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Alegria de curto prazo

20 Julho, 2012

Os que ficaram preocupados com o elevado número de professores com horário zero são os mesmos que há uns dias andavem felizes com a decisão do Tribunal Constitucional sobre o corte de subsídios. Mas basta fazer as contas. Por um lado são 3 mil milhões de euros (brutos) que não se cortam. Por outro são cerca de 2000 euros * 14 meses * 10 000 horários zero = 280 milhões de euros. Já só falta arranjar onde cortar 2720 milhões de euros.

22 comentários leave one →
  1. Trinta e três permalink
    20 Julho, 2012 13:22

    Quem tem filhos na escola, preocupa-se em saber um pouco do que por lá se passa (digo eu…). Por isso mesmo, tive curiosidade em saber o porquê desse fenómeno (horários zero) que não é percetíviel a quem está de fora. Ora, á medida que me explicavam, foi aumentando o meu espanto. Pensava eu que tudo se resumia à diminuição da população jovem, dando inevitavelmente origem à menor necessidade de professores. Puro engano. Desde erradas colocações de professores por parte do ministério, até à inexistência de mecanismos de substituição rápida de professores de baixa médica, passando pela ausência de uma bolsa de professores para acorrerem à necessidade de apoios temporários, há de tudo um pouco. A ideia que fica é que o minisrério da Educação, na sua ânsia de tudo centralizar, comete disparates sucessivos devido ao desconhecimento de especificidades locais. Com as reduções exigidas este ano, a coisa agravou-se de tal modo, que o ministro já teve que recuar na primeira diretiva que regulamentava o número de alunos de cada turma. E pensar eu que o Crato é o mesmo que um dia disse ser necessário implodir o ministério da Educação (entenda-se, aparelho central) e aumentar a autonomia das escolas. Pois…

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  2. JDGF permalink
    20 Julho, 2012 14:14

    “Já só falta arranjar onde cortar 2720 milhões de euros”
    Na mesma hora em que foi conhecido o acórdão do TC o líder da maioria governamental explicou como era…
    Ou não foi?
    Que seja do conhecimento público só foi pedida ao PS ajuda para a elaboração do OGE 2013. Não se percebe, portanto, a existência de tantos exercícios contabilisticos e de tantas ansiosas alternativas em redor de uma coerciva redução salarial dos FP, dos aposentados e pensionistas (estes provenientes do sector privado).
    Estará alguma coisa a fracturar-se?

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  3. aremandus permalink
    20 Julho, 2012 14:24

    o dr. paulo morais,que deve ter sido censurado no blasfémias,explica onde cortas 3 mil milhões:
    Rendimento máximo
    QUARTA, 18 JULHO 2012 10:45 ACESSOS: 379 ARTIGOS DE OPINIÃO

    O destino do país está na mão de aposentados. O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, é igualmente pensionista. Também nos governos nacional e regionais há ministros que recebem pensão de reforma, como Miguel Relvas ou até Alberto João Jardim. No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas também muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho, ao Algarve, de Júlia Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.

    É imensa a lista de políticos no activo que têm direito a uma pensão. Justificam este opulento rendimento com o facto de terem prestado serviço público ao longo de doze anos ou, em alguns casos, apenas oito. Esta explicação não convence, até porque uma parte significativa deste bando de reformados não só não prestou qualquer relevante serviço à nação como ainda utilizou os cargos públicos para criar uma rede clientelar em benefício próprio. Foi graças a esta teia que muitos enriqueceram e acederam a funções para que nunca estiveram curricularmente habilitados. A manutenção até hoje destes privilégios e prebendas é inaceitável, em particular nos tempos de crise que atravessamos. Sendo certo que a responsabilidade por este anacronismo não é de nenhum destes políticos e ex-políticos em particular – também é verdade que todos têm uma culpa partilhada por não revogarem este sistema absurdo que atribui tenças milionárias à classe que mais vem destruindo o país. Urge substituir este modelo pelo único sistema admissível que é o de que os titulares de cargos públicos, quando os abandonam, sejam indemnizados exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador.

    E que passem a reformar-se, como todos os restantes cidadãos, quando a carreira ou a idade o permita. É claro que dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salários jamais compreenderão os problemas dos que têm de viver com salários de miséria; ou sequer entenderão as dificuldades dos que sobrevivem apenas com pensões de valor ridículo. Não serão certamente estes reformados de luxo que conseguirão proceder às reformas estruturais de que Portugal tanto está a precisar.

    Paulo Morais, Professor Universitário | Correio da Manhã | 17-07-2012

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  4. aremandus permalink
    20 Julho, 2012 14:25

    Rendimento máximo

    O destino do país está na mão de aposentados. O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, é igualmente pensionista. Também nos governos nacional e regionais há ministros que recebem pensão de reforma, como Miguel Relvas ou até Alberto João Jardim. No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas também muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho, ao Algarve, de Júlia Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.

    É imensa a lista de políticos no activo que têm direito a uma pensão. Justificam este opulento rendimento com o facto de terem prestado serviço público ao longo de doze anos ou, em alguns casos, apenas oito. Esta explicação não convence, até porque uma parte significativa deste bando de reformados não só não prestou qualquer relevante serviço à nação como ainda utilizou os cargos públicos para criar uma rede clientelar em benefício próprio. Foi graças a esta teia que muitos enriqueceram e acederam a funções para que nunca estiveram curricularmente habilitados. A manutenção até hoje destes privilégios e prebendas é inaceitável, em particular nos tempos de crise que atravessamos. Sendo certo que a responsabilidade por este anacronismo não é de nenhum destes políticos e ex-políticos em particular – também é verdade que todos têm uma culpa partilhada por não revogarem este sistema absurdo que atribui tenças milionárias à classe que mais vem destruindo o país. Urge substituir este modelo pelo único sistema admissível que é o de que os titulares de cargos públicos, quando os abandonam, sejam indemnizados exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador.

    E que passem a reformar-se, como todos os restantes cidadãos, quando a carreira ou a idade o permita. É claro que dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salários jamais compreenderão os problemas dos que têm de viver com salários de miséria; ou sequer entenderão as dificuldades dos que sobrevivem apenas com pensões de valor ridículo. Não serão certamente estes reformados de luxo que conseguirão proceder às reformas estruturais de que Portugal tanto está a precisar.

    Paulo Morais, Professor Universitário | Correio da Manhã | 17-07-2012

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  5. Maria Fernanda permalink
    20 Julho, 2012 14:26

    Onde foi o sr João Miranda desencantar o número 2000 euros? Julga que é o vencimento médio de um professor? Não, não é. Informe-se primeiro, por favor. Eu dou uma ajuda: sou professora do último escalão (está previsto ainda um acima mas tanto quanto sei ninguém se encontra lá) e o meu vencimento líquido não chega a dois mil euros. E a maior parte dos professores contratados ganha cerca de 1000 euros, enquanto que os do quadro com horário zero são na sua maioria de escalões baixos ou intermédios, por isso ganham bem menos do que 2000 euros. Corrija as suas continhas, antes de mandar os outros fazê-lo.

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  6. Murphy permalink
    20 Julho, 2012 14:41

    Srª Professora Maria Fernanda, se ganha quase 2000 liquidos isso significa que custa ao seu empregador mais de 3000 mês…

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  7. 20 Julho, 2012 14:44

    Na próxima remodelação governamental vai deixar de haver Ministro das Finanças e em seu lugar iremos ter um Director Financeiro — “Companhia Portugal, S.A.” (capital chinês). O João Miranda tem todos os atributos de forte candidato…

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  8. mesquita alves permalink
    20 Julho, 2012 14:46

    o teu problema, joão miranda, é que és o postador mais desonesto ( intelectualmente) que eu conheço.

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  9. Maria Fernanda permalink
    20 Julho, 2012 15:35

    Sr Murphy

    Então clarifiquem as coisas quando falam de vencimentos, porque o que interessa para as pessoas são os vencimentos líquidos. Tenho verificado que quando querem deitar abaixo um grupo profissional fazem uma confusão propositada para que o cidadão comum julgue que ganham mais. Além disso a maior parte do sobrante vai para o Estado à mesma .

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  10. Cáustico permalink
    20 Julho, 2012 15:50

    Eu vejo, de facto, a coerência dos que, repudiando a decisão do TC, se regozijam com os horários zero.
    É uma coerência a que já nos vamos habituando, e a que estou cada vez mais atento (não vá ser necessário enfiar-lhes a coerência ao “correr da espinha”).
    Mas, ó JM, onde está incoerência (sugerida) daqueles que, estando de acordo com o acórdão do TC, estranham/estão preocupados com tanto horário zero?
    Faça lá um desenhito para aclarar o post…

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  11. Monti permalink
    20 Julho, 2012 15:56

    aremandus
    Nem mais.
    Sabemos de um ilustre Prof Hoário Zero,
    de uma categorizada Univ do regime:
    Catroga, o agora reformado Eléctrico do Chinês.

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  12. aremandus permalink
    20 Julho, 2012 16:06

    Portugal,o jardim à beira-mar plantado, o sol dourado dos reformados de luxo.
    se estes fulanos tivessem vergonha na cara, emigravam para as áreas ardidas da madeira!

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  13. fredo permalink
    20 Julho, 2012 17:21

    Os que ficaram preocupados com o elevado número de professores com horário zero são os mesmos que há uns dias andavem felizes…

    O JM está enganado. Não são os mesmos.
    Eu, que sempre trabalhei no privado, que descontei durante mais de 40 anos mais de um terço de tudo quanto ganhei para ter uma miserável Pensão de Reforma, e a quem até essa miséria me andam a roubar, fiquei menos infeliz com a decisão do Tribunal Constitucional,
    mas não fico nada preocupado com essa história.
    No entanto, se esses merdas-secas do governo querem cortar, já nem falo dos 400 milhões anuais na RTP, nem nos milhares de milhões em todas essas parcerias.

    Podem começar por fechar:
    Observatório do medicamento e dos produtos da saúde
    Observatório nacional de saúde
    Observatório português dos sistemas de saúde
    Observatório vida
    Observatório do ordenamento do território
    Observatório do comércio
    Observatório da imigração
    Observatório para os assuntos da família
    Observatório permanente da juventude
    Observatório nacional da droga e
    toxicodependência
    Observatório europeu da droga e toxicodependência
    Observatório geopolítico das drogas
    Observatório do ambiente
    Observatório das ciências e tecnologias
    Observatório do turismo
    Observatório para a igualdade de oportunidades
    Observatório da imprensa
    Observatório das ciências e do ensino superior
    Observatório dos estudantes do ensino superior
    Observatório da comunicação
    Observatório das actividades culturais
    Observatório local da Guarda
    Observatório de inserção profissional
    Observatório do emprego e formação profissional
    Observatório nacional dos recursos humanos
    Observatório regional de Leiria
    Observatório permanente do ensino secundário
    Observatório permanente da justiça
    Observatório estatístico de Oeiras
    Observatório da criação de empresas
    Observatório Mcom
    Observatório têxtil
    Observatório da neologia do português
    Observatório de segurança
    Observatório do desenvolvimento do Alentejo
    Observatório de cheias
    Observatório da sociedade de informação
    Observatório da inovação e conhecimento
    Observatório da qualidade em serviços de informação e conhecimento
    Observatório das regiões em reestruturação
    Observatório das artes e tradições
    Observatório de festas e património
    Observatório dos apoios educativos
    Observatório da globalização
    Observatório do endividamento dos consumidores
    Observatório do sul Europeu
    Observatório europeu das relações profissionais
    Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal
    Observatório europeu do racismo e xenofobia
    Observatório dos territórios rurais
    Observatório dos mercados agrícolas
    Observatório virtual da astrofísica
    Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais
    Observatório da segurança rodoviária
    Observatório das prisões portuguesas
    Observatório nacional dos diabetes
    Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
    Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira
    Observatório estatístico
    Observatório dos tarifários e das telecomunicações
    Observatório da natureza
    Observatório da qualidade
    Observatório da literatura e da literacia
    Observatório da inteligência económica
    Observatório para a integração de pessoas com deficiência
    Observatório da competitividade e qualidade de vida
    Observatório nacional das profissões de desporto
    Observatório das ciências do 1º ciclo
    Observatório nacional da dança
    Observatório da língua portuguesa
    Observatório de entradas na vida activa
    Observatório europeu do sul
    Observatório de biologia e sociedade
    Observatório sobre o racismo e intolerância
    Observatório permanente das organizações escolares
    Observatório médico Observatório solar e heliosférico
    Observatório do sistema de aviação civil
    Observatório da cidadania
    Observatório da segurança nas profissões
    Observatório da comunicação local
    Observatório jornalismo electrónico e multimédia
    Observatório urbano do eixo atlântico
    Observatório robótico
    Observatório permanente da segurança do Porto
    Observatório do fogo
    Observatório da comunicação
    Observatório da qualidade do ar
    Observatório do centro de pensamento de política internacional
    Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais
    Observatório europeu das PME
    Observatório da restauração
    Observatório de Timor Leste
    Observatório de reumatologia
    Observatório da censura
    Observatório do design
    Observatório da economia mundial
    Observatório do mercado de arroz
    Observatório da DGV
    Observatório de neologismos do português europeu
    Observatório para a educação sexual
    Observatório para a reabilitação urbana
    Observatório para a gestão de áreas protegidas
    Observatório europeu da sismologia
    Observatório nacional das doenças reumáticas
    Observatório da caça
    Observatório da habitação
    Observatório do emprego em Portugal
    Observatório Alzheimer
    Observatório magnético de Coimbra

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  14. aremandus permalink
    20 Julho, 2012 17:32

    Observatório da DGV?
    a DGV não foi extinta?…

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  15. piscoiso permalink
    20 Julho, 2012 17:54

    Falta ali o
    Observatório dos blogues

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  16. Portela Menos 1 permalink
    20 Julho, 2012 18:36

    Falta também o
    Observatório dos posts de JM

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  17. Fincapé permalink
    20 Julho, 2012 19:48

    Qual é a taxa da “alegria de curto prazo”?

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  18. PiErre permalink
    20 Julho, 2012 19:53

    Quanto ganham “eles”:
    http://tretas.org/VencimentoCargosPoliticos

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  19. 20 Julho, 2012 20:12

    Os horários-zero continuam a ser pagos, por isso esses cálculos não fazem sentido. Onde haverá poupança será com os professores contratados: se passarem de 36 mil para 11 mil, por exemplo, a redução de 25 mil terá este efeito contabilístico:

    1325 euros x 14 meses x 25 000 = 463 750 000 euros.

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  20. 20 Julho, 2012 21:22

    … nos cálculos da “poupança” não se esqueçam de deduzir os subsídios de desemprego ou outros que o contribuinte terá de pagar. Para ser ainda mais preciso considerar também o dinheiro que sai de circulação no “mercado interno” e os consequentes efeitos nas empresas privadas e nos impostos cobrados.

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  21. JGGF permalink
    22 Julho, 2012 08:40

    A obsessão pelos ‘cortes a eito’ leva a contabilidades anedóticas que, infelizmente, antes disso são verdadeiramente trágicas. Nesse frenesim vale tudo.
    Recorrentemente, omite-se a ‘contabilização’ da dimensão dos ‘estragos’. Depois, surgem ‘cândidas’ constatações, como p. ex.º, a escalada do desemprego não estava prevista no ‘modelo’ (ideológico, de ajustamento ou de ambos)!

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  22. Mónica permalink
    29 Julho, 2012 09:37

    Os horários zero não existem! Este ano só apareceram porque o ministério aumentou o número de alunos por turma, e aumentou também, sem qualquer negociação, as horas lectivas que cada professor terá de dar. Os professores no secundário já chegaram a ter um máximo de 20 horas lectivas e agora estão com 24! Depois, este ministério fantástico que aprecia o trabalho escravo e fora-de-horas, também retirou um tempo lectivo à função de director de turma, ficando agora o DT com 45 minutos semanais para marcar/justificar faltas, abrir os livros de ponto e contactar os encarregados de educação. Também impediu primeiramente que as escolas secundárias abrissem cursos profissionais e EFA, e as básicas, cursos CEF. Isto no ano em que entra a escolaridade obrigatória para o 10º ano…. Aliás o problema deve ter sido esse o Crato e o Gaspar devem ter tido tanto medo que a escolaridade obrigatória no 10º obrigasse a contratar mais professores que inventaram as medidas que falei acima para impedir que isso acontecesse. Mas tiveram de recuar tal o “êxito”. Eu sou/era um horário zero e afinal agora tenho turmas atribuídas. Já agora, sou professora do ensino básico e secundário do quadro, dou aulas há 18 anos e ganho 1381 euros. Estou congelada e com um corte 3,5% no meu salário e não recebi/receberei subsídio de férias/Natal. Além do mais como a escola onde estou pertence a um mega-agrupamento serei obrigada a dar aulas em duas escolas diferentes, sem direito a pagamento de despesas de deslocações. Digo ainda que há muitos professores nas escolas a ganhar o que eu ganho ou muito menos….

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