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O populismo e a assistencialização

13 Abril, 2009

No PÚBLICO  de hoje lê-se o seginte título:

«Crise leva crianças com fome ao hospital»

Logo abaixo temos a seguinte introdução: «Ao Amadora-Sintra chegam, sobretudo, menores filhos de pais com baixa escolaridade. Director-geral da Saúde admite alargar horário das cantinas escolares». Sem puxar muito pela imaginação supõe-se que as famílias das crianças não as conseguem alimentar porque não têm dinheiro para tal, estão desempregadas… Mas lendo todo o artigo descobre-se que não é isso que acontece. Estamos perante famílias que gastam o dinheiro noutras coisas. O que não se percebe é o que comiam antes da crise. Ou onde comiam pois não foi certamente agora que deixaram de fazer sopa lá em casa. Mas vale a pena ler o artigo para se perceber melhor:

«Uns chegam ao hospital com fome e falta de higiene, outros entram com ténis de marca, mas mal alimentados. São meninos com carências alimentares originadas pela crise que o Amadora-Sintra começou a identificar há um ano e meio.

 

A situação foi relatada pela assistente social do Serviço de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), Madalena Barros, que associa o problema à debilitada situação económica de muitas famílias. Também o director-geral da Saúde, Francisco George, admite que já existem “casos pontuais” de crianças com fome devido à crise, mas “ainda não constituem um problema de dimensão preocupante”.

Para a assistente social do Amadora-Sintra, os casos até agora registados podem dividir-se em dois tipos diferentes: “Existem meninos que dão entrada no Hospital Fernando da Fonseca com fome e em más condições de higiene e de vestuário e outros que chegam bem arranjados, mas mal alimentados”. Traçando o perfil destas últimas famílias, Madalena Barros disse que são sobretudo famílias monoparentais que “gerem um bocadinho mal o orçamento que têm” e não querem ser “diferentes dos outros”. São mães com “a escolaridade obrigatória ou nem isso” que se preocupam mais com “a imagem do que com os cuidados básicos”. “Andar com uns ténis rotos ou umas calças usadas estigmatiza-os como pessoas carenciadas”, elucidou Madalena Barros, acrescentando que muitos destes casos são de crianças entre os quatro e os seis anos. Estas famílias “valorizam muito o aspecto, mas deixam cair as coisas importantes e fundamentais”, como a alimentação, a saúde e a educação, o que “compromete o bem-estar das crianças”, sublinhou.
A abordagem do hospital nestas situações é “sempre estratégica no sentido de capacitar a família e nunca de a confrontar com estas fragilidades”.

Casos de negligência

 

“É fundamental estabelecer uma relação de confiança com estas famílias para as cativar a vir ao hospital”, justificou Madalena Barros, acrescentando que, normalmente, estes casos são referenciados ao centro de saúde ou a associações que fazem apoio domiciliário para assegurar que não falhem as consultas. Para Manuel Coutinho, psicólogo do Instituto de Apoio à Criança (IAC), trata-se de uma situação de “negligência”. “Há muitas famílias que vivem num teatro de aparências e compram o que não precisam com o dinheiro que não têm”. Uma situação que se agrava com a crise e que “compromete bastante” as pessoas que têm rendimentos mais baixos, sustentou à Lusa. Manuel Coutinho considera que, “podendo haver escolha na forma como se distribui o salário pelas prioridades da família, a última coisa que deve ser afectada são os bens essenciais”. “Acredito que muitas crianças estejam mal nutridas, o que significa que isso pode vir a tornar-se, mais tarde, num problema na saúde”, sublinhou, acrescentando que há também casos de pais que alimentam os filhos com comida bastante calórica para lhes saciar a fome, em vez de lhes dar uma alimentação equilibrada.

A socióloga Vanessa Cunha disse desconhecer esta realidade, mas afirmou que poderão ser casos de “pobreza mascarada”.
As unidades de saúde vão entretanto propor às famílias menus saudáveis e baratos para prevenir a má alimentação das crianças devido à crise e as autoridades ponderam mesmo alargar o horário das cantinas escolares, revelou o director-geral da Saúde.
Francisco George avançou que estão previstas “medidas de contingência” para responder aos efeitos da crise económica na saúde dos portugueses. As preocupações das autoridades situam-se a três níveis: alimentação das famílias, saúde mental e acesso igualitário aos serviços de saúde.»

54 comentários leave one →
  1. 13 Abril, 2009 15:01

    “Director-geral da Saúde admite alargar horário das cantinas escolares”

    Esta frase resume tudo. A seguir vai pedir um alargamento do horário dos “balneários escolares”?

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  2. 13 Abril, 2009 15:06

    O sucialismo do Sócrates está deixando no país um rasto de fome, miséria e desumanização.

    Foi a pior coisa que poderia ter acontecido a Portugal!

    Despejaram as as pessoas dos campos e do interior para virem trabalhar para litoral ñas maravilhas tecnológicas socretinas.

    Agora importamos cerca de 80% do que comemos, mas temos “cagalhães” e telemóveis com fartura!

    O fisco até tributa quem quer produzir e vender alguns pés de couve!

    Grandes ladrões!Assim o povo não produz e fica em casa à espera dos “apoios sociais” do querido líder Kim-Il-Sócrates.

    A Coreia do Norte aqui tão perto…

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  3. 13 Abril, 2009 15:16

    No artigo não se faz qualquer referência à sopa.

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  4. LUSITÂNEA permalink
    13 Abril, 2009 15:33

    Também é nesse hospital que em tempos uma médica espanhola nos informava que dava medicação para a SIDA a milhares de pessoas que mal tinham para comer.E não não são os da província.São os que nos “escolheram” e que andam por aí em 3 modalidades:”nacionalizados”, “legais”(á espera dos aninhos para a nacionalidade) e os ilegais aos montes.Sem vítimas claro.Eles nunca rejeitaram a portugalidade, nunca fizeram guerras para se verem livres de nós, nunca nos expulsaram sem os bens.Cá são só “pobres” que de inicio eram uma riqueza para pagar a pensão dos velhinhos mas que afinal nos obrigam a sustentá-los…
    A pergunta que se impõe é?Porquê?Isto é porque é que temos as portas abertas á pobreza dos outros?E porque é que não vêm todos os outros africanos?Discriminação?Porque nâo vão buscar todas as meninas a quem extraem o clitóris?Discriminação?
    O que temos muiito em Portugal são traidores.Traidores ao povo Português.Gajos que fazem aquilo ao seu povo para o lado em que estiverem virados.Irracionais nas suas decisões.Internacionalistas na sua obra.Ditadores na sua acção fiscal.Empobrecedores e africanizadores da mais velha nação da europa!

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  5. per caso permalink
    13 Abril, 2009 15:36

    E sorte das famílias que vivem junto ao Litoral das cidades, onde é que existem hospitais. As mais, para o Interior, só pagam e já nem tinham emprego antes da crise, poupando só mesmo nos vícios destas famílias que tais.

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  6. per caso permalink
    13 Abril, 2009 15:37

    seja,
    dessas famelgas
    das cidades capitais

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  7. Marafado de Buliquei-me permalink
    13 Abril, 2009 15:53

    Aindaa me lembro do tempo do Salazar …
    Não havia fome nenhuma, ninguém dava o salto prá França e nem havia guerra na Guiné, Angola e MOçambique… era tudo patriota e todos sabiam ler !
    Todos tinham casa e o grande Labrostas dizia:
    – Para cada boca o seu pão e para cada braço a sua enxada…

    Porraa Srs (as) fassistas !!! de meia tigela !!

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  8. 13 Abril, 2009 15:54

    Nas escolas muitos dos alunos que recebem senhas de refeição, vendem-nas aos colegas para irem comprar batatas ao café da esquina.

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  9. LUSITÂNEA permalink
    13 Abril, 2009 16:01

    A socióloga anda a ler demasiados textos politicamente correctos e a querer mostrar serviço aos africanizadores.Por não falou das “hortas” ao longo das estradas?E na periferia dos bairros sociais “problemáticos”?Mas que foi o responsável por trazer essa gente para cá?Quem é que inventou processos de nacionalização ao fim de 6 anos dos quais 3 podem ser na prisão?E que se forem analfabetos existe a possibilidade dum exame “oral”?Uma formalidade…porque na realidade somos pobres porque pagamos para o ex-império.contabilizem.Somem e depois falem.Então cá dentro com tudo igual tudo diferente é o que se queira.Nas estatísticas só vem:”pobre”, portanto pague-se.Vá lá levantem as etnias como está a fazer o Sarko em França para verem o desastre que provocaram.E deixem de exercer a censura nos meios de informação “comendo” a raça dos criminosos que o têm de ser se quiserem sobreviver, na maioria dos casos,porque não há acção política na expulsão de NINGUÈM.Nem mesmo daqueles que os juízes expulsam mais do que uma vez…
    Estes merdosos governantes não nos servem.Servem-se e mais nada.

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  10. 13 Abril, 2009 16:04

    A Descolonização de Soares & Companhia foi exemplar, exemplaríssima: na Guiné a idade média da população é de 35 anos. Obrigado Mário!

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  11. 13 Abril, 2009 16:07

    Portanto o estado vai continuar a “promover” os casos de pobreza mascaradas, até onde, até quando?

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  12. LUSITÂNEA permalink
    13 Abril, 2009 16:17

    Entretanto e só para “animar” o nosso africanizador nº2 contratou para a CML uma jovenzinha com 27 anos a ganhar 3800 euros.Deve ser esta que tem a solução na manga…e eu a empobrecer com os impostos /roubalheira legal que estes gajos e gajas fazem sem nenhum futuro radioso…
    Um dia alguém certamente vai ajustar contas.Como no tempo do PREC vamos ver a rapaziada a retratar-se e negar o que agora fazem…

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  13. a prima do picoiso permalink
    13 Abril, 2009 16:19

    3. O xuxa do meu primo continua a gozar com os desgraçados da tribo dele enquanto se sente seguro. Lá porque o zézinho possa passar impune isso não quer dizer que aconteça o mesmo com todos os apaniguados, a menos que lhe andes a engraxar os sapatos.
    Tipos como tudo são capazes de tudo menos de trabalhar a sério.

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  14. 13 Abril, 2009 16:27

    A jovem distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 val) com uma carreira de “dezenas de anos e larga experiência” foi contratada como assessora pelo membro do Governo Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, “distinto” Ministro da Presidência….

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  15. LUSITÂNEA permalink
    13 Abril, 2009 16:39

    Ó 14
    Cuidar dos pobres é difícil.Também por lá deve andar a “assessorar” a filha do pai da pátria(deles).Aquilo é só “confiança”.Uma numenklatura “xuxa” no bem bom enquanto o zé estrabucha da canga fiscal…

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  16. Santo Pragal permalink
    13 Abril, 2009 16:58

    É a psicose da fome.

    Ontem um jornal noticiava que havia o perigo das crianças ficarem obsessas, devido a fome.

    Hoje as crianças recorrem oa hospital não pelo absesso, mas a fome, enfranquece as crianças.

    Alteraram a “psicose” como tinha dito,

    É engraçado, cada cor o seu paladar, o tempo mudou, está negro, há que inventar outra psicose.

    As crianças servem para tudo, até para servir os desejos de politicas de “pacotilha

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  17. Anónimo permalink
    13 Abril, 2009 17:04

    As crianças são africanas, estão cá há pouco tempo, os pais, ainda não se dedicaram ao roubo, ou já se dedicaram, para comprar os tenis de marca.

    Emigrantes dos Países ricos, E NÓS, TEMOS QUE RESOLVER O PROBLEMA DELES

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  18. 13 Abril, 2009 17:18

    O Sócrates acaba de dizer que o investimento em escolas é bom para combater a crise…

    E o investimento em cantinas escolares e em cozinhas económicas para os pais?

    A Coreia do Norte, aqui tão perto, na ocidental praia europeia….

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  19. 13 Abril, 2009 17:38

    Ponham umas caminhas e uns guarda-fatos nas escolas também. E ponham lá as criancunhas “carenciadas” a dormir. Irra, que esta conversa dos coitadinhos já chateia. Mandem-nos tratar da vida deles… E dos filhos deles também!

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  20. 13 Abril, 2009 17:41

    Em 1997 impediu a cisão do Canadá.
    Em 2008 impediu o desmembramento da Grã-Bretanha.

    “Converti-me num deles, espião, espectro, sombra…a dançar nas gotas de chuva e a desaparecer ao primeiro sinal de perigo: um dançarino nas sombras” – Daniel Estulin do Clube Bilderberg

    Foi assim no Caso Maddie! Caso tivessem encontrado o corpo, a Grã-Bretanha desmembrava-se.

    Grande investigação TSOR!

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  21. Anónimo permalink
    13 Abril, 2009 17:44

    Como diria o Sócrates: é nestas alturas que as famílias se viram para o Estado!

    É ele que o diz!

    PQP o Estado e toda a corja que mama dele!

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  22. Alberto Costa Andrade permalink
    13 Abril, 2009 17:46

    O País, nos ultimos dois 2 anos, apetrochou os Hospitais Centrais, da melhor tecnologia disponivel para combate ao AVC,do melhor do mundo, reforço.

    O AVC “rouba” a vida, ou deforma, milhares de Portugueses por ano

    Hoje, estamos fortes nessa area.

    Obrigado ao Hospital S.Jose, em particular á equipa do AVC. 5 estrelas, porque não há mais para dar.

    Obrigado Portugal, encheram-me de orgulho,fui tratado como Portugues de 1ª

    È claro, fez aumentar a divida externa, não sei, se os tais portugueses de 2ª e 3ª, devem dar azo a sua alegria ou se merecem o tratamento que é dado ao cidadão, eu acho que é de alegria

    Falando por eles, agradeço ao Governo o esforço financeiro no equipamento, esta bem entregue, o meu obrigado.

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  23. mussulo permalink
    13 Abril, 2009 18:10

    22. Nota-se que o AVC lhe deixou sequelas, de qualquer modo as suas melhoras. A consulta ao otalmologista é urgente.

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  24. Alberto Costa Andrade permalink
    13 Abril, 2009 18:16

    Vá brincar a PQPariu

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  25. Alberto Costa Andrade permalink
    13 Abril, 2009 18:17

    com a PQPariu

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  26. 13 Abril, 2009 18:30

    Parece que o Alberto sofreu um novo AVC!

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  27. mussulo permalink
    13 Abril, 2009 18:40

    24, 25, está a piorar outra vez. Vá para Cuba que eles podem curá-lo.

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  28. mussulo permalink
    13 Abril, 2009 19:02

    Só para quem finge deconhecer e para quem quer deitar poeira para os olhos:

    PORTUGAL NA “CAUDA” DOS SISTEMAS DE CUIDADOS DE SAÚDE EUROPEUS
    Quinta, 13 Novembro 2008 13:55
    Segundo estudo da organização Health Consumer Powerhouse

    Com um total de 507 pontos em 1000 possíveis no conjunto de 34 indicadores de desempenho divididos em seis categorias, Portugal é o quarto país da União Europeia com pior resultado, surgindo na lista apenas à frente de Roménia e Bulgária, da Croácia e Macedónia (dois países candidatos à adesão à UE) e da Letónia, última classificada numa lista liderada pela Holanda. De acordo com o estudo, “uma das razões subjacentes ao sistema de saúde português é que o acesso aos cuidados de saúde é um dos piores da Europa”.

    Portugal surge em 26º lugar numa classificação dos sistemas de cuidados de saúde em 31 países europeus, divulgada hoje em Bruxelas pela organização Health Consumer Powerhouse, que sublinha o deficiente acesso aos tratamentos e tempo de espera.
    Com um total de 507 pontos em 1000 possíveis no conjunto de 34 indicadores de desempenho divididos em seis categorias, Portugal é o quarto país da União Europeia com pior resultado, surgindo na lista apenas à frente de Roménia e Bulgária, da Croácia e Macedónia (dois países candidatos à adesão à UE) e da Letónia, última classificada numa lista liderada pela Holanda.
    O 26º lugar atribuído a Portugal representa uma nova queda relativamente às hierarquias elaboradas nos anos anteriores, já que em 2006 Portugal surgia na 16ª posição e no ano passado no 19º posto.
    De acordo com o estudo, “uma das razões subjacentes ao sistema de saúde português é que o acesso aos cuidados de saúde é um dos piores da Europa”.
    “Portugal ainda não conseguiu resolver o seu problema de acesso e de tempo de espera de tratamento, o que tem graves implicações para os pacientes e a capacidade do sistema em prestar cuidados”, comentou Arne Björnberg, o director de investigação do Euro Health Consumer Index, inquérito anual dos cuidados de saúde na UE.
    Por seu turno, o presidente da organização, Johan Hjertqvist, defende que “a transparência asseguraria que os pacientes pudessem fazer escolhas com conhecimento de causa para obterem os melhores cuidados possíveis”.
    “Geralmente, esta característica é muito importante, ainda mais quando o desempenho é tão fraco como o português”, observou.
    Publicado pela primeira vez em 2005, o índice é compilado pela Health Consumer Powerhouse, uma organização sueca especializada na informação aos consumidores sobre cuidados de saúde, a partir de estatísticas públicas e de pesquisa independente.
    O índice é a classificação anual dos sistemas de saúde nacionais da Europa em seis áreas: direitos e informação dos pacientes, e-Saúde, tempos de espera para tratamento, resultados, variedade e alcance dos serviços prestados e produtos farmacêuticos.
    A classificação abrange os 27 Estados-membros da União Europeia, os países candidatos Croácia e Macedónia e ainda Noruega e Suíça.
    No primeiro lugar da classificação deste ano ficou a Holanda (839 pontos), seguida da Dinamarca (820) e Áustria (784).
    Fonte: Lusa
    Até eu, cá do mussulo, estou mais bem informados que os xuxas.

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  29. 13 Abril, 2009 19:16

    “Há muitas famílias que vivem num teatro de aparências e compram o que não precisam com o dinheiro que não têm”
    Isto é verdade.
    Duvido é que seja aplicável à maioria dos pedintes que por aí andam.
    Aliás, se «compram… com o dinheiro que não têm», presumo que tenham crédito. Bem feito, para quem lhes vendeu fiado.

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  30. 13 Abril, 2009 19:25

    22,
    Isso são trocos… Era o que faltava que não investissem alguma coisa nos hospitais. Como o Mussulo demonstrou, muito menos do que deviam investir. fica-lhe bem estar reconhecido a quem o tratou como merece, mas lembre-se que quem cumpre com o seu dever não faz mais que a sua obrigação!

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  31. francisco permalink
    13 Abril, 2009 19:28

    Sempre mais interessante do que os seus posts são os comentários. Parabéns HM, tem cá uns seguidores!

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  32. LUSITÂNEA permalink
    13 Abril, 2009 19:41

    Ó 32
    Vejo que militantemente defende a ORDEM ESTABELECIDA.Ocupa se é que já reparou a posição dos antigos “fassistas”.Os “subversivos” agora são outros.Os que rejeitam a falta de “espinha”, os tachistas, os corruptos,os internacionalistas, os traidores, em suma os africanizadores de Portugal só para manterem a pobreza como coisa sua.O que os mantém no poleiro.
    Mas um ou dois milhares de gajos(o resto são actores secundários e aos restos da festa)afundam Portugal só por cobardia dos verdadeiros Portugueses.Constantemente traidos.Caso haja um novo golpe o povo sairá ás ruas a comemorar a libertação do país como se do fim duma ditadura se tratasse.Se não for velho verá.O que fazem cheira muito mal…

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  33. 13 Abril, 2009 19:55

    Ó #37.
    Desculpe mas não sou da sua opinião.
    Primeiro porque vc não existe.
    Segundo porque apagaram alguns comentários mas não todos.

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  34. Anónimo permalink
    13 Abril, 2009 19:59

    #32 é a tua grande oportunidade de viveres o maio de 69 fora da mocidade portuguesa.

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  35. OLP permalink
    13 Abril, 2009 20:07

    Mas gostei….especialmente da dívida externa associada aos cuidados de saúde (no caso avc)
    Nem deve fazer ideia dos números nem de um nem de outros.
    E não querer reparar que qualquer meia duzia de inaugurações estapafurdias de lançamento de obras custam tanto quanto o investido nisso (no hospital) é apenas má-fé.

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  36. 13 Abril, 2009 20:07

    É muito bonito mandar bitaites sobre os pais que preferem ver os filhos com ténis de marca a bem alimentados, desde que nos esqueçamos que esses pais representam o estado a que chegámos enquanto país.

    Muitos de nós deixámo-nos formatar de modo a que, nas mesmas condições, faríamos a mesmíssima coisa. Hoje, vive-se num Portugal paralelo, onde as pessoas se dedicam a vender personagens. Quantos e quantos não fazem questão que dos cheques conte o prefixo “dr.(a)” sem que sejam, sequer, licenciados?
    A diferença é de grau e, infelizmente, parece-me que mero fruto das circunstâncias.

    Tudo isto é muito triste. Sobretudo, porque as próprias crianças crescem preferindo comer mal a aparecer na escola mal vestidas.

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  37. OLP permalink
    13 Abril, 2009 20:13

    Esta é parecida como a de estudantes vestidos de capa e batina “arreados de alto a baixo” (1000 euros em cima) promoverem uma concentração porque não podem pagar propinas.
    Está a querer parecer que isto tudo é mais resultado do aquecimento global, isso sim.

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  38. 13 Abril, 2009 22:45

    Renova-se a instituição “sopa dos pobres”,por força das circunstâncias,em paralelo à construção de futuras obras faraónicas e ao aval de pseudo-banqueiros fraudulentos falidos?Onde está a luta pela verdade e a ética da democracia?

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  39. 13 Abril, 2009 23:11

    «Director-geral da Saúde admite alargar horário das cantinas escolares»

    O director da Saúde deve estar equivocado … na direcção geral! …

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  40. 13 Abril, 2009 23:16

    Vejamos a posição da “tuitela” sobre a matéria.

    “Ministra considera «alarmista» alerta de crianças com fome
    A ministra da Educação considerou «alarmistas» as notícias que falam em casos pontuais de crianças com fome por causa da crise, um alerta lançado pelo director-geral de Saúde, Francisco George.

    «A mim não me preocupa porque sei e confio que as escolas têm essa política e atitude por sistema: nenhuma criança nas nossas escolas se for identificada como tendo necessidade alimentar fica sem o apoio que a escola possa dar», explicou Maria de Lurdes Rodrigues.

    A titular da pasta da Educação sublinhou ainda que não tem conhecimento de qualquer destes casos, que nem sequer costumam ser reportados ao Ministério, «porque as escolas intervêm, proporcionando ao aluno aquilo que são as suas necessidades de apoio».”

    Tudo casos dramáticos individuais que as escolas devem resolver como se fossem instituições de solidariedade social. Que até são.

    Já a Ministra não tem conhecimento de nenhum caso porque as escolas intervêm, logo ela não precisa de se preocupar.

    Porreiro, pá!
    (P. Guinote)

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  41. agonia permalink
    13 Abril, 2009 23:18

    Fui lá comer a sopa de início era baril mas ultimamente vi que tinha xuxas de rato e fiquei agoniado, vou continuar a comer até poder. Ainda vou ver o picoiso com as panelas a servir os indigentes e a explicar-lhe que votem sempre na mãozinha mesmo que vomitem, o picoiso só se preocupa que o voto não fique manchado, manchados já estão eles e tipos como ele.

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  42. 13 Abril, 2009 23:29

    O Estado como grande educador dos filhos de todos e de ninguém: pela escola aberta 24
    horas por dia

    Quando ouvi a proposta dos pais, através da CONFAP, para que as escolas passassem a estar
    abertas 12 horas por dia e, de seguida, conheci a resposta positiva do Ministério da
    Educação, dei comigo a pensar que o melhor seria propor já, numa atitude politicamente
    muito mais arrojada, a escola aberta 24 horas por dia.
    Atendendo às dificuldades das famílias para que pais e filhos se encontrem, que não seja
    para dormirem sob o mesmo tecto (é esta a nova definição de família), atendendo à
    necessidade dos pais obterem rendimentos que permitam um “nível de vida adequado aos
    tempos modernos”, trabalhando mais e mais horas em empregos quantas vezes instáveis,
    atendendo ainda ao tipo de vida que criámos nas cidades, em que nos levantamos com o sol
    e chegamos a casa depois dele se ter deitado, consumindo três e quatro horas em
    transportes que vão furando por entre um caótico trânsito, atendendo às exigências e às
    dificuldades que hoje representa a educação de uma criança e de um jovem, …claro que os
    pais têm toda a razão e, por isso, o Ministério da Educação, que existe também para lhes
    agradar, também tem.
    Mas o que não estamos a perceber é que esta exigência, que já se seguiu a outras de
    apenas 8 horas, é uma exigência em progresso, que ainda está na sua fase larvar e que vai
    chegar (quanto tardará não sei, talvez uns trinta anos, cinquenta, quem sabe) a uma fase
    madura e muito mais perfeita: a E24, ou seja, a escola aberta 24 sobre 24 horas. Além de
    se poderem apoiar os pais de um modo muito mais consistente e continuado, sem quebras de
    ritmo, podendo a escola finalmente incluir no seu currículo as tão proclamadas educação
    do consumidor, educação sexual, educação do consumo, educação da saúde, educação da
    autoridade (há tanta falta dela!), educação rodoviária, educação ambiental, educação para
    os media, educação para a sustentabilidade, educação para a paz, educação para as artes,
    e tantas outras e tão necessárias educações, sem atropelos desnecessários, além disso, os
    pais também poderão ganhar a sua vida à vontade, passear e descansar do cansaço do
    trabalho permanente, constituir novas e renovadas famílias sempre que necessário, além de
    deixar de ser problemática a perda de quatro ou cinco horas diárias nos trajectos
    casa-empregos-casa.
    Ao Estado, como é óbvio, esta pretensão dos pais vem de encontro a um velho desejo de se
    transformar na grande oportunidade social educadora de todos os cidadãos, sem favorecer
    as desigualdades sociais, acolhendo todos, sem excepção, 24 horas por dia. Finalmente,
    alcança-se a tão almejada igualdade de oportunidades, ricos e pobres poderão ter, de uma
    vez por todas (como gostamos desta expressão!), acesso à mesma educação de qualidade,
    garantida pelo Estado. Podemos dizer que as escolas, aí sim, serão instituições
    verdadeiramente educadoras e capazes, melhor, totalmente capazes. Os professores no
    desemprego poderão ser contratados, todos poderão ser melhor proletarizados, em ambientes
    e ritmos de trabalho mais cronometrados pelo Ministério da Educação.
    Num contexto de tanta incerteza social, que mais e melhor poderíamos pedir? Se a escola
    pública se oferece para ser uma instituição total, que totalmente ocupa os nossos filhos
    e netos, que mais poderíamos ansiar como educadores? Se obtemos a sua segurança, a sua
    educação escolar e o seu pão, que melhor poderemos crer ter? E se a escola agora até
    acolhe os avós, cada vez mais dependentes e em cima das nossas costas até uma tão
    avançada idade, nós que temos de trabalhar mais e mais, que melhor instituição poderia
    haver para acolher, em novas dinâmicas intergeracionais, crianças e avós, 24 horas por
    dia?
    De facto, a E24 é a grande solução social do futuro. Famílias não haverá (e para que é
    que deveria haver, se os pais não ligam nada aos filhos e os filhos aos pais, se as
    famílias se fazem e desfazem ao ritmo dos bonecos de neve), os empregos serão cada vez
    mais precários, incertos e mal pagos (e para quê ser diferente se podemos agora combinar
    dois e três turnos?), o isolamento das pessoas e sobretudo das mais pobres e sós será
    ultrapassado (poderemos ficar sós todos juntos e a todo o tempo, em instituições de
    acolhimento verdadeiro!). As novas instituições E24 são o futuro por que tanto ansiamos.
    E o Ministério da Educação português, a pedido dos pais, oferece-nos, por antecipação,
    este futuro. Portugal mantém, assim, o seu perfil de povo inovador, gente de sensacionais
    descobertas, que abre novos mundos ao mundo!
    Que mais e melhor poderei eu dizer? Viva a E24, a verdadeira revolução da educação
    promovida pelo Estado, a pedido dos pais!
    PS: se alguém considerar este texto exagerado, peço apenas que sobreviva uns cinquenta
    anos, o que comigo já não ocorrerá!

    Joaquim Azevedo
    9 de Abril de 2009

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  43. 13 Abril, 2009 23:43

    “A socióloga Vanessa Cunha afirmou que poderão ser casos de “pobreza mascarada”.”

    É uma síndrome que caracteriza literariamente alguns comentadores.

    Gostar

  44. 14 Abril, 2009 05:51

    Os pais preferem comprar ténis de marca a comida, para os filhos. Mas esquecem-se de lhes pôr perfume e eles vão para a escola a cheirar a catinga!

    Gostar

  45. OLP permalink
    14 Abril, 2009 10:45

    Entre ténis de marca ou Dr venha o diabo e escolha.
    Num país de fantasia tudo serve.
    Nunca me esquecerei da expressão de um gestor alemão que visitando empresas em Portugal (arranhando o português) de forma sincera me disse que estaríamos no bom caminho (no ensino) pois pelo que lhe era dado perceber havia muitos “doutores” em Portugal.
    Quando lhe elucidei da nossa parolice (desculpem-me a expressão mas não encontro melhor) ficamos os dois em silêncio pelo menos uns cinco minutos, cada um tentando gerir os sentimentos próprios.Eu de vergonha, ele de incredulidade.
    Contive-me em aprofundar o tema senão acabaria por lhe dizer que essa foi uma das poucas “conquistas inalienáveis”:
    – A aparência.

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  46. Tribunus permalink
    14 Abril, 2009 18:08

    Quanto custa alimentar a pretalhada que anda por ai à solta?
    Trata-los nos hospitais?
    è essa chungaria que rouba e assalta nas horas mortas e depois aparecem uns parvos, que querem salvar os preto à custa do contribuinte portugues………

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  47. 14 Abril, 2009 19:54

    # 46

    my point exactly

    Gostar

  48. Amonino permalink
    16 Abril, 2009 00:14

    .
    Até parecem os videos nas Escolas Portuguesas:
    .
    -Parents to be hit with penalties if children misbehave at school

    Parents will be hit by severe penalties if children misbehave under a back-to-basics crackdown on indiscipline in schools, it is announced today.

    http://www.telegraph.co.uk/education/educationnews/5153797/Parents-to-be-hit-with-penalties-if-children-misbehave-at-school.html

    -Ed Balls: behaviour experts to go into thousands of schools

    http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/education/article6097280.ece
    —-
    .
    Uma esperança para os diabeticos:
    .
    Diabetics in stem-cell trial go for years without insulin jab
    http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/health/article6094109.ece
    —–
    .
    Auroras Boreais no Artico:
    .
    Northern lights: photographs of the Aurora Borealis around the Arctic Circle
    http://www.telegraph.co.uk/scienceandtechnology/scienceandtechnologypicturegall/5153963/Northern-lights-photographs-of-the-Aurora-Borealis-around-the-Arctic-Circle.html
    .

    Gostar

  49. vivendipt permalink
    27 Abril, 2012 20:32

    É triste quando as porcarias dos adultos afetam as crianças.
    E contras as crianças não adianta demagogias pois elas não tem o poder de escolha e assim tem de se comunicar diretamente com elas.

    Além do mais as criancinhas de hoje tem ainda umas facturas de uns autênticos cabrões para pagar. Ao contrário das contas deixadas pela suposta e horrível tempos da ditadura.

    Sem uma verdadeira direita Portugal é candidato a ser a Albânia da Europa ocidental, mas muitos democratas vão pensar que são antes uma Suécia do sul da Europa.

    vivendi-pt.blogspot.com

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