Diretor de turma não quer que os alunos falem português nas aulas e a ministra da Família luxemburguesa apoia a decisão. Portugueses temem desvalorização da língua materna. O caso de um director de turma que proibiu os alunos de falar português nas aulas, uma decisão aplaudida pela ministra da Família do Luxemburgo, está a preocupar a comunidade portuguesa no país, que considera a medida “castradora”.
Para o presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL), a proibição pode levar também a um sentimento de desvalorização da língua materna, contrariando as políticas do Governo luxemburguês, que vem defendendo a importância do português para o sucesso escolar dos imigrantes.
“Eu compreendo que na escola os alunos se exprimam na língua em que estão a ser ensinados, mas proibir genericamente o português nas aulas é uma forma de castração”, disse à Lusa José Coimbra de Matos, sublinhando que “se as crianças partirem do princípio que a língua delas é proibida no sistema escolar, vão sentir-se inferiorizadas em relação aos outros”.
Em Portugal fala-se português nas aulas e não é suposto que nas aulas de geografia, matemática ou história os alunos falem uns com os outros em crioulo, russo, chinês ou ucraniano. A Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo está a prestar um péssimo serviço ao alimentar fantasmagorias de exclusão em vez de promover a inclusão. E de facto nas aulas os alunos devem falar a língua em que o ensino é ministrado. O resto não passa de conversa fiada para escamotear um dado incontornável: os alunos portugueses no Luxemburgo dominam mal o francês e sobretudo o alemão. O que em parte explicará o seu fraco desempenho escolar.
Na Educação, tudo tresanda a marxismo e a multiculturalismo. Onde o neomarxismo impera, desaparece o bom senso. Qualquer pessoa com bom senso percebe que os alunos aprendem melhor se usarem nas aulas a língua oficial. Os marxistas pasam a vida a criar problemas que não existem para eles fingirem que tem soluções para eles. É clássico.
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Corrijo: Na Educação, tudo tresanda a marxismo e a multiculturalismo. Onde o neomarxismo impera, desaparece o bom senso. Qualquer pessoa com bom senso percebe que os alunos aprendem melhor se usarem nas aulas a língua oficial. Os marxistas passam a vida a criar problemas que não existem para eles fingirem que têm soluções para os problemas. É clássico. Outra estratégia dos marxistas é criarem problemas, deitarem as culpas para os adversários, acusando-os de estarem na origem deles, e, de seguida, aparecerem perante o público como tendo solução para os problemas. É clássico. Fazem isso na educação a toda a hora.
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Falso.
Eu sou filho de emigrantes, sempre falei português em casa, frequentei a escola portuguesa, falava português com os colegas portugueses nas aulas e agora estou na Universidade. Todos os portugueses como eu que chegaram à Universidade também falam perfeitamente português.
Sabe onde estão aqueles que teimam a não falar português? Nas obras.
Marxista é quem nos quer proibir de sermos o que somos.
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Bem dito
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Inacreditável. Será que aquela gente não tem vergonha de ser tão idiota?
Dou razão ao Jorge.
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Não.
Eu fiz as minhas aulas todas na Suíça desde a minha infância e se me apetecia falar português com os meus colegas portugueses ou lusófonos fazia-o, como continuarei a fazê-lo.
Mais, quando cheguei à creche nem francês sabia falar! Isto impediu-me de chegar à Universidade? Não. E como eu todos os meus colegas que estão na Universidade falam perfeitamente português.
Sabe quem nem sequer é capaz de concluir o ensino obrigatório cá na Suíça? Os filhos dos emigrantes cujos pais nem sequer falam português em casa (o que é lamentável, é que estes últimos falam pessimamente o francês). Curiosa coincidência não acha? E são estes mesmo que nem percebem nada de Portugal como da Suíça, nem os portugueses que ficaram em Portugal gostam deles (os tais “aveques”) como cá os suíços não morrem de amor pelo comportamento deles (acham-os demasiado contravertidos).
A mim, tanto em Portugal muitos nem acreditam que eu tenha nascido e feito a minha vida toda na Suíça, tanto na Suíça acham que eu deveria naturalizar-me porque entendo melhor os problemas e preocupo-me mais que muitos suíços de gema.
Por isso esta de proibir à criançada de falar o que lhe apetecer fora de questão. Que o argumento da CCPL é fraco é uma coisa, agora fazer como faz a Helena uma apologia da censura (eu só aceitaria o seu argumento se me dissesse que os alunos tinham assinado um contrato que previsse a proibição português nas aulas) é ainda mais fraco.
E digo-lhe ja, uma escola que proíbe os alunos de falarem noutras línguas não é uma escola, ou seja uma instituição que serve a promover o Saber. É um cemitério.
(Eu estudo na Universidade de Friburgo, a única Universidade bilíngue da Suíça, e garanto-lhe que os nossos estudantes são muito apreciados por este mundo fora. A prova é que em Direito somos praticamente os únicos a termos os autores dos livros que são utilizados nas aulas pelo país).
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Não escrevi sobre a língua que as crianças falam nos recreios, na rua ou em casa mas sim nas aulas e em situação de aula.
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E para isso não é preciso haver lei, nem regulamento. Se o aluno perguntar ou responder em português o professor não responde. Ponto parágrafo.
A ministra não tem nada que apoiar ou deixar de apoiar, e o director não precisa de dizer “não podem falar português ao professor, ou falar português, ou quaisquer outra língua, quando o professor está a falar”. De toda à maneira o professor só falará luxemburguês, alemão e francês, e estando numa relação em que o português não pode, nem deve intervir não é preciso ainda acrescentar isso. Não é preciso proibir por proibir.
E rendo-lhe atenta a isto, que saí do artigo do DN mais longe:
“O presidente da Confederação Portuguesa garantiu à Lusa que o caso não é único no Luxemburgo, e diz que há mesmo creches em que a língua portuguesa é proibida. “Pessoas que trabalham em creches públicas informaram-nos que as crianças são punidas se forem apanhadas a falar português”, contou à Lusa Coimbra de Matos, para quem a medida discrimina sobretudo a comunidade portuguesa. “Será que os que falam inglês ou italiano têm o mesmo tratamento?”, questionou o presidente da CCPL.”
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Helena, tenha la paciencia. Qual é o problema de eu falar com o meu colega do lado na lingua que entender? Voce ainda se lembra de quando estava na escola? Eu lembro-me, e falava com os meus colegas durante a aula, sem que isso fosse qualquer desrespeito. Por exemplo “emprestas-me a borracha?” Por que motivo deveria eu ser punido por dizer isso na lingua que me apetecer, se nao estou a perturbar a aula? Olhe, no meu trabalho é o mesmo, comunicamos entre nos em ingles, mas quando encontro um brasileiro e nao temos mais ninguem ao lado falamos em portugues, se for email mantemos o ingles. Tem a empresa o direito de nos impedir? Pode-nos por um processo disciplinar? E qual o interesse?
Helena, foi assim que em Franca e Espanha se perseguiram e ainda perseguem minorias e se tentaram genocidios linguisticos. Mas a lingua é o menos, porque o problema é a quantidade de pessoas que se sentiram e sentem menorizadas desprezadas e sobretudo, que levaram uma lavagem cerebral de que sao inferiores.
O facto é que nao ha qualquer justificaçao para este comportamento (pelo contrario criancas bilingues tendem a ser mais inteligentes). Nos EUA isso nao ocorre a ninguem, e um problema que eles nao tem é o da integracao linguistica. Tem outros, esse nao.
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Ninguém acha assim tão gravoso aos alunos Portugueses
se impor em exclusivo, nas aulas, o uso do idioma local.
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Mas ninguem impoe. Nem é necessario.
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De facto vejo observações muito inteligentes nestes comentários. Concordando com a HMatos pergunto se a possibilidade do professor controlar o que de facto se passa na sua sala de aula, e que inclui o idioma de utilização obrigatória, é um aspecto lateral? Ou será que temos, formados em universidades, indivíduos incapazes de questionar o empirismo?
Em Portugal temos tentativas de rastreio e controlo daquilo que se passa fora da escola, e por professores, e isso não indigna quem quer que seja (tirando eu, óbvio), mas uma norma legítima no Luxembourg faz todos rodar a roda viva, ridículo!
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E os piropos que estás habituado a receber das mulheres do terceiro género por seres tão giro e bem apessoado. em que língua os recebes ?
Ainda bem que te indignas com os que rodam a roda viva. É de ficares toda tonta, mulher !
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A questão óbvia é o seu assédio a homens e não o que me reputa a mim. Seja paneleiro à vontade mas longe de mim. Percebo como a si, assim como a transemelhantes, lhe dá gozo interagir comigo mas não na primeira pessoa, isso nunca, decepcionava-se por certo. Quanto ao resto nada tem a dizer sobre o assunto postado, como habitual, e como eu não solicito banimentos, resta-me ver como se trolla por aqui para regozijo da administração.
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Ai, a franga continua à solta.
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Ou então a puta que o pariu…
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Varina! Gorda ! Peixeira ! Azeiteira ! Não vês que pode haver senhoras e crianças por aqui, para estares com essa linguagem…a soltar a galinha dessa maneira, francamente…
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“Como não sou particularmente desagradável à vista, sei o que é ouvir piropos”
Sua franga vaidosa ! Tu é que deverias ser criminalizada por seres tão boa!
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Anda por aí uma “menina” (Ana Gomes) que provocou uma “peixerada” histérica
na A.R. aquando dos vôos da CIA (como ela dizia) nos Açores e parece estar
perfeitamente solidarizada com aviões de guerra russos volteando pelas nossas
cabeças (Monte Real, Algarve). Feitíos . . .
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Águas internacionais, pode procurar no dicionário. Ou quer que os russos se indignem quando os aviões da NATO chegarem á Ucrânia ?
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Águas internacionais?
Estamos a falar de aviões e sim um avião militar ou civil não é a mesma coisa que o senhor meter-se no carro e ir por exemplo até Beja venha lá donde vier.
Se não se der a conhecer, se não contactar com as autoridades que organizam vigiando o espaço aéreo está a colocar em risco vidas.
Como é que eu posso autorizar que um TAP levante de Lisboa para o Funchal autorizando-o a subir para o nível 240 e voar para LIDRO sem ter a certeza que não vai encontrar nada desconhecido pelo caminho?
Pense nisto quando voltar a entrar num avião.
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O LIcas é sempre desmedido de histerismo e exagero .
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Parece que estamos no blogue esquerda net!
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o sindicato da nojeira não faz nada?
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Este assunto que mais parece uma anedota já teve um precedente que Helena Matos deve conhecer muito bem.
Foi na Junta de Freguesia de Benfica onde duas empregadas começaram a falar crioulo com muito riso á mistura.
Vai daí as outras queixaram-se porque podiam presumir que estavam a ser gozadas e o Presidente proibiu o uso de crioulo dentro das instalações.
Ou seja não há nada de novo debaixo do Sol.
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Helena
Tem contactado com alunos de Erasmus em Portugal?
Os que conheci não falavam português e beneficiaram da complacência tuga para se entenderem com alguém.
Nas escolas com miúdos chineses entre eles falam na língua que querem.
Não vejo em que é que isso diminui ninguém.
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HM:
totalmente de acordo.
lembro-me da indignação há meia dúzia de anos
do prof. Jorge Miranda (mais do q insuspeito…)
por se falar em inglês nas reuniões do conselho-não-sei-quantos da faculdade de economia……….em lisboa
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Experimente punir os alunos estrangeiros que falem a sua lingua nas aulas em Portugal…
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Menina Helena, não estará em causa, certamente, o que aí aduz de premência de atenção à língua ensinada, mas de algo mais que não refere, que um professor proíbe os portugas miúdos de sequer soprar termo em português à orelha do parceiro, quando castiga um porque terá falado a outro, “então, meu, isso vai?” numa visita de estudo ?
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E depois há que dizê-lo, a Língua Portuguesa, pátria de um dos maiores poetas nascidos, situa-se pelo quarto, quinto lugar entre as maiores, relativamente à sua expansão e número de falantes, muito acima do luxemburguês de passagem e a mesma França, conforme às fontes. E não obstante a crise económica desses imigrantes, o seu Português é maior, mete o franmcês num chinelo. Oui, le Portugais d’aujourd’hui met le français dans une pantoufle.
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E eu diria mais, O Português de hoje em dia já mete num chinelo o francês do Luxemburgo .
http://www.publico.pt/multimedia/infografia/a-lingua-portuguesa-no-mundo-102
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