Aqui no blasfémias temos o ego em alta, sim senhor. Até porque mais ninguém no Mundo se apercebeu do “Ponzi scheme” que é a Segurança Social (e para o efeito, todo o sistema bancário). Afinal deve ter sido ele o conselheiro económico de Ron Paul e ninguém me disse.
Não é o ‘ego em alta’ a questão.
Trata-se do facto de que a SS faz aquilo que leva os demais à cadeia.
A que acresce ter sido o João Miranda o único, por cá, que chamou a atenção para o facto (que eu tenha lido)
Jon Stewart – A especulação de Wall Street, concerteza. A produção de Detroit, nem pensar!
Jon Stewart, do Daily Show, explica, com elevado sentido de humor, como o Congresso Americano emprestou, sem fazer perguntas, 700 mil milhões de dólares à indústria financeira, e se recusa a emprestar 25 mil milhões de dólares à indústria automóvel:
Jon Stewart: Há umas semanas, os presidentes da Ford, GM e Chrysler foram a Washington pedir 25 mil milhões de dólares no programa do Governo «Dinheiro para os Incompetentes». Mas não contavam apanhar o Senador Sherman.
Senador Sherman: Vou pedir aos três executivos que aqui estão para levantarem a mão, se vieram num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada. Em segundo lugar, peço-vos que levantem a mão se tencionam vender agora o vosso jacto privado, e voltarem para casa num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada.
(…)
Jon Stewart: Congresso, acho que sei o que se passa aqui. Deram 700 mil milhões de dólares à indústria financeira mas podem não dar à indústria automóvel 34 mil milhões porque não sabem exactamente o que a nossa indústria financeira faz, pois não? Portanto deram-lhes o dinheiro porque não querem parecer estúpidos.
O problema é o seguinte: a indústria automóvel tem um produto tangível e fácil de criticar. Os carros são mesmo assim. Até os maus são úteis. Mas vocês não vão salvar as pessoas que fabricam carros. Só vão salvar as pessoas que fazem empréstimos para comprar carros. Nem sequer empréstimos. As pessoas que vocês vão salvar fazem derivados de transferências de papel, que especulam sobre o futuro valor da vasta distribuição dos ditos empréstimos para a China.
Pronto, o modelo de negócio em Detroit é fraco. Sabemos que perdem 2 mil dólares por cada carro que vendem, mas Wall Street perdeu 7 biliões sem vender absolutamente nada! Pelo menos, quando Detroit perde dinheiro nós ganhamos carros!
Caro CAA, nos tempos que correm, com tanta propaganda auto-elogiosa a ser debitada pela CS, por vezes perde-se o sentido da ironia ou da subtileza necessária para entender a essência da mensagem. João Miranda, e assumo que outros igualmente o terão feito, ilustrou cá no burgo a situação com uma acertadíssima comparação, que deveria por-nos a TODOS a pensar seriamente sobre o problema.
De facto, em Portugal a discussão e o escrutínio sobre o que é feito com os nossos impostos e respectivas promessas afixas é deveras desolador, quando não demagógico e enganador. Eu, nos meus esperançosos 25 anos, espero que a minha contribuição seja sabiamente gerida e assegurada pelo nosso omnipresente Estado social. E por falar em desgraças, vou ver o meu Benfica, pode ser que me dê uns minutos de descanso à vista…
tanto desmazelo intelectual.. em portugal se não tivessem sido desviados milhões e milhões da seg. social para o orçamento geral do estado nas últimas duas décadas ainda estariamos longe da situação actual… obviamente que o actual principio de funcionamento da ss esgotará um dia e teremos de aplicar um outro principio de solidariedade que é o da riqueza da humanidade ser melhor distribuida…
Jon Stewart, do Daily Show, explica, com elevado sentido de humor, como o Congresso Americano emprestou, sem fazer perguntas, 700 mil milhões de dólares à indústria financeira, e se recusa a emprestar 25 mil milhões de dólares à indústria automóvel:
Jon Stewart: Há umas semanas, os presidentes da Ford, GM e Chrysler foram a Washington pedir 25 mil milhões de dólares no programa do Governo «Dinheiro para os Incompetentes». Mas não contavam apanhar o Senador Sherman.
Senador Sherman: Vou pedir aos três executivos que aqui estão para levantarem a mão, se vieram num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada. Em segundo lugar, peço-vos que levantem a mão se tencionam vender agora o vosso jacto privado, e voltarem para casa num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada.
(…)
Jon Stewart: Congresso, acho que sei o que se passa aqui. Deram 700 mil milhões de dólares à indústria financeira mas podem não dar à indústria automóvel 34 mil milhões porque não sabem exactamente o que a nossa indústria financeira faz, pois não? Portanto deram-lhes o dinheiro porque não querem parecer estúpidos.
O problema é o seguinte: a indústria automóvel tem um produto tangível e fácil de criticar. Os carros são mesmo assim. Até os maus são úteis. Mas vocês não vão salvar as pessoas que fabricam carros. Só vão salvar as pessoas que fazem empréstimos para comprar carros. Nem sequer empréstimos. As pessoas que vocês vão salvar fazem derivados de transferências de papel, que especulam sobre o futuro valor da vasta distribuição dos ditos empréstimos para a China.
Pronto, o modelo de negócio em Detroit é fraco. Sabemos que perdem 2 mil dólares por cada carro que vendem, mas Wall Street perdeu 7 biliões sem vender absolutamente nada! Pelo menos, quando Detroit perde dinheiro nós ganhamos carros!
Se calhar estarei errado mas quanto a mim esta comparação falha numa premissa básica: na segurança social não é suposto o cliente levantar o dinheiro a qualquer momento. Isto muda em absoluto o resto.
Primeiro, mas claro que não é plágio. Não há cópia do trabalho de outrém. Outrém (neste caso o João Miranda) nem sequer elaborou um cartoon ou o discurso das vinhetas.
Segundo, nada que está no Cartoon ou o João Miranda escreveu consubstancia novidade alguma. Esses factos estão mais que sabidos. Os economistas analisaram e reanalisaram isso e escreveram-no em trabalhos. Em aulas, nas universidades a temática é sempre abordada em disciplinas que se debrucem sobre temas como Segurança Social, Redistribuição, Envelhecimento e economia, Finanças Públicas, etc.
BLASFÉMIAS
Aqui no blasfémias temos o ego em alta, sim senhor. Até porque mais ninguém no Mundo se apercebeu do “Ponzi scheme” que é a Segurança Social (e para o efeito, todo o sistema bancário). Afinal deve ter sido ele o conselheiro económico de Ron Paul e ninguém me disse.
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Rxc,
Não é o ‘ego em alta’ a questão.
Trata-se do facto de que a SS faz aquilo que leva os demais à cadeia.
A que acresce ter sido o João Miranda o único, por cá, que chamou a atenção para o facto (que eu tenha lido)
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Jon Stewart – A especulação de Wall Street, concerteza. A produção de Detroit, nem pensar!
Jon Stewart, do Daily Show, explica, com elevado sentido de humor, como o Congresso Americano emprestou, sem fazer perguntas, 700 mil milhões de dólares à indústria financeira, e se recusa a emprestar 25 mil milhões de dólares à indústria automóvel:
Jon Stewart: Há umas semanas, os presidentes da Ford, GM e Chrysler foram a Washington pedir 25 mil milhões de dólares no programa do Governo «Dinheiro para os Incompetentes». Mas não contavam apanhar o Senador Sherman.
Senador Sherman: Vou pedir aos três executivos que aqui estão para levantarem a mão, se vieram num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada. Em segundo lugar, peço-vos que levantem a mão se tencionam vender agora o vosso jacto privado, e voltarem para casa num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada.
(…)
Jon Stewart: Congresso, acho que sei o que se passa aqui. Deram 700 mil milhões de dólares à indústria financeira mas podem não dar à indústria automóvel 34 mil milhões porque não sabem exactamente o que a nossa indústria financeira faz, pois não? Portanto deram-lhes o dinheiro porque não querem parecer estúpidos.
O problema é o seguinte: a indústria automóvel tem um produto tangível e fácil de criticar. Os carros são mesmo assim. Até os maus são úteis. Mas vocês não vão salvar as pessoas que fabricam carros. Só vão salvar as pessoas que fazem empréstimos para comprar carros. Nem sequer empréstimos. As pessoas que vocês vão salvar fazem derivados de transferências de papel, que especulam sobre o futuro valor da vasta distribuição dos ditos empréstimos para a China.
Pronto, o modelo de negócio em Detroit é fraco. Sabemos que perdem 2 mil dólares por cada carro que vendem, mas Wall Street perdeu 7 biliões sem vender absolutamente nada! Pelo menos, quando Detroit perde dinheiro nós ganhamos carros!
VÍDEO (legendado em português)
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Viva o Madoff, só o Madoff é Revolucionário!
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Resta saber quem plagiou quem…
A pólvora, já foi descoberta há muito.
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Caro CAA, nos tempos que correm, com tanta propaganda auto-elogiosa a ser debitada pela CS, por vezes perde-se o sentido da ironia ou da subtileza necessária para entender a essência da mensagem. João Miranda, e assumo que outros igualmente o terão feito, ilustrou cá no burgo a situação com uma acertadíssima comparação, que deveria por-nos a TODOS a pensar seriamente sobre o problema.
De facto, em Portugal a discussão e o escrutínio sobre o que é feito com os nossos impostos e respectivas promessas afixas é deveras desolador, quando não demagógico e enganador. Eu, nos meus esperançosos 25 anos, espero que a minha contribuição seja sabiamente gerida e assegurada pelo nosso omnipresente Estado social. E por falar em desgraças, vou ver o meu Benfica, pode ser que me dê uns minutos de descanso à vista…
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tanto desmazelo intelectual.. em portugal se não tivessem sido desviados milhões e milhões da seg. social para o orçamento geral do estado nas últimas duas décadas ainda estariamos longe da situação actual… obviamente que o actual principio de funcionamento da ss esgotará um dia e teremos de aplicar um outro principio de solidariedade que é o da riqueza da humanidade ser melhor distribuida…
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Rxc,
Ok.
Quanto ao resto:
«E por falar em desgraças, vou ver o meu Benfica, pode ser que me dê uns minutos de descanso à vista…»
Espero que o descanso seja reduzido e que a inquietação e angústia se revelem desmedidas…
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Jon Stewart, do Daily Show, explica, com elevado sentido de humor, como o Congresso Americano emprestou, sem fazer perguntas, 700 mil milhões de dólares à indústria financeira, e se recusa a emprestar 25 mil milhões de dólares à indústria automóvel:
Jon Stewart: Há umas semanas, os presidentes da Ford, GM e Chrysler foram a Washington pedir 25 mil milhões de dólares no programa do Governo «Dinheiro para os Incompetentes». Mas não contavam apanhar o Senador Sherman.
Senador Sherman: Vou pedir aos três executivos que aqui estão para levantarem a mão, se vieram num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada. Em segundo lugar, peço-vos que levantem a mão se tencionam vender agora o vosso jacto privado, e voltarem para casa num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada.
(…)
Jon Stewart: Congresso, acho que sei o que se passa aqui. Deram 700 mil milhões de dólares à indústria financeira mas podem não dar à indústria automóvel 34 mil milhões porque não sabem exactamente o que a nossa indústria financeira faz, pois não? Portanto deram-lhes o dinheiro porque não querem parecer estúpidos.
O problema é o seguinte: a indústria automóvel tem um produto tangível e fácil de criticar. Os carros são mesmo assim. Até os maus são úteis. Mas vocês não vão salvar as pessoas que fabricam carros. Só vão salvar as pessoas que fazem empréstimos para comprar carros. Nem sequer empréstimos. As pessoas que vocês vão salvar fazem derivados de transferências de papel, que especulam sobre o futuro valor da vasta distribuição dos ditos empréstimos para a China.
Pronto, o modelo de negócio em Detroit é fraco. Sabemos que perdem 2 mil dólares por cada carro que vendem, mas Wall Street perdeu 7 biliões sem vender absolutamente nada! Pelo menos, quando Detroit perde dinheiro nós ganhamos carros!
VÍDEO (legendado em português)
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Isto é que era plágio: “From portuguese social security system”
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Brilliant minds think alike (o João e o cartoonista)
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Coitados dos que chegarem aos 65 anos, daqui por 20 anos! Antes, contudo, virá um Robespierre. É inevitável.
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Rxc,
Alô!?
Esse descanso???
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O Miranda de vez em quando acerta. É ele e o Helder Postiga.
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Os andrades continuam a preocupar-se muito com os demais clubes, mormente e nomeada o glorioso…
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Se calhar estarei errado mas quanto a mim esta comparação falha numa premissa básica: na segurança social não é suposto o cliente levantar o dinheiro a qualquer momento. Isto muda em absoluto o resto.
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Primeiro, mas claro que não é plágio. Não há cópia do trabalho de outrém. Outrém (neste caso o João Miranda) nem sequer elaborou um cartoon ou o discurso das vinhetas.
Segundo, nada que está no Cartoon ou o João Miranda escreveu consubstancia novidade alguma. Esses factos estão mais que sabidos. Os economistas analisaram e reanalisaram isso e escreveram-no em trabalhos. Em aulas, nas universidades a temática é sempre abordada em disciplinas que se debrucem sobre temas como Segurança Social, Redistribuição, Envelhecimento e economia, Finanças Públicas, etc.
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Falta em Portugal dois grandes elementos democráticos:
“Watch Dogs” com voz, garra e dentes,
“Think Thanks” sérios que não revolvam a volta dos umbigos dos políticos locais…
Infelizmente o Blasfémias não pode ser tudo…. e tem sido tudo…
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sorry think tanks… not thanks
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