O legado catastrófico de Costa
Enquanto nos distraem com o “apocalispe” do clima, a verdadeira catástrofe aqui mesmo no nosso país, soma e segue com uma destruição “ciclónica” como não há memória. O pupilo de Sócrates, fiel amigo e braço direito, não desiludiu o mestre e com primor aplicou todo o desgoverno possível para nos tornar na próxima “Venezuela da Europa”.
Se bem se lembram a primeira medida desastrosa em 2015 e lesiva para o contribuinte, foi a resolução do Banif. A compra compulsiva por parte do Santander foi muito bem planeada pelo actual executivo, que com uma notícia falaciosa, acelerou o declínio do banco. Tudo isto para justificar a necessidade urgente de actuação, que na verdade escondia um milionário empréstimo ao Estado, contratações de ex políticos do PS para chefias do Santander e impedir que entrássemos em 2016 para que a normativa da UE, que põe os grandes depositantes e accionistas a pagar os prejuízo não fosse aplicada no Banif, para proteger os amigos envolvidos nesse banco. Bruxelas que afirmou que “estava disposta a continuar em 2016 qualquer novo plano de reestruturação” nem sequer foi ouvida.
Depois veio a “CGDgate”. O vazamento de e-mails confirmavam um acordo de Centeno e Domingues para administradores não declararem rendimentos. Como a união faz a força, a geringonça impediu uma comissão de inquérito. Lindo! A juntar a isto a administração cresceu para 19 elementos, aumentou salários aos dirigentes, fechou centenas de balcões e despediu milhares de trabalhadores pois claro, para de seguida injectar 6 mil milhões dos contribuintes neste banco para ele continuar… público.
Na segurança, chegou a tragédia maior: os fogos mortais em Julho 2017 de Pedrógão. Centenas de mortos, feridos e desalojados. Gente entregue à sua sorte quando o maior fogo de sempre tudo. Seguiu-se milhões em donativos que foram desviados pela autarquia e pelo REVITA criado pelo governo. A Protecção Civil carregada de boys que meses antes tinham assumido os cargos e que muitos deles nem sequer eram da área, deixaram engolir tudo pelo fogo. Enquanto isso, Costa foi tranquilamente de férias mas estava a seguir tudo pelo telefone, disse. Foi quando se descobriu que o SIRESP não funciona quando faz falta mas é muito bom e infalível nas clausulas contratuais do tempo do Costa como ministro do MAI, para não assumir responsabilidades e sugar o contribuinte até ao tutano. Como a lição não foi bem aprendida (os maus alunos são assim) repetiram-se as tragédias com os grandes fogos de Outubro que ceifaram o resto do país até ao pinhal de Leiria mas que foram um sucesso porque não morreu gente, afirmou Costa todo orgulhoso pela proeza. A seguir veio a derrocada anunciada e com conhecimento do governo – Galamba tinha lá estado meses antes – da estrada de Borba com mais 5 mortes por inércia do Estado.
Na justiça, o afastamento de Marques Vidal com apoio de Marcelo e um sorteio de um juiz para o Processo Marquês que se repetiu 4 vezes até dar o resultado pretendido: Ivo Rosas (o juiz arquivador já deveras conhecido no meio por arquivar tudo). O “insuspeito” vencedor ainda não parou de minar o processo que envolve Sócrates obrigando o MP a fazer queixa. Portanto, mais um “gate” para juntar à lista.
E por falar em “gate” tivemos o Galpgate, familygate, golasgate e o mais recente , Tancosgate que não pára de nos surpreender com um furto a um paiol que acabou em encenação de recuperação de armamento furtado e com cada vez mais evidências de que o envolvimento neste caso cabeludo não se limita aos que se demitiram do governo.
Nas finanças e economia, uma subida de impostos indirectos e criação de outros tantos novos que nos colocou com a maior carga fiscal de sempre; uma economia que cresce miseravelmente – apesar das condições conjunturais favoráveis como há muito não se registava – com os países de leste acima de nós e uma dívida pública que nunca parou de subir e está já nos 252 mil milhões.
Nos transportes públicos assistimos à degradação diária com supressões na CP e Soflusa com filas intermináveis de gente à espera e passes baratos que não servem para nada porque não há transportes suficientes.
Na saúde tomamos conhecimento da falta de medicamentos nas farmácias; dos hospitais sem dinheiro para despesas correntes, com falta de material, de pessoal, de manutenção nos equipamentos; das listas de espera por consultas que aumentam; das consultas que se cancelam para obesos; dos cortes nos tratamentos oncológicos. Em suma um SNS em ruptura.
Tivemos reversões ruinosas: da TAP cujos obscenos prejuízos voltamos a ser nós contribuintes a ter que os assumir e as 35h no sector público que fez disparar a factura das horas extras no ministério da saúde atingindo o valor mais elevado de que há registo e a redução do IVA da restauração que, nem aumentou emprego nem melhorou a oferta.
Vimos ainda a censura nas plataformas digitais, a manipulação dos órgãos de comunicação social, caos nos serviços com filas intermináveis nas lojas do cidadão e bateu-se o recorde de greves de todos os sectores de actividade.
O momento alto foi a introdução secreta sem debate, sem escrutínio da Ideologia de Género nas escolas públicas que tal como o nome indica não é uma ciência é uma doutrina sob a falsa capa da “igualdade de géneros” e a assinatura do Pacto Global das Migrações que compromete seriamente o futuro da nossa nação.
Nesta brilhante desgovernação houve ainda lugar a 15 demissões:
- Francisco José Ferreira, líder do PS de Arouca fazia parte do gabinete do secretário de Estado da Protecção Civil (caso das golas);
- José Artur Neves, secretário de Estado da Administração Interna (caso das golas);
- João Soares ministro da cultura (caso das bofetadas);
- João Wengorovius Meneses, secretário de Estado da Juventude e Desporto,em “profundo desacordo” com o ministro da Educação;
- Nuno Félix, chefe de gabinete do secretário de Estado da Juventude e do Desporto (licenciaturas falsas);
- Rui Roque,adjunto do primeiro-ministro para os Assuntos Regionais (licenciaturas falsas);
- Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde (caso Raríssimas);
- Rocha Andrade, secretário estado Assuntos Fiscais (caso Galpgate);
- João Vasconcelos secretário estado Indústria (caso Galpgate);
- Jorge Costa Oliveira secretário estado Internacionalização (caso Galpgate);
- Constança Urbano de Sousa ex-ministra da Administração Interna (incêndios Pedrógão Grande);
- Azeredo Lopes, ministro da Defesa (caso Tancos);
- Carlos Martins, pasta do Ambiente (caso Familygate);
- Armindo Alves, adjunto e primo de Armindo Alves (caso Familygate);
- João Ruivo, marido da secretária de Estado da Cultura com funções na secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional (caso Familygate).
Não admira pois, que com tanta coisa às costas o Costa não aguente as dores.

…E vai gentinha que tem sido maltratada, espoliada, gozada pelo P”S”, votar e eleger o carrasco…
Porra, são mesmo propositadamente ignorantes e alarvemente empecilhos !
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Se fosse só a família directa! Pior são todos os que escapam ao controlo da populaça.
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Cpmo não morreu gente nos incêndios de outubro de 2017 na Beira Alta? Bom se calhar as mais de 4 dezenas são nada se compararmos com os 65 mortos em Pedrógão.
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Cristina, não seja mesquinha:
O país está óptimo, como nunca esteve: o aborto já é à borla, já não há exames de 4ª classe e virou-se a página da austeridade – ninguém avisou que no verso a história piorava (mas isso também é pormenor).
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O que o Costa ganha com a incompetência dos serviços que impedem cidadãos emigrados de votar, perde com situações como esta:
https://www.youtube.com/watch?v=-ldZhwfRWoQ
Isto, pá! não se pode controlar tudo
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Texto brilhante, Cristina… obrigado,,, o pior é aqui no pedaço…após mais de oito séculos, ainda temos um costa que aguenta as dores…e quem as paga…. por mais que doa… somos quem?
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Tenhamos o arrojo de ir votar e enviar este parvalhão e o seu gang para o Largo do rato donde nunca devia ter saído!!!
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Não me sentirei arrojado no Domingo, faço-o como me compete para ser mais 1 voto contra o traste. Arrojado serei só com o olhar se encontrar ps’s que conheço — fito-os com asco.
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E ia tudo a eito com o olhar se encontrasse PC’s, BE’s, PAN’s.
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O texto está muito bom, mas só nos resta indignar-mo-nos, pois, como diz o costa e como, efectivamente, resulta dos resultados das eleições de ontem, “o povo gosta da geringonça”, e, portanto, vamos ter que os aguentar ad aeternum…
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