Tens de prestar o serviço, mas não podes cobrar por ele
Finanças proíbem taxas no multibanco e nos pagamentos com cartão
Aqui está mais uma medida demagógica, destinada quiçá a responder à indignação fácil provocada por uma petição que anda por aí a circular há vários anos. A mesma tem vindo a ser “apimentada” por falsidades, reconhecidas pelo próprio autor da petição, como a que estabelece a futura comissão a cobrar em € 1,50.
Diga-se que nenhum banco estava a equacionar a tarificação dos movimentos feitos nas ATM, mas nada obsta a que amanhã tal não acontecesse, no seguimento de uma tendência que existe a nível global de se cobrar por todos os serviços prestados. Com este proibicionismo, as operações no Multibanco serão gratuitas, mas agravar-se-ão inevitavelmente outras comissões, como a anuidade do cartão ou a comissão de manutenção de conta.
Facilmente se generaliza a ideia de que prestar o serviço via ATMs é algo sem custos para os bancos (eles até destruiram empregos à custa disso…). Acontece que o negócio bancário de hoje é totalmente diferente do que era há cerca de 20/30 anos. De Instituições de Crédito, os bancos transformaram-se em Instituições prestadoras de serviços, muito por força do esmagamento da margem financeira que deixou há muito de ter 2 dígitos, que então permitia cobrir tudo.
Teixeira dos Santos está bem ciente de todos estes factos, mas propaganda oblige…
Declaração de interesse: trabalho num Banco
A “Face Oculta” chegou ao futebol.
Vai ser ouvido no Tribunal de Aveiro Paulo Bento sobre o negócio da sucata
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http://www.ionline.pt/itv/21970-icomentario—receita-matar-um-processo-judicial
No fundo, isto vai dar em aguas de bacalhau
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Declaração de interesses: já trabalhei num banco, mas não deu para aguentar o lambebotismo; se voltasse atrás teria aguentado a hierarquização lambebótica por muito menos tempo.
Mas concordo, LR, pois este “governo” é uma seita federativa de incapazes e corruptos, sem noção de que toda esta regulamentação só prejudica a economia e os consumidores. Além de que, os bancos têm inúmeras possibilidades de compensar perdas de receitas numas actividades, através da criação abusiva de receitas noutras ou cortes de custos que afectam o serviço. Claro que pode surgir aquele “sicretário de istado” parolo a regular tudo e mais alguma coisa, mas a girândola continua a rodar…
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Caro LR,
O seu comentário, tem pequenas omissões, que não esperava de um bancário.
Desde que o uso do multibanco começou a ter um volume de ” negócios” importante, hoje, ele importantíssimo, os custos da banca em pessoal,papel,segurança interna e no transporte de valores, a par com os ganhos de produtividade que o multibanco veio gerar,
veio trazer um aumento significativo de riqueza aos referidos bancos.Nada contra, fico feliz.Agora quem vier defender uma taxa numa operação que em vez de prejuizos, trás lucros, é no mínimo desonestidade mental.
Abraço
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Banqueiros, ou alternativamente, “legal counterfeiters”…É realmente mágico como criam “dinheiro” a partir de nada. Haja fé!
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Qualquer dia pedem uma taxa a quem passar em frente ao banco do outro lado da rua.
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eu concordava com a taxa multibanco se for de 1 centimo. Mais do que isso não.
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Concordo mais com as taxas multibanco do que com o iva ou o imi
esses impostos é que são sacanagem. Roubo puro.
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“Agora quem vier defender uma taxa numa operação que em vez de prejuizos, trás lucros, é no mínimo desonestidade mental.”
A rede multibanco tem custos, como é óbvio. Pode ter menos custos do que antigamente, mas não deixa de ter custos. O que está a sugerir é que uma empresa não pode cobrar por um serviço se passar a fazê-lo de um modo mais eficaz do que anteriormente.
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Publique-se a lei, com a seguinte excepção: apenas será permitida a cobrança de taxa ao cidadão LR.
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#9.
Pergunto eu:
Porque é que antigamente não cobravam taxa a quem era atendido pelo “caixa”?
Porque não era uma máquina?
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Piscoiso, duvido que seja burrice… Não deves ter lido o texto do LR, que é factual: “Acontece que o negócio bancário de hoje é totalmente diferente do que era há cerca de 20/30 anos. De Instituições de Crédito, os bancos transformaram-se em Instituições prestadoras de serviços, muito por força do esmagamento da margem financeira que deixou há muito de ter 2 dígitos, que então permitia cobrir tudo.”
Ah!E como vão os colegas, o que “está ali”, o “bulicado”, etc.? Estão de folga? O turno deles é à noite?
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“De Instituições de Crédito, os bancos transformaram-se em Instituições prestadoras de serviços,”
De serviços? Que serviços? Só se forem de Vista Alegre, sim, isso é verdade.
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coitadinhos dos bancos!
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“Declaração de interesse: trabalho num Banco”
Trabalha lá dentro e atrapalha cá fora?
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O Governo pode cobrar TAXAS por merdas de serviços!
Os Bancos não podem cobrar pelos serviços tecnológicos que prestam.
Declaração de Interesses: Não sou Banqueiro.
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Pois é meu caro, e quando a banca poupou uma pipa de massa por já não precisar de uma enormidade de funcionários para darem dinheiro ao balcão?!
Será que defende voltarmos a esse tempo?
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Na maior parte dos países a cobrança da taxa nos ATMs é feita por uma de duas formas: ou paga a entidade que faz a cobrança e recebe via ATM (EDP, Águas, Gás, etc.) ou então o cliente quando levanta dinheiro, mas neste caso apenas em ATMs que não sejam do seu banco (na maior parte dos países cada banco tem a sua própria rede e depois fazem acertos inter-redes). Em Portugal, como muitos bancos não têm rede própria como o fariam? Cobrariam sempre que um cliente se dirigisse a um MB?
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#12.
Quando uma vez perguntei à minha tia Vitalina porque é que os anúncios publicitários dos Bancos eram sempre tão maus, ela respondeu que era por serem feitos por bancários.
O caríssimo Eleutério será porventura um public relations bancário, chamando burros aos clientes.
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Luís,
Não concordo com a proibição nem com a petição. O ministro tem estado mal nesta polémica em vários aspectos: primeiro anuncia.se que os comerciantes – e não os bancos – podem cobrar taxas. Depois explica que vai mandar a Caixa dar o exemplo. Como, se quem vai cobrar são os comerciantes e não os bancos?
Quanto a estes, concordo que nao devam ser proibidos de cobrar pelos serviços que prestam. Não é verdade, porém, que nada obste a tal cobrança: o obstáculo consiste no contrato que os bancos livremente celebraram com os clientes, que prevêem, de forma expressa ou implícita, a nao cobrança de qualquer valor por cada utilização. Começarem agora a cobrar taxas pelas operações nas ATM ou nos TPA seria uma grosseira violação contratual. Fazerem-no com o aval do Estado seria ainda mais grave.
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No outro dia dirigi-me ao balcão do meu banco para fazer um levantamento em dinheiro. Perguntaram-me se tinha cheques. É que se não tivesse, a operação iria custar-me 3.5 euros. «Ah como o senhor tem um cartão bla bla bla pode ir à máquina e levantar 5 cheques que só paga o imposto de selo.» Assim fiz, levantei 5 cheques e não fui obrigado a pagar essa taxa. Suponho que quem não tenha este tal cartão lá terá que desembolsar o dinheirinho. Visto do meu ponto de vista, o banco dispõe do dinheiro que lá deposito para fazer o lucro que conseguir e, além de eu nada lucrar com isso, ainda tenho que pagar para o movimentar. Os bancos prestam serviços e são diferentes de há 20 anos? É verdade. Agora tenho que pedir licença para movimentar a minha conta. E ainda pagar por cima.
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Façam como eu.
Destruam os cartões multibanco e de crédito.
Só uso dinheiro vivo.
Os Bancos e o Tesouro: puta que os pariu!!!
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«Tens de prestar o serviço, mas não podes cobrar por ele»
LR, só tres perguntinhas:
1) “Tens”? Onde é que na lei diz que os bancos são obrigados a prestar esse serviço?
2) Se não são obrigados a prestar esse serviço, o que os leva a não acabar com esse negocio tão ruinoso?
3) Se o serviço afinal até é da conviniencia do proprio banco, porque é se acham na necessidade de o cobrar aos clientes?
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Porque não? Eu gosto é de ver esta minha gente feliz e capaz de comprar um barquito melhor; afinal, são eles que dão emprego ao “povo” e o sustentam, não é verdade? Ou será o contrário? (ele há notícias que me perturbam o sentido lógico…)
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“Facilmente se generaliza a ideia de que prestar o serviço via ATMs é algo sem custos para os bancos”
Mas porque é que só agora se lembraram, quando os ATM já funcionam há décadas?
Será que até aqui não tinham custos para os bancos e de repente passaram a ter?
Poderia o LR, que trabalha num banco, responder a estas questões?
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RELÓGIO
José mostra orgulhosamente o seu novo apartamento a um amigo após um jantar bem regado.
Quando chegam à sala, o amigo repara numa tampa de panela, enorme, dependurada numa parede e pergunta:
– O que é aquilo?
José responde:
– É o meu relógio!
– E como funciona? – pergunta o amigo.
José pega num martelo e arregaça uma pancada enorme no gongo. De repente, ouve-se do outro lado da parede:
– Pró caralho, grandessíssimo filho da puta. SÃO DUAS HORAS DA MANHÃ!
– Num falha, carago!
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Quem mais usa dinheiro de plástico (percentualmente)? É Portugal. A facilidade de adesão, de utilização, foram aspectos que contribuíram para isso. A empresa – é certo que pertence â banca – SIBS é um caso de sucesso e as suas soluções tecnológicas também o são. Mas somos o único que paga 50 cent cada vez que usa o cartão visa numa gasolineira. Nem que seja para um café. Acredito que as taxas vão em frente, e acredito que isto vai colocar mais dinheiro vivo na rua. A banca perderá a médio prazo, ao deixar de ter o controle das electrónico dos montantes movimentados. E há sempre a possibilidade de pedir o ordenado cash è entidade patronal…
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No princípio era a pena.
Depois o aparo.
Em seguida a caneta.
Veio depois a esferográfica
Entretanto, a máquina de escrever.
Primeiro manual,
depois eléctrica.
Surge depois o computador.
Mais um avanço tecnológico:
Surge a ATM.
Os Bancos têm muita piada:
– Ah e tal, senhor cliente, sabia que mudámos da caneta para a esferográfica? Tem que pagar uma taxazinha por esta mudança tecnológica. Concorda concerteza?!
Esta gente julga que os mais são parvos!
Sonsos do c###lho!
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«Aqui está mais uma medida demagógica»
Estou perfeitamente de acordo com o pagamento da taxa, com uma condição.
A de que o salário e demais compensações do governador do BdP, sejam aumentados em conformidade.
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E realmente o título do post “Tens de prestar o serviço, mas não podes cobrar por ele” Tens?? Como assim?? Que obriga o, sei lá, pode ser Banif a ter ATM’s ou os seu Clientes poderem efectuar levantamentos em ATM’s? Quero ver o anúncio:
“Não quer pagar taxa de ATM?, Escolha o BCO!! Transações só no caixa!, Sempre consigo Banco Carne e Osso”
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EMS,
““Tens”? Onde é que na lei diz que os bancos são obrigados a prestar esse serviço?”
Imagine que os bancos decidiam acabar repentinamente com o serviço. Tem alguma dúvida que no dia seguinte o secretário de Estado Sarrasqueiro publicava uma portaria a obrigar os bancos a repôr o serviço?
“Se não são obrigados a prestar esse serviço, o que os leva a não acabar com esse negocio tão ruinoso?”
Quem disse que o negócio era ruinoso? Mas é lícito que os bancos o pretendam rentabilizar ao máximo. E depois de inventada a roda, acha racional continuar a andar a pé ou a cavalo?
“Se o serviço afinal até é da conviniencia do proprio banco, porque é se acham na necessidade de o cobrar aos clientes?”
Porque não há almoços grátis e as máquinas ATM têm custos de investimento e de manutenção.
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Pi-Erre,
“Mas porque é que só agora se lembraram, quando os ATM já funcionam há décadas?
Será que até aqui não tinham custos para os bancos e de repente passaram a ter?
Poderia o LR, que trabalha num banco, responder a estas questões?”
Como digo na posta, é totalmente falso que os bancos se tenham lembrado de tarificar as operações nas ATMs. Mas, como também afirmo, é natural que um dia pensem fazê-lo, como já acontece na generalidade dos países europeus. Quando tal acontecer, eu admito que passem a cobrar apenas nos casos em que o movimento é feito na ATM de um banco com o cartão de outro. Isto para cobrir a taxa que o Banco emissor do cartão paga ao banco detentor da ATM, facto que acontece desde sempre.
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#32. Percebe-se perfeitamente a medida. Aconselho outras que podem andar esquecidas e de proveitos imediatos:
1. Vender electrodomésticos e alugar os cabos de alimentação, com tomada proprietária, para não aproveitar a folga da máquina da avó. Constituir grupo de pressão para aprovar rapidamente legislação antipirataria.
2. Taxa de acesso bancário netbanking: cada clique um cêntimo.
3. Taxa de enormidade ortográfica: a ser aplicada cada vez que se detecte um fize-mos num email (a fibra optica tem custos e o Instituto Camões também).
4. Taxa de logística de caixa. Uma percentagem a ser cobrada por cada 100 euros de levantamento, que têm de estar acondicionados numa gaveta, como é óbvio; e as gavetas não são gratuitas.
5. Taxa de conservação e limpeza de talheres. Cada restaurante cobra 1,5€ a mais por cada almoço, que já não é grátis. Possibilidade de trocar por vales de 10 bolinhas de Calgon, pré-comprados e mais baratos.
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Parece-me que há por aqui gente que já não se lembra das filas nos bancos para levantar a porcaria de um cheque e da quantidade de recursos humanos de os bancos prescindiram, poupando assim milhões, desde que apareceram os meios electronicos de pagamento.
“esmagamento de margem financeira”? Terei lido bem? Quantos bancos estão em situação de falência?
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É confrangedor o ódios aos bancos… Deviam era ter ódio ao Estado e seus “serviços” que são uma bela bosta, ao contrário dos serviços da banca portuguesa em geral.
Socorro-me do comentário do Fernando Marques (#16):
“O Governo pode cobrar TAXAS por merdas de serviços!
Os Bancos não podem cobrar pelos serviços tecnológicos que prestam.”
E a minha Declaração de Interesses é… já fui bancário e detesto as organizações do sector, mas nesta tristeza que é a economia portuguesa são super eficientes e nem sequer cobram assim tanto. Estão a fazer confusão. É o estado e as autarquias que roubam despudoradamente.
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“De Instituições de Crédito, os bancos transformaram-se em Instituições prestadoras de serviços(…)”.
Mas, neste caso dos cartões, quem é que presta um serviço a quem? É o banco, que consegue substituir não sei quantos funcionários com o rectângulo de plástico e até agências, ou é o cliente?
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Caro CL,
“(…) Quanto a estes, concordo que nao devam ser proibidos de cobrar pelos serviços que prestam. Não é verdade, porém, que nada obste a tal cobrança: o obstáculo consiste no contrato que os bancos livremente celebraram com os clientes, que prevêem, de forma expressa ou implícita, a nao cobrança de qualquer valor por cada utilização. Começarem agora a cobrar taxas pelas operações nas ATM ou nos TPA seria uma grosseira violação contratual. Fazerem-no com o aval do Estado seria ainda mais grave.”
Falo apenas pelo meu banco. Nas condições contratuais relativamente aos cartões de débito está estabelecida a gratuitidade para levantamentos nos caixas automáticos / balcões DO BANCO. Vd. sobre este assunto comentário #33.
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A “Face Oculta” chegou ao futebol.
Vai ser ouvido no Tribunal de Aveiro Paulo Bento sobre o negócio da sucata
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#32 Caro LR,
Quando se abre uma conta à ordem num banco, está implicito duas coisas: a faculdade de levantar e de depositar o $ sem custos.
Portanto, não me venha com “cantigas” de custos e obrigações etc, sabe perfeitamente que a forma mais barata para o banco para executar as 2 obrigações atrás referidas é através da atm.
Abraço
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Trinta e Três,
“Mas, neste caso dos cartões, quem é que presta um serviço a quem? É o banco, que consegue substituir não sei quantos funcionários com o rectângulo de plástico e até agências, ou é o cliente?”
Imagino que você preferiria a situação de há 2/3 décadas e esperar cerca de meia hora na fila para levantar um cheque. Para si tempo não é dinheiro?
E quanto ao emprego, sem ter ido pesquisar dados, atrever-me-ia a afirmar que, nos últimos 30 anos, o sistema bancário tem um saldo líquido positivo em termos de criação de postos de trabalho. Se o nº de funcionários/balcão diminuiu (e ainda bem), a rede de balcões e a criação de novos produtos e serviços aumentou significativamente.
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#38,
Luís,
Não discuto o que está na cláusula 33 (quantas são mesmo?) do contrato. No meu comentário referi a cláusula de gratuitidade de pagamentos efectuados com cartões de débito, de forma explícita ou implícita já que, considerando a prática uniforme nos últimos 20 anos, de gratuitidade nos ATM do Banco ou em qualquer ATM da rede da SIBS ou da UNICRE, tem, do meu ponto de vista, a natureza de verdadeira cláusula contratual. A introdução de taxas só não seria abusiva para as novas adesões e, com algumas (muitas) dúvidas, para as renovações (neste caso, com prévia informação expressa aos clientes).
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Mesquita,
“Portanto, não me venha com “cantigas” de custos e obrigações etc, sabe perfeitamente que a forma mais barata para o banco para executar as 2 obrigações atrás referidas é através da atm.”
É verdade, mas isso não significa que custe zero.
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Caro CL (#42),
Mas desde quando é que os contratos, ainda que explícitos, são para vigorar ad eternum?
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Caro CL (#42),
Mas desde quando é que os contratos, ainda que explícitos, são para vigorar ad eternum?
Não são (todos) para vigorar ad aeternum. Não podem é, enquanto vigorarem, ser alterados unilateralmente.
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Tenho um contrato com um prazo de validade pelo menos igual à do cartão. Seria uma violação grave desse contrato o meu banco começar a cobrar-me taxas a pretexto dos “custos do sistema” ou, pior ainda, de a lei o Banco de Portugal o passar a permitir.
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CL,
É óbvio que qualquer alteração de condições tem de ser (até por imposição do BP e da CMVM) antecipadamente divulgada. E qual é a diferença – na óptica do Cliente – entre tarificar algo que não o era ou aumentar o preço de um determinado produto ou serviço?
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Declaração de interesses, a abrir: Sou de direita, voto no CDS e considero-me liberal (na ordem interna; nas relações entre Estados sou proteccionista, entre outras coisas). Dito isto: Quem está ou esteve no negócio bancário acredita, ou gosta de acreditar, que a relação entre o banco e o cliente é equilibrada e que por isso a concorrência e a liberdade negocial são a melhor garantia de defesa do interesse dos clientes. Trata-se de uma evidente fantasia: a esmagadora maioria dos clientes tem liberdade de escolher entre uma canelada no banco A, uma joelhada no banco B, uma cabeçada no banco C, uma mordidela no banco D e assim por diante. Escolhe o que lhe pareça menos doloroso ou o que tenha melhor publicidade, mas em todos se depara com contratos que são quase sempre contratos de adesão, recheados frequentemente com cláusulas abusivas, a que se acrescentam práticas que vão de discutíveis a mafiosas. O sector tem um orgão de supervisão, règiamente pago pelo contribuinte, que já deu abundantes provas, e continua a dar todos os dias, de ser completamente cego e surdo. Este orgão, porém, é eficientíssimo a supervisionar os clientes dos bancos: que outro sector, tirando o Estado, tem listas negras para reais ou putativos incumpridores? O corolário lógico de tudo isto é que as administrações dos bancos, povoadas por has-been dos partidos, recebem salários e fringe-benefits obscenos para a realidade do nosso País, que retribuem aliás com apoio e toda a sorte de lisonjas para o Poder do dia e a oligarquia que medra à sombra dele. De resto, quando a Banca, que é instrumental na criação de riqueza mas não produz directamente nada, a não ser propaganda, tráfico de influências, corrupção e sabe Deus o que mais, tem resultados líquidos que são de muito longe superiores aos de qualquer empresa da economia real que esteja sujeita a concorrência, está tudo dito.
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Conversa para boi dormir…
culpar o “proibicionismo” de taxar as operações no Multibanco, para “lavar/cobrir” o agravamento, que aqui diz bem, inevitável noutras comissões, como a anuidade do cartão ou a comissão de manutenção de conta, é demagogia pura e dura, conhecendo nós o cartel da banca portuguesa, e seus lobbies como o aqui bem exemplificado. Podem rebentar a escala de lucros mas, coitados tem que cobrar mais pelos seus serviços.
Quem fala assim está bem enfarinhado no meio… “Diga-se que nenhum banco estava a equacionar a tarificação dos movimentos feitos nas ATM” = BULSHIT LR
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#48 JMG
Concordo totalmente.
Já agora se os bancos se querem comportar como qualquer outra empresa prestadora de seviços, então não peçam “garantias especiais” ao Estado para o exercicio da actividade.
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gostava de saber qual é a opinião da Zázá.
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“gostava de saber qual é a opinião da Zázá.”
os transexuais estão isentos
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espantoso!
os senhores arrogantes da blasfemaria a defenderem a Banca!
esperem!
não.
enganei-me.
não é nada espantoso.
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Diga-se que nenhum banco estava a equacionar a tarificação dos movimentos feitos nas ATM,
´
Es bancário mas deves ser barroso
Já em…97, 98, 99 se falava disso
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A taxa Multibanco e a cegueira liberal no Blogue Blasfémias
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Nada contra taxa do multibanco, mas neste caso há concertação de preços:algo que não se passa nos países que cobram pelo serviço
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1) Diz a sabedoria popular que “em terra de cego quem tem um olho é rei”.
2) É já de muitos conhecida a expressão “não há almoços grátis” quando se abordam temas económicos para designar que tudo o que é escasso tem um preço, um custo.
Aliando 1) e 2), procuremos discutir este tema que LR nos propõe tentando não cair na armadilha da cegueira. Será que hoje só aceitamos pagar por um carro um preço equivalente ao de uma carroça de há 50/60 anos atrás? Será que, pela razão de hoje muitas bombas de gasolina serem self-service, temos combustíveis mais baratos?
Por outro lado, será que só os bancos é que “lucraram” com os serviços Multibanco? Então já nos esquecemos do que era, para cada um de nós, ir levantar um simples cheque há 30 anos atrás?
O exposto em 2) significa que, ao contrário do que é frequente ouvir-se que não há semelhante coisa como um suposto “ensino gratuito”. Gratuito? Acaso os professores trabalham de borla ou a electricidade é oferecida generosamente pela EDP?
É claro que o Governo pode muito bem amanhã proibir o aparecimento de taxas de utilização dos serviços proporcionados pelo multibanco, assim como pode, por exemplo, decretar a “gratuitidade”, sei lá, do cartão do cidadão (numa iniciativa enquadrada pelo Plano Tecnológico). Mas será que fazer o cartão e processar os dados neles contidos não envolve nenhum esforço? Ou será que o Governo tem uma oficina de impressão de notas com as quais consegue o milagre de tornar gratuitas coisas que, aparentemente, custam dinheiro? Infelizmente, a União Europeia já não nos deixa pôr a rotativa a trabalhar pelo que qualquer acréscimo de serviços “gratuitos” fornecidos pelo Estado tem a infalível contrapartida de aumento de impostos no presente ou no futuro.
Portanto bem pode o governo decretar a proibição das taxas que os bancos, se e quando pensarem na necessidade de passar mais custos para os seus clientes, sempre encontrarão forma de o fazer. Aumentando as taxas de juro activas, cobrando comissões maiores, etc. O congelamento das rendas foi um outro tipo de proibicionismo com os resultados que se conhecem: as cidades a apodrecer no meio de prédios em vários graus de ruína. Não há, de facto, almoços grátis. Que todos nos apercebamos disso. Pelo menos com um olho.
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#57 “Mas será que fazer o cartão e processar os dados neles contidos não envolve nenhum esforço?” Isto repete-se em muitos negócios! Será que lavar talheres nao requer esforço? O restaurantes fazem-no, é responsabilidade do negócio deles. Porque só há gasolineiras self-service (quae)? Porque temos um cartel de gasolineiras que nos “forçam a isso”. Nós *emprestamos* dinheiro banca, ela até devia agradecer. Ter caixas MB, cheques, net banking, ou qualquer outro serviço é responsabilidade da banca – e com eles se podem diferenciar – e é parte do negócio da banca.
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O Jorge no #22 já disse tudo, e ninguém lhe respondeu pelo que parece que preferem contornar a exposição mais simples e directa.
O banco recebe o nosso dinheiro para daí dispor de capital e lucrar com isso, não partilhando do lucro conosco. O justo deveria ser também não partilhar despesas. Cobrar por levantar o nosso dinheiro não é ético.
É simples e deixem-se de tretas.
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Eu dizia-lhe o exacto sitio por onde lhes metia a taxa… Ai dizia, dizia…
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“magino que você preferiria a situação de há 2/3 décadas e esperar cerca de meia hora na fila para levantar um cheque. Para si tempo não é dinheiro”?
Claro que sim. E para os bancos também. Só falta saber quem ganhou mais e quem tem que cativar quem.
“E quanto ao emprego, sem ter ido pesquisar dados, atrever-me-ia a afirmar que, nos últimos 30 anos, o sistema bancário tem um saldo líquido positivo (…)”.
Ok. Um dos motivos por que leio o Blasfémias, é polo vosso sentido de humor…
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Trinta e Três,
“Claro que sim. E para os bancos também. Só falta saber quem ganhou mais e quem tem que cativar quem.”
Meu Caro, a partir do momento em que ambas as partes ganhem, há um aumento do bem estar geral. é essa a grande vantagemn do mercado, ser um jogo de soma positiva. A dimensão relativa dos ganhos, varia de pessoa para pessoa. Quem achar que perde, tem sempre a alternativa do colchão.
“Ok. Um dos motivos por que leio o Blasfémias, é polo vosso sentido de humor…”
Imagino que tenha dados para contestar a minha afirmação. Não os quer expôr?
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q te den
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ó lr vai pastar cabras,otário
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