Inveja e preconceito – escrever um livro é duro (como uma barra de ferro)
Segundo o noticiado, Domingos Farinho terá recebido 100.000€ para – e aqui o verbo é de primordial importância – ajudar Sócrates a escrever um calço para frigoríficos a que se convencionou denominar, sem qualquer denúncia de ironia, pelo termo “livro”. É necessário definir o significado de “ajudar”: se significa escrever, em parte ou no seu todo, trata-se de uma fraude académica que terá que culminar num severo processo disciplinar para Farinho e na remoção do título de Mestre a Sócrates. Porém, ninguém poderia escrever sobre a “confiança no mundo” sem possuir bastante desta confiança em que tudo corra bem, daí que a interpretação mais adequada para “ajudar” deva ser a de providenciar meios, recursos e disponibilidade para assegurar o bem-estar mental para a elaboração da obra. Tal ajuda pode ocorrer sob a forma de apoio informático, logístico, entrega de resmas de papel, preparação de chá, massagens, abertura dos shakras, libertação de tensão de escritor, carinho e – porque não? – homoerotismo – “Tu serás o Robin, eu sou o Batman. Foge, pequeno mascarilha, foge”. Não julgo.
Como não acredito que um professor de Direito se metesse em fraudes, a resposta à acepção possível para o verbo “ajudar” parece-me óbvia. E, assim sendo, não temos nada a ver com isso.
“Foge pequeno mascarilha, foge”
eheheheheh
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O Bicharel na sua (habitual) fossa séptica – e sempre com “sidekicks” titulados…
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Não li o livro mas já vi o filme.
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Henrique Neto no jornal O Diabo:
-Tem personalidade de mentiroso compulsivo
-É arrogante e imoral
-Constitui uma mancha no passado e um perigo no futuro
-Põe em causa o PS e a democracia portuguesa
-Corrompe a atividade política com a sua presença
-O país, que sofreu e sofre com a sua passagem pela vida política, levará muitos anos a resolver os problemas por ele criados
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“Põe em causa o PS”
Deve ser só ele, com os outros PS estamos descansados, só gente séria.
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” Um professor de Direito não se mete em fraudes”…
Muito menos um juiz do Tribunal da Relação….
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Ouvi dizer que o Costa anda a escrever um romance de ficção com a ajuda do Jerónimo e da Catarina. O final já todos conseguimos adivinhar, mas até lá os capítulos continuam a ser escritos e vendidos como de uma obra prima se tratasse.
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” Um professor de Direito não se mete em fraudes”
Depende do preço…
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Quem diz um professor de Direito, diz um assessor de adjunto, adjunto de outro muito chegado ao mesmo: https://tretas.org/FilipeBoaBaptista
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Atenção Justiça! Vejam onde é que o gajo vai arranjar dinheiro para comprar toda aquela edição.
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O ex-banqueiro Mário Conde, em Espanha, também não tinha nem bens nem dinheiro, mas distraiu-se, os familiares começaram a movimentar-lhe do estrangeiro grandes quantias para o seu uso pessoal, a justiça prendeu-o outra vez para dar explicações, espero que cá os juízes não sejam ingénuos.
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Manuel PERMALINK
9 Outubro, 2016 14:12
Não serão, não, Manuel, já têm dado provas disso.
Porém, como todos nós, temos um limite definido,
quanto à resistência à pressão a que decidam exercer
sobre nós.
Podem ameaçar-nos de afastamento do processo –
já tentado – até de morte ou acidente grave dos juízes e/ou seus familiares
ISSO EU TEMO BEM, dado o carácter do arguido principal . . .
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Portugal vie à margem da lei há muito. Do BPN (e compra e venda das acções pelo Aníbal) à imposição acordo ortográfico, passando pelos negócios da PT, BES, etc, não esquecendo que, pelo que se sabe agora, a acusação pelos Magistrados de Aveiro de crime contra o estado de direito não era um exagero como pareceu a muitos Portugal vive, com tranquilidade, vários escândalos semelhantes ao P2 em Itália.
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Livros “ajudados” há muitos em Portugal.
Até há jornalistas-escritores que dizem ser alvo de calúnias de que é a própria mulher que os escreve.
E há aqueles livros como por exemplo as crónicas de Cláudio Ramos que passo a citar a publicidade
“Do despertar até ao final do dia, das refeições às relações com os colegas de trabalho, dos cuidados com o corpo às relações amorosas, este é um livro que Cláudio Ramos escreveu expressamente para o público feminino.”
devia ser subsidiados.
E há o livro do Saraiva
O livro do 44 é isto tudo, ajudado, subsidiado, caluniado, só não tem sexo.
Vendeu como pãozinho quente.
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Depois de ler este belo naco de prosa fiquei tão «duro e hirto como uma barra de ferro».
Obrigado, mestre Alexandrino 🙂
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Era “firme e hirto”.
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Ficou «duro» 🙂
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Ao contrario do … licas LOL
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Obrigado.
Mas da minha parte sexual não gosto de falar, sou muito reservado.
People always lie about sex – to get sex, during sex, after sex, about sex
Larry Flint
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