A corja

É bem pior que isso. Basta pôr em causa UMA , apenas UMA medida proclamada pela “ciência de especialistas” deles que logo aparecem ordas de anti-negacionistas (muitos nem o são mas vão no rebanho com o mesmo discurso).
Vou lhe dar o exemplo inverso.
Tenho o privilégio, por diversas razões, até familiares, de privar com um epidemiologista de renome mundial, colaborador em vários órgãos de vigilância sanitária incluindo europeias que me passam informação
Em início de Março de 2020 uma das informações que me passaram foi a necessidade de usar máscara FFP3 ( três “camadas” com indices de filtragem superiores a 90%) em situações específicas como ambientes fechados e/ou possibilidade de proximidade. Inevitavelmente confrontei com os anúncios sobretudo das “autoridades” tuguesas anti-mascaras. Um deles respondeu-me assim: “Caga nesses gajos. Esses especialistas dependem do poder político e dizem o que eles querem”.
Eu “tratei da minha vidinha” comprando máscaras recomendadas a ponto de na farmácia me perguntarem para que queria aquilo (ainda ninguém comprava mascaras-8 de Março?) . Foi mais ou menos a partir dessa data que comecei a usar a máscara nos casos apontados e a proceder em casa a uma espécie de protocolo, apesar de saber que com isso o risco nunca é zero. (veja-se os casos dos técnicos de saúde extremamente protegidos)
Um ano depois (quase) Alemanha e França exigem uso da máscara FFP2. e ainda querem as “bico de pato” que se encaixam melhor na face ao contrario das “cirugicas”.
Portantessss, nessa altura eu, por usar máscara (nas situações indicadas) era um negacionista dos especialistas da DGS do Costa e afins. Um perfeito “fássista” pois impus regras (algumas duríssimas e difíceis) no acesso à casa onde cuido de dois familiares bem velhinhos.
Estes “não-negacionistas” de agora eram os negacionistas da mascarilha de Março Abril e adiante , até que houvesse máscaras (incluindo a porcaria de algumas máscaras “sociais”)
Portannnnntesssss O rebanho continua a ser o mesmo só que “actualizado” (julgam eles) pelos ditames dos políticos e pela propaganda que a CS faz deles. Ambos responsáveis maiores pela situação actual. O exemplo disso foi o “apagar” completo de especialistas que avisaram que a abertura do Natal poderia ser a “espoleta” de uma grande “explosão”, pois o inverno e o frio aliados aos contactos pessoais em ambientes fechados poderia ter este efeito. Foram simplesmente banidos da CS e algumas vezes até chamados de catastrofistas.
No Natal “fui avisado” pelas mesmas pessoas que deveria reforçar as medidas de segurança e assim o fiz. Fui criticado, apelidado e quase insultado (era um fásssssista epidemiológico) por fazer o contrário do que o “amigo Costa e sus muchachos” queriam (para subir nas sondagens?)
Portannnntessss (3). Dos negacionistas aos não negacionistas à posteriori estou cheio deles porque 99% dos últimos foram os maiores responsáveis pela catástrofe que vivemos de sermos o pior país do mundo na taxa de infecção e de maior mortalidade por milhão nas últimas semanas.
Os “negacionistas” são uma franja mínima de alucinados mas os “não negacionistas” são ordas de “esclarecidos” conforme o vento politico e comunicacional, que não os esclarece ou que o faz conforme a sua conveniência.

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