E foi assim…

Ontem tentei enviar um comentário que não tinha nada de crítica política, só mencionava alguns lapsos de linguagem dos jornalistas dos vários canais televisivos. Pois bem, assim que cliquei em “PUBLICAR” apareceu-me uma página em branco com uma única frase a meio informando “desculpe mas o seu comentário não pode ser publicado”. Porquê??? Claro que não foram os autores do Blasfémia. Na dita página não havia menção do nome do Servidor que eventualmente estivesse por detrás dela!!!
Mas o que é isto? Se estamos submetidos a uma nova censura então esta é muito mais perigosa, pois contràriamente à do antigo regime, que era aberta e clara como água, já que os portugueses sabiam quem a havia establecido, quem a fazia e o que acontecia aos seus escritos/artigos/crónicas e palestras se não fosse respeitada. Não acontecia nada de grave porém, eu sei-o porque embora muito nova ouvia com atenção o meu Pai que seguia a política ao pé da letra. O meu Pai chegou a conhecer o Pai de M. Soares e sobre os dois dizia “o pai era uma pessoa decente, mas este (o filho) é um palerma”. O meu Pai, não gostando de Salazar respeitava-o por ser um defensor acérrimo da Pátria e do Povo NUNCA e elogiava a paz total em que o Povo vivia e exactamente por tudo isto nunca disse mal dele. Felizmente o meu Pai não chegou a assistir a tudo o que de muito errado se passou nas décadas seguintes sob a alçada desta suposta maravilhosa democracia.
Portanto todos sabiam perfeitamente o que deviam ou não escrever ou dizer para não serem censurados. A nova censura introduzida à outrance por este regime é camuflada e cínica porque desde o seu início tem fingido não o ser. Este arremedo de regime não tem nem nunca teve autoridade moral porque não foi propositadamente referendado e toda a corrupção, violência e total falta de segurança dos portugueses a ele se deve.
Vou deixar um pedido a quem me censurou o meu comentário – que creio ter sido o Youtube ou o V/ servidor – e só tenho pena de não o ter guardado. Fá-lo-ei em português e inglês para não haver desculpas por falta de compreensão. Espero sinceramente não ter este comentário novamente censurado. Se o fosse seria a prova provado de que não vivemos numa verdadeira democracia, mas sim numa verdadeira tirania.
Youtube ou o Servidor desde Blogo: por favor volte a repôr o meu comentário de ontem, que me foi ‘roubado’. Não volto a publicá-lo neste blogo, é simplesmente porque quero guardá-lo. Muito obrigada.
Youtube or Blasfémia’s Servidor: Please put back my comment of yesterday that was deleted. I won’t publish it again, it’s simply because I want to keep it. Thank you very much.

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Bem, como estou a ver que o Servidor deste Blogo (será o irritante SAPO?…, é bem capaz) não repõe o meu cometário por ele apagado, vejo-me na obrigação de tentar voltar ao conteúdo do mesmo, embora abreviado, para que não haja confusões sobre o que escrevi. Nele não havia críticas políticas nem ofensas a quem quer que fosse, havia sim críticas positivas e também elogios para quem indubitàvelmente os merece.

a Ana Sofia Cardoso da CNN não pronuncia a preposição “de” em todas as frases que profere e também diz em surdina ou seja, engole a preposição “a” e/ou o artigo definido feminino “a” quando qualquer das frases o exigem. São faltas que não se admitem e mais ainda quando se trata duma jornalista a falar para milhões de portugueses no País e no estrangeiro, onde ainda – como ainda os havia há algumas décadas – milhares ou milhões de portugueses que costumavam aprender (e provàvelmente muitos ainda o fazem) a nossa língua através dos programas dos nossos canais televisivos, sobretudo os Noticiários. Num discurso oral, quem o emite tem que o tornar suficientemente audível assim como possuir uma dicção perfeita. A propósito, acabei de a ouvir dizer agora mesmo – são 23.10 – “o presidente Brasil…” em vez de “o presidente DO Brasil”. E ainda pela mesma jornalista às 23.28 “fazer pouco para paz” em vez de “fazer pouco para A paz” e às 23.50 “até manhã” em vez de “até a+a=à (à)manhã. E há mais e muito mais.

há uma menina da CN, que está sempre de serviço à noite (ainda não consegui ouvir (ou ler o seu nome, ele aparec e e/ou passa depressa demais), que não pronuncia, engolindo literalmente, as últimas duas ou três palavras de cada notícia/frase/oração. Quem está a ouvi-la tem de ficar a imaginar qual seria a conclusão do tema em causa (ou até o próprio tema) pela inesistência das duas ou três palavras finais.
Uma tal Magali (ai que nome, Deus meu) da CN é antipática, sempre foi e fala depressa demais. Está a mais como jornalista das notícias.
Em abono da verdade devo dar os parabéns à CN por este canal ter pelo menos um programa muito bem feito. É transmitido ao fim da tarde e início da noite e aborda com rigor problemas sociais de vária ordem. Alguns são de extrema gravidade e todos são bem investigados e todos têm uma mais valia: os contributo de quem – familiar, ex-colega ou amigo – se permite aclarar ou divulgar algum ponto menos conhecido, mas importante para eventual investigação em curso, em cada um dos casos apresentados.

Todos os militares de alta patente – permito-me destacar o Coronel Mendes Dias cuja contribuição é imperdível – que têm vindo a comentar sobre a guerra Rússia-Ucrânia nos vários canais e que falam impecàvelmente o português. Também os parabéns para as senhoras do IPMA, que primam pelo bom português. Dá gosto ouvir quem trata a língua portuguesa com tanto carinho e igual rigor.
há um brasileiro que na CNN comenta nos programas de futebol, ele que me perdoe mas é horrível ouvi-lo. Eu estive várias vezes no Brasil e nunca ouvi nos vários canais televisivos cidadãos portugueses a comentar notícias!! Se lhes perguntassem (lembro-me disso ter acontecido há muitas décadas) o porquê de tal nunca ter acontecido, eles diriam que isso não podia ser porque os brasileiros não compreendiam o nosso português…É inacreditável a quantidade de brasileiros, serão centenas de milhares senão milhões, a trabalhar em tudo quanto é sítio e a ocupar os lugares de portugueses que não encontram trabalho: ele é nas lojas, super-mercados, centros comerciais, restaurantes, hotéis, clínicas, etc., etc. Eu não acredito que o mesmo alguma vez estivesse ou esteja a acontecer no Brasil. E nada de confusões, nada tenho contra os brasileiros, eu gostei muito do Brasil, nos restaurantes e lojas os brasileiros eram amáveis e solícitos e conservei amigas brasileiras cuja verdadeira amizade nunca mais esqueci.

A última achega no meu comentário apagado, eram críticas menos agradáveis mas verdadeiras e bem aceites por quem seja isento de complexos de inferioridade, o que não é de todo o caso da personagem em causa. Seguirão um dia destes. E ou estou muito enganada ou o comentário será novamente apagado pelos comissários de serviço e eu até direi o motivo. Era capaz de apostar um milhão.

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