apelo aos indignados da justiça
Em tempo de grandes indignações contra juízes que invocam a Bíblia nos seus acórdãos, seria bom que os indignados do costume fizessem, pelo menos, alarido semelhante contra uma senhora juíza que, dizem os jornais, advertiu o réu que acabara de condenar a uma pena de prisão suspensa de quatro anos e meio a «não persistir mais» neste processo, quer isto dizer, a não recorrer da sentença que ela mesmo acabara de proferir. Ora, se isto não é uma ameaça ao Estado de Direito, onde um dos direitos fundamentais que assiste a qualquer cidadão é o de poder suscitar a revisão de uma sentença condenatória de um tribunal inferior para um de hierarquia superior, hão-de dizer-me o que será. É que, durante os próximos quatro anos e meio, se a condenação se mantiver, Carrilho poderá ir parar com os ossos à cadeia, o que, muito francamente, parece ser o sentido da advertência, ou ameaça, que a senhora juíza lhe terá feito. Esperemos, então, pelos protestos do costume e que a juíza seja chamada ao Conselho Superior da Magistratura e ao Supremo Tribunal de Justiça para esclarecer o sentido das suas (graves) palavras.
Tudo isto, naturalmente, para além da substância do processo, que não me interessa nada, menos ainda as duas personagens públicas envolvidas, por quem tenho idêntica desconsideração.
Pois eu lamento que os dois se tenham tornado tão infelizes um com o outro.
Quanto à ameaça velada da juíza, como foi feita ao elemento masculino, no pasa nada.
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Não vejo qualquer ameaça, mas um conselho. Às vezes a prova é tão sólida que o direito de recurso quase pode ser um abuso de direito ou um expediente dilatório
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O conselho deve ser para não persistir na porrada
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É bem possível, Zazie.
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SE ele não respondeu, como eu diria, “meta-se na sua vida”, problema dele.
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Que pena que entre as centenas de “observatórios” e “autoridades” que existem não haja um destinado ao escrutínio deste fenómeno:
Tão míopes dia sim, tão acutilantes dia não.
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Noutros tempos, por condenar um proeminente dirigente do PS, a juíza seria queimada viva!
Agora, com a fuga prá frente dos distintos camaradas do governo de Sócrates, o Carrilho que se amanhe…
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O PS só defende pedófilos e corruptos, Carrilho é um intelectual que teve o arrojo de concorrer contra o 44 e parece que não é praticante de afectos, nem sei se não terá também uma moca de pregos, tal a severidade da pena.
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Noutros ainda noutros tempos, e ainda quanto a mudanças de legislação, graças ao PS, a pena maior que 2 anos obrigava a prisão efectiva.
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Tinha dado um estupenda primeira Dama da autarquia lisboeta.
O bronco estragou tudo, onde toca estraga, vá lá que ela estragou-se pouco, pelo que se vê das últimas reportagens nas revistas da moda.
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Também existem primeiras-damas da autarquia?
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O Parque Eduardo VII está cheio delas.
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Se não existem, esta dava uma da melhor qualidade.
Em tudo há sempre um começo.
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Não sabem falar. Ia jurar que não era isso que queria dizer mas que não devia persistir com a mania de bater em mulheres
E vai para a escola da APAV aprender a ser feminista.
Depois pode apresentar pós-doc em “epistemologia de violência doméstica”.
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É treta. Não disse nada disso. É mais boataria jornaleira, ia apostar.
Disse: “Não nos parece que tenha algum futuro esse caminho que tem prosseguido”. É nesse sentido que aconselha a não “persistir”. Não tem nada a ver com recorrer da decisão.
Confirme-se o acórdão. Não sei se já é público e se está online.
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As palavras terão sido proferidas após a leitura da sentença.
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Vamos falar a sério. O tipo é intragável, não tinha pedalada para a moça, a moça precisava de coisas que ele não tinha para dar, ela inclinou-se para a bebida, ele começou a sentir um peso na testa e ficou raivoso.
O trivial, divorciam-se pelo menos 60 casais por dia. O problema tem que ver com o pêésse que anda um bocado aflito, sabe-se lá porquê. Como disse o Manuel, o ex ministro foi dos poucos que fez frente ao nº 1. Enquanto a sua clique estiver em funções, o tipo vai ver a vida a andar para trás. Separação de poderes uma treta. Nos sucessivos processos postos pelo nº1 contra tudo e contra todos, na sombra, há sempre quem vote a favor dele. Só por sorte e coragem de agentes de primeira linha o processo ainda não foi arquivado. Nos tribunais a saga vai continuar, mesmo perante a evidência da tramóia que vai ficar nos anais da história. Vegetamos num sítio de gente infeliz que gostava de ser como ele, não arcando com as consequências.
“É preciso preparar a inevitável proposta de expulsão de Sócrates do PS”.
“Digo mais: sem prejuízo da presunção de inocência a que Sócrates tem um inquestionável direito, é bom que os participantes da ‘procissão’ a Évora se preparem para, caso venha a haver condenação para justificar oficialmente a sua detenção preventiva, terem de pôr o país e os supremos interesses dos portugueses à frente de legítimas amizades pessoais ou de naturais cumplicidades partidárias”. A passagem refere-se aos aos aventais onde “a lógica da amizade é boa” o que os salva de todos os crimes se o juíz usar avental.
“Sempre pensei que um indivíduo com as características políticas e éticas de Sócrates não devia ser líder do PS e muito menos primeiro-ministro de Portugal”-
O tipo não tem só defeitos.
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É verdade: o tipo não tem só defeitos.
Uma virtude : generosidade em propiciar dinheiro (que não lhe custou “niente” a ganhar)
poelos amigos, ex-exposa, e acompanhantes de luxo.
Temos a obrigação de sermos isentos.
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Além dos dez mil contos com que remodelou o gabinete ao entrar.
Diz-se que usou a retrete do Napoleão.
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licas, eu referia-me ao carrilho, não tem só defeitos, teve ao menos a coragem de apontar para as incongruências do nº 1.
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Nunca a esquerda lhe vai perdoar.
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Procópio
Li descuidadamente, meti água.
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VEJAM O QUE FIZERAM OS INDIGNADOS DA JUSTIÇA : Só prejudicaram a vitima com a publicidade que ao caso foi dada !…
Mulher(ou marido) que pratica adultério com danos psíquicos para o Marido(mulher) é crime p.p. no artigo 152º C.P. pelo que in casu em ambos tribunais omitiram a extracção de certidão para o procedimento criminal contra a ora queixosa que aliás já é arguida noutro processo pelo crime de coação. Ela apresentou queixa contra o marido pela posterior agressão do marido , tendo sido o marido arrependido condenado a pena de prisão , com suspensão legalmente justificada , multas elevadas e pagamento de uma indemnização à vitima . Que mais quer o “politicamente correcto” ?Não devia estar calado ?Contudo a SENHORA Delegada recorre para a Relação que mantem aquela condenação . E já não houve recurso para o Supremo porque o Delegado Superior Hierárquico daquela Senhora Delegada concordou com a decisão de Neto de Moura & Cª. …O processo morreu mas o “politicamente correcto” também não gostou dos comentários existentes no Acórdão , que tiveram a concordância de 3 intervenientes !… Temos uma cultura em que Homem ou Mulher censura o adultério . Tal como acontece na Biblia . E que ainda existem culturas em que o adultério justifica a morte tal como aconteceu entre nós até 1976 !… E aqui está a extrema ignorância deste perigoso “politicamente correcto” … Na verdade existiu um Codigo Penal de 1886 , que previa a morte da mulher em adultério ao tempo muito dificil de provar(ADN , etc,…) apenas com uma pena de desterro para o marido .Na 1ª Republica foi incluído no Codigo Penal igual direito para a Mulher . Este Código vigorou até 1980 , mas o direito de matar foi tacitamente revogado pelos art 24 e 25 da Constituição de 1976 .
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Quem ousa meter-se e tentar serenar agressões entre um homem do carralho (ops, carrilho) e uma mulher bárbara ?
Azar do caraças do MMCarrilho não ter sido julgado pelo tal juiz…
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Justiça burguesa. Socialite decadente. Um bom campo de reeducação durante 2 anos seria a solução. Tratar do feno e dos animais. E ordenhar as vacas à mão.
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Tudo isso é pouco para um vara, para um pedroso, para um socrates ou para um salgado.
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O processo referido pela juíza não é o legal mas sim o de constante “desculpabilizacao”.
Cumprimentos gosto muito de o ler!
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Estou como o autor -os dois dão ‘farinha do mesmo saco’ e merecem-se.
Se eu fosse juíza, mandava o bedel comprar uma moca a rio Maior e dava uma arrochada em cada um. Depois dizia-lhes para desimpedirem o Tribunal, que tem casos para resolver e não pendências de…pessoas pouco dignas.
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