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surprise!!!!

8 Outubro, 2014
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“Maria Luís admite: sim, o Novo Banco pode ter custos para os contribuintes.”

Mas quem diria? Coisa bizarra, esta, que toda a gente já tinha percebido, com excepção da Senhora Ministra das Finanças e dos Senhores Primeiro-Ministro, Presidente da República e Governador do Banco de Portugal. Só é lamentável que os quatro não respondam pelos danos causados aos investidores a quem garantiram publicamente que o antecessor do Novo Banco novo, o solidíssimo BES, gozava de excelesa saúde e era um bom destino para as suas poupanças. Para a próxima será mais aconselhável que falem apenas quando puderem falar.

11 comentários leave one →
  1. vortex's avatar
    vortex permalink
    8 Outubro, 2014 16:23

    campaha eleitoral. os contribuintes servem para contribuir. ninguém se preocupa com a economia. a ar é um cancro cheio de metástases
    por fim mandava-os levar no cu

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  2. Procópio's avatar
    Procópio permalink
    8 Outubro, 2014 16:41

    É fácil falar de galo. A trama dos espíritos é complexa. Não há só tugas inconscientes.
    Assim como temos Ronaldos também temos Ndranghetas.
    Menos espetaculares, mas muito mais sabidas. Razão tem o padrinho para pedir ao capo para não falar. O caminho encobre minas, poças e silvas. É fácil tropeçar.
    Não lhes desculpo a ingenuidade.
    Se quem falha sempre em matemática e em desespero de causa vai para sociologia ou psicologia, há tipos muito versados em números, truques e escondirijos. Contam com a ajuda de seitas de advogados prestimosos e comentadores que lavam mais branco.
    Gente que na situação atual nunca irá presa. Vivem bem.
    Nós só temos que pagar as contas. A receita é sempre a mesma.
    “Ai que está muito mau!”. Sobem impostos, eletricidade, gasóleo, água. Xiça!
    “Ai que agora nos emprestam a juro mais baixo!” Lá nos vamos safar!
    A vaca sangra, manca, mas tem 900 anos e mostra resistência.
    Quando está periclitante dá-se mais um fardo de feno. Como ela agradece!
    Ela será mugida até à última gota.
    E nós os bois mansos, salvo seja, assistimos impávidos ao Gil Vicente/Penafiel, à velhinha que mordeu o cão e aos morangos sem açúcar, cheios de inseticidas.

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  3. Castrol's avatar
    Castrol permalink
    8 Outubro, 2014 17:07

    Tal como os seus antecessores Socialistas, no caso BPN, também a Senhora Ministra das Finanças e os Senhores Primeiro-Ministro, Presidente da República e Governador do Banco de Portugal não pagarão pelos erros cometidos…

    A um governante incompetente tudo se perdoa!

    Baseado em experiências de um passado recente, consigo mesmo prever que serão fartamente recompensados.
    Não está por exemplo a nódoa do Victor Constâncio na administração do BCE??

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  4. Carlos's avatar
    Carlos permalink
    8 Outubro, 2014 17:20

    Conversas da treta. Desde o princípio que se sabe que quem entra com o dinheiro são os bancos através do tal Fundo. Se o valor de venda for superior ao valor do empréstimo, dividem os lucros entre si (os bancos); se for inferior dividem o prejuizo. Entre eles está a CGD que é do Estado que está na situação dos outros bancos. Se perder, claro que o único accionista que é o Estado, perde. É assim tão difícil de entender? E não é novidade nenhuma.
    Muito diferente do BPN mau, metido todo na CGD com os amigos lá dentro a ganhar à tripa forra e a aumentar o prejuizo do Estado. Porra para isto!

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    • PG's avatar
      9 Outubro, 2014 10:32

      Haja alguém que pensa como eu! O risco de o contribuinte pagar por esta operação no BES? Há. É real? Duvido.
      O risco é o mesmo que qualquer outro investimento que a CGD faça.

      Teria sido melhor nacionalizar à là BPN? O risco para o contribuinte é incomparávelmente maior.
      Teria sido melhor deixar falir? O risco para o contribuinte é incomparávelmente maior dado que além da garantia de 100.000 euros sobre os depósitos por parte do estado, os encargos com os milhares de desempregados teria o seu peso também.

      Esta foi, para mim, a melhor solução. Partilhou-se o risco com todas as entidades com actividade bancária/creditícia em Portugal.

      E amigos, se o contribuinte tiver que pagar por esta operação, essa é o menor dos problemas. Isso só significaria que a CGD faliu e não conseguiu absorver as enventuais perdas no Novo Banco e isso sim seria um descalabro.

      Mas é giro ver que os jornalistas e comentadeiros gostam de mostrar a sua ignorância com estas notícias da treta.
      Parecem putos: “Ah! Mentiste! Tu disseste que não havia risco!”

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      • manuel's avatar
        manuel permalink
        9 Outubro, 2014 13:27

        A resolução foi a melhor solução isso não invalida que o governo e particularmente esta ministra seja uma mentirosa ao nível do inimputável.

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  5. Carlos's avatar
    Carlos permalink
    8 Outubro, 2014 17:22

    Vão-se todos rever neste brilhante exemplo das soluções à Boaventura

    https://www.facebook.com/TheEconomist?fref=nf

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  6. manuel's avatar
    manuel permalink
    8 Outubro, 2014 17:47

    Para não terem surpresas pensem pelo cenário realista : os 5000 milhões lá postos não chegam e se for preciso mais (que vai ser ,digo eu) vamos todos pagar. Não foi por acaso que, uma agência de rating disse esta semana que vai descer a classificação de todos os bancos . Esta ministra disse que o BES não era o GES e que a resolução não tinha custos para o contribuinte ,andarei a ouvir vozes?

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  7. José Domingos's avatar
    José Domingos permalink
    8 Outubro, 2014 20:26

    Deve ser moda, agora. Ninguém viu nada, não estava, tinha ido á praia, á boa maneira do vitinho. Estamos bem entregues.

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  8. joao lopes's avatar
    joao lopes permalink
    9 Outubro, 2014 09:30

    finalmente o blasfemias tem uma atitude menos bovina em relação ao actual governo.sim,este governo merece uma forte censura de todos os portugueses.

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  9. MJRB's avatar
    9 Outubro, 2014 19:48

    Inicialmente concordei com a opção do governo perante o BES e o Novo Banco. Enganei-me.
    Se 1, repito 1 cêntimo dos meus impostos forem para esta monstruosa falcatrua do BES, deixarei de ter a mínima consideração pelo governo.

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