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Arte para a classe baixa

29 Dezembro, 2019

Calhou ver um post indignado da Presidente da Câmara de Matosinhos, Luisa Salgueiro, a propósito de um acto de vandalismo sobre umas vigas de metal pintadas de branco espetadas na marginal de Leça da Palmeira.

Repudio, obviamente, actos de vandalismo e não é isso que está em causa neste meu comentário.

Deixarei também de lado considerações estéticas nomeadamente a minha apreciação negativa da chamada “instalação artística”.

Apesar de não ser munícipe do Concelho da autarca socialista, quero, no entanto, dizer que também eu me sinto vandalizado pelo facto de a CMM gastar nestes fins o dinheiro dos contribuintes.

Conforme se sabe, a “obra” de Pedro Cabrita Reis custou cerca de 310.000€. Já que a presidente da Câmara o referiu na sua publicação, lembro que a “medida incerta” de José Pedro Croft também custou mais de 300 mil euros em final de 2017.

Luísa Salgueiro justificará como quiser as suas prioridades e como gasta o dinheiro dos contribuintes. Os eleitores farão com certeza a avaliação política do seu mandato.

Mas a presidente da Câmara não se poderá furtar ao escrutínio público da situação.

A edil diz que este tipo de gastos serve para não privar a “classe média e baixa” do acesso à cultura. Ora, o que eu vejo aqui é que com esta despesa camarária são os artistas (elite) quem não se privam de encaixar uma bela maquia de dinheiro.

Importa também a bem da transparência pública referir que as aquisições do município não foram feitas a título pessoal aos artistas, mas a uma sociedade por quotas e a uma sociedade anónima. Numa dessas empresas figura até como sócio um político e no outro caso um conhecido empresário fabricante de equipamentos, sistemas e peças metálicas.

Nada contra os negócios destas empresas e não serei eu a criticar que façam contratos com o Estado. Convém também deixar claro que não há nenhuma suspeita de irregularidade no processo de contratação pública respectivo.

Mas, o que a meu ver não é politicamente aceitável é Luísa Salgueiro justificar o gasto de mais de 600.000 euros com a compra de duas obras para usufruto das “classes média e baixa”.

Além do mais, o Natal já passou e estou por isso menos disponível para acreditar em políticos caridosos.

Leca-arte

52 comentários leave one →
  1. Os corruptos que se cuidem permalink
    29 Dezembro, 2019 23:19

    Macacos me mordam se percebi essa de as encomendas desta arte deplorável se destinarem às classes médias e baixas! E é espectacular ouvir um PS a falar de “classes”.

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    • 30 Dezembro, 2019 11:33

      É anti-conxuchional (como pronunciado pelos parolos de Lisboa). A Conxissuição (idem) diz que tendemos para uma sociedade sem classes.

      Ou sem qualquer classe de riqueza. Os so parretidoo xuxialista estão por cima da sociedade, paternais e vigilantes, e sabem gastar o que ganhamos melhor do que nós.

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      • Chopin permalink
        30 Dezembro, 2019 19:21

        Bem dizido!
        Qualquer cidadão, com ou sem classe, fica felicíssimo ao passar por um mamarracho daqueles.
        Nem vale a pena falar dos que vivem deste mercado fechado da arte autárquica ou governamental. Estes estão felicíssimos cada vez que consultam o saldo bancário.
        Vê-se por esse país fora, pedaços de metal retorcido que custaram aos cofres públicos sessenta ou setenta mil euros, decorando praças e rotundas. Uma maravilha. O socialismo fomenta as artes, nomeadamente a arte de furtar.

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  2. Duarte de Aviz permalink
    30 Dezembro, 2019 01:26

    Mas não é a classe média e baixa que vota nesta gatunagem?
    Também não percebo porque é que a presidenta está indignada – a intervenção melhorou substancialmente a instalação e o Cabrita Reis nem se deve chatear pois tem o fornecimento de wiskey garantido por uns tempos.

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      30 Dezembro, 2019 12:18

      Um antigo maoísta, trotskysta ou a p*** q o p***. Olha como adoram a maçaroca! Conheço quem o conhecia bem dos tempos de um quarto na Rua da Rosa, ao Bairro Alto. Muito revolucionário e verberador dos capitalistas, o homem.

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  3. 30 Dezembro, 2019 09:16

    É o primeiro vandalismo grafiteiro que aprovo!

    ahhahahaha

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    • José Monteiro permalink
      30 Dezembro, 2019 21:27

      Comigo nas redondezas e com um amigo, tentado a usar uma foice especial. Cortar os pirolitos junto a um metro do solo. Sempre poderiam servir para uns bancos em cima,

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  4. 30 Dezembro, 2019 09:23

    O vandalismo completo é mais engraçado.

    Liked by 2 people

    • 30 Dezembro, 2019 11:35

      Espero em vão que seja essa a fotografia apresentada os jornais.

      Se eu chamar ladrão a um autarca socialista, não me poderão processar por difamação, mas por revelar segredos de Estado.

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    • LTR permalink
      30 Dezembro, 2019 12:24

      Esta linda obra devia agora chamar-se “vandalismo sobre o piroso”

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  5. Beirao permalink
    30 Dezembro, 2019 09:25

    Mamarrachos de merda desta camarilha xuxalista. O dinheiro dos pobres contribuintes anda a ser torradodo nisto. Para a saúde, o ensino, a segurança, e o mais que é básico, não há cheta. Filhos da mãe.

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  6. Luís Lavoura permalink
    30 Dezembro, 2019 09:34

    As câmaras municipais sempre gastaram dinheiro em arte decorativa. Não é de hoje.
    Por exemplo, em estátuas de pessoas ilustres. Ou em monumentos comemorativos.
    Todas as cidades portuguesas têm muitas obras de arte expostas, as quais custaram dinheiro ao erário público.

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    • 30 Dezembro, 2019 10:15

      nomeadamente em rotundas.

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      • Luís Lavoura permalink
        30 Dezembro, 2019 14:49

        Sim, muitas em rotundas. Mas não só. Em praças, em jardins também.

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    • caampus permalink
      30 Dezembro, 2019 10:58

      É Luis… estou-me a lembrar das estátuas do lenine e do stalin.

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      • Luís Lavoura permalink
        30 Dezembro, 2019 14:51

        Não sei a que se refere. Mas, em muitas cidades portuguesas, há monumentos a reis de Portugal. Por exemplo, D. Sebastião em Lagos, D. Afonso Henriques no Porto, D. Pedro IV em Lisboa, etc. Em Lisboa há também diversas estátuas a escritores (Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, Garcilazo de la Vega, etc).

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    • 30 Dezembro, 2019 11:24

      Neste caso a pessoa ilustre deve ser o artista. Pena estar vivo e não entrar na categoria de memorial.

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      • 30 Dezembro, 2019 18:29

        Tosco- reis e personagens históricas. Este tipo é artista vivo, não há qualquer simbologia de memória da Pátria que se equipare à bacorada que debitas por facciosismo ideológico.

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    • 30 Dezembro, 2019 11:36

      Apresentou, Luís, a raiz do problema.

      Tenho jeito para soldar e até um grau em Engenharia Mecânica. Serei artista?

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      • Luís Lavoura permalink
        30 Dezembro, 2019 14:53

        Definir “arte” é muito difícil.
        Um artista célebre apresentou uma vez um urinol numa exposição.
        Tal como o autor deste post bem diz, é preferível não discutirmos o gosto das obras em causa.

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      • 30 Dezembro, 2019 17:21

        Eu gosto .aos na arte das pontes que figura nas notas de euro.

        Posso comprar sucata suficiente para fazer alguns milhões de euros.

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      • 30 Dezembro, 2019 18:27

        O Duchamp não apresentou urinol numa exposição. Inventou que tinha sido enviado por uma amiga dele, para uma Associação de Artistas Independentes, onde bastava pagar-se uma ninharia que qualquer obra. E ele próprio fazia parte e fingiu que foi recusada a dita obra, da qual apenas se conhecia uma fotografia.
        Depois o caso transformou-se em obra de arte e ele fez outro.

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      • 30 Dezembro, 2019 18:32

        O Marcel Duchamp, em 1917, foi visionário e gozou com a possibilidade do que agora é Arte.
        Foi um gesto patafísico em ficção de escândalo pela recusa da “Fonte”-ready-made. .

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      • JPT permalink
        2 Janeiro, 2020 11:51

        Vou ajudar o Sr. Lavoura: imagine o colapso da nossa civilização, com a perda de todos os registos em papel e digitais. Imagine que um arqueólogo do futuro desenterra aquele conjunto de ferros. Acha que os vai qualificar como uma “obra de arte” ou como sobras de um edifício arruinado?

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    • Helder Ramos permalink
      15 Janeiro, 2020 12:30

      E esta, é uma obra alusiva ao Exmo. Sr. Viga de Aço, esse herói esquecido pelo país?

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  7. 30 Dezembro, 2019 11:28

    O título deveria ser Arte de Baixa Classe.

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  8. Filipe Bastos permalink
    30 Dezembro, 2019 13:21

    É realmente impressionante a merda em que esta canalha estoura o nosso dinheiro, sem nos perguntar nada. Não há vila, rotunda ou lugarejo em Portugal que não tenha uma destas merdas. E ainda fingem admiração e ofensa quando aparecem ‘vandalizadas’.

    Vândalos são eles e os FDP dos pseudoartistas, empresários e empresas do regime que passam a vida e a ‘carreira’ a mamar na teta pública, neste Estado corrupto e falido.

    Esta Câmara é do PS, mas podia ser do PSD. Tal como a arte e os artistas do regime, é tudo a mesma merda. Convençam-se disto: precisamos é de DEMOCRACIA DIRECTA. Pelo menos bem mais directa. Não é viável continuar a delegar as decisões nesta canalha. Não está à vista?

    Enquanto a carneirada – incluindo aqui o Blasfémias – andar a discutir PS ou PSD, esquerda ou direita, este eterno Benfica-Sporting da pulhitiquice, nada vai mudar. Excepto para pior.

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    • 30 Dezembro, 2019 14:52

      Democracia directa é a forma de dois lobos monotemáticos controlarem a vida de dez cordeiros que descobrem tarde que fizeram mal em se estar a borrifar para minudências.

      Fora temas estruturantes, em fase de revisão final, a democracia representativa é muito melhor.

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      • Filipe Bastos permalink
        30 Dezembro, 2019 15:24

        E esta democracia ‘representativa’, que na verdade representa ninguém, é a forma de 3 milhões de carneiros, mais carneiro menos carneiro, elegerem uma classe de pulhas inimputáveis que controla um país de dez milhões.

        Ironicamente, boa parte da carneirada que ainda vota devem ser funcionários públicos – que o Francisco tanto despreza. O resto são boys (ou bois) dos partidos e fanáticos da guerrinha esquerda/direita, essa cantiga para entreter otários.

        A democracia representativa foi apenas um passo; é melhor do que a monarquia que a precedeu, mas por pouco. Na prática, substituímos os aristocratas por pulhíticos – e pelos mamões que neles mandam.

        A verdadeira democracia é directa. Cidadãos adultos podem e devem tomar parte em todas as decisões relevantes. Chega desta cidadania infantil onde tudo é decidido por nós. O tempo do paizinho Salazar já lá vai.

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      • Zé Manel Tonto permalink
        30 Dezembro, 2019 18:57

        A democracia directa deve existir numa fase embrionária: querem regionalização, sim ou não?

        A democracia representativa faz um projecto caso a directa diga sim.

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    • José Monteiro permalink
      30 Dezembro, 2019 21:31

      Na linha dos dez circos do Euro 2004, Bloco Central product.

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  9. Amora de Bruegas permalink
    30 Dezembro, 2019 13:46

    Só um parasita social, de cabeça vazia tem esta “iluminação”…, uns perfis de vigas H em aço, dispostas com diferentes alturas. E já pensaram na perigosidade que são as suas arestas vivas para os transeuntes que delas se abeirarem, em especial, as crianças?

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  10. Jornaleca permalink
    30 Dezembro, 2019 14:08

    Isso não é nada, são migalhas.

    Um casal com três filhos lidera o partido comunista em Espanha e comprou uns dias atrás um chalé por mais de 600.000 EUR na Serra de Madrid e que agora é guardada por polícias, que eles tanto odeiam.

    O partido dos comunistas (Podemos roubar a todos, o dinheiro é nosso) tem agora meio milhão de asnos inscritos. Depois de uma semana de votação, só 128.000 de meio milhão, vejam lá, foram votar. E desses só 59.000 (31,5%) quiseram a demissão do macaco ladrão. Isto já foi uns dias atrás, mas demonstra bem o perfil podre e criminoso dessa malta.

    E agora vai formar governo com os ladrões socialistas, aqui ao lado.

    Roubar a eito. Assim é que é. Viva o 25 de Abril. Isto são so frutos do 25 de Abril. Parabens.

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  11. 30 Dezembro, 2019 17:59

    Por falar em memoriais e vandalismos, o memorial à Maria José Nogueira Pinto é semanalmente vandalizado por “grafittis” (e não é nada politico).

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  12. 30 Dezembro, 2019 18:15

    Aquilo sem legenda grafitada, não se entendia que era arte . Mas agora sim a obra está quase completa. A experiência emotiva por que uma pessoa passa quando olha para aquele monte de m…arte e lê o que lá está escrito, é de uma experiência emocional que só os grandes artistas geniais conseguem nos atingir lá bem no fundo da nossa alma. Eu diria que tudo isto foi obra do artista, que à noite foi lá escrever a mensagem.

    Eu diria que para a genial m..arte ficar totalmente completa só falta lá mesmo, a “instalação” dos corpos do artista, da president(a) e seus apaniguados pendurados pelo pescoço .

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  13. Jornaleca permalink
    30 Dezembro, 2019 18:44

    A única arte aqui, foi a maneira como o Pedro Cabrita Reis conseguiu roubar a nós todos o montante de cerca de 310.000€.

    E com quem ele os teve que repartir. Quantas mãos ele tem que pagar.

    A arte aqui é a esperteza do mesmo Pedro Cabrita ser parte do ninho de corruptos socialistas.

    Aquilo, lá em cima, nunca na vida é arte, mas um roubo sem vergonha na cara.

    E porquê só 300.000? E porque não 4 milhões?

    Agora discutem 4 mil milhões de anos, se aquela porra é arte ou não. É isso mesmo o que o vigarista Pedro quere e queria.

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  14. 30 Dezembro, 2019 18:51

    O único vandalismo que se vislumbra, são umas vigas de aço, sem qualquer utilidade, plantadas em espaço público !
    Conforme se observa na foto publicada pela zazie (melhor ângulo do que a do artigo), o suposto “grafiti” é bastante informativo! Dá-nos um valor aproximado do custo da coisa.
    Tendo em conta o esforço do Luis Lavoura para justificar a aberração, sou levado a pensar que a coisa deve ser uma boa representação de alguém que lhe é muito querido 🙂

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  15. 30 Dezembro, 2019 20:10

    Como membro da classe baixa e vulgar inculto não conhecia este incompreendido artista. Com uma breve pesquisa no google entendi logo que estamos perante alguém que consegue, através da sua arte, caracterizar a Portugalidade deste século XXI. Manifesto já aqui as minhas desculpas ao mestre.

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  16. Albano Silva permalink
    30 Dezembro, 2019 20:38

    Meus caros: o homem (Reis) só terá culpa de se ter tornado esperto na vida (o que não é o mesmo que artista). Culpa tem, toda, quem aceitou pagar, com dinheiro público, € 310 mil por aquelas vigas metálicas soldadas, como arte. E arte para a plebe!
    A parte positiva que vejo no assunto, é o negócio que o fornecedor das vigas concretizou. Desse ponto de vista, é a economia a rolar!

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  17. 30 Dezembro, 2019 22:02

    Vivo em Matosinhos, é impossivel acabar com isto, eu ouço pessoas em cafés a dizer que roubam mas fazem. Pronto, é isto que tenho por aqui.

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    • 30 Dezembro, 2019 23:01

      O Filipe Costa vive num concelho que tem equipamentos para utilização dos seus munícipes que nenhum em Portugal se compará.
      Matosinhos tem 7 (sete) piscinas de água aquecida e mais 2 (duas) de água fria, sendo uma de água salgada de autoria de Siza Vieira, bem perto da “instalação artista” em apreço.
      Se os turistas estranjeiros já iam a Leça ver a Piscina das Marés e a Casa de Chá da Boa Nova (olhe que sei do que falo)também ela de Siza têm mais um atrativo.
      O seu problema reside aqui: o PPD ganhou as primeiras autárquicas após o 25/4, só que governou-se também que os munícipes de Matosinhos colocaram essa seita no cestos dos papeis… bem lá no fundo. Há mais de 40 anos.
      Ainda nas últimas autárquicas venceu o PS, a seguir o Narciso Miranda e depois o mister Parada e só depois o PPD. O último candidato era médico irmanado com a igreja. Esperavam milagres.

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      • Filipe Bastos permalink
        31 Dezembro, 2019 00:03

        Matosinhos até podia ter dez piscinas olímpicas, quatro aeroportos e duas estações espaciais.

        O que o Filipe Costa constatou é a realidade de Matosinhos, de Gondomar, de Braga, de Oeiras, dos Açores, da Mamadeira, de quase todo o país: “roubam mas fazem”.

        É esta a mentalidade da carneirada nacional. E é por isto que, seja qual for o gangue ou o pulha no poleiro, não saímos disto. Esta carneirada tudo come, tudo aceita, tudo tolera.

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      • LDM permalink
        31 Dezembro, 2019 00:11

        As classes média e baixa ficam com a arte, os socialistas com a massa, é justo.

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  18. Leunam permalink
    31 Dezembro, 2019 00:40

    Senhores Comentadores:

    Não compreendo a vossa indignação.

    Então já se esqueceram do famoso filme subsidiado pelo Estado Português que não tinha imagens para exibir aos espectadores?
    E aquele mamarracho fálico ao cimo do Parque Eduardo VII em Lisboa pago pela Autarquia?
    E aquele monte de ferros à entrada da Ponte Vasco da Gama, junto das Portagens?
    (Só nestas “Obras de Arte” gastou-se cerca de 1 milhão e 400 mil euros, constou, na altura em que foram tornadas públicas).
    E aquele monte de ferros pintados de vermelho à entrada do Campus Universitário de Lisboa?
    E outro do género numa Rotunda de Setúbal?
    E uma caixa de ferro ferrugento ao lado da igreja da Praça de Londres em Lisboa?
    E aquelas dezenas de candeeiros de iluminação pública que estiveram a iluminar o Cemitério de Oeiras (!) que constou que foram posteriormente para Cabo Verde onde o autarca tinha bens ao luar.
    E os calhaus que há espalhados pela cidade de Évora?
    E umas “quantas obras de arte” agora já desaparecidas (ainda bem!) que foram semeadas por Lisboa?
    Que me lembre:
    a) no talude à saída da praça de Espanha para a Av. Gulbenkian (uma floresta de tubos enterrados no solo)
    b) no cruzamento da Av. de Ceuta com o acesso à Ponte Salazar (parecia um cata-vento)
    c) uma árvore com o tronco enterrado no solo e as respectivas raízes viradas para o céu! perto da Rotunda do Aeroporto.

    O Socialismo é muito dado à “Arte”(!!!).
    Desde que seja paga com o dinheiro dos… O U T R O S.

    Falais de Rotundas?
    Pois sempre lhes digo que há alguns anos li algures que o Município de Viseu (+ ou – 500 Km quadrados) contava só, com 197 Rotundas!
    O blogue “Má despesa pública” que se silenciou (inexplicavelmente) este ano está ainda acessível, para vossa delícia, com um belo acervo dum passado ainda recente.

    Boas entradas!

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    • Jornaleca permalink
      31 Dezembro, 2019 11:23

      Esqueceu-se de mencionar, que isso não é só assim em Portugal. Longe disso. A lista é muito, muitoooooooooooooo comprida. Dá a volta ao mundo várias vezes.

      O ordenado mínimo para essa gente não vale. Vejam lá, o comunismo e o socialismo, a pregar água e a beber do melhor vinho.

      E o melhor vinho é sempre e só feito pelo capitalismo. LOL.

      Viva a trafulhice, viva o 25 de Abril.
      Elegeram vigaristas para o poder e agora a queixarem-se, de manhã à noite.

      Um Bom Natal aqui ninguém desejou aos outros. Só eu é que o fiz. A tristeza e a cobardia total.

      Sem um Bom Natal o próximo ano ainda será pior. LOL.

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  19. 31 Dezembro, 2019 00:42

    Ó Filipe, também temos Aeroporto, não é nosso mas fica aqui mesmo à mão

    Ó meu senhor, mas você não acha que o poder autárquico tem por objectivo criar as condições para que os seus munícipes tenham a melhor qualidade possível nas suas vivências diárias? Falei nas piscinas, como podia falar em polidesportivos, saneamento básico e aguas residuais e já agora uma ETAR para tratamento das atrás descritas. Mas se quiser mais sempre lhe posso dizer que tem um hospital com todas as valências. Para os marginais temos um Tribunal e duas Cadeias.

    ● para minha amiga de longa data zazi, deixo-lhe a certeza do meu continuo acompanhamento 😉
    continua atenção ao seu desempenho 😉

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