Unanimemente irresponsáveis
»Todos os partidos com assento parlamentar defenderam hoje na Assembleia da República que as escolas devem começar a dar com «urgência» o pequeno-almoço a crianças que chegam às aulas sem comer, mas dividiram-se sobre a forma de concretizar a medida. O plenário dos deputados debateu hoje três projetos de lei dos Verdes, Bloco de Esquerda e Partido Socialista sobre esta matéria e um projeto de resolução conjunto do PSD e do CDS que recomenda ao Governo «que pondere a criação de mecanismos que garantam o acesso a uma refeição matinal aos alunos cuja situação de carência lhes impede o acesso em casa». – Realmente é assustador que todos os partidos tenham estado de acordo nesta matéria. Em primeiro lugar porque muitas crianças chegam à escola sem comer agora em 2012 tal como outras chegavam antes por exemplo em 2009 pela prosaica razão de que as suas famílias têm mais problemas de funcionamento do que dinheiro como in illo tempore explicou Ana Jorge
Em segundo lugar passar a dar o pequeno-almoço na escola às crianças implica estatizar ainda mais a sua educação. Se há famílias que não podem dar o pequeno-almoço aos seus filhos essas famílias devem receber dinheiro, géneros…. para o fazer. Mas em casa. Que é onde se deve tomar o pequeno-almoço. E dado por quem o deve dar: a família.
BLASFÉMIAS 
Eu estaria quase, quase, a dar razão à Helena por isto: “Se há famílias que não podem dar o pequeno-almoço aos seus filhos essas famílias devem receber dinheiro, géneros…. para o fazer”.
Só que, daqui a nada, a Helena estará a fazer um post a criticar o Estado social que apoia as famílias carenciadas. E se não for a Helena serão outros da comandita que se acham merecedores das maiores fatias da riqueza nacional, pelos grandes feitos que fazem… a si próprios!
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e se for a empregada da escola ou a empregadalá de casa a dar o pikeno almoço?
mas,estava eu relativamente relaxado a ver o diogo feio e o alfredo barroso na sic-not, quando o primeiro deles me sobressaltou:
-portugal está a lutar pela vida! berrava ele.
mas o gajo drunfado não havia dito pouco antes, que já tinhamos feito a tal curva dolorosa?
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A vontade de dizer mal dos apoios aos pobres é tanta que até os mais elementares raciocínios ficam turvos.
Se o que falta às famílias é estruturação, em casa não haverá pequeno almoço de qualquer modo, a menos que haja quem lá vá dá-lo.
Se a ideia for dar géneros às famílias estruturadas os deputados do CDS/PP exigirão vários fiscais para garantir que esse géneros nunca poderão ser dados a famílias que não deviam precisar (mesmo que algumas famílias necessitadas fiquem perdidas por causa da burocracia).
Esta é uma daquelas situações em que não há volta a dar: o melhor é dar pequeno almoço às crianças na escola.
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A sopa dos pobres já existe. O que havia nos famigerados tempos da negra ditadura era o leite e pão com manteiga escolar.
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Helena Matos,
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Se há famílias que não podem dar o pequeno-almoço aos seus filhos essas famílias devem receber dinheiro, géneros….
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Isso já existe. Milhares de toneladas de géneros são dados a famílias carenciadas pela Segurança Social, no presente. Digo a famílias carenciadas, mas isso prova-se mais um rótulo fútil do que realidade observável. A minha esposa gere a distribuição desses géneros no Tortosendo, perto da Covilhã, apesar de ela trabalhar no sector privado. Suponho que os empregados do Estado não gostam de misturas, e por isso delegam em IPSS ou na ICAR o grosso dessa distribuição!
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Partindo leite em pó dado às galinhas («porque leite em pó não é o mesmo que o outro»), a pessoas que desprezam o arroz e a farinha e exigem apenas azeite, a barras energéticas mandadas para o lixo por uma dessas pessoas carenciadas (dizendo ela «pode ser que um pobrezinho passe e leve»), as histórias são escabrosas. Imagine que o lar onde esta distribuição é realizada tem medo de dar bens que estejam perto do fim da validade, já nem digo os expirados!, mesmo até bens não perecíveis e onde o prazo de validade é meramente para ser ignorado, com medo de um processo judicial pelas pessoas ajudadas, as tais carenciadas.
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Se quiser fazer uma boa reportagem, já lhe dei por onde começar.
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E no entretanto, dona Helena, enquanto se decide que método, que forma, que verba, que entidade, certas crianças continuarão a ir à escola com fome, coisa que a dona Helena, não saberá muito bem o que significa… na pele, quero eu dizer!
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Certa vez, tive necessidade de alugar um quarto em Mem Martins, nos arredores de Lisboa.
Informaram-me que a Dona Albertina, professora, costumava alugar quartos, e lá fui.
Simpática senhora, mostrou-me um quarto arejado com janela para a rua, mostrando-me depois o resto da sua habitação, com algum orgulho, pela arrumação e limpeza impecáveis.
Foi ao ponto de entreabrir a porta da despensa ao lado da cozinha.
Três prateleiras vi eu onde se acotovelavam pequenas embalagens de leite achocolatado.
Perguntei-lhe com ar ingénuo se gostava muito de leite achocolatado, ao que respondeu pressurosa, que era para as crianças na escola e a escola não tinha onde guardar aquilo.
Não engoli.
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Raramente se consegue ver uma argumentação tão enviesada para defender o ‘não-apoio’ às crianças que – sejamos directos – passam fome.
Será que teremos de começar por ‘estruturar’ as famílias, processo polémico (com que matriz?) que se prevê moroso e doloroso e, quando o conseguirmos (se alguma vez o conseguirmos), será tarde. As crianças terão abandonado a Escola e tornaram-se ‘meninos da rua’. Então, larga-se a estruturação, e apostamos no combate (repressivo) à delinquência juvenil… e assim por diante.
Um círculo vicioso ou melhor uma argumentação viciada.
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«Se quiser fazer uma boa reportagem, já lhe dei por onde começar.»
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Mas desde quando uma Ensaísta faz reportagens?
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Ele há cada um…
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As excepções de um governo que escraviza os portugueses.
http://psicanalises.blogspot.pt/
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Pois eu entendo o raciocínio, baseado numa experiência de largos anos de ensino. O problema dos pequenos-almoços não é, na maioria das vezes, a falta de dinheiro ou géneros. É, sim, a negligência grosseira dos pais. E passar para a escola a responsabilidade pelo pequeno-almoço é, mais uma vez, assumir uma responsabilidade que não é dela, arriscando-se a perpetuar a situação.
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É com profunda tristeza que observo que a senhora (Helena Matos) não se conseguiu colocar do outro lado!!!
Já pensou que grande parte das crianças a que se referiu são “chefes” das suas próprias famílias? Pois, mas acredite que é verdade. É preciso conhecer todas as realidades para depois se falar delas…
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Z, o melhor é deixar as crianças com fome e os professores a não conseguirem ensinar por falta de concentração?
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Isto de falar com barriga cheia é muito simples.
Ir ao “terreno” e ver familias a cozinhar na rua ao lume uma panela de arroz.
Porque já não é possivel pagar : a Luz e o gás
Não falta muito para deixarem de pagar a água
No interior do país estamos pelas horas da morte.
As pessoas já fazem hortas de qualquer terreno e vazos nos quintais
A refeição das crianças é um pacote de leite a meio da manhã e o almoço (que a maioria não é pago) é dado pelas escolas e os continuos não têm coragem de recusar uma refeição a uma criança.
De qualquer maneira há ainda dinheiro para tabaco, bica, cerveja e telemovel.
Vi numas bombas de gasolina uma sr.ª a deixar a aliança e a chorar porque enganou-se a meter gasolina no carro e meteu mais do que tinha em dinheiro consigo (10 euros)consigo a meio do mês.
quando acabar o debate vão todos para um restaurante “comer e beber” do melhor que isto de debates de barriga vazia não é para ninguém.
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e porque não o almoço, o lanche da tarde e já agora o jantar. E que tal pernoitar na escola e aprender ao serão a cartilha socialista do grande paizinho o Estado todo poderoso. Quem não tem dinheiro para dar o pequeno almoço ao filho muito menos terá para o almoço e jantar. Para tal existe o rendimento minimo, subsidio de desemprego e as associações ligadas à segurança social e à igreja que distribuem alimentos pelos mais carenciados. Querer transformar a escola num refeitório assistencial é desvirtuar a sua função e desvalorizar outras instituições incluindo a segurança social.
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“Quem não tem dinheiro para dar o pequeno almoço ao filho muito menos terá para o almoço e jantar. ” – Jorge
É capaz de não ser bem assim.
Uma família de muito poucos recursos, só tem uma refeição ao dia, geralmente a meio do dia.
Haverá outros esquemas, mas este, em famílias portuguesas de muito fraco poder económico, foi o que mais observei.
Mesmo numa certa moderna burguesia, já se funde o pequeno-almoço com o almoço, a que dão o nome de “brunch”, que combina breakfast com lunch.
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TACADA DE LUXO
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A Alemanha, pelo que percebi, está a dar as suas tacadas para a China e ela agradece montando fábricas da Volkswagen, caldeiras para aquecimento da Bosch, promovendo equipamentos mais verdes, produtos de luxo, etc.
Pode parecer que este não é o local próprio para lançar um assunto desportivo, mas é uma jogada política. Por acaso já alguém se lembrou de desafiar o Presidente Lin Por-shih, do Clube de Golfe Taifong, para um torneio feminino no Algarve? Fica aqui um link do site ALBATROSS de Taiwan para ajudar a compreender melhor o gosto pelo golfe. http://www.thgc.com.tw/en/index.html
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Este “comentário” nada tem a ver com o post, sorry. Estive para o enviar para a Federação Portuguesa de Golfe, mas como despedi a minha empregada por falta de tempo, lanço para cima da mesa à vossa inteligência.
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“A minha esposa gere a distribuição (…)”
A maior parte dos homens dizem ter mulher.
Alguns dizem ter uma gaija.
Poucos dizem ter esposa.
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Esta figurinha do outro mundo que pode ficar conhecida para a posteridade por Lena, “A Gorda”, terá miolos naquela bola cabeluda? O desplante e o desdém com que se refere a famílias miseráveis, agora – não antes – a passarem fome, merecem total reprovação, tanto mais que o próprio ministro da caridade tem vindo a auto-elogiar-se pelas sopas dos pobres que vai espalhando um pouco por todo o lado. Ao contrário do que insinua há muita gente a morrer à fome e por falta de assistência, principalmente médica e medicamentosa, e ninguèm acredita que seja por culpas próprias!
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Lena,a gorda!
sim, com aquelas roupas largas-tipo com o casaco do pai-, um gajo que já tenha feito meia póvoa topa logo que ela está um estafermo.
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Acho que as duas ideias do post (que muitas crianças não comem o pequeno-almoço por falta de estruturação familiar e não por falta de dinheiro, e de que era melhor dar dinheiro ou géneros às famílias em vez de servir pequenos almoços nas escolas) contradizem-se mutuamente
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ehehe
E o Miguel Madeira que não topasse logo o erro lógico. Pois é. Contradizem-se mas, para o caso, não interessa. Tinha que comentar qualquer coisa.
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Mas, nos famigerados tempos do “facismo”, nas escolas estatais, havia leite e pão com manteiga e até banho, para quem viesse porquinho.
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Sem sequer conhecer o problema, não tenho grande opinião a exprimir. Apenas aquela do bom-senso. Não tem de se transformar tudo em lei ou uniformizar todas as questões. Se há escolas onde é notório que estão crianças com fome, nem se pergunta- dá-se um pequeno almoço.
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E quem for mestre escola e vier com tretas que não é esta a função, que vá trabalhar para a estiva.
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Por outro lado, o local da sopa dos pobres poderia ser abastecido com um(a) professor(a) para ir ensinando enquanto se comia.
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Ó dona Helena… e se por causa do tal problema de “funcionamento”, como lhe chama, o apoio não resultar em pequeno-almoço para as ditas crianças? Que se quilhem, não é?
Que é que tem de mal um pequeno almoço dado na escola?
Vocês conseguem ser fantásticos no vosso fanatismo reaccionário!!!
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Urgente, criar o Cartão de Pobrezinho, o Lambretas tem o plano preparado:
– Será criado um Departamento especial para o assunto
– Um amigo faz o lay-out
– Outro amigo prepara o software
– Outro amigo implementa a coisa
– Será distribuido no Largo do Caldas de preferência
– Terá um custo de 20 euros
– Serão isentados os que tiverem um rendimento anual abaixo dos 50 centimos no total do agregado familiar, sujeito a fiscalização pelos serviços competentes, para tal a Jsd e Jcds vão-se voluntariar para não andarem com ideias de “direitos”
Assim já se sabe quem pode ou não pode ter um casqueiro com manteiga (planta ou similar), mais um pacote de leite (vindo dos desperdicios)
Afinal é simples de organizar as coisas
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ehehehe
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Bom senso, Zazie, bom senso.
Se eu ainda tivesse fé, diria que devia estar inscrito na Constituição,
como dizem os ‘sábios’ da UE para travar o que são incapazes de travar
com senso ou responsabilidade: o controlo da despesa pública.
Não acertam/os uma.
Talvez uma refeição ligeira a meio da manhã, fosse mais simples e útil,
mas who cares?
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Também podiam dar sopas de cavalo cansado
Sempre ajudava a Lavoura
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não sejam ignorantes.(helena e comentadores).
dar o pequeno almoço a crianças que o não tomam já se faz há muitos anos em quase todas as escolas deste país. os directores de turma sinalizam os casos e as direcções (antes eram conselhos directivos e depois executivos ) procedem em conformidade junto do bufet da escola. informem-se antes de perderem tempo a falar do que desconhecem.
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Na década de 80 e ainda na de 90 eu comia pensal, nestum e tinha pão com manteiga (mimosa), paio, queijo e leite quente. pela manhã na Casa Pia.
Ao fim do dia se acompanhado com a encarregada de educação, podia levar jantar num saco de plástico e uma sopa quando se dirigiam à cantina.
Não fui interno e muitos externos faziam o mesmo.
Em 2000 os internos da Casa Pia (dos lares) tinham croissants, sumos de laranja, fruta, estrelitas, almoço com 3 sobremesas etc.
Acho discutível dar em géneros ou avença um X para o almoço ou o jantar, porque acontecia o mesmo com as vinhetas dos transportes públicos e o dinheiro era desviado. Além de que a ideia criada é de um “conforto”.
Refiro também que ninguém era gozado e não existia nenhuma “vergonha” social.
Cumprimentos,
R.
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A Helena, desculpe-me a franqueza, mas precisa de tratar-se.
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Rb
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E se eu gastar o dinheiro em vinho?
E se eu gastar o dinheiro em tabaco?
E se eu comer o pequeno almoço?
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AAHHAHAHAHAHA As sopas de cavalo cansado para ajudar a lavoura
“:O)))))))))
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«… bom senso… nem se pergunta- dá-se um pequeno almoço» zazie
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Nem mais. A Helena deve ser a única alma deste mundo que não faz a mínima ideia do mundo real. Está completamente fora.
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Eu tambem já fui assim. A sério. Uma vez, depois de me terem relatado que os filhos de um funcionario, com problemas judiciais, passavam mal, resolvi dar-lhe uma verba para, indirectamente, os poder ajudar. A ideia que lhe transmiti era que ele utilizasse esse dinheiro para um fim especifico. Queria que eles continuassem a estudar. Uns tempos mais tarde vieram-me dizer que os filhos tinham deixado de estudar e que estavam a trabalhar para ajudar o pai nas despesas da vida dele.
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Nesse mesmo dia, cancelei o subsidio que lhe dava… e passei a condicionar o mesmo à apresentação de documento da escola a atestar que os filhos estudavam de facto. Um mês depois os filhos estavam rematriculados na escola.
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Este pai aproveitava o dinheiro para resolver a sua vida judicial. O futuro dos filhos eram assuntos secundários.
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Ao ler este post da Helena pensei de imediato nos filhos dos RSI’s e dos pais toxidependentes e de todos aqueles que têm tão pouco que o pouco que se lhe desse era desviado para outros fins que não os interesses da criança.
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Rb
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A HM não mudou- trocou de barricada com os mesmos tiques.
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Agora preocupa-se tanto com a fidelidade à cartilha neotonta quanto há-de ter aprendido a ser fiel à cartilha maoísta.
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A realidade não interessa- vivem de fezadas e patrulhas a linhas justas. Agora é esta porque tem um problema de ajuste de contas com o seu duplo do passado.
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E o estilo é sempre o mesmo- começa com uma treta de citação de notícias, sem verificar nada. A partir daí enrola-se em ferroadas aos inimigos do presente (os duplos do passado) e acaba sempre a citar uma explicação para tudo, resumida numa treta abstracta doutrinária.
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Neste caso, como em praticamente todos- o lema só podia ser o perigo que a refeição fizesse ao bandulho de “mais Estado”.
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(como se enrolou toda em tantas picadelas subterrâneas, esqueceu-se da lógica da batata- que a estatização é igual em géneros familiares ou em sopa escolar a quem tem fome)
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O 57 é igual. Só um pouco mais tolinho e, por isso, menos perverso.
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É triste quando as porcarias dos adultos afetam as crianças.
E contras as crianças não adianta demagogias pois elas não tem o poder de escolha e assim tem de se comunicar diretamente com elas.
Além do mais as criancinhas de hoje tem ainda umas facturas de uns autênticos cabrões para pagar. Ao contrário das contas deixadas pela suposta e horrível tempos da ditadura.
Sem uma verdadeira direita Portugal é candidato a ser a Albânia da Europa ocidental, mas muitos democratas vão pensar que são antes uma Suécia do sul da Europa.
vivendi-pt.blogspot.com
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E o ensino devaria ser prestado entre a familia. Como as contas.
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É a lógica, retorcida, de quem acha que a liberdade de escolha dos pais é o Valor dos valores acima da terra. Retorcem tão fortemente o conceito que, uns acham-se no direito de usar essa liberdade para matar os próprios filhos, financiando mais estado ao serviço da mortandade dos abortos, e outros acham que cabe dentro do paradigma libertário a liberdade dos pais escolherem uma seringa por substituição do pequeno-almoço dos filhos.
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São iguais. Os comunistas e libertários, são iguais. Os interesses de quem não pode escolher, as crianças, é absolutamente secundário. Tudo em nome do dogma. Liberdade e igualdade.
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Mas esquecem-se, ambos, da fraternidade. Esse sim, é um Valor supremo, cristão que chegue, e que não implica o uso de liberdades, nem igualdades, mas sim de responsabilidade e bom senso.
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Rb
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Podes crer. Por isso é que é uma treta dizer-se que uns são de esquerda e outros de direita. Que nada- são gémeos.
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E a lógica, neste caso, é igual à dos comunas- é preciso que sofram para aprenderem a lição- para ” se estruturarem, em nome da liberdade”. Os outros é para se revoltarem: em nome da igualdade.
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E esta treta vem toda de terem transformado a querela do livre-arbítrio em liberdade de escolha de cada um.
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Coisa perfeitamente reformista. Por isso é que o Nietzsche dizia que era uma forma de fazerem culpados (moralmente). Os liberais fizeram culpados individuais os azarados da vida. Os “loosers”- como lhes chamam os americanos e a tinamonga.
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Este comentário está quase próximo do que penso, quando o ministro da soliriedade bre ou vai abrir 90 cantinas para apoiar as pessoas que entram para o “clube do passa fome”.
Se por um lado, o Estado retira dos bolsos dos contribuintes tudo quanto pode, temos este paradoxo deste governo ter estas ideias felizes e iluminadas de dar de comer a quem tem fome. Não seria mais coerente não fazer cortes nos ordenados, pensões e subsidios e deixar que cada um tome conta da sua vida? Estou a ficar sem palavras para qualificar este governo que pratica as más práticas e como é seu costume esconde-se atrás de tudo o que pode, continuando a culpar outros das suas ações. Já os olho com pena, dó e todos os sentimentos que possam aflorar ao meu espirito, para conseguir entender onde será que isto vai parar. Faz-me lembrar, qundo se acaba de ver um filme, se rebobina e começa-se a ver outra vez o passado, não o mais recente, mas o outro, aquele em que havia a sopa do Sidónio e outras solidariedades afins.
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