sá carneiro
Como poderá a direita voltar a conquistar o poder? Sá Carneiro explicou-o, há quase quarenta anos: federando-a num bloco eleitoral único, que integre também independentes que representem forças expressivas do país, e definindo um projecto político de governação que seja claramente distinto do da esquerda. Em 1979, quando levou a direita, em maioria absoluta, para o governo, o projecto político da então Aliança Democrática foi linear: devolver a democracia e as instituições representativas aos cidadãos, expurgando-as da caserna do Conselho da Revolução, rever a Constituição no sentido de a aproximar das democracias europeias, reverter as nacionalizações e privatizar uma economia então muito estatizada. Hoje, apesar do país já não viver em 1979, esse caminho não poderá ser muito diferente, embora seja, por muitos motivos, mais difícil. Primeiro, Pedro Passos Coelho não é, por méritos que tenha, Francisco Sá Carneiro. Depois, Assunção Cristas não é Amaro da Costa. Em seguida, ir buscar os independentes necessários ao sucesso de um bloco não socialista, como Rui Moreira e outros, não se afigura tarefa fácil. Por fim, apresentar a um país com um tão elevado número de funcionários públicos, um programa reformista que lhes atingirá os privilégios consolidados pelo regime, é meio caminho para nunca chegar à maioria absoluta. Mas só quem conseguir fazer o pleno destas condições será líder do PSD, da direita e, num futuro de médio prazo, do país. E com menos do que isto nenhum governo da direita durará muito tempo.
Nem mais.
É altura de deixar os paninhos quentes e alguém assumir-se de direita, sem vergonha.
Há muita coisa a fazer, como por exemplo acabar com as Fundações que mamam no Estado, acabar com as RTP’s que fazem o mesmo, fundir a GNR e a PSP, acabar com dezenas de Institutos que duplicam o trabalho dos Ministérios, reduzir as Câmaras num terço, as freguesias em metade, não contratar nem mais um parecer fora dos juristas do Estado, diminuir em um terço os deputados etc etc.
Há gente para isto?
Não.
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Ia apoiar, contudo parece não valer a pena. No governo pós 2011, deixaram para trás dezenas de medidas a tomar oportunamente sob efeito troyka. Algumas entre as que aponta. Ausência de um governo sombra a sério quando na oposição, tribo de deputados a fazer de conta quanto a tudo isso que aponta.
Quem falar verdade não ganha eleições. Logo, devia saber por aproveitar uma oportunidade de ouro, como a de 2011.
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“definindo um projecto político de governação que seja claramente distinto do da esquerda.”
Quem na Direita é não Socialista? Quem na Direita usa um léxico e aborda assuntos não Socialistas?
Para existir um projecto político claramente distinto é preciso existir uma cultura política claramente distinta.
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A monocultura marxista domina na escolha das notícias, na escolha da opinião, na escolha de como o PSD e CDS devem ser e de quem devem ser os seus líderes
Porque é que a Assunção Cristas é a líder do CDS, porque o jornalismo marxista a promoveu cada vez que ela dizia algo que poderia sido dito pela Esquerda.
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Definir um projecto político de governação que seja claramente distinto do da esquerda é uma clivagem que me parece utópica. É o que Trump está a tentar fazer relativamente aos democratas. Alguma vez Trump vai conseguir um sistema de saúde claramente distinto do Obamacare?
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A ver se os 50 fuzilados desta noite estão muito preocupados com o Obamacare…
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Eles não, mas os familiares dos que morreram devem estar mais preocupados com os chumbos sucessivos da legislação para proibir a venda livre de espingarda-metralhadoras nos EUA. Já as várias dezenas de feridos são capazes de, esses sim, estarem preocupados com a cobertura de seguro que têm – em especial se forem do Nevada, onde o que não falta são pessoas sem dinheiro para seguro e o Obamacare é activamente boicotado.
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É outro problema: o uso de armas.
A Segunda Emenda à Constituição dos EUA protege o direito do povo a manter e portar armas. Foi aprovada em 1791 e até hoje ninguém a conseguiu alterar, apesar das chacinas sistemáticas.
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“Foi aprovada em 1791 e até hoje ninguém a conseguiu alterar”, e até hoje não caiu em nenhuma ditadura.
E como na França não tem 2º emenda, lá não há chacinas…
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Por cá a Direita com mais importância é a que é paga pelo jornalismo marxista para dar opinião contra qualquer que sejam os líderes da dita que saiam fora da Overton window do jornalismo marxista
https://en.wikipedia.org/wiki/Overton_window
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A maneira mais cómoda de a esquerda, ficar a mandar, é através dos funcionários públicos, mais família, esta com a esperança de colocar um familiar no estado, tem emprego assegurado e nunca é despedido , os sindicatos, dá-se o que eles querem e estão sossegados e comprados e os reformados e pensionistas, que por mais cinco cêntimos, votam em qualquer um.
Depois está cá a malta do privado, a trabalhar 60 ou 70 horas por semana. sem pagamento de horas extras nem feriados nem fins de semana, porque isto de fins de semana com a família, é uma conquista de Abril, um direito, só para o publico.
E chegámos a esta vergonha, sustentar um estado sem fundo, vitimas de um esquema de extorsão, limitados que somos a ser pagadores de impostos, para o estado comprar mais clientes. Um verdadeiro estado de direito.
A direita em Portugal, não tem ninguém, para nos tirar deste atoleiro, o povo labrego também não quer, o pinto de suza 44, pode ser presidente da republica, quando quiser, basta prometer 2,5% como prometeu aos funcionários públicos em 2009, com os resultados que deu.
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assisti as reuniões com o GOLU
não se repetem as condições proporcionadas pelos Irmãos
Adão e Silva
Rodrigues dos Santos
Medeiros Ferreira
Cristas propõe-se substituir o pcp na geringonça
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Mas, afinal, não foi Sá Carneiro que quis – e não o deixaram – integrar a Internacional Socialista ? Ou estarei confuso ? já foi á mais de 40 anos …
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Rui Moreira, ao finalizar ontem a sua intervenção depois dos resultados conhecidos, citou uma frase de Sá Carneiro. Isso quer dizer que a linha de Sá Carneiro está hoje longe do PSD de Passos Coelho.
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Isso quer dizer que quando o fantasma de Sá Carneiro vai a jogo, os xuxas não têm hipótese.
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Sá-Carneiro era um social-democrata. Um homem do centro esquerda. Partidário do personalismo humanista e defensor dos trabalhadores.
Sá-Carneiro nada tinha nem tem com a actual trupe passista e cavaquista que envenenaram e intoxicarem o PSD.
O PSD devia ir à «conservatória» e apresentar o seu processo de dissolução e liquidação.
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Sá Carneiro era um socialista com tiques de honesto. Fedeu-se.
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Ou andam depressa ou aparece um partido em modo PRD e evaporam.
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“Mas só quem conseguir fazer o pleno destas condições será líder do PSD, da direita e, num futuro de médio prazo, do país. E com menos do que isto nenhum governo da direita durará muito tempo.”
Desculpe-me a ousadia, mas a que direita se refere? Em Portugal não existe, ou estou enganado?
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