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A boa ciência em luta contra a xenofobia

12 Agosto, 2008
by

De boas intenções está a ciência cheia. Convido-os a ler, no 5 Dias, o estudo “científico” mais preconceituoso e enviesado que li nos últimos tempos. Melhor ainda do que o outro, que um dia destes dizia que comer margarina faz bem às criancinhas.  

Bem intencionado, sem dúvida. Este é um estudo que tenta provar uma tese: os imigrantes, em proporção, não cometem mais crimes que os portugueses residentes. Uma tese de combate à xenofobia bem difícil de provar porque é falsa, aqui e em qualquer país de imigração pouco qualificada. É falsa, mas quem não concorda que o mundo seria melhor se a tese fosse verdadeira? E terá sido por isso que alguém pensou que se conseguisse convencer os outros de que a a tese falsa é verdadeira, construir-se-ia um mundo melhor.

Mão à obra. Com as conclusões alinhavadas desde o início, só é preciso dar a volta aos números para que se justifique o estudo. Nem poderia ser de outro modo. Quem paga é o Observatório da Imigração e o Alto-Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, organizações com propósitos e missão que nunca iriam aceitar conclusões adversas. 

Então, como dar a volta a este ponto de partida:

Um caso bicudo. Vamos partir de 80% de investigação sociológica – “qual seria o resultado desta comparação caso estrangeiros e portugueses se assemelhassem nos aspectos susceptíveis de influírem sobre a criminalidade?”, e outros 80% de manipulação estatística. Dá 160% mas neste caso 100% não chegava para dar a volta à coisa. A parte estatística tem que ser impenetrável mesmo para mortais incomuns. Veja-se como começa a análise – pega-se numa matriz de componente rodada, submete-se a uma análise factorial de componentes principais, obtém-se uma solução com um teste de Bartlett de esfericidade que garante não ser a matriz de identidade, o MSA dá 0,88 e no fim aplicamos a solução obtida à rotação Varimax.  

Com isto, já se afastaram todos os que queiram discutir o método científico por falta de capacidade analítica das técnicas utilizadas. Mais umas quantas frases de fino recorte científico e chegamos à primeira conclusão: “Não há, pois, necessidade de lançar mão da tese xenófoba para dar conta do fenómeno”. Assim é que é. A ciência ao serviço das causas – o Professor Boaventura deve estar radiante. Vamos no bom caminho.

O estudo continua. São dezenas de páginas de densa estatística que pretendem contrariar o gráfico de partida. Isolam-se factores. Os estrangeiros são jovens. Não vivem com a família. Ganham menos. Têm piores empregos. Andam mais horas nos transportes públicos. São mais pobres mas têm maior grau de escolaridade. São maltratados pelos tribunais. (Nem todos, os que vêm da Europa Ocidental são diferentes, mas essa distinção é irrelevante para as conclusões)

Por fim, o epílogo. “Em condições equivalentes de masculinidade, juventude e condição perante o trabalho” não há diferenças. É mais ou menos o mesmo que dizer: Os portugueses que fazem parte do grupo dos que cometem crimes, têm tendência equivalente para cometer crimes aos imigrantes que cometem crimes. Q.E.D.

La Palisse e muitos outros fariam isto por menos dinheiro, mas com menos ciência. Mas assim é melhor. Já deu na TV, já apareceu nos jornais, já está nos blogues. Objectivo cumprido.

95 comentários leave one →
  1. Luis Moreira permalink
    12 Agosto, 2008 23:34

    Mas cometem ou não? Há estudos credíveis (há-os cá no burgo?) que digam o contrário?É que o que aponta no estudo pode ser falta de capacidade técnica dos autores.Ou serem mais papistas que o Papa.Se os estudos dizem sempre o que interessa a quem paga,estes se calhar foram longe de mais.Uma coisa parece certa.Seja qual for a verdade os imigrantes não são piores que as outras pessoas por serem imigrantes.Veja-se os milhões de compatriotas que temos lá fora.

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  2. Portela menos um permalink
    12 Agosto, 2008 23:44

    (…) Uma tese de combate à xenofobia bem difícil de provar porque é falsa (…)

    Como, quem, onde … se prova que é falsa?

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  3. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 23:50

    A única conclusão válida do estudo diz respeito às penas dos crimes condenados.É a única sobre as quais há estatisticas confirmáveis.
    Não têm em linha de conta a emigração ilegal , nem conseguia ; baseiam o estudo no crime condenado ( quantos há que que a policia não apanha ? alguém sabe? e são portugueses?). Mais , e , como sabem , ele há etnias com nacionalidade portuguesa e que , suponho , também não são considerados áparte.

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  4. 12 Agosto, 2008 23:53

    Este sim, é o perigo da esquerdalhada. Porque é com estas patranhas que alimentam políticas irresponsáveis e depois as coisas rebentam.

    O problema deles é sempre o mesmo. Há por ali uma tara qualquer que até é capaz de ter explicação científica.

    Entre a realidade e as palavras eles escolhem sempre as palavras.

    Seja para venderem paraísos por palavras, seja para fazerem processos de intenção.

    Há uma raiz inquisitorial e simultâneamente “beata” nesta patranha.

    Por isso é que eles consideram crime de “incitamento ao ódio xenófobo ou àquelas palhaçadas todas de léxico que inventam, se se tratar apenas de palavras.

    Se forem actos, só são xenófobos se eles conseguirem desencantar a tal autoria “ideológica do estigma dos grupos perigosos- sempre a famigerada “extrema-direita” xenófoba e racista ou skins ou outra treta.
    Porque o mesmo acto, ou mil vezes pior, por meras pessoas sem esse estigma na testa não é nada.
    Tivemos o exempo da Quinta da Fonte- “pintemos os pretos de branco e os ciganos de não-ciganos” porque quem nomear estas grupos é que é o Mal- o verdadeiro perigo.

    Eles estão no tal estado de pureza da crença que tudo o que é minoritário vem com aura de beatitude- tem de ser bom por natureza- está sempre e eternamente no estatuto de vítima.

    E, quando o racismo é praticado por esquerdalhada, por eles próprios, é mentira- é liberdade de expressão. É sempre outra coisa qualquer.

    Eles vivem no éter, acima de todo o pecado terreno.

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  5. Luis Moreira permalink
    12 Agosto, 2008 23:53

    Jcd veja como eu no 5 dias defendo o contrário.Que os imigrantes,nas circunstâncias em que vivem, têm maiores hipóteses de cometerem crimes!O que discutimos é a natureza das pessoas para cometerem mais crimes ou as suas circunstâncias que os levam a cometer mais crimes?

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  6. Luis Moreira permalink
    12 Agosto, 2008 23:56

    Zazie,calma!

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  7. 12 Agosto, 2008 23:58

    Mas eu já me tinha passado no Portugal Contemporãneo porque o bacano do MP-S fez o mesmo.

    Ele nem sabe o que é Portugal. Nem vive cá. Desconhece completamente a nossa realidade. Mas, perante a treta do assalto de Campolide, a primeira coisa que também lhe ocorre é ir buscar estatísticas a comparar a crimanalidade em Portugal e nos EUA.

    E tudo para dizer que se provava que por cá até tem vindo a diminuir de há 10 anos a esta parte.

    isto é anedota e eu própria me pergunto o que é lhes pode passar pela cabeça para terem estas ideias tão apalermadas.

    Não sei. Sinceramente que acho um mistério uma cabecinha esquerdalha.

    É a tal desorbitação. Algo que não tem Norte; uma perda de “bússula interna”- um “às-avessas mental”.

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  8. Portela menos um permalink
    13 Agosto, 2008 00:00

    já percebi…

    “A ciência ao serviço das causas – o Professor Boaventura deve estar radiante. Vamos no bom caminho”

    eu tenho alguma dificuldade em estar de acordo com jcd, no geral; mas se tiver presente os meus estereotipos, de cada vez que ler jcd, ainda vou ter mais dificuldade. Assumo.

    Já jcd é um estatístico …absolutamente neutral, nada o faz sair daquela linha de independência cientifica que o leva a provar que uma coisa é boa se for escrita por ele, e já agora pelos seus amigos “liberarlistas”, e má se for dita pelos…amigos de Cuba!

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  9. 13 Agosto, 2008 00:02

    Mas eu estou calma. Até tenho pensado neste fenómeno.

    Porque é que até sou capaz de me entender nos aspectos humanistas, desde que reais, com eles, mas depois há este desfazamento de algo que parece que não tem estrutura interna.

    Uma poltranice, como costumo dizer.

    Não dá para fiar nestas cabeças. São sempre pessoas com quem não se pode contar em matéria de consequência. Ou então, são consequência trancada a 7 chaves da realidade- como é o caso dos velhos comunas.

    Mas estes já nem isso são- porque são burgueses capitalistas e iguaizinhos a qualquer outra pessoa, com os mesmos vícios de todo o burguês e a mesma vida boa que qualquer capitalista.

    Resta-lhes cada vez mais o refúgio do autismo orwelliano.

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  10. 13 Agosto, 2008 00:05

    “Vamos partir de 80% de investigação sociológica – “qual seria o resultado desta comparação caso estrangeiros e portugueses se assemelhassem nos aspectos susceptíveis de influírem sobre a criminalidade?””

    JCD, isto parece-me legítimo. Trata-se de controlar para todas as variáveis relevantes. Só depois de se controlar para essas variáveis é que se pode ver o efeito líquido de ser imigrante ou não. Isto não passa de estatística multivariada, parece-me. E faz sentido que assim seja, só sabendo as causas da criminalidade (admitindo que são estimadas relações de causa e efeito) é que se pode aplicar as políticas adequadas. E diga-se de passagem que me parece que faz todo o sentido que assim seja. Se sujeitares um português a exactamente as mesmas condições a que sujeitas um imigrante da roménia, não vejo grandes motivos para esperar que reagissem de forma diferente. Repara que, ao contrário do que dizes, o que está em causa não é o facto de os estrangeiros serem mais ou menos criminosos. Claro que o são, estatisticamente falando pelos motivos que apresentaste no post: imigração com baixas qualificações. O que está em causa é saber se controlados todos os factores relevantes para explicar a criminalidade (pobreza, integração etc, etc) ainda sobra alguma coisa para ser explicada pela nacionalidade da pessoa.

    “pega-se numa matriz de componente rodada, submete-se a uma análise factorial de componentes principais, obtém-se uma solução com um teste de Bartlett de esfericidade que garante não ser a matriz de identidade, o MSA dá 0,88 e no fim aplicamos a solução obtida à rotação Varimax.”

    Esse jargão, de facto, não fica nada bem num post de um blogue. Mas penso que compreendes que o objectivo não era o de escrever uma coluna de opinião num jornal nem, muito menos, o de escrever um ‘post’. Esse jargão é exactamente o que permite a algum investigador replicar os resultados dos autores. E é importante que seja incluído. É uma medida de honestidade intelectual.
    Já agora, o que eles estão a descrever é um método que permite reduzir um número considerável de variáveis, potencialemente infinito, a um pequeno número de factores (que deverão ser uma mera combinação linear das variáveis originais) mas com grande poder explicativo. Não é uma técnica que eu aprecie, dado que considero a interpretação dos factores bastante problemática e discutível, mas que é muito usada. E, ao contrário do que julgas, não é só na sociologia. Eu, quando estudei estes métodos, encontrei um muito similar na química. (Experimenta, por exemplo, fazer uma pesquisa no google com as palavras-chave: “factor analysis” chemistry).
    Já agora, o que a mim me incomoda mais foi o facto de numa leitura muito rápida e em diagonal não ter ficado a perceber quantas observações foram usadas para calcular as correlações indicadas no estudo.

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  11. 13 Agosto, 2008 00:06

    “Como, quem, onde … se prova que é falsa?

    O gráfico.

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  12. 13 Agosto, 2008 00:07

    O Dragão tem andado a fazer uma série espantosa acerca da origem da Esquerda e vale a pena ler.

    Ele já tinha feito um post genial onde tratava precisamente disto- desta fundação a partir de um caos. Há sempre umas trevas sobre as quais eles constroem este mundo invertido. Mas nunca é nada que tenha consistência e ordenação por si mesmo- porque não tem História- vem sempre das trevas passadas e é presente contra essas trevas temíveis.

    Eles vivem sempre por reactiva a algo que consideram superior e que temem.

    E, em última instância, esse algo é a vida- é a realidade- eles é que a vão engavetando em estigmas porque a temem.

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  13. 13 Agosto, 2008 00:14

    E, o problema é esta “casuística de estatísticas em que se refugiam.

    Porque é que eles pura e simplesmente, não pegam em exemplos concretos. de países concretos, onde a realidade esta´ali para se ler?

    Porque é que temem falar na Holanda, ou em França ou em todos os problemas que têm uma história e está contada e está ali para exemplo?

    Porque não querem. Mesmo com a realidade à frente conseguem negá-la e atribuir os problemas aos que pura e simplesmente são consequência deles.

    Caso do Wilders- é mero produto de todo este engano de uma política de esquerda que acabou por criar situações insustentáveis.

    Que agora eles por lá, mesmo esquerdalhada, já reconhecem, ja´votam por políticas de imigração restritivas mas que, em discurso, ainda preferem apontar o mal aos ideológos que dela se aproveitam.

    Eu tenho pavor da Esquerda e acho que não podemos estar minimamente tranquilos com ela no poder.

    Porque são eles que abrem as portas a tudo o que é bárbaro e prepotente e que depois tem configurações violentas ou restritivas da liberdade.

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  14. Portela menos um permalink
    13 Agosto, 2008 00:18

    (…) Eu tenho pavor da Esquerda e acho que não podemos estar minimamente tranquilos com ela no poder (…)

    presumo que se refere a Portugal; se não for o caso, termino já de rir!

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  15. Luis Moreira permalink
    13 Agosto, 2008 00:25

    LA-C

    Parece óbvio-para mim é-que as pobres condições de vida levam ao crime.Não está na natureza das pessoas que são imigrantes,serem criminosas.Mas isto,que o senso comum,considera pacífico,deixa de o ser quando se torna “científico”.
    O problema é que aqui nada há de científico.O que aqui há é muito de ideológico.Devíamos ter respeito pela profissão que abraçamos!

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  16. 13 Agosto, 2008 00:29

    Exacto. refiro-me a Portugal. Porque, de facto, a Esquerda nem existe. Existem apenas resquícios folclóricos dela nos países mais atrasados.

    Em matéria política e modelos sociais acabou. Não há qualquer modelo de colectivização dos meios de produção. A esquerda, acabou com a queda do Muro de Berlim.

    Mas é claro que há permanências e então nós temo-las todas. Tivemos a única utopia de comunismo na Europa em pleno século XX.

    E ainda vivemos com esse calendário das tais trevas aC – Antes de 25 de Abril e pós 25 de Abril.
    É o nosso calendário gregoriano-revolucionário. Ainda está para durar bem mais um século, aposto.

    Nos entretantos, apanhamos com a globalização, ficamos como o país mais pobre da Europa e, só por sorte é que até temos imigração mais pacífica porque nos ficámos por África no colonialismo. Tivessemos metido a pata mais lá para oriente e estavamos completamente tramados.

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  17. goodfeeling permalink
    13 Agosto, 2008 00:32

    Portugueses, xenófobos? Onde? Ele há disso?

    Os individos estudados com dupla nacionalidade, foram inseridos em que grupo?

    Suponho que dentro do grupo dos portugueses também tenham sido incluidos os grupos étnicos minoritários (cigano e africanos). Assim é fácil chegar a esta conclusão.

    Nota:Seria interessante estudar a xenofobia entre grupos étnicos (entre ciganos, cabo-verdianos, angolanos, moçambicanos e por aí fora).

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  18. goodfeeling permalink
    13 Agosto, 2008 00:34

    “E terá sido por isso que alguém pensou que se conseguisse convencer os outros de que a a tese falsa é verdadeira, construir-se-ia um mundo melhor.”

    Onde será que neste blogue já vi isto em prática?

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  19. 13 Agosto, 2008 00:34

    Mas a política de esquerda em matéria de imigração é comum a toda a Europa. E é por isso que os problemas são idênticos. Vewm tudo de trás. As consequências começam agora a fazer-se sentir.

    Enquanto isto esteve mais ou menos fechado e se limitou às primeiras gerações ordeiras, ainda organizadas familiarmente, a coisa aguentou-se. E o Estado social tinha dinheiro e lá foi dando regalias e almofadas.

    Agora na segunda e terceira geração- como é o caso da Holanda, eles já não são nada. Nem a estrutura familiar se mantem como mantinha com as tradições de origem- “ocidentalizam-se, degeneram, num instante não são carne nem peixe e estão a mal com o local onde vivem- estão a causar todo o tipo de problemas. E não há mão nisto. Porque entretanto até já adquiriram cidadania- apenas de papel- mentalmente esta “miscigenação forçada só leva a reactiva oposta- tanto integração inviável gera desintegração.

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  20. Luis Moreira permalink
    13 Agosto, 2008 00:39

    Zazie,calma!Assim não deixa que outras opiniões entrem na discussão.

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  21. 13 Agosto, 2008 00:53

    Mas v. não cabe? é assim apertadinho?

    c’um caraças. Só faltava agora um apertadinho com dedo lento no teclado

    “:O?

    Eu não deixo, porquê? acaso lhe estou a segurar a mãozinha?

    ehehe

    Um apertadinho… não cabe, tadinho dele.

    Vou indo, rapaz para v. se espraiar por aí sem dizer nada.

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  22. 13 Agosto, 2008 00:56

    Já passou uma hora desde que v. conseguiu teclar: “Zazie tenha calma! e ainda não disse nais nada.

    Então está aqui desde as 11 e 56h apenas para dizer para eu ter calma porque assim não consegue enunciar mais nada?

    Vá lá. Eu até sou simpática e vou ler outras coisas e depois volto cá a ver o que é que v. conseguiu dizer que não podia apenas por eu ser capaz.

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  23. goodfeeling permalink
    13 Agosto, 2008 01:02

    Politica de esquerda, politica de esquerda… e qual foi a politica de direita? Qual direita e qual esquerda.

    Para os neo-nazis não serão todos de esquerda?

    Há direita e há esquerda? Ou não estarão todos os partidos distribuídos numa banda de Moebius?

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  24. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 01:06

    Fosga-se, seja qual for o post anda cá uma tal de Zazie, não se cala, que doença.

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  25. 13 Agosto, 2008 01:14

    Então?

    Não escreveu nada?

    E os outros que só falam de mim, também não têm mais nada para dizer?

    Que engraçado. Não se calam e não dizem nada. E ainda se queixam.

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  26. 13 Agosto, 2008 01:18

    Portanto estes bacanos vêm para um blogue, lêem os posts e depois ficam feitos polícias à porta das janelinhas do debate a ver se ninguém diz nada porque o que lhes incomoda é que alguém pense.

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  27. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 02:08

    O bom sniping contra os idiotas, american version.
    Acho que o jcd apoiou estas execuções que salvaram o cão ao minuto 2.35

    http://www.liveleak.com/view?i=f55_1218548389

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  28. 13 Agosto, 2008 02:44

    o jcd precisa que os estrangeiros cometam mais crimes do que os portugueses. mas ninguém lhe tira isso! eles são 2% da população. 3% dos arguidos. 4% dos condenados. os autores do estudo dizem-no no início.

    agora a resposta à pergunta: é por serem estrangeiros que cometem mais crimes? ou seja: é só uma correlação, ou há uma relação de causalidade? eles serem estrangeiros é o que explica o crime? aí os autores observam diferenças entre as comunidades nacional e imigrante. por exemplo: entre os nacionais, vivem muitas velhinhas. ora as velhinhas não costumam assaltar bancos. os imigrantes são desproporcionadamente homens e jovens adultos, que é quem (apesar de tudo) por vezes assalta bancos. quando comparados jovens adultos homens, imigrantes com nacionais, a taxa de criminalidade é a mesma: 11 em cada mil.

    não sei onde é que isto é ciência ao serviço das causas. só seria verdadeira ciência se lhe fizesse a vontade?

    ou seja, há mais crimes (proporcionalmente) entre estrangeiros, fique tranquilo jcd, e os autores assumem-no honestamente. mas não se prova que é fundamentalmente por serem estrangeiros (hipótese xenófoba) nem pelas condições de desenraizamento, hábitos culturais, etc. é a taxa de criminalidade típica de homens em idade activa, que é o que muitos imigrantes tendem necessariamente a ser, se quiser imigrantes pouco propensos a assaltar bancos, podemos importar velhinhas de 70 anos, mas ouvi dizer que não dão tanto jeito para assentar tijolos…

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  29. Miguel Lopes permalink
    13 Agosto, 2008 03:08

    O JCD refuta aquilo que desconhece porque ninguém lhe ensinou a isolar uma variável para despistar os desvios que não têm origem nela. Sem isso, uma inferência do género perde qualquer substância.
    Se ele percebesse patavina, saberia que o gráfico que mostra não prova que ser estrangeiro (por ser estrangeiro e nada mais) lhe incrementa uma maior probabilidade de cometer crimes do que a de um nacional. É como quando o JCD tem um problema nos circuitos eléctricos e quer saber onde está a origem do problema. Então tem que desligar todos os interruptores do quadro eléctrico para saber, por tentativas, em que divisão está o problema. Mas ao contrário do que sucede no quadro eléctrico do JCD, neste estudo a evidência que leva os sociólogos a despistar estas variáveis é algo que neste post, prima pela ausência.
    O que é que eu quero mesmo saber é se dois indivíduos, do mesmo sexo, da mesma idade, mesmo estado civil, com rendimentos semelhantes, a mesma formação académica e apenas com a diferença de terem nacionalidades nacional e estrangeira, têm probabilidades diferentes de vir a cometer crimes. Percebeu a cena? Não desligue já o disjuntor, nem perca a paciência com a estatística morosa porque as coisas bem feitas são mesmo assim.

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  30. 13 Agosto, 2008 03:40

    Quantos desses portugueses são imigrantes naturalizados? Ou seja, que poderiam muito bem ser contabilizados como estrangeiros não fossem as vicissitudes de uma Lei da Nacionalidade de cariz marxista (“proletários de todo o mundo, uni-vos”, venham todos e sejamos unidos).

    Quantos desses portugueses são filhos de imigrantes? Ou seja, que poderiam muito bem ser contabilizados como estrangeiros caso tivéssemos uma lei semelhante à Canadiana, Americana ou Australiana.

    Quantos desses portugueses têm dupla nacionalidade? Ou seja, que poderiam muito bem ser contabilizados como não-portugueses se não houvesse os acordos com os PALOP, por exemplo.

    Quantos desses portugueses são de etnia cigana? Ou seja, que são nómadas e hoje estão em Portugal, para a semana em Espanha, depois na Alemanha ou Itália, que não trabalham nem pagam impostos ao Estado Português, mas que por um acaso tiveram filhos cá e foram detidos em Portugal (mera hipótese académica, não se trata de discriminação, mas quantos desse tipo foram contabilizados?).

    Seria muito fácil atingir um número 0% (imigrantes = crime zero), bastaria dar nacionalidade automática a todos os imigrantes residentes em Portugal. Esse seria o sonho cumprido para a maioria dos marxistas, socialistas, social-democratas e democratas-cristãos, que assim manteriam em labor os escravos que tanto jeito dão aos seus negócios (nuns no negócio do voto, outros no seu negócio da mão-de-obra barata), só não contavam era com a descendência endiabrada a que chamam “jovens”, esses são uma pedra no sapato.

    No entanto qual seria o filme observado nas nossas ruas? Iguais às da África do Sul “libertada do racismo do Apartheid” onde há 40 homicídios violentos por dia? Um Brasil com os maiores índices de criminalidade urbana do Mundo? O paraíso de Mugabe? Os subúrbios de Paris e Marselha? Uma Chicago ou Detroit europeia? Como será o nosso futuro?

    Com aquele tipo de ideias politicamente correctas vamos continuar, certamente, o nosso rumo de crescimento económico.

    Espanha já se deixou disso: Imigrantes incentivados a deixar o país – http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.Aspx?AreaId=11&ContentId=250569&SubAreaId=54

    E Inglaterra também, tendo a Câmara dos Lords publicado um documento onde se rejeitam e desmontam os tão propalados “benefícios da imigração”.

    Nós por cá, pobres vítimas de políticos de condão marxista, da esquerda à direita, continuaremos como sempre na vanguarda do desenvolvimento europeu… mas com muitos “estudos” publicados.

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  31. 13 Agosto, 2008 04:30

    http://video.google.fr/videoplay?docid=-8756081125380075442

    Une analyse historique pertinente : pour qui et pourquoi l’Europe ? Derrière l’image d’Epinal Annie Lacroix Riz révéle ici une réalité bien concrète, celle d’une union contre les peuples. Mais union de qui ?

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  32. Miguel Lopes permalink
    13 Agosto, 2008 04:34

    Este Stevens (imigrante anglófono?), racistazinho voluntário e pateta a tempo inteiro, não devia estar a zurrar para a sua trupe?!

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  33. 13 Agosto, 2008 08:49

    Para o Stevens poder-se-ia colocar a coisa de outra forma: retire-se a nacionalidade aos criminosos (por exemplo, sei lá, ao Mário Machado) e ficaríamos com portugueses 100% respeitadores da lei.

    O Luís Aguiar Conraria e o Rui Tavares disseram o que havia a dizer desta “análise” do JCD. E é curioso que a crítica dele seja sobre métodos a que o Blasfémias recorre frequentemente para provar as suas teses, por exemplo, sobre aquecimento global. Contudo, ao contrário do que se costuma ver no Blasfémias, os autores do estudo apresentam a sua metodologia e explicam quais as situações que tentam isolar.

    Já agora, o senso comum é muito útil, mas não prova absolutamente nada. Há muitas coisas que são contra-intuitivas quando examinadas sob a lupa da ciência. E se tanta gente parece concordar que as condições socio-económicas, bem como a idade, são o factor fundamental na criminalidade, muitos outros entendem que não. A forma de dissipar as dúvidas é fazer um estudo que isole os diferentes factores. É o que se fez. Mas o JCD parece preferir o “olhómetro”, algo de muito lusitano, realmente.

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  34. Justiniano permalink
    13 Agosto, 2008 08:50

    Caro Miguel Lopes!! Está a ser xenófobo quanto ao pretensamente racista Stevens!!

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  35. 13 Agosto, 2008 09:12

    “O JCD refuta aquilo que desconhece porque ninguém lhe ensinou a isolar uma variável para despistar os desvios que não têm origem nela. “

    Não fale do que não sabe. Até já ganhei a vida a fazer disto.

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  36. Carlos Duarte permalink
    13 Agosto, 2008 09:16

    O problema é que a interpretação ou conclusão “lógica” do estudo não é que os emigrantes têm tanta probabilidade de cometer crimes como os nacionais quando colocados no mesmo “patamar”, mas sim que tal a ser verdade (e admitamos que sim) e uma vez que a probabilidade “em bruto” de um emigrante cometer crimes é maior que a de um português a fazer (que é igualmente dito no tal estudo), pode-se concluir que os emigrante têm maiores dificuldades de integração na sociedade, logo são mais passíveis de cometer crimes.

    Ou seja, joga perfeitamente na mão de argumentos como os do Paulo Portas que o nosso país não tem capacidade para absorver todo o fluxo imigratório e que, portanto, o mesmo devia ser controlado e restringido…

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  37. anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 09:18

    Não fale do que não sabe. Até já ganhei a vida a fazer disto.

    Olhe que nao !. Olhe que nao!. Veja como gente da sua mesma linha ideologica (Tipo libertad Digital) aborda o mesmo tema com parescidos dados…

    Conclusiones.

    La relación entre inmigración y delincuencia en España y en la Unión Europea no es un mito. Es cierto que las tasas de detención, son más altas en la población extranjera que en la autóctona, particularmente en el caso de los extranjeros que no son ciudadanos de la Unión Europea, y lo mismo podría decirse de las tasas de encarcelamiento. Las diferencias son demasiado grandes para que puedan explicarse por una presunta discriminación, voluntaria o no, por parte de jueces y policías. Pero tampoco puede achacarse a una presunta propensión innata al delito por parte de los extranjeros, como podría postular alguna teoría racista hoy desacreditada. Por el contrario las teorías que mejor parecen explicar este fenómeno, las de la privación relativa y el control social, se emplean también habitualmente para explicar la tendencia a la delincuencia en el seno de la población autóctona.

    Sería muy deseable que se abordaran estudios empíricos que permitieran comprobar la validez de esas teorías en el caso concreto de nuestros inmigrantes. Pero la falta de pruebas empíricas contrastadas no excluye que podamos llegar a una conclusión, la de que la elevada tasa de delincuencia de los inmigrantes representa la manifestación de un grave problema social. España, como el conjunto de la Unión Europea, necesita inmigrantes, pero no está consiguiendo integrarlos adecuadamente. No estamos ante una cuestión puramente de justicia e interior, sino ante un desafío humano mucho más amplio: el de la integración. Y para afrontarlo hay un consejo del novelista libanés y francés Amin Maalouf que no debemos olvidar: “cuanto más perciba un inmigrado que se respeta su cultura de origen, más se abrirá a la cultura del país de acogida”. Consejo que complementa con otro, dirigido a los inmigrantes: “cuanto más os impregnéis de la cultura del país de acogida, tanto más podréis impregnarlo de la vuestra” (Maalouf 1999: 55).

    El respeto a las culturas de origen debe tener sin embargo un límite: el que marcan los derechos humanos, que constituyen el principio más elevado de nuestro ordenamiento político y jurídico. No hay tradición cultural que pueda invocarse para violaciones de los derechos humanos como la mutilación genital o el matrimonio no consentido.

    http://www.gees.org/articulo/275/

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  38. anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 09:20

    Olhe agora como a “esquerdalha” evidentemente com dados atrassados e desactualizados chega a conclusaos de outro tipo.

    El falso mito de la inmigración

    Una teoría muy extendida es la que vincula directamente la inmigración con la delincuencia. En otras palabras, la población extranjera incide de manera negativa en los índices de criminalidad de España. ¿Verdad o mentira? Los datos desmontan el bulo. “En 2002, con la mitad de inmigrantes, la tasa de criminalidad era 1,5 puntos superior a la de 2006. Por lo tanto, no hay correlación entre inmigración y delincuencia, por mucho que algunos responsables o, mejor dicho, irresponsables políticos se empeñen en establecer esa conexión”, garantiza el número dos de Interior. “La inmigración aporta desarrollo y pluralidad, no inseguridad”, remacha Antonio Camacho.Los expertos comparten esta teoría, aunque son menos rotundos.

    reconocen que los datos que manejan no tienen la suficiente fiabilidad como para poder sostener que el colectivo inmigrante delinque más que el resto. “Sí es verdad que su situación en España es más complicada. Su entorno laboral es más difícil, tienen menos recursos.

    Muchos no tienen trabajo y eso les hace sentir más indefensos, lo que supone un factor de riesgo”, declara Díez Ripollés. Pero la deducción a la que llega está clara: “Sin negar el origen extranjero de una parte de la criminalidad española, no se puede decir que su presencia sea determinante a la hora de explicar los actuales niveles de delincuencia españoles”.

    http://www.publico.es.

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  39. 13 Agosto, 2008 09:21

    “rui tavares Diz:

    o jcd precisa que os estrangeiros cometam mais crimes do que os portugueses. mas ninguém lhe tira isso! “

    Eu não preciso de nada, nem de iludir a realidade, nem de mascará-la com “ciência”.

    Eu até percebo a sua aflição. A crónica que o Rui enviou para o Público, ontem, para ser publicada hoje, era sobre este tema. Na crónica, o Rui escreve uma frase que é mentira, provavelmente porque só leu as gordas da notícia do Público, (É “uma ilusão” que imigrantes em Portugal cometam mais crimes que os portugueses”). É por isso que o Rui escreve hoje na sua crónica esta frase completamente falsa:

    “A taxa de criminalidade nas comunidades estrangeiras é exactamente a mesma que entre os portugueses: onze casos entre cada mil homens.”

    Depois acrescenta: “Os homens em idade activa têm uma maior taxa de criminalidade e as comunidades imigrantes têm mais homens em idade activa – precisamos deles para trabalhar.” Nem sequer o corolário é verdadeiro.

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  40. anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 09:25

    O que deduzimos deste post do JCD e o Tavares ja sugeriu nos vamos avançar um pouco mais além…

    Nos enviamos um tema paralelo que é o da resurgimento da violencia racista em Europa (Portugal é Europa) e por tanto enviamos esta direçao e estudos ao JCD para irse preparando e documentando. Pode aproveitar.!!!!

    Violencia Y Criminalidad Racista En Europa Occidental:la Respuesta Del Derecho Penal.

    http://www.agapea.com/libros/VIOLENCIA-Y-CRIMINALIDAD-RACISTA-EN-EUROPA-OCCIDENTAL-LA-RESPUESTA-DEL-DERECHO-PENAL–isbn-8481518786-i.htm

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  41. 13 Agosto, 2008 09:31

    “Seria muito fácil atingir um número 0% (imigrantes = crime zero), bastaria dar nacionalidade automática a todos os imigrantes residentes em Portugal. ”

    Não, não seria – se dessemos a nacionalidade a todos os imigrantes, teriamos, efectivamente, zero crimes cometidos por imigrantes, mas também zero imigrantes; logo, zero a dividir por zero seria uma indeterminação (e não 0%)

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  42. 13 Agosto, 2008 09:32

    “LA-C

    O que está em causa é saber se controlados todos os factores relevantes para explicar a criminalidade (pobreza, integração etc, etc) ainda sobra alguma coisa para ser explicada pela nacionalidade da pessoa.”

    Mas eles não o fizeram. Apenas controlaram as variáveis que interessavam para chegar à conclusão pretendida.

    Vê lá se se preocuparam com, por exemplo:

    1. O tempo de permanência dos imigrantes em Portugal. (Não pode comparar o número de crimes cometidos por um português que está cá a vida toda com a de um imigrante que chegou o ano passado). O estudo começa com dados de 2001, 3 anos depois da Expo.

    2. Eliminar os factores étnicos – tiveram tanto trabalho a separar holandeses, ingleses, brasileiros, etc, etc. mas não separam os portugueses contra a origem étnica familiar, que também seria da máxima relevância para a comparação. (em todos os países da Europa, os índices de criminalidade associados à segunda geração, filhos de imigrantes que conquistaram a nacionalidade, são elevados)

    3. Isolam-se todos os factores e mais alguns, mas a comunidade cigana, por exemplo, inclui-se que nem gingas no grupo típico de portugueses que ficaram para a comparação final. O mesmo acontece com as comunidades de portugueses com origens africanas. Num estudo com este detalhe e que pretende ser tão rigoroso, não achas que deviam ter tentado compreender o impacto destes grupos?

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  43. 13 Agosto, 2008 09:38

    “Luis Moreira

    Jcd veja como eu no 5 dias defendo o contrário.Que os imigrantes,nas circunstâncias em que vivem, têm maiores hipóteses de cometerem crimes!O que discutimos é a natureza das pessoas para cometerem mais crimes ou as suas circunstâncias que os levam a cometer mais crimes?”

    Mas isso é óbvio, Luis. Como é natural, pessoas com famílias estáveis e vidas estruturadas têm menos motivação para o crime. Acontece que o que este estudo tenta fazer passar, amplificado pelos ecos de uma comunicação social acrítica e pelos comentadores dedicados, é que é tudo igual. Basta ver a crónica do Rui Tavares, hoje, no Público.

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  44. 13 Agosto, 2008 09:51

    O estudo é uma mistificação, sem qualquer valor científico.
    Manifesta encomenda, para efeitos propagandísticos.
    Os autores não têm curriculum nem sentido de exigência.
    Devia haver um mínimo de cuidado na divulgação destas parvoíces, coisa que não aconteceu com o Público e, agora, com o Cinco Dias.
    Haja vergonha!

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  45. anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 09:58

    Ah!. E o Manel da Avó faz referença a um artigo onde o presidente do SPP diz:

    “Porque é que os imigrantes do Leste não ficam em França e Espanha? Porque correm com eles… e acabam por ficar por aqui”, disse o presidente do SPP,

    O tal presidente (que desconhece) que a comunidade RUMANA é depois da marroquí e ecuatoriana a 3ª comunidade com maior prese´nça na España, va resultar que quando menos ignorante e que fala sem ter dados na vista…Pois fala. E ignorante quando menos…senao coisa pior…é

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  46. Insecticida permalink
    13 Agosto, 2008 10:28

    Esta Zazie é mesmo uma espécie de carraça das caixas de comentários.

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  47. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 11:08

    rui tavares Diz:
    13 Agosto, 2008 às 2:44 am
    o jcd precisa que os estrangeiros cometam mais crimes do que os portugueses. mas ninguém lhe tira isso! eles são 2% da população. 3% dos arguidos. 4% dos condenados. os autores do estudo dizem-no no início.

    Eu só acredito em “PORTUGUESES” se os vir directamente.É bestial nacionalizarem-nos á velocidade da luz para que depois ods indígenas apanharem com mais umas “culpas”
    Claro que a esmagadora maioria do Zé Povinho não sente nem sentirá como PORTUGUÊS qualquer pobre do mundo “nacionalizado” e com um papel que tal prove…Porque toda a gente sabe que papel é coisa que se queima muito facilamente…
    O melhor é irem dircctamente ás prisões e ver in loco quem é que lá está em grande número…

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  48. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 11:14

    Aliás eu estou para ver como será quando de facto vier o pior da crise económica.E os pobres de cá se revoltarem e se recusarem a alimentar os pobres que importaram e continuam a importar.Africanizando o país á conta dos nossos impostos.Vai ser bonito de se ver vai…

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  49. helenafmatos permalink
    13 Agosto, 2008 11:16

    É tudo uma questão de fé.

    O site do PÚBLICO às 11h ainda não conseguiu incluir a notícia sobre o facto do pai do menor morto ser, segundo alguns jornais, um fugitivo da cadeia de Alcoentre.

    Sobre esta questão das refer~encoas à nacionalidade, etnia etc… cabe perguntar se se podem fazer notícias a dizer que os emigrantes são mal pagos, que os “africanos” apresentam maior pobreza, que as Testemunhas de Jeová questionam a razão de ser das transfusões de sangue, que os músicos africanos têm dificuldades em viajar por causa dos controlos fronteiriços na UE…

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  50. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 11:19

    O SEF tem no seu site uma tabela bestial que nos dá a ideia do desastre que o Sócrates nos arranjou só para que o seu n2 o autor de tão maravilhosa legislação não se sentisse desacompanhado.Todos já obviamente nacionalizados.Quem é a besta que me ordena :Pá este somali ou este senegalês passa a ser teu irmão.Alimenta-o.São só 500000…

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  51. LMR permalink
    13 Agosto, 2008 11:28

    E isso da “esquerdalha” é a propósito do Roberto Caneiro, coordenador do estudo?

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  52. 13 Agosto, 2008 11:31

    Já agora, sobre um outro estudo do mesmo autor:

    http://carvalhadas-on-line.blogspot.com/2005/03/falcia_08.html

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  53. rui tavares permalink
    13 Agosto, 2008 11:45

    JCD: eu na crónica até escrevo como se a taxa de criminalidade entre imigrantes brasileiros em Portugal fosse o DOBRO da que existe entre portugueses. portanto a minha aflição com isto é muito pouca.

    ninguém tenta fazer passar a ideia de que é tudo igual. pelo contrário: é maior a probabilidade de um homem jovem adulto, e podemos arescentar solteiro ou vivendo longe da família, cometer um crime. este é um dado relativamente fixo, e o facto de sabermos que nas comunidades imigrantes há mais indivíduos nestas condições permite-nos 1) saber que, em termos brutos, vai haver mais crime com aquela origem; e 2) fazer qualquer coisa para tentar compensar ou prevenir esse efeito. no entanto, a presença de gente em idade activa é um dado por natureza da imigração: afinal, eles vêm para trabalhar, e é para isso que os utilizamos aqui. e, acima de tudo, os indivíduos que cometem crimes são muito muito menos do que os que trabalham, e mesmo que fosse o dobro, a esmagadora maioria (de 99,8%) não comete crimes. isso para mim é suficente para poder afirmar que as vantagens da imigração são superiores às suas desvantagens neste campo. por cada estrangeiro que comete um crime, há muitos mais que nos limpam a casa, fazem o almoço, trabalham no hospital, etc. e nós precisamos desses, mesmo que isso signifique que venham alguns (poucos) dos outros.

    isto é basicamente o que diz a minha crónica. acho natural que depois de ter tentado desacreditar o estudo, queira fazer o mesmo com a minha crónica. mas não tem sorte nenhuma, porque o que está lá escrito (e o que está escrito neste comentário) é claro.

    também é engraçado que muita gente queira dizer que os portugueses que cometem crimes afinal não são portugueses (porque são filhos de imigrantes, porque são naturalizados, porque são ciganos porque são o quê? pretos e mulatos?). é como dizia a um comentador: é só tirar a nacionalidade, retrospectivamente, a todos os criminosos e os portugueses tornam-se impolutos como imaginam que são. mas se querem falar de naturalização e nacionalização de estrangeiros, saibam do que estão a falar: que Portugal abandonou uma tradição jurídica de séculos de jus solis e passou para jus sanguinis, que a lei anterior restringia em muito o acesso à nacionalidade, e que mesmo a actual só a prevê depois de seis anos legalizados, e que dentro dos imigrantes que cometem crimes a maioria está aqui há pouco tempo e em condição ilegal, e portanto não há grande risco de “contaminarem” as estatísticas dos portugueses.

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  54. 13 Agosto, 2008 11:54

    “JCD: eu na crónica até escrevo como se a taxa de criminalidade entre imigrantes brasileiros em Portugal fosse o DOBRO da que existe entre portugueses. portanto a minha aflição com isto é muito pouca.”

    Não, o que o Rui faz, no último parágrafo, é uma comparação que até começa assim: “Suponhamos, por absurdo, que a taxa entre brasileiros era o dobro…”. Se quer que lhe diga nem sei se criminalidade com origem em brasileiros é maior ou menor que a dos outros grupos de imigrantes. Até admito que seja menor e também menor que alguns “grupos de risco” que se podem identificar facilmente em Portugal. O estudo também não o esclarece porque o que o estudo pretende é esconder e não ilustrar.

    Mas a verdade é que nada disto diminui o facto de ter feito duas afirmações falsas no parágrafo anterior.

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  55. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 12:05

    Eu se andasse a receber e bem por conta do erário público também era capaz de andar a defender o que o Sr Rui Tavares defende.Os outros que se lixem.
    Ainda agora fui á janela com vista para um grande bairro social e lá estão uma série de “portugueses” a coçar a micose na parede e por minha conta.Com esquadra específica a tomar conta deles.A estatística dos seus crimes apareçe onde?

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  56. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 12:05

    goodfeeling Diz:
    “Para os neo-nazis não serão todos de esquerda?”

    E para os neo-socialistas não serão todos de direita?

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  57. vasco permalink
    13 Agosto, 2008 12:06

    JCD,

    A que se resume a sua crítica, afinal?

    1. Diz que o estudo é suspeito por ser encomendado por uma instituição que não aceitaria outro tipo de resultados. Este é um problema comum a todos os tipos de estudos encomendados, dos pareceres jurídicos aos relatórios científicos, e razão para reforçar o cepticismo, mas não é suficiente para desprezar um estudo.

    2. Queixa-se do método aplicado. Levando o seu exemplo a um extremo, a física quântica é perversa, porque afasta todos os que “queiram discutir o método científico por falta de capacidade analítica das técnicas utilizadas”. O JCD parece ter um problema com a realidade e não admite complicações. Ou melhor, sugere que os autores complicaram para despistar, mas não nos mostra como, provavelmente porque pensa que também afastaria os leitores por “falta de capacidade analítica”. O que sobra, então? Sobra o argumento de autoridade do JCD, suficiente para convencer pessoas sem “capacidade analítica” e predispostas a concordar com a sua opinião, como a Helena Matos.

    3. Sem ter feito qualquer crítica de relevo, parece que se incomoda com o isolamento de factores. Mas o JCD queria um estudo que produzisse o quê, exactamente? Uma conversa de café pulvilhada por percentagens?

    4. Termina depois com umas palhaçadas de retórica vácua. Afinal o estudo é mau pelo método ou pelas conclusões a que chega? Já percebemos que o JCD se irritou, mas não se percebe mais nada. Se o estudo elimina a relação causal entre a condição de imigrante (por causa da cultura) e a tendência para o crime, como é que o JCD diz que isso é uma palissada? Eu sei que com um “mais ou menos” bem colocado podemos converter água em vinho sem que pareça um milagre ou um absurdo, mas não chega.

    5. Não li o estudo, mas da leitura do seu post não dá para perceber se é bom ou mau. Não se prova que os autores do estudo foram parciais, apenas se prova que a leitura do JCD não é imparcial.

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  58. caramelo permalink
    13 Agosto, 2008 12:16

    “Como é natural, pessoas com famílias estáveis e vidas estruturadas têm menos motivação para o crime.”

    Onde é que anda a brigada da “responsabilidade individual”, que deixou passar esta?

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  59. anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 12:16

    Com dizer que a “argumentaria” e “iluminaçao” do JCD vem de um tal Dr. Assur que escreve esto, segundo a recomendaçao 54:

    Caros amigos. A ideia é clara: passar a ideia do coitadinho para desculpar a criminalidade estrangeira e demolir de vez a justiça. É por demais evidente que as leis são frouxas e este país é um paraíso para os criminosos estrangeiros. E que melhor altura para passar essa ideia senão no começo de mais um governo socialista, tão aberto à fragilidade humana?
    posted by Dr. Assur

    Nao fica tudo “aclarado” e ja dito.Deja vu. Ponto final.

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  60. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 12:26

    mas se querem falar de naturalização e nacionalização de estrangeiros, saibam do que estão a falar: que Portugal abandonou uma tradição jurídica de séculos de jus solis e passou para jus sanguinis, que a lei anterior restringia em muito o acesso à nacionalidade, e que mesmo a actual só a prevê depois de seis anos legalizados, e que dentro dos imigrantes que cometem crimes a maioria está aqui há pouco tempo e em condição ilegal, e portanto não há grande risco de “contaminarem” as estatísticas dos portugueses.

    O crime de estrangeiros é tão irrelevante e a necessidade de pagar rsi tão boa que de facto dos 6 anos necessários a qualquer pobre do mundo se torne “português” que 3 podem ter sido em prisão e sem balde…

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  61. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 12:33

    Os vendedores de passaportes vão ter cada vez mais desgostos.Os verdadeiros patriotas renegam o que está a ser feito á sua nação.Importarem e nacionalizarem sem critério a pobreza que fica por nossa conta o que obriga a nossa juventude a emigrar.É a maior traição feita em Portugal desde a sua existência.
    Os responsáveis são conhecidos e governam.Votem neles que continuarão a asistir á completa colonização do país e lentamente a cair na escravidão branca.

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  62. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 12:37

    jus sanguinis

    É o “must” da esquerdalhada.Verdadeiras peregrinações de grávidas do mundo a vir parir em Lisboa…é a globalização “á portuguesa” pagando é claro!

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  63. Luis Rainha permalink
    13 Agosto, 2008 13:08

    JCD,
    Sinceramente ainda não li o estudo todo e até já tenho a estatística que aprendi há 25 anos coberta por uma boa dose de ferrugem. Mas não consigo ver em que é que conseguiu criticar pontos débeis do mesmo.
    A informação do gráfico que aqui afixa não é ocultada ou negada pelos autores e isso da encomenda danificar a ciência… é uma acusação séria, que carece de mais provas do que o “parece-me”.

    Imagine agora que aquele gráfico era sobre a população repatriada nos Açores: se calhar, teríamos números similares (exemplo fictício). Mas o que provaria? Que o ambiente nos EUA dá cabo da fibra moral das pessoas? Ou que alguém sem instrução, raízes ou referenciais de apoio muito sólidos tende mais facilmente a descambar nocrime?

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  64. 13 Agosto, 2008 13:23

    Vasco Barreto dixit:

    “1. Diz que o estudo é suspeito por ser encomendado por uma instituição que não aceitaria outro tipo de resultados. Este é um problema comum a todos os tipos de estudos encomendados, dos pareceres jurídicos aos relatórios científicos, e razão para reforçar o cepticismo, mas não é suficiente para desprezar um estudo.”

    Eu não digo que o estudo é suspeito. Digo que é preconceituoso e enviesado. E não, nem toda a “ciência” é encomendada. Esta é. Mas isto é ‘ciência social’, o julgamento da qualidade do estudo é de somenos importância. O artigo até se podia chamar: “Atravessando as Fronteiras: A caminho de uma hermenêutica transformativa do paradigma da imigração”. Desde que as conclusões sejam as certas, publica-se tudo.

    “2. Queixa-se do método aplicado. Levando o seu exemplo a um extremo, a física quântica é perversa, porque afasta todos os que “queiram discutir o método científico por falta de capacidade analítica das técnicas utilizadas”. O JCD parece ter um problema com a realidade e não admite complicações. Ou melhor, sugere que os autores complicaram para despistar, mas não nos mostra como, provavelmente porque pensa que também afastaria os leitores por “falta de capacidade analítica”. O que sobra, então? Sobra o argumento de autoridade do JCD, suficiente para convencer pessoas sem “capacidade analítica” e predispostas a concordar com a sua opinião, como a Helena Matos.”

    O método aplicado é irrelevante. Qualquer um serviria. Neste caso, estando as conclusões traçadas à partida, quanto mais científico e intransponível parecer, melhor. Os cientistas sociais sempre foram peritos em usar a linguagem para não serem compreedidos. Com a estatística pode fazer-se o mesmo. Nem sequer ponho em causa a matemática. Admito que esteja certinha. Já a selecção dos factores é interessante. Veja que, como comentei acima, num trabalho tão exaustivo, ignora-se

    a) O tempo de permanência dos imigrantes em Portugal, como se um crime cometido por quem cá está há um ano fosse estatisticamente equivalente a um crime cometido por quem sempre cá viveu e que teve muito mais tempo para prevaricar.

    b) os factores étnicos do lado dos portugueses, um tema relevantíssimo para compreendermos o impacto das segundas gerações de imigrantes na criminalidade. Isola-se o que faz comparar os portugueses aos imigrantes, mas mantém-se no grupo que se usa para a comparação do lado dos portugueses os extremos sociais étnicos.

    Esta segmentação é tão óbvia que nem poderia dar outra coisa. Isto seria interessante para argumentar em blogues mas não deve ser chamado “ciência”.

    Pode fazer-se um estudo absolutamente similar que prove que os jogadores de futebol não são melhores a jogar futebol que o resto da população. Desde que se eliminem os que não tiraram cursos universitários, os que ganham muito dinheiro a jogar, os que correm mais que a média, os que têm tempo para treinar, etc, etc.

    “4. Termina depois com umas palhaçadas de retórica vácua. Afinal o estudo é mau pelo método ou pelas conclusões a que chega?”

    O estudo não chega a conclusões. Parte de conclusões.

    “Já percebemos que o JCD se irritou, mas não se percebe mais nada.”

    Quem quer perceber, percebe. Quando não se quer perceber, não há nada a fazer.

    “5. Não li o estudo, mas da leitura do seu post não dá para perceber se é bom ou mau. Não se prova que os autores do estudo foram parciais, apenas se prova que a leitura do JCD não é imparcial.”

    Pois não, Vasco. Ficamos todos na incerteza, não é?

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  65. toni permalink
    13 Agosto, 2008 13:31

    mas o ponto critico em causa nao é o que provoca a criminalidade nos imigrantes.
    é o facto de que ESTATISTICAMENTE os imigrantes tem uma maior propensao para a criminalidade do que os residentes.
    e o segundo facto de que este estudo e as pessoas que o fizeram, tendo ao dispor essas informaçoes, dao-lhes a volta e distorcem-nas para corresponderem a um conjunto de conclusoes premeditadas.
    isto nao é ciencia, é politiquice.

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  66. anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 13:43

    “5. Não li o estudo, mas da leitura do seu post não dá para perceber se é bom ou mau. Não se prova que os autores do estudo foram parciais, apenas se prova que a leitura do JCD não é imparcial.”

    Pois não, Vasco. Ficamos todos na incerteza, não é?

    Confesse, confesse por Deus, caro JCD…Confesse!. Confesse que a sua leitura só chegou até o grafico em questao que fica na pag. 17 (come eu fiz agora). Que de aí nao passou em adiante na leitura e ainda mais porque as demais tabelas nao erao gra´ficos em barra como ésta e por ende tinham demassiados números e muito pequeninos que nao dava para ler bem em hora noturna…

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  67. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 14:06

    Mais um assalto a banco e que mete “pretos”.Portugueses de certeza…

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  68. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 14:14

    Claro que estes “nacionais” só vão favorecer a estatistica dos ainda estrangeiros.Estrangeiros por enquanto pois já devem ter o “processo” metido no SEF.
    A malta é culpada de racismo por colocar dificuldades á “integração”.Trazem um africano do meio duma floresta virgem e depois se não lhe derem casa, bom vencimento, com boa vizinhança, animação, cursos das novas oportunidades e discriminação positiva ficamos pobres, muito mais pobres.Paguem-nos a eles e aos que cuidam deles nem que tenham que emigrar pois que a “máquina” montada só nos enriquece!

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  69. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 14:30

    E deixem-se de folclores fascistas.Agora deve ser tudo batuque, carnaval, capoeira…

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  70. vasco permalink
    13 Agosto, 2008 15:51

    Não ficamos, não. Mas deixe-me ler o estudo primeiro.

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  71. 13 Agosto, 2008 15:52

    «(…) a propósito de acontecimentos recentes é aconselhável passar os olhos por este estudo, citado hoje em notícia do Público (p.8), A criminalidade de estrangeiros em Portugal, da autoria de Hugo Seabra e Tiago Santos, cujas conclusões vão num único sentido (…)» (blog 5 Dias)

    Mas esta frase singela não diz tudo sobre a credibilidade técnica e a objectividade do “estudo”? Qual é a teoria ou a tese que não se pode “comprovar”, com números, quando o objectivo é chegar a conclusões previamente determinadas, isto é, quando objectivos e conclusões são uma só coisa?

    Nunca tinha – como, presumo, 99,9% da população portuguesa – pensado neste assunto mas, agora que vejo a quantidade de estudos que existem por aí sobre a criminalidade imigrante, parece-me que não apenas essa quantidade como a sua assertividade (de sentido único) comprovam, pelo menos, a existência de um problema; se não existisse esse problema, evidentemente, não seria necessário tanta gente ocupar-se tanto com aquilo que parece ser tão pouco.

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  72. 13 Agosto, 2008 15:54

    Quantos portugueses é que não são africanos (leia-se nascidos em C.Verde, Guiné, Angola, Moçambique etc) ciganos (leia-se nascidos numa comunidade sem território e não “aculturados”) Timorenses, Brasileiros, orig. dos países de Leste, etc etc?

    Dito de maneira mais elegante: quantos são os portugueses de (pelo menos) terceira geração?

    Alguém quer arriscar um número percentual?

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  73. 13 Agosto, 2008 16:17

    Afinal o cromo que aí atrás bramava contra a Zazie que esta não lhe dava tempo para manifestar a sua opinião não disse mais nada.
    Afinal não tinha outra opinião, só queria que a Zazie se calasse. E conseguiu-o.
    Possivelmente a opinião dele era “cala-te senão ainda alguém repara que tens razão”

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  74. 13 Agosto, 2008 16:57

    O Daniel Oliveira também interpretou o estudo como se pretendia:

    “A criminalidade não é superior entre imigrantes do que entre portugueses.”

    http://arrastao.org/sem-categoria/entao-os-factos-estao-errados/

    Curioso como um estudo tão científico consegue gerar tantos comentários errados.

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  75. 13 Agosto, 2008 17:56

    Repara que a frase que citas não aparece no post do Daniel Oliveira. Com a formulação que ele usa, a frase está correcta: “A variável ser imigrante ou ser português é uma variável pouco importante nos indíces de criminalidade.”

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  76. 13 Agosto, 2008 18:05

    “LA-C dixit

    Repara que a frase que citas não aparece no post do Daniel Oliveira.”

    Luís: Era um copy/paste. O Daniel mudou o post.

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  77. Portela menos um permalink
    13 Agosto, 2008 21:54

    Tal como tem sido normal nos posts de jcd, conclui-se que vai toda a gente com o passo trocado…só ele e sra jornalista Helena Matos levam o passo certo.

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  78. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 22:41

    JCD diz:

    “E não, nem toda a “ciência” é encomendada.”

    Mas ninguém tinha dito contrário…

    Os únicos pontos do JCD com alguma substância são o tempo de permanência dos imigrantes e a etnia dos portugueses, e curiosamente só os refere nos comentários. Concordo com quem disse que do post original só se percebe que o JCD está irritado e não se sabe muito bem com quê.

    No primeiro ponto não percebo o seu raciocínio, a não ser que considere que o ambiente em Portugal é propício a fazer das pessoas criminosos. Se analisar a taxa de criminalidade num determinado período, os nativos e os imigrantes estão em pé de igualdade nesse ano. Qual é a relevância de os nativos terem tido mais tempo para prevaricar antes? Os imigrantes também tiveram, nos seus países, mas não há estatísticas nem de uns nem de outros. Se as estatísticas forem frequências absolutas de crimes realizados em Portugal, ao longo de toda a vida, essa crítica é pertinente, mas tal estatística seria absurda.

    O segundo ponto parece-me relevante, apesar de não invalidar os resultados do estudo. É verdade que os “imigrantes de segunda geração” são portugueses, por isso não se diz nenhuma mentira. Mas concordo que teria sido interessante analisar esses grupos separadamente, se queremos de facto conhecer toda a verdade, porque é plausível que essa criminalidade seja ainda é uma consequência da imigração.

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  79. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 22:45

    De qualquer das formas a variável droga parece ser a que explica a maior parte da criminalidade , seja nacional ou imigrante. Há uns anos , e suponho que não terá variado por aí além , 75% da população prisional via o sol aos quadradinhos por crimes relacionados com a dita : ou tráfico , ou consumo , ou roubos , furtos e tal para comprar.
    Legalizem e pronto , diminui logo substancialmente a criminalidade.
    Pois , ficam é uns tantos desempregados , a começar nos guardas prisionais e a acabar nos técnicos de reinserção , passando pelos clínicos e mais uns tantos que vivem legalmente do crime relacionado com essa coisinha tão proibida. Ah , e já me esquecia , os coitados dos grandes traficas também começavam a ganhar muito menos.

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  80. Miguel Lopes permalink
    13 Agosto, 2008 23:07

    “Não fale do que não sabe. Até já ganhei a vida a fazer disto.”

    Se sabe então porque é que ignora que essas variáveis têm que ser despistadas??

    Quem parte das conclusões é você e nem reconhece. Afirmou que a “tese de combate à xenofobia bem difícil de provar porque é falsa, aqui e em qualquer país de imigração pouco qualificada”. Isto é, o JCD não recalculou o estudo com base nas variáveis de que ele acha que o estudo carece (tempo de permanência e inclusão dos naturalizados), mas não interessa. A tese é falsa.
    Tenha paciência…

    Confesso que não li o estudo todo, mas o que aqui se está a criticar são os métodos, que por acaso estão correctos. Não admira que faça sentido porque, como disse atrás, parece-me que dois indivíduos, do mesmo sexo, da mesma idade, mesmo estado civil, com rendimentos semelhantes, a mesma formação académica e apenas com a diferença de terem nacionalidades nacional e estrangeira, não têm probabilidades diferentes de vir a cometer crimes. Não me parece lógico que a variável “estrangeiro” influa na estatística. Percebe?
    Já a imigração precária, que conduz a situações de algum aperto e desespero, aumenta a probabilidade de imigrantes enveredarem pelo crime. Isto porque juntámos a variável “precariedade”. É só nisto que eu acho que o jcd e afins não querem acordar, e porquê? Porque vem da “esquerda”? Mesmo que seja a lógica da batata? Medo de o julgarem culpado por associação?
    Enfim…

    Cumprimentos

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  81. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 23:59

    Só queria informar os que foram ler o estudo e ficaram impressionados com aquelas coisas todas do outro mundo ,que nada é o que parece , e há uma coisa que dá pelo nome de SPSS , um programa bestial , que reduziu o trabalho de quem ,se calhar , nâo sabe distinguir a média da mediana , à introdução de dados numa base . Depois é assim como navegar ne net , dar-lhe os comandos , e o tipo faz rotação de factores e tudo o que vocês quiserem , até para parvoices sem nexo que vos passem pela cabeça ele dá valores.

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  82. 14 Agosto, 2008 00:25

    “Só queria informar os que foram ler o estudo e ficaram impressionados com aquelas coisas todas do outro mundo ,que nada é o que parece , e há uma coisa que dá pelo nome de SPSS , um programa bestial , que reduziu o trabalho de quem ,se calhar , nâo sabe distinguir a média da mediana , à introdução de dados numa base.”

    No meu caso usei sempre o Statistica, não conheço muito bem o SPSS, mas todos fazem mais ou menos o mesmo.

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  83. 14 Agosto, 2008 15:07

    Interessante… Alguns dos comentadores que exprimem opiniões racistas neste site são criminosos do PNR, como este “Stevens”, nem mais nem menos que uma besta de nome Vasco Mamede Leitão, condenado por ameaças e agressões no processo dos Hammerskins e nr 2 do dito “partido”. É administrador do fórum dos “nazis” locais, neste endereço: http://www.forumnacional.net

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  84. 14 Agosto, 2008 21:29

    Mais interessante seria saber-se como é que esta “Vanessa” com link da DCCB consegue apanhar IPs ou o que anda a fazer na blogo.

    A linha da denúncia é capaz de existir para algo mais que palhaçada para inglês ver.

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  85. 14 Agosto, 2008 21:31

    É que fiquei mesmo curiosa para saber se expressar ideias também dá direito a fazerem-se pesquisas “oficiosas”.

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  86. Treta permalink
    17 Agosto, 2008 01:57

    Não percebo nada disto…

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  87. Mula da comprativa permalink
    7 Novembro, 2008 12:20

    Os Portugueses estão a ser governados por muitos “portugueses” adoptados, isto é meio portugueses.Portanto nada de anormal eles governarem em proveito das suas outras pátrias e dos seus irmãos de sangue.
    O Roberto Carneiro é de origem macaense.Todos os cidadãos de macau levaram NO FIM da colonização o passaporte português
    O António Costa é de origem indiana
    As associações de imigrantes governam
    Os Portugueses indígenas pagam.E vão ficar um dia mulatos.E bem podem ir emigrando e trabalhando fora do país que é preciso muito dinheirinho para pagar não só aos esquerdistas que estão a chefiar a africanização como aos “pobres” já nacionalizados e a viver dos impostos.Sem serem necessários.

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  88. Maluco permalink
    2 Março, 2009 11:31

    Rir é omelhor remédio:

    O Joaquim, primo do Manuel foi visitá-lo. E o Manuel falou:
    – Olá Manuel, como vai?
    – Estou bem Joaquim!
    – Manuel, hoje pretendo dar um banho no meu gatinho, o Fuim, mas estou sem tempo, será que poderias dar o banho nele pra mim?
    – Mas é claro, ora pois !
    E o Joaquim, fazendo suas obrigações ouvi os berros desesperadores do pobre Fuim
    – … miaaaaau, criiiii, iéeeeééééu, miááááááÁÁÁuuu, CRLXXX !!!
    E de repente, aquele silêncio. O Joaquim vai verificar o que ouve e vê o gato pendurado no varal pelas orelhas, morto, molhado e todo torcido, e o Joaquim, cheira o gato e fala irritado com o Manuel.
    – MAAAAAANUEL, veja só o que fizeste, seu BURROOO, esqueceste do sabonete !!!

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