DECO descobre os custos das eólicas
25 Novembro, 2010
DECO lança petição para reduzir custos “extra” nas facturas de electricidade dos consumidores
Segundo Ana Cristina Tapadinhas, a factura da electricidade é composta por três parcelas: 31 por cento corresponde aos custos de produção, 27 por cento ao uso das redes de distribuição, e 42 por cento a “custos de interesse geral.
É esta última parcela – a maior -, que corresponde a custos do fomento das energias renováveis, a rendas pagas aos municípios e à amortização do défice tarifário, que preocupa a DECO.
14 comentários
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Está enganado, João, os custos de interesse geral são muito mais coisas que o tarifário das renováveis, que de facto têm algum peso porque o Governo resolveu concentrar nos consumidores domésticos essa factura (que não se aplica aos consumidores industriais).
Não tenho nada contra a sua campanha contra as renováveis (embora ainda não tenha percebido bem o argumento que a suporta) mas seria bom que fosse rigoroso em vez de embarcar na conversa de meia dúzia de lobistas (que existem nos dois lados da discussão, por isso a necessidade de rigor para não ser manipulado, como o João está a ser neste post).
henrique pereira dos santos
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Já agora, é completamente ridículo dizer que se consegue baixar o preço da electricidade que resulta, em grande medida, de um défice tarifário que decorre da manutenção, artificialmente baixa, desse preço.
henrique pereira dos santos
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O déficit tarifário, os custos das renováveis e os novos custos de disponibilidade das centrais antigas, foram causados essencialmente por contratos de concessão ruinosos para o país, mas muito favoráveis à EDP e aos produtores de electricidade em geral.
Esses contratos foram iniciados em governos PSD e reforçados em governos PS, com a ajuda dos brilhantes economistas neo-liberais que aparecem alternadamente ou como governantes ou como representantes dessas empresas produtoras ou distribuidoras.
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Ao Henrique Pereira dos Santos:
Nada tenho contra as energias renováveis, mas insisto sempre num ponto: cartelização por cartelização, devemos reduzir consumos não explorar recursos para alimentar uma política de ganância energética. O Henrique pode defender as energias verdes, etc etc, apresentar cátedras que o suportem. Depois vá dar um passeio pelas nossas serras e avalie os estragos: postes de alta tensão em todos os sentidos, estradões, pó e curiosos que vão de pópó até aos moinhos de vento fazer ralis ou piqueniques. O perfil das nossas montanhas estás completamente estragado por montes metálicos.
Se isso compensa, não sei. Alguém deve sentir-se compensado. Eu não.
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Pela minha parte tenho muito contra as energias renováveis.
Se com elas o custo da electricidade aumenta em valores incomportáveis para a população, deviam ser suspensas até nova avaliação.
De qualquer modo os valores ridículos desses “Custos de Interesse Geral” (????????) não se ficam só pelas “alternativas” como explica a Deco. A RTP e quejandos também está lá para receber de tudo quanto é tomada.
Obrigado ó Mexia tu és o maior, mereces o que ganhas.
Mais uma lição do amigo Hugo Chavez.
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um verdadeiro roubo num país em que o cidadão come e cala……..até quando ?
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Rendas pagas aos municípios? Quais municípios. Tanto quanto foi afirmado numa reunião em que participei ontem, ao município de Vila Nova de Gaia nunca ninguém pagou coisa nenhuma…
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Rendas pagas aos municípios? Quais municípios? Tanto quanto foi afirmado numa reunião em que participei ontem, ao município de Vila Nova de Gaia nunca ninguém pagou coisa nenhuma…
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Nuno Resende,
Não percebia referência à cartelização neste contexto: as energias convencionais estão muito mais cartelizadas (ou mesmo monopolizadas) que as renováveis por causa das quais se criou a figura de produtor independente (que os há, menos do que seria desejável, mas há).
Estamos inteiramente de acordo que apenas a redução de consumo (sobretudo pela eficiência energética) é a melhor solução possível. O facto deste Governo não lheligar nenhuma demonstra que o seu amor pelas renováveis não tem nada de ambiental mas sim de indução de investimento pela manipulação da tarifa.
Dei muitos passeios pelas serras, e pelas minhas mãos passaram durante anos todas as aprovações de parques eólicos em rede natura (ninguém deve ter chumbado tantos parques eólicos e mini-hídricas que eu, mesmo se aprovei a enorme maioria). Mas vá perguntar às pessoas que viram o seu abastecimento eléctrico melhorar significativamente (a REN só investiu na melhoria da rede no interior por causa das renováveis), vá perguntar as comunidades que receberam rendas pelos terrenos, vá perguntar pelos 1,5% de facturação que fica nas autarquias locais e depois discutimos perdas e ganhos.
Mosca Morta,
Quem não paga rendas aos municípios (nem mesmo a derrama, que é paga na sede das empresas) são as energias convencionais. Na eólica 1,5% da facturação é entregue às autarquias locais (num tratamento discriminatório inconcebível e de que se fala muito pouco quando se fala de custos da energia no consumidor). Da mesma forma são os produtores que pagam os reforços da rede e a linha, que depois são usadas pela REN ou EDP, cobrando a renda de que fala a Deco.
Esta história das renováveis está muito, muito mal contada de parte a parte.
henrique pereira dos santos
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“três parcelas: 31 por cento corresponde aos custos de produção, 27 por cento ao uso das redes de distribuição, e 42 por cento a “custos de interesse geral.”
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e não só …….. se levantam o sigilo bancário a um desgraçado qualquer que ‘come o pão que o diabo amassou’ porque não fazer a radiografia aos experts e elites instalados na EDP ? É que toda a gente vê como a coisa funciona por visto com os olhos. Parece que a governança anda por cá ‘virtualmente’ … Afinal o chico-espertismo tuga não é do povão nem está onde propagandeiam ….
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mas não interessa, segue o baile.
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“Esses contratos foram iniciados em governos PSD e reforçados em governos PS, com a ajuda dos brilhantes economistas neo-liberais que aparecem alternadamente ou como governantes ou como representantes dessas empresas produtoras ou distribuidoras.”
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Para um comuna como você tudo parece neo-liberal, até pessoas que apoiam o aumento do Estado e a sua chegada a todo o lado.
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A factura da EDP pode ser equiparada a uma licença para roubar.
Se todos os consumidores fizerem «greve» aos pagamentos, certamente que haverá mudanças.
Se não fizerem ainda vão inventar alguma taxa de oxigénio!
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Independentemente de qualquer opinião ou sei lá mais o quê, uma coisa é certa: A energia eléctrica paga pelo consumidor doméstico (ou outros?) em Portugal é muito cara e deverá haver uma razão que foge à razão…e que não há governante ou entidade reguladora que a explique de forma “honesta”.
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Hoje por pura casualidade esbarrei com um cidadão, que também faz parte #dos 6 Milhões#. Então como vai a vida? Dele sabia poucas coisas… sempre desempregado, a fazer cursos, Jardinagem Informática, agricultara biológica…..Hé pá estou com pressa, mal tenho tempo para almoçar, estou nun curso de Técnico de energias renováveis….e continuas a passar droga? Hé pa nunca consegui outro emprego…. OK XAU
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