A morte de um conceito de serviço público
Leio no Aventar que o Colégio Paulo VI de Gondomar tem contrato de associação, mas pelos vistos selecciona os alunos e tem muitas escolas públicas à volta. Em qualquer lugar do mundo esta escola seria considerada uma escola de sucesso, sucesso que seria estimulado e apreciado. Afinal é uma escola com imensos concorrentes à volta que consegue atrair mais alunos que aqueles que pode acolher. Não haverá na rede pública portuguesa muitas escolas assim. E o que se defende então em Portugal? Defende-se que de entre as escolas de Gondomar, a que deve sair da rede pública é a que sabemos ter procura superior aos lugares disponíveis. Mas porque é que deve sair o o Colégio Paulo VI em vez de se fechar a pior escola de Gondomar? Porque no Colégio Paulo VI os professores não são funcionários públicos e na pior escola de Gondomar são. É só isso. O factor mais importante que distingue uma escola pública de uma associada é esse. Conclui-se que o que distingue o serviço público de educação não é a qualidade percepcionada pelos utentes mas o estatuto laboral do corpo docente.
Se calhar, porque no colégio Paulo VI, só pode entrar quem tiver mais dinheiro, não é livre.
É esse o conceito de liberdade para a direita, quem tem dinheiro pode ter acesso a educação de qualidade, quem não tem vá bugiar que o pessoal tem mais que fazer.
São doidos mas é!
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Mas a estupidez não tem limites? este Silva tambem deve ser daqueles que pensam que o estado é que tem que resolver tudo. E depois dizem mal dos politicos que afinal são… o estado. Já não há pachorra.
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CONHECE JOBIM O BAGUIM? E AS VÁRIAS FREGUESIAS DE GONDOMAR..DROGA PROSTITUIÇÃO MISÉRIA SOCIAL DESEMPREGO ETC..CLARO QUE AS PUBLICAS ESTÃO COMO ESTÃO COM ESSA GENTE TODA..PORQUE É A ÚNICA QUE OS ACEITA..NO TAL COLÉGIO PODEM ESTAR LONGE DA ESCUMALHA..TIPO CONDOMÍNIO PRIVADO…
http://bulimunda.wordpress.com/2011/01/31/sempre-que-tiveres-duvidas/
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NÃO TARDA TODO ESTE PAÍS SERRA UM IMENSO CONDOMÍNIO PRIVADO COM VÍDEO VIGILÂNCIA E GUARDAS COM UZI À PORTA…
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A existir (e existirá sempre) a segregação social não deve ser paga como recursos públicos. Por isso, “liberalismo JUSTO” não é afectar recursos públicos a entidades privadas que concorrem com o ensino público, apenas pela razão de essas entidades privadas prestarem um melhor serviço (mau seria se não o prestassem, tendo em conta que, pela natureza das coisas, dispõem de estudantes de estratos sócio-económicos mais elevados, de profissionais mais motivados e de melhores instrumentos de gestão). “Liberalismo JUSTO” é afectar recursos públicos à melhoria do ensino público, de modo a assegurar que todos os alunos dispõem de IGUAIS CONDIÇÕES DE CONCORRÊNCIA. Obviamente, que apenas isto nada resolve sem uma revolução na avaliação do desempenho dos professores e, sobretudo, nas consequências concretas desse mau desempenho, e de soluções realistas (e não idealistas) para os problemas da ordem e da disciplina nas salas de aulas. PS: o conceito de que não há “recursos públicos” porque eles são dos contribuintes não é “liberalismo”, é uma tautologia imbecil (tautologia, porque é verdade, imbecil porque, levada às últimas consequências, nos afasta dos fins da sociedade e do Estado).
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O João Miranda volta ao ataque!
Cheira-me a Grande Educador do Povo: Mais subsídios para as escolas privadas, já!!!
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««A existir (e existirá sempre) a segregação social não deve ser paga como recursos públicos.»»
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Nesse caso vamos ter que fechar dezenas de escolas públicas que praticam segregação social.
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Caro Fredo,
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Está com falta de argumentos para responder ao post?
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Muito bem, João Miranda.
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««“Liberalismo JUSTO” é afectar recursos públicos à melhoria do ensino público, de modo a assegurar que todos os alunos dispõem de IGUAIS CONDIÇÕES DE CONCORRÊNCIA.»»
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Voltando ao post: de que forma é que retirar da rede pública a escola de Gondomar com maior procura (em vez de retirar a pior) contribui para esse objectivo?
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Muito bem.
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Caro João Miranda,
Acha que SUBSÍDIOS a escolas privadas são falta de argumento?
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Caro João Miranda,
A lei diz que os contratos da associação existem quando não há oferta pública à volta. O que não é o caso do Colégio Paulo VI. Lamento, mas não fui eu que fiz a lei.
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Caro João Miranda,
O que é para si uma escola de sucesso? A que os alunos têm melhores notas? E se estas forem forjadas?
Toda a gente do ensino, sabe, que há um colégio na zona da Boavista, para onde os pais enviam os filhos que querem entrar em medicina. O truque é fácil, são competentes e rigorosos nas disciplinas nucleares, e dão 3/4 valores a mais às outras disciplinas. Estas últimas não são escrutinadas pelos exames nacionais.Obviamente que este truque inflaciona a média de entrada na faculdade…
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Se recebem subsídios não são privadas.
É como a maioria dos «empresários subsidiados» e chulos.
Não são «empresários», são funcionários públicos muito bem pagos pelos contribuintes!
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“Nesse caso vamos ter que fechar dezenas de escolas públicas que praticam segregação social”. Desconheço. Não quer dizer que não exista, como tanta coisa que eu desconheço. Eventualmente até poderá ser uma solução improvisada pelas escolas para resolver problemas (de ordem pública) que o ministério da educação finge que não existem. Quem não tem cão…
“de que forma é que retirar da rede pública a escola de Gondomar com maior procura (em vez de retirar a pior) contribui para esse objectivo [assegurar que todos os alunos dispõem de IGUAIS CONDIÇÕES DE CONCORRÊNCIA.]»
Apoiar a melhor escola de Gondomar só poderia contribuir para que todos os alunos tivessem “iguais condições de concorrência” se todos os alunos de Gondomar pudessem integrar essa escola, independentemente dos seus recursos económicos e origem social. É assim? Se, pelo contrário, essa escolar integrar apenas os alunos que têm as melhores condições económicas e sociais, isso só contribuirá para que a melhor escolha fique ainda melhor (pois dispõe de mais recursos e pode acolher ainda alunos com mais condições para atingir o sucesso escolar) e a pior ainda pior (pois dispõe de menos e o seu pool de alunos ainda é mais desfavorecido), agravando as desigualdades. Isto parece-me óbvio, mas, se calhar, estou enganado.
PS: esta é uma causa errada para a direita liberal, é o prolongamento de uma luta velha num terreno propício à artilharia dos “socretinos”. É pena que não se apercebam disto.
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QED.
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Os ex-comunistas do KGB da Rússia são 100 vezes mais liberais do que os «liberais» tugas encostados ao PSD do Sr. dos Passos&Cª,Lda.
«Liberais» em Portugal são aqueles que fazem o seu negócio nas praças e nas feiras e que não recebem um tusto para fazer o seu negócio.
E cá em baixo a concorrência é feroz.
Não é como a «concorrência» dos monopólios da electricidade, águas, renováveis, comunicações, gas, combustiveis, correios,etc.
Muito me divirto com o «liberalismo» dos nossos ideólogos tugas!
É de partir o côco!!!!
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««O que é para si uma escola de sucesso?»»
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Uma escola de sucesso é uma onde os pais querem meter os filhos.
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Para o governo e os seus apoiantes o unico dinheiro bem gasto com privados é o que o governo gasta em inuteis acessorias com os grandes escritorios de advogados de Lisboa; em 2010 foram só 500 milhões de euros para pagar trabalhos que as acessorias juridicas dos ministerios tinham obrigação de saber fazer.
Esta discussão dos contractos com as escolas privadas já mete nojo. São 97 escolas entre cerca de 2500, seria assim tão dificil uma ministra de Educação competente resolver as coisas com “BOM SENSO”, ou o governo quiz apenas abrir mais uma frente no confronto com o Presidente da Republica? Andamos há uma semana a esgrimir preconceitos e pontos de vista, muitos deles ridiculos ( a historia do golf é bem reveladora da maneira como o governo tem lidado com este assunto).
Um país que vai tristemente a caminho da bancarrota deveria gastar as suas energias a discutir assuntos mais importantes; por exemplo como escapar da tragedia colectiva que nos espera ao virar da esquina. E trabalhar mais, falando menos.
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««A lei diz que os contratos da associação existem quando não há oferta pública à volta. »»
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Eu não concordo com a lei. O deve interessar é a qualidade. Tendo qualidade, o Estado deve fazer contratos de associação com as melhores. As que sobrarem, se forem públicas devem fechar. Se forem privadas, perdem contrato de associação.
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««Acha que SUBSÍDIOS a escolas privadas são falta de argumento?»»
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Desde que o Estado pague o mesmo quer às escolas públicas quer às associadas, o argumento do subsídio é irrelevante. Tanto faz que o dinheiro seja pago a privados ou a funcionários públicos.
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Há ainda a razão profunda, escondida.
O colégio Paulo VI É CATÓLICO!!!
E a máfia socialista com experiência na maçonaria é jacobina.
e incompetente
e corrupta.
e inapta
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Caro Mesquita Alves:
“Toda a gente do ensino, sabe, que há um colégio na zona da Boavista, para onde os pais enviam os filhos que querem entrar em medicina. O truque é fácil, são competentes e rigorosos nas disciplinas nucleares, e dão 3/4 valores a mais às outras disciplinas. Estas últimas não são escrutinadas pelos exames nacionais.Obviamente que este truque inflaciona a média de entrada na faculdade…”
Não é só no Colégio da Boavista – o esquema repete-se praticamente em todos os colégios privados.
Seria interessante que o ME fizesse um levantamento das notas de Educação Física, Àrea de Projecto e quejandas por essas instituições onde se compra a nota.
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Estudei numa escola pública.
Do 10º ao 12º a escola que frequentei, na classificação, não era das melhores. Na realidade não me lembro bem em que lugar estava, mas recordo que não tinha nenhum destaque.
No entanto, tive excelentes professores. Professores preocupados, que sabiam como ensinar. Professores que me ajudaram na minha “rebelde” juventude. Mas também tive maus professores, dois ou três.
Em Dezembro de 2010 acabei o meu mestrado com distinção. E parte desse sucesso, foi graças a esses excelentes professores.
A escola não está no topo da classificação, nem lá perto chega. Afinal andavam muitos maus alunos lá. Da minha turma de 32 alunos, só 7 acabaram o mestrado comigo. Mas também 7 excelentes alunos.
Volto a repetir, a escola não está no topo da classificação, nem lá perto chega. Mas segundo a sua teoria, a minha escola deve fechar, em prol “das mais procuradas”. Mas eu não tinha dinheiro para a privada. Para onde ia?
Sabe responder? Ou espere, deixe adivinhar, você é funcionário público. Talvez das finanças…
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“Estas últimas não são escrutinadas pelos exames nacionais.Obviamente que este truque inflaciona a média de entrada na faculdade…””
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Mais uma demonstração da desgraça sociallista, quem deve seleccionar os alunos e com que critérios devem ser as Universidades.
O Ministério da Educação a mais maléfica entidade estatal em Portugal deve ser fechado, abolido.
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E não é abolido por causa dos Funcionários Publicos e do poder que a Esquerda quer ter sobre a educação.
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Penso que há uma enorme irresponsabilidade nos valores dos custos que vão sendo atribuídos ao ensino público e ao privado.
Não vi ainda nenhum argumento com o mínimo de interesse em esclarecer a situação. Embora este não seja o único argumento válido.
Há quem chegue a dividir o orçamento da Educação pelo número de alunos. Só espero que não andem economistas, matemáticos ou mesmo pessoas com a quarta classe antiga a dizer essas patacoadas!
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O Colégio Paulo VI deveria com o seu sucesso replicar-se, além disso as suas boas práticas seriam copiadas por outros colégios livremente. Mas como é preciso manter o Poder da Esquerda sobre a Educação as boas práticas não interessam. É Poder que eles querem.
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“É Poder que eles querem” diz lucklucky referindo-se à esquerda;
ié, a direita só pretenderá “comissões parlamentares” !
há cada maduro!
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Este governo e os seus apoiantes não estão preocupados com a qualidade do ensino, pois os filhos das elites que estão no poder vão para as escola privadas de elite.
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Querem é que a classe média fique em desvantagem permanente em relação ao que eles consideram ser a “nata”.
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Por isso querem acabar com as escolas associadas.
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“Nesse caso vamos ter que fechar dezenas de escolas públicas que praticam segregação social.”
infelizmente para si não é esse o caso das escolas públicas que perdem muitos dos seus potenciais melhores alunos para o Colégio Paulo VI e que são forçadas, ao contrário do colégio, a lidar com os alunos mais problemáticos da região.
Aliás, a “segregação social” nas escolas públicas é acontecimento muito limitado, pelo que usar esse argumento para fingir que as escolas públicas e privadas competem nos mesmos termos é de uma desonestidade impressionante.
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“Se calhar, porque no colégio Paulo VI, só pode entrar quem tiver mais dinheiro, não é livre.”
Leu os critérios, quando e porque são aplicados?
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«Em Dezembro de 2010 acabei o meu mestrado com distinção. (…)
Mas segundo a sua teoria, a minha escola deve fechar, em prol “das mais procuradas”. Mas eu não tinha dinheiro para a privada. Para onde ia?
»
Fizeste o mestrado com distinção mas não sabes ler a merda dum texto. Então o Miranda está a defender os contratos de associação e tu respondes que não tens dinheiro para a privada? Nestas escolas privadas, não são os alunos que pagam, é o Estado. Burro.
Tiraste o mestrado em quê, já agora? Deve ser bonito esse curso, deve. Que cambada…
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