Extraordinário texto de Fernanda Câncio
Não; os papéis de género, os estereótipos de género não são um produto do delírio vitimista das e dos feministas. São muito reais e têm efeitos muito reais. É por assim ser, e por estarem tão enraizados e naturalizados, que é fundamental desconstruí-los, chamar a atenção para eles. Esta luta, ao contrário do que tantas vezes se diz, não é “simbólica” nem “fútil”. Porque foram os estereótipos de género que até 2015 (2015, leu bem) determinaram que o contrato coletivo de trabalho da indústria corticeira estabelecesse salários mais elevados, na mesma função, para os homens. E são os estereótipos de género que, ao manter a famigerada “divisão de tarefas”, mais contribuem para o declínio da natalidade. Longe de serem uma “luta ridícula”, e “fora da realidade”, são a essência do problema, e de vários problemas. Ridículo é negá-lo. (link)


Vaca.
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Por favor, pare de ofender esses honestos animais que dão leite e bifes (e às vezes touros).
Até intelectualmente são muitos superiores – nunca ninguém viu uma vaca (quadrúpede) dizer disparates deste calibre.
Às vezes lá largam um bocado de metano, mas nada tão tóxico.
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Diz a maior defensora do aborto. Infelizmente é este rebanho que domina os media, as universidades e o ambiente politico na corte lisboeta.
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Acho que deviam dedicar-se ao futebol.
Tratavam de ir igualar salários e etc para lá, e quando acabassem vinham outra vez chatear a pevide ao público em geral.
(Boa sorte)
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Eu não diria que é a razão principal, mas a Fernanda Câncio tipifica por aí uns 10% dos casos de violência doméstica neste país.
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Pois, são excelentes a “desconstruir” em busca do Homem-Novo. Nunca resultou bem para ninguém, mas “desta é que vai ser”…
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Por acaso, gostava de a ver a trabalhar na indústria da cortiça, a descascar as árvores e a acartar, no lombo, com as capas retiradas.
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ahahaha
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AHAHAHAHAHAHAH! Onde assino?
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Há sessenta anos, uma minha tia-avó, já falecida, trabalhava no campo e na indústria, a carregar sacas e braçadas do que houvesse para carregar, e nunca um seu empregador hesitou em pagar-lhe o mesmo que pagava a qualquer homem que fizesse aquele trabalho. Um pormenor talvez insignificante para o raciocínio desta cosmopolita f é que a minha tia tinha quase um metro e oitenta e um corpo de lançadora olímpica de disco. Aparecesse câncio, com a sua triste figurinha, perante aqueles mesmos patrões a exigir tratamento igual, e seguramente receberia uma gargalhada como resposta – deles e da minha tia.
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Por acaso, só por acaso, a recolher resina dos pinheiros, as mulheres são mais bem pagas, mas só por acaso.
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Uma mulher definitivamente pública a escrevinhar no DN…
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O mostrengo que está no Campus
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda do Rego das Mamas voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou gastar
O dinheiro que foi gamado,
Em Hoteis e putedo no fim do mundo?»
E a gaja do Rego das Mamas disse, tremendo:
«Eu nem sabia de onde era oriundo»
«E que diária é esta a mil paus por cabeça ?
E que putedo é este do mais profundo ?”
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem andou a gastar o que não era seu,
Por locais onde ninguém vos visse
Escorrendo os dedos em luxúria sem fundo?»
E a gaja do Rego das Mamas tremeu e disse:
« Foi ele e só ele em cada segundo”
Três vezes ao céu as mãos ergueu,
Três vezes nas mamas com elas bateu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui eu sou uma pobre desgraçadinha:
Sou apenas as mamas que o gajo lambeu;
E mais que o Juiz, que minha alma teme,
Depois de perceber que fui enganadinha
Até o Rego das Mamas geme
Devido às férias onde fui comidinha.”
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fazendo um comentario marialva: esta tipa anda a deixar comer mal!
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Os vibradores dela produzem esperma?
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Acho que este homem só escreve na imprensa por ter ido ao grelo do Sócrates.
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Concordo: para trabalho igual, salário igual. Já é assim no Estado (Administração Pública) há muitíssimo tempo…Mas estamos francamente a melhorar…neste aspecto!
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