O cheque bebé cresceu e agora chama-se Nova Geração de Políticas de Habitação
A propósito deste arrazoado de medidas cujo impacto no mercado de arrendamento será desastroso para quem quiser alugar uma casa convém recordar o entusiasmo que foi no país com o cheque-bebé: o estilo épico-xaroposo das notícias é o mesmo; os amanhãs que cantam cantam ainda mais porque agora o pêcê tb canta, a incapacida da oposição para desmontar esta falácia mantém-se… Vista de 2018 a prosa que segue abaixo é ridícula, não é? Como s e pode ter acreditado naquilo e naquelas personagens? Pois é, o cheque bebé cresceu e agora chama-se Nova Geração de Políticas de Habitação
Sócrates celebra hoje 100 dias de Governo
O primeiro-ministro, José Sócrates, preside hoje a um Conselho de Ministros extraordinário, após o qual os membros do Governo irão reunir-se com diversas personalidades para um balanço dos primeiros 100 dias da legislatura. O Conselho de Ministros tem início marcado para as 10:00, no Centro Cultural de Belém. Na agenda está a regulamentação do chamado cheque bebé .
O Conselho de Ministros extraordinário tem início marcado para as 10:00, no Centro Cultural de Belém. Na agenda está a regulamentação do chamado “cheque bebé”. Por cada nova criança nascida em Portugal, o Estado abrirá uma conta-poupança com um valor inicial de 200 euros, que poderá ser reforçada pelos pais que, para tal, poderão beneficiar dos mesmos benefícios fiscais atribuídos aos PPR – Planos Poupança Reforma.
O Conselho de Ministro deverá prolongar-se por apenas 45 minutos, estando, para depois, marcada uma reunião entre José Sócrates, os ministros e várias personalidades “que representem um país dinâmico, positivo e que ajudem a apontar caminhos e medidas futuras”, segundo fonte governamental divulgou à Lusa.
Esta reunião, com a qual se pretende fazer um balanço dos primeiros 100 dias de Governo, conta com a participação, entre outros, do reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas, do presidente da AEP, José António Barros, do ex-secretário de Estado, João Nuno Mendes, do investigador Alexandre Quintanilha e do docente universitário e politólogo, Pedro Adão e Silva.
A área cultural será representada, neste encontro ministerial, por nomes como a da pintora Graça Morais, a artista plástica Joana Vasconcelos, a cantora Ana Free, o arquitecto Carrilho da Graça e a coreógrafa e bailarina Olga Roriz. O desporto está também presente na reunião – fechada à comunicação social – , com Nuno Barreto, medalha olímpica de vela e Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos.
Se António Costa não for um populista baratucho, parece óbvio que também vai ter de declarar o emprego vitalício. Infelizmente, ao mais perigoso que o próprio sócrates junta-se uma figura de estado pateta e circense.
Das grandes soluções de António Costa para o país conhecemos as florestas, a proteção civil, os helicópteros e as magestosas substituições de pessoal não superiormente encanudado feitas imediatamente antes dos incêndios. Vamos agora retornar à degradação do património urbano para depois com a desculpa se sacar. Já conhecemos iniciativas destas da Venezeuela.
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O emprego vitalicio já existe são cerca de 800 mil portugueses (16% do numero de pessoas em idade de trabalhar) que nunca se juntarão às listas de desemprego.
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O Alexandre não investiga há décadas.
De crianças percebe muito.
Tratará bem do Richard?
Dar-lhe-à de mamar?
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Tão luzidias E INTERESSEIRAS “representações” teve o Sócrates nessa reunião… Subseitas e lobbys da grande seita em que transformou desde há décadas o P”S”. A “representação” cultural, científica e desportiva foi o máximo, carago. Todos eles&elas, mamaram, mamam sempre nas tetas do Estado quando os “socialistas” estão no governo.
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Lido a esta distância, é simplesmente para rir.
Outros dirão que é para chorar, também concordo.
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O lado positivo
http://henricartoon.pt/o-lado-positivo-1152392
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Desde sempre o poder se encenou, sobretudo o poder político. Em todos os sistemas ao longo da História, com a ajuda de técnicas próximas das do teatro, têm sido ensaiadas diferentes formas de encenação, em função da estrutura das sociedades e da especificidade da conjuntura histórica.
Como é que os sistemas políticos se apresentam? Que instrumentos e meios de comunicação utilizam os detentores de poder político e os grupos de interesses para influenciarem a opinião pública relativamente aos seus objetivos? Todos os sistemas desenvolvem as suas próprias iconografias, as revoluções também.
Atualmente a legitimidade da política passa cada vez mais por processos de comunicação, pelo que a política se torna cada vez mais suscetível de encenação, levando à marginalização da realidade fora dos media. Mesmo em democracia, é o poder das imagens que impera, não o dos cidadãos.
Margarida Gouveia Fernandes
(Programadora dos Encontros Garrett)
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Há registo de quantas pessoas beneficiaram do “cheque bebé”?
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Imagino que não deve ter sido regulamentado e ficou na gaveta. Há autarquias a pagar umas centenas, mas sem regulamentação que equipare a um PPR, é dinheiro na mão.
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Por falar no 44.
https://observador.pt/2018/04/23/juiz-do-caso-edp-em-conflito-com-ministerio-publico-na-investigacao-a-tap-sonangol/
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Mais uma carreirada de mamas à custa do contribuinte e dos proprietários.
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