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O síndroma “Na realidade, não é isso que o despacho prevê “

21 Agosto, 2019

Sempre que alguém contesta a legislação  das outrora chamadas causas fracturantes logo surgem artigos dando conta da sem razão dos contestatários. É o chamado síndroma “Na realidade, não é isso que o despacho prevê” subjacente, por exemplo, a este artigo do Observador ou a este do Polígrafo, sendo que no caso do Polígrafo acaba a ser produzida uma prosa anedótica que se contradiz a si mesma

«Concluindo, o Governo não obriga as escolas a deixarem que “um rapaz, de qualquer idade, que se identifique como rapariga, pode utilizar os balneários femininos mesmo tendo os órgãos sexuais masculinos” e vice-versa. O que é assegurado através do referido diploma é que um rapaz que se identifique como rapariga não seja obrigado/a a utilizar os balneários masculinos, ou que uma rapariga que se identifique como rapaz não seja obrigada/o a utilizar os balneários femininos. Acrescem as situações de identidade não binária(Desculpem a pergunta mas afinal a que casa de banho vão os gaiatos em questão?)

O propósito destes textos é mostrar a sem razão dos contestatários pois “Na realidade, não é isso que o despacho prevê”, entendendo-se por “isso” aquilo que os contestatários criticam na lei. Como nestas leituras activistas da lei tudo são maravilhas a lei acaba a não prever nada.

Desculpem mas já demos para o peditório das leis que não previam nada daquilo que nelas criticávamos e que acabaram a revelar-se uns monstros legislativos. O despacho 7247/2019 tem aspectos tenebrosos e não adianta  o secretário de Estado da Educação, João Costa, declarar que “qualquer medida só será aplicada em relação a crianças e adolescentes cujos pais ou encarregados de educação tenham dado autorização, e que estejam a passar pelo processo de transição de género, permitido a partir dos 16 anos de idade, ou se preparem para o fazer.” O artigo 4º deste despacho prevê precisamente que as medidas sejam tomadas independentemente da autorização da família e do próprio jovem.

 

 

 

11 comentários leave one →
  1. sam permalink
    21 Agosto, 2019 21:13

    Por uma vez estou de acordo: a lei foi objecto de interpretações abusivas que importa aqui denunciar.
    A verdade é que o Governo não obriga aquelas crianças a utilizar balneários, ponto. Serão livres, como muitos outros animaizinhos, de urinar ou defecar onde quiserem. A obrigação incide apenas sobre os respectivos professores ou auxiliares de recolherem os dejectos e desinfectarem a área.
    Em caso de conflito entre associações de pais e sinidcatos de professores, o Governo tem já preparada medida alternativa: a oferta dos manuais passará a incluir também três pacotes xxl de fraldas.

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  2. 21 Agosto, 2019 22:37

    Este tipo de manipulação, é o que lhe chamam political gaslighting, ou so gaslighting em referência ao filme Gaslight de 1944.

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  3. MJRB permalink
    22 Agosto, 2019 02:10

    Essa pretensão reporta-me para uma geringonça macho-fêmea num WC e só pode ter como autores gajas e gajos duma governança geringonçada.

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  4. Rão Arques permalink
    22 Agosto, 2019 08:42

    RECEITA EXPRESSA
    Grandes, médios e pequenotes façam fila com as calças na mão e caguem de esguicho em tratados jardins como Belém e S. Bento. Limpem o cu com os dedos e façam desenhos nas paredes.

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  5. Beirao permalink
    22 Agosto, 2019 09:36

    Tenebroso, tudo isto é muito tenebroso. ponham os olhos na assassina lei do aborto.

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  6. JgMenos permalink
    22 Agosto, 2019 09:51

    Nunca se viu uma cambada de treteiros e aldrabões da dimensão desta manada geringonça!!!!!

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  7. Expatriado permalink
    22 Agosto, 2019 12:22

    Mais um despacho para “não ser interpretado literalmente”…

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  8. maria permalink
    22 Agosto, 2019 19:11

    Gente marada. Só com uma enxada na mão.

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  9. gustavo pires permalink
    22 Agosto, 2019 22:08

    Atenção,
    sín·dro·ma
    (grego sundromê, -ês, reunião)
    substantivo feminino

    “síndroma”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/s%C3%ADndroma [consultado em 22-08-2019].

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  10. Carlos Guerreiro permalink
    23 Agosto, 2019 22:40

    Continuem com as 2 casas de banho do costume. Quem não se ache representado, cague e mije em casa. Se estiver muito aflito, satisfaça as necessidades fisiológicas atrás de uma moita.

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