sei ! GCanavilhas em nada influenciou !
(Atente no último parágrafo do meu # 48).
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Descendentes ou familiares próximos.
Isto tem piada porque agora com a família alternativa já nem se sabe o sentido da atribuição de parentesco.
Serve também para isto. Para quem é familiar em primeiro grau.
“:O))))
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Bem, vou indo.
V. é bruxo. Lá por serem uns a escolher ela como ministra deixava de ter poder.
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Zazie 52
Obviamente que ninguém vai “vigiar” como é gasto o dinheiro dum prémio.
Limitei-me a colocar aquela hipótese: distribuir o prémio para ajudar na conservação de dois ou mais idifícios-ícone.
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Zazie,
Não sou “bruxo”.
Acredite, GCanavilhas em nada influenciou.
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Casos excepcionais como?
O regulamento diz que é por obra feita no ano a que se reporta o prémio.
É um facto que ele lançou o livro o ano passado. Mas mais nada.
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Porquê?
Tem simpatia especial pela Canavilhas?
Eu não.
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Zazie,
Repito, desconheço se no regulamento do Prémio AICA há alguma alínea que permita premiar excepcionalmente (postumamente no caso).
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59,
Nada tem a ver qualquer simpatia com factos.
Não analiso qualquer trabalho conforme o charme do autor.
GCanavilhas até está a dirigir o MCultura tal-e-qual como eu previ e disse a amigos: sem “rédea solta”, manietada pelos lobbys e pelo Conselho de Ministros, sem entender a Cultura no país, etc, etc.
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Ok.
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#21 MJRB
Exactamente por aquilo que diz “Não houve concurso” é que está sujeito a IRS
Artº 12º do Código do IRS
2 – Excluem-se deste imposto os prémios literários, artísticos ou científicos, quando não envolvam a cedência, temporária ou definitiva, dos respectivos direitos de autor, desde que atribuídos em concurso mediante anúncio público em que se definam as respectivas condições de atribuição, não podendo a participação no mesmo sofrer restrições que não se conexionem com a natureza do prémio.
Repare.se atribuído em concurso não está sujeito a IRS, ora este prémio não foi por concurso.
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Estes prémios na área da “cultura”, com base nos impostos de quem trabalho, partem de um pressuposto errado: é de que estão a premiar algo “cultural”.
Ora isto é eminentemente subjectivo, depende dos júris e quejandos.
Serve obviamente para arranjar assinanates de listas de apoanates políticos.
DEVIAM PURA E SIMPLESMENTE ACABAR!
AQUELES QUE TÊM COMO BASE OS IMPOSTOS DE QUEM TRABALHA.
SE TIVESSEM CARÁCTER E DIGNIDADE, OS PREMIADOS NÃO ACEITAVAM OS €€€
Já agora nunca é demais relembrar que o saramago, censor do DN pós 25 abril (é a pura verdade, tem que ser dito!!!) ao receber o NOBEL grunhiu que o prémio era para Portugal, mas o dinheiro para ele!!
Ora toma, grande stalinista….e ninguém lhe pediu ou perguntou pelo dinheiro.
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ainda não percebi se o gajo recusa o prémio ou não aceita o dinheiro, se optar pela última basta ficar quieto e não receber. para recusar o prémio, tem que impugnar o concurso e gastar dinheiro com a justiça. cá pra mim achou pouco e deu uma de sex pistolas.
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Estive a ler tudo o que ele disse. Restituiu tudo e até quer que deixe de constar no historial dos prémios que este lhe foi atribuído.
Não faz sentido. Parece coisa de capricho de vedeta.
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Afinal a diferença qual era?
Re3ceber 9 mil euros em vez de 10. E apresentar a declaração de IRS.
Ora essas até deviam ser públicas, como nos países civilizados.
Alguém tem de considerar insulto mostrar que se tem os impostos em dia?
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Ele diz uma coisa que não faz sentido: “Quem, sem pedir, é premiado tem que dividir o seu valor com o Estado!”
Ora o prémio já é uma partilha do Estado. Ele não recebeu nenhum prémio de instituição privada.
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a zoraida no fim de ter dito tudo e o seu contrário chega à conclusão que não houve o crime que o zé manel denúnciava. prontes a dona já se pode esfregar na ministra.
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nove mil euros de xampú não chegavam para lavar aquela cabeça, aquilo deve ser um woodstock permanente de lêndeas, piolhos & rock ‘n’ roll.
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So what?
Não se pode pensar melhor e mudar de opinião?
Ele tem razão nuns detalhes mas não tem na questão de fundo- mostrar declarações de IRS ou comprovar que se tem tudo nos conformes é uma mera questão de cidadania.
Ele chama-lhe insulto e com isso estragou tudo. Porque parece que está a dar contas ao Estado, quando está a dar a todos nós.
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Um dos melhores exemplos foi o Bergman. Chegou a viver como refugiado na Alemanha por fugir ao fisco.
E era quem era.
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“O Prémio AICA já existe há décadas e não é “para arranjar clientela”.
Informe-se sff, sobre o Prémio.”
Os prémios do Estado são para arranjar clientelas sejam de há dez anos ou 10000 anos. Porque é que julga que os Reis dão Condados. Para começar é para se legitimarem a si próprios.
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Os reis dão condados.
E a ti ninguém te dá uma cachaporra nesse bestunto?
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Também dão milho aos pombos, como tu, para papaguearem imbecilidades.
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“Até onde vai experiência da administração do Casino Estoril, eles não são melhores que nenhum outro grupo de humanos, apesar de estarem protegidos pelo governo por falta de poder. Mas além disso, não consigo ver nada de ‘escolhido’ sobre eles ”
Dignidade e coerência, com alto profissionalismo, os 112 despedimentos colectivo do casino Estoril esperavam via de regra que a lei, ou a justiça obriga – se a Administração casino Estoril a recuar na ilegalidade cometida.
Vendo o desenrolar humilhante em que hoje nos postamos, o ultraje, o deboche, o declínio do Homem no seu mais vil patamar.
O estado que emana do poder, impiedoso, indiferente, por demais insolente, faz indagar se ainda é válida nossa postura de patriotas.
Todas as artimanhas são legítimas?
Respondo que só não são legítimas porque o ministério fechou os olhos os fiscais do trabalho calaram – se e a justiça prejudica, os incontáveis dramas silenciosos. Episódios de dívidas, despejos e fome.
Pergunto se os tempos chegados não nos enquadram melhor como um governo de hunos varrendo instituições. Instigam-nos e nos forçam a sermos bárbaros e vândalos como última opção de sobrevida.
Que leis, desde as do trabalho até a dos idosos estão em vigor? Que Justiça é relegada e jogada na lixeira?
Com que direito o Estado escarna com desdém milhares de pessoas?
Que vivem honestamente do seu trabalho e só porque um lunático administrador que quer reinar com outsourcings , proferidas do alto pedestal, retrata amargamente o espírito reinante.
O Estado orquestra conforme suas conveniências. E nós? Amargos e indignados, talvez tenhamos que preencher nosso vazio com algumas esperanças, a fim de inquirir e reaver direitos inequívocos, tão calhordamente usurpados.
Os trabalhadores ilegalmente despedidos do Casino Estoril não têm medo de mostrar a cara, e de não fugir dos seus princípios.
O povo já não sabe a quem se dirigir. A Ministros Ecónomia ou Finanças? Ao Ministro da Justiça? Da Procuradoria da Républica? Do Ministério do Trabalho?
A um parco corpo político que sempre nos abraçou? Ao Representante maior do Estado Português? Ao núcleo dos direitos humanos da CEE?
Que tristeza de alma. Que revolta engasgada. Somos parias jogados nas sarjetas da vida.
Até quando? Até quando irão espoliar e deixar ruir uma parcela de seres humanos? Estará o Estado aguardando a morte de todos para aí então finalmente dizer acabamos com o desemprego? e , encerrar esta página insignificante e chata de uma velharia impertinente?
Os valores que todos economizamos na nossa vida, se esvai pelo ralo de burocratas apáticos e indiferentes.
Não Há descanso Na terra enquanto não houver justiça.
Sou um dos despedidos do Casino Estoril
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76.silva disse
4 Julho, 2010 às 11:51 pm
Como a Zazie parece estar com vontade de dar talvez ela possa dividir o milho que desperdiça com pombos.
Depois, você armadilha os passarocos e prepara-os para algumas refeições. Talvez a Zazie até lhe dê um lovreco de receitas…
tácito
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O rendimento está sujeito a imposto, venha ele de onde vier.
Os artistas também tem que pagar impostos sobre o rendimento.
Seja prémio seja o que for, terá de pagar.
Já agora acho muito bem que o Estado queira verificar a situação tributária do Sr antes de entregar o prémio, assim é que é, quem não deve não teme.
Veja-se a pouca vergonha, daquilo que se passou no cinema Português durante anos, recebiam mas nada pagavam.
Se querem ser artistas, tudo bem, mas terão que ser como os outros contribuintes, não devem ter tratamento de excessão. Se há alguém que o tenha deve acabar-se com isso.
Por fim resta dar os parabéns ao Sr em causa por ver o seu trabalho reconhecido.
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# 7
Diria mais, o Homem assumiu uma atitude íntegra, própria de quem não é júnior nos princípios.
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Haja alguem que tem colhões!
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Na 6ª edição do Concurso Literário Sophia Andresen em parceria das Câmaras de Lagos e Loulé, o meu filho de 14 anos ganhou o 1º prémio na categoria de ilustração no passado mês de Abril e ainda ando às voltas com a borucracia.
A Câmara de Lagos pagou a parte dela do prémio com uma “ordem de pagamento” mas a Câmara de Loulé teima que o meu filho é obrigado a passar um recibo?!
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