Cá vamos nós, outra vez
O problema da natalidade, discutido hoje no Parlamento, é um daqueles feitos à medida de socialistas, pessoas que necessitam de soluções demográficas para a sustentabilidade dos problemas de despesa que eles próprios criam e sonham continuar a criar. Desengane-se o leitor que pensa que se trata de uma questão nacional: quem discute a problemática na natalidade tem capacidade simultânea para, do seu tempo livre oriundo da ausência de filhos, se indignar com expressões como “o dia da raça”.
Discutir no Parlamento as “soluções para a crise demográfica” é particularmente manhoso: tudo que um Parlamento pode fazer é desincentivar a natalidade através dos seus incentivos à natalidade, nunca o contrário. Querem incentivar a natalidade? Permitam o consumo livre de álcool por adolescentes. Tudo o resto não passa de embriaguez do próprio Parlamento sobre o seu papel divino na orientação das necessidades e vontades alheias motivado pela capacidade comprovadamente transcendental de sacar dinheiro ao contribuinte.
Este país tem um problema de indefinição: é um país desenvolvido que, há quatro anos, procura toda e qualquer desculpa para regressar ao terceiro mundo onde nunca esteve. Medidas de apoio à natalidade são eugenia inversa e, de uma forma ou outra, consistem no mesmo: pagar aos grupos socialmente problemáticos para que se reproduzam sob pretexto de criação de mão de obra futura (“Arbeit macht frei”) que apenas multiplicará os problemas sociais do futuro.
A melhor medida de incentivo à natalidade que o Parlamento pode decretar é a promessa de não incentivo à natalidade.
“Este país tem um problema de indefinição: é um país desenvolvido que, há quatro anos, procura toda e qualquer desculpa para regressar ao terceiro mundo onde nunca esteve.”
Absolutamente verdade. Os choramingas tugas gostam muito de se lamentar, mas nem nos anos 1920, nem nunca, Portugal foi 3º Mundo. Mas há quem goste de ser ranhoso, isso há.
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Nem mais!
Já repararam que grande parte dos que trabalham e vivem à custa dos impostos dos cidadãos, opta por não tem filhos, contribuindo por isso pouco ou nada para a renovação da população pagadora de impostos!
O Socialismo é um sistema falido, sem futuro e com um passado obscuro.
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Eu recuso-me a subsidiar as “fodas” alheias, lamento muito.
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Aristóteles diz na Política que a democracia acaba por gerar a anarquia que o melhor governo é aquele que mistura na dose certa a aristocracia com a democracia. Enganou-se por pouco no que diz respeito aos países do Sul da Europa. O que temos assistido é à metamorfose lenta mas persistente da democracia em social fascismo. Esta ideia louca de pôr o Estado a incentivar o nascimento de crianças vem na linha de colocar o Estado a meter o nariz na vida privada das pessoas. Nada é mais privado do que o sexo. Logo, o Estado devia afastar-se do assunto e deixar ao livre arbítrio dos cidadãos o que fazer em matéria de sexualidade. A baixa de natalidade é o resultado de milhões de decisões individuais mais do que razoáveis: inteligentes. Com a economia estagnada desde 2000 e com um desemprego jovem na ordem dos 35% é da mais absoluta sensatez não ter filhos ou ir tê-los para países onde a liberdade dos cidadãos não seja esmagada pelo confisco fiscal e pela loucura despesista em favor dos pensionistas e dos funcionários públicos, isto é, a maioria da população adulta, a qual, não por acaso, é também a mais ociosa e defensora dos privilégios e direitos adquiridos.
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Aristóteles diz na Política que a democracia acaba por gerar a anarquia e que o melhor governo é aquele que mistura na dose certa a aristocracia com a democracia. Enganou-se por pouco no que diz respeito aos países do Sul da Europa. O que temos assistido é à metamorfose lenta mas persistente da democracia em social fascismo. Esta ideia louca de pôr o Estado a incentivar o nascimento de crianças vem na linha de colocar o Estado a meter o nariz na vida privada das pessoas. Nada é mais privado do que o sexo. Logo, o Estado devia afastar-se do assunto e deixar ao livre arbítrio dos cidadãos o que fazer em matéria de sexualidade. A baixa de natalidade é o resultado de milhões de decisões individuais mais do que razoáveis: inteligentes. Com a economia estagnada desde 2000 e com um desemprego jovem na ordem dos 35% é da mais absoluta sensatez não ter filhos ou ir tê-los para países onde a liberdade dos cidadãos não seja esmagada pelo confisco fiscal e pela loucura despesista em favor dos pensionistas e dos funcionários públicos, isto é, a maioria da população adulta, a qual, não por acaso, é também a mais ociosa e defensora dos privilégios e direitos adquiridos. (faltou um “e” na primeira frase; por isso, republico o comentário).
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Seria um bom começo se o Estado deixasse de fazer sexo com o cidadão. Se continuarem a fazer experiencias com as utopias abrilescas, em breve os impostos não vão deixar aos portugueses dinheiro nem para sustentar a natalidade do gato lá de casa. 🙂
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A fórmula para aumentar a natalidade é simples: países mais pobres e menos desenvolvidos = maior natalidade.
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