A minha costela anarquista…
12 Agosto, 2010
…leva-me a sentir uma enorme vontade de ir comprar umas caixas destas:
(tudo porque me irritam medidas como esta: Excesso de sal no pão dá multas até 5 mil euros a partir de hoje)
64 comentários
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Continua a ser livre de poder adicionar sal ao pão. Os restantes consumidores é que não são obrigados a levar com NaCl a mais e mesmo 1,4g por 100g de produto é demasiado.
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porquê o receio de dizer “costela liberal”?…
eu, nos próximos 15 dias, pretendo assinalar a medida com sessões diárias de tremoços e cerveja…
🙂
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já somos 2, esta gente não existe!!! daqui a nada querem decidir as horas a que vamos ao WC… isto está a ficar uma doidice completa
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Tudo isto tem uma lógica perversa: se a ética corresponde à lei republicana, vai ser preciso legislar sobre tudo para que as pessoas saibam o que é a ética…
Ridículo? Mais sério do que parece.
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No espaço de 1 semana, é o segundo blasfemo que não se importa com a saúde: há dias, LR por solidariedade, compra na praia bastantes bolas de berlin; hoje, JMFernandes lembra-se da “costela anarquista” e vai comprar caixas de sal para colocar no pão.
CuidadeX, senão dentro de algum tempo temos blasfemos adoentados…
Sobre a “matéria”: é uma lei e punição exagerada.
O ideal será a venda de pão com a (tal) redução de sal e, na mesma padaria, pão com o sal normal.
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Perguntas para Sócrates são ilegais, diz Manuel Simas Santos
2010-08-10
Nelson Morais
Procurador-geral-adjunto defende que transcrição de questões que ficaram por fazer, no despacho final do inquérito Freeport, “não se enquadra na previsão da lei”.
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Simas Santos não diz isso. Mas mesmo que dissesse seria preferível que antes tivesse dito qualquer coisa sobre o despacho de Pinto Monteiro e de Noronha do Nascimento, esses sim, ilegais de modo flagrante. E porém, nada disse.
Não sentiu essa necessidade, ao contrário de agora em que a premência falou mais alto.
Há silêncios cúmplices? Há.
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Bem, não têm razão nenhuma.
É sabido que o excesso de sal prejudica a saúde. Em minha casa toda a família (há uma dezena de anos pelo menos) resolveu reduzir o sal nos cozimhados (ai para 50%).
Não se nota nada, uma vez habituados e não há incoveniente , excepto quando comemos em Restaurantes.
Uma outra ressalva : no verão transpira-se muito mais e com o suor sal é excretado. Nada sei de Fisiologia : precisamos de facto de mais sal na comida no tempo quente?
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Mjrb,
Há anos que as padarias vendem pão sem sal, meio-sal, açucarado etc
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Ora que porra.
Quem quer o pão salgado, que faça uma sandes de sal.
Pôr o pão salgado de molho é que não dá.
A não ser para açorda.
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# 7
Desde que lembro, consumia pão sem sal, chamava o pão “espanhol” e gostava
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Depois das bolas de berlim e dos vopos da ASAE, das condições de higiene e segurança nas casas das amas e suas qualificações para o acesso à profissão (!) é a vez do sal.
O totalitarismo “protector” dos nossos governantes é, entretanto, acompanhado da incitação ao crime de saúde pública com a manifestada intenção de eliminar as perguntas sobre orientação sexual relativamente aos dadores de sangue.
Quem nos protege da acção do estado?
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Caro JMF,
Não se preocupe, pois não passa de mais uma lei-da-treta (como a que multa peões que atravessem fora das passadeiras, quem deite papéis para o chão, ou quem instale marquises de alumínio).
A lei que estabelece multas terríveis para quem tome banho quando estão hasteadas as bandeiras de proibição originou, nos primeiros 4 meses de aplicação (e em todo o país), um total de 17 autos. desses 17, não sei quantos deram, de facto, origem a multas, mas o seu número deve oscilar ente “zero” e “zero-vírgula-zero”.
A outra, que acaba de entrar em vigor e pune quem se estenda na areia junto de arribas perigosas, vai pelo mesmo caminho (pelos números que já se conhecem).
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http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1637689
José, ficastes á rasca
O que é defendes? a verdade ou mentira capsiosa.
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Podiam ter começado por legislar as batatas fritas do mcdonalds isso sim é que tem sal que se farta
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A tirânia continua a aproximar-se passo a passo.
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Editorial do Público, hoje:
«Países como a Inglaterra ou a Finlândia conseguiram bons resultados apenas com campanhas, sem nenhuma lei, mas Portugal, que tem por hábito inventar leis para tudo, aprovou mais esta.»
Podia ser de outra forma. Mas por decreto tem outro sabor (que será insosso, claro).
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É a tradição jacobina no seu melhor. Se não for legislado ninguém sabe se é bom ou mau.
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João Miranda,
Tem razão. Lapso meu.
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Eu acho uma medida abominável. Uma tentativa de controlo sem precedentes, sobre o que devemos ou não comer.
Também eu escrevi sobre isto no Mel na Lingua II.
Eles querem que acabemos todos a morrer saudáveis e a encher os bolsos aos grandes industriais. Isto, mais uma vez, é uma medida económica mascarada.
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Quem nos tira o sal tira-nos tudo.
Ainda era das poucas alegrias que tínhamos (comer pão salgado).
Espero que não proíbam lixo nas ruas (já que estamos tão habituados).
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A seguir, surgirão punições para produtos portugueses (nos estrangeiros não tocam…): bebidas com álcool ou açúcar “a mais”; bolos com açúcar e cremes em demasia; perceves com sabor natural (e sal) “perigosos”; filhoses com óleo exagerado; perú perigosamente “grosso” com aguardente; nouvelle cuisine tuga obrigatoriamente com produtos “nossos”; sal com salinidade “acima da média”… Etc.
Ah ! Provável entrada inesperada da ASAE nos restaurantes, sentam-se ao nosso lado ou em pé, impôem-se para comer, averiguar um pão, uma torrada…
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Já que estão tão preocupados com a “saúde da malta” porque não legislar sobre a quantidade de protector solar e índice a cada frequentador de praia?
O cancro da pele é a doença com maior progressão em Portugal.
Um(a) muito moreno factor 30 uma embalagem de 200 ml
Um(a) muito branquela factor 50 tres embalagens de 250 ml.
Multas…..(aproveitando o pão) 5.000 euros.
Um aparte ….. no tintol não tocam eles nem pela saúde de ninguém.
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16.Jorge disse
12 Agosto, 2010 às 1:17 pm
Editorial do Público, hoje:
«Países como a Inglaterra ou a Finlândia conseguiram bons resultados apenas com campanhas, sem nenhuma lei, mas Portugal, que tem por hábito inventar leis para tudo, aprovou mais esta.»
Podia ser de outra forma. Mas por decreto tem outro sabor (que será insosso, claro).
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16.Jorge disse
12 Agosto, 2010 às 1:17 pm
Editorial do Público, hoje:
«Países como a Inglaterra ou a Finlândia conseguiram bons resultados apenas com campanhas, sem nenhuma lei, mas Portugal, que tem por hábito inventar leis para tudo, aprovou mais esta.»
Podia ser de outra forma. Mas por decreto tem outro sabor (que será insosso, claro).
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QUANTO A MIM A DIFERNÇA (PERSUASÃO/
LGISLAÇÃO) DEPENDE ESSENCIALMENTE DA
CONSCIÊNCIA CÍVICA DO PÚBLICO A QUE SE DESTINA . . .
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estamos na silly season, mas não exageremos. Qual é o problema da multa? o montante é muito elevado? talvez. a comparação com o macdonalds não é muito feliz, porque a generalidade das pessoas sabe que o fast food prejudica a saúde. o pão constitui um alimento básico. a campanha também pode ser importante, mas uma coisa não exclui a outra
http://www.mindjacking.wordpress.com
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Serão raros os casos –se existirem…– de padarias ou de padeiros prevaricadores multados…
O ADN tuga anti-lei, está-se nas tintas, daqui a 3, 4 meses, para qualquer inspector.
O cliente quer sal, carago !
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É MESMO UMA FORMA DE TIRANIA!!! ARMAREM-SE EM NOSSOS “PAPÁS” E QUEREREM RESTRINGIR TODOS OS NOSSOS PEQUENOS PRAZERES QUE AINDA NOS RESTAM E DÃO ALGUM SENTIDO À VIDA E PARA NOS LEVANTARMOS TODOS OS DIAS DE MANHÃ E TRABALHAR COM ESTÍMULO!!!
SERÁ QUE NUNCA NINGUÉM AINDA PERCEBEU QUE ISTO É UMA FORMA DE UNS TANTOS QUANTOS, EXERCEREM PODER SOBRE A VIDA ÍNTIMA DE OUTROS(À SUA MANEIRA, CLARO!) COM O TRUNFO NA MANGA DE SEREM (AINDA QUE DE FACTO) “DOUTORES”?!?
QUANDO UM INDIVÍDUO DEFENDE UM DOGMA E CONSEGUE QUE UMAS QUANTAS PESSOAS ORIENTEM A SUA VIDA EM FUNÇÃO DESSE MESMO DOGMA (“A BEM OU A MAL”), ESSE INDIVÍDUO ESTÁ A TER PODER, A SER PODEROSO! OU SEJA, A SATISFAZER IMPULSOS DITATORIAIS QUE, AFINAL, RECONHEÇAMOS, TODOS NÓS TEMOS UM POUCO!
VÁ! SEJAMOS SINCEROS: QUEM NUNCA SONHOU TER O SEU “FEUDO” ONDE PUDESSE TER UNS TANTOS QUANTOS SOB O SEU PODER, DEBAIXO DO SEU CABRESTO E CONTROLADOS COM “RÉDEA CURTA”?
SÓ PARA EXEMPLIFICAR: HÁ CERTOS VEGETARIANOS OU “VEGANS” QUE QUEREM QUE TODOS SEJAM COMO ELES A TODO CUSTO… TERÃO ELES MEDO EM FICAR ISOLADOS NO SEU “VEGETAR” OU NÃO SERÁ ISTO MAIS UM EXEMPLO DO VÍCIO DO “DESPOTISMO” QUE AFECTA MUITO BOA GENTE?
QUEM QUISER SER DITADOR, QUE ENVEREDE PELA CARREIRA POLÍTICA NUM PARTIDO DE TENDÊNCIAS EXTREMISTAS E TENTE PROVOCAR UNS “GOLPES DE ESTADO” PARA CHEGAR AO PODER!!! (OXALÁ NUNCA CONSIGA!!!)
COM “AMIGOS” DESTES, NEM É PRECISO TER INIMIGOS!!!
“HÁ SEMPRE UMA NOVA PROIBIÇÃO NA CALHA!!! DISSO VOCÊ PODE ESTAR GARANTIDO, MEU ESTIMADO AMIGO!!!”
AGORA É SÓ ESPERARMOS PELA PRÓXIMA RESTRIÇÃO!!! QUAL SERÁ?
MAIS UMA RAZÃO A DAR SENTIDO À TÃO BATIDA FRASE: “APROVEITEM O DIA PRESENTE, O MOMENTO PRESENTE, POIS NINGUÉM SABE QUAL O PRESENTE AMARGO QUE O AMANHÃ NOS TRARÁ!”
COM ESTA SOCIEDADE A EVOLUIR NESTES SENTIDOS RESTRITIVOS E SUPER-CONTROLADOS, DE FACTO, ATÉ VAI SABER BEM UM GAJO TORNAR-SE FRADE OU MONGE FRANCISCANO!
UMA PERGUNTA FINAL E QUE, DECERTO MUITOS JÁ FIZERAM A SI PRÓPRIOS:
“MAS QUE MAL TEREI EU FEITO NOUTRA ENCARNAÇÃO PARA TER QUE AGORA LEVAR EM CIMA COM ESTES BANDOS DE “CROMOS” E “CARAMELOS” COM CONTAS BANCÁRIAS INVEJÁVEIS, EMPROADOS E AUTORITÁRIOS A MANDAREM NESTA MINHA POBRE VIDA E A CONTROLAREM O QUE FAÇO COMIGO MESMO, ATÉ O QUE EU COMO???”
A PERGUNTA FICARÁ, ETERNAMENTE, NO AR E SEM RESPOSTA…
…OU, TALVEZ, SE POSSA DAR UMA ACHEGA :
“NADA, MEU AMIGO, VOCÊ NÃO FEZ NADA DE MAL!!! NÓS É QUE QUEREMOS DECIDIR SOBRE A SUA VIDINHA PORQUE GOSTAMOS DE MANDAR E SENTIR O NOSSO EGO, PROTAGONISMO E FORTUNAS A CRESCEREM DESMEDIDAMENTE! NÓS CALHÁMOS-LHE NESTA VIDA E VAI TER DE NOS AGUENTAR ATÉ AO FIM DOS SEUS DIAS!!! NÓS ESTAMOS ACIMA DE SI E SOMOS QUEM MANDA NA SUA VIDA!!! NÓS TEMOS O PODER E VOCÊ, SEU INSIGNIFICANTE CIDADÃO, DEVE-NOS OBEDIÊNCIA CEGA!!! AH!AH!AH!!!
PENSOU QUE NÓS ALGUMA VEZ O DEIXAREMOS EM PAZ?!? DESENGANE-SE!!! IMPUSÉMO-NOS NA SUA VIDA E NÃO QUEREMOS LARGAR ESTE POLEIRO!!! FAZEMOS AS LEIS QUE QUISERMOS E TEREMOS SEMPRE A LEI DO NOSSO LADO!!! O NOSSO PODER NÃO TEM LIMITES! AZAR O SEU!!!”
…OU POR OUTRAS PALAVRAS MAIS DIRECTAS:
“COME E CALA!!!”
BEM, JÁ ESTOU A VISLUMBRAR ALGUNS FOCOS DE RAIVA E DE CÓLERA NA MENTE DE ALGUNS CIDADÃOS E POSSO ADIVINHAR ATÉ O QUE ESTARÃO A PENSAR, RELATIVAMENTE A CERTOS “SENHORES DOUTORES” COM VEIA DITATORIAL DE “BIG BROTHER”:
“-MAS SERÁ QUE NÃO SE PODE EXTERMINÁ-LOS?!? QUEREMOS VIVER A NOSSA VIDA EM PAZ, COM MORAL E ÉTICA!!! NÓS TAMBÉM TEMOS DIREITOS!!! SOMOS SERES HUMANOS E NÃO MÁQUINAS!!!”
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O governo pondera legislar no sentido de conferir poderes aos concessionários das zonas balneares para multarem severamente os banhistas que eventualmente engolirem uns pirolitos.
A bem da contenção dos malefícios do excesso de sal.
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Os anjinhos do “deus” Sócrates-está-em-toda-a-perte, adoram estas “medidas preventivas” …
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A medida é correta, numa perspectiva de defesa da saúde pública.
Uma parte importante do sal e do açúcar que ingerimos está nos produtos transformados, que ingerimos sem sequer pensar no que contêm. É claro que hoje está tudo escrito nas embalagens, mas é preciso ir mais longe.
Além disso a sensação de doce e salgado tem muito a ver com o hábito e sãos progressivas.
Está por exemplo comprovado que para achar uma coisa doce é preciso que ela tenha mais açúcar num país menos desenvolvido que num desenvolvido.
Daqui a um tempo o pão com a dose de sal legislada vai parecer-nos bem temperado.
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…de qualquer maneira os meus parabéns ao JMF, usa um sal de grande qualidade, igual ao que eu costumo comprar no verão em Cabanas de Tavira para usar o ano todo.
Quando se tem maus hábitos é melhor que sejam com bons produtos
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Quando se têm maus hábitos é melhor que seja com bons produtos. Desculpem!
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Façam como a famosa Marie Antoinette dizia:
-Não comam pão, comam bolos, com muito doce de ovos e muito chantilly! É super saudável!
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Lekas, #13:
Já respondí a essas provocações algures. Assim:
E percebe-se porque não quer admitir que a demissão de Pinto Monteiro é essencial para a pacificação da magistratura mas ainda mais: perante as suas atitudes que denotam estar um pouco longe da noção de “beirão honesto” que quis transmitir na entrevista ao Expresso, o senhor Conselheiro Simas Santos deveria pensar duas vezes e declarar se acha admissivel que um PGR se mantenha em funções depois de tudo o que se passou de há um ano a esta parte.
E outra coisa ainda:
Se fosse Souto Moura a fazer estas coisas, o que diria SImas Santos e outros? É que de Souto Moura disseram coisas.
Acho alguma piada a quem se pronuncia sobre estas “ilegalidades” e não se lhes ouviu ou leu uma palavra acerca da legalidade da actuação do PGR em arquivar liminarmente o expediente que os magistrados de Aveiro lhe remeteram em mão, para autuar como Inquérito quando a lei processual manda expressamente que assim se faça.
Como acho alguma piada ao facto de terem esquecido absolutamente o facto de a principal violação do segredo de justiça ocorrer logo no dia em que o PGR tomou conhecimento dos factos da Face Oculta. A maior e mais grave violação de segredo de justiça de que há memória…
Sobre isso não vejo nem ouço nem leio ninguém a falar. Porque será?
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E mais ainda:
A politização da Justiça, infelizmente, começa logo no raciocínio que cada um expõe por escrito, sobre determinados assunto.
Relevar uma questão de pormenor, muito discutível tecnicamente, como um pecado maior, sem atender a outros como os apontados ( arquivamento liminar de expedientes com indícios criminais e violação grave de segredo de justiça) releva por isso da consciência ético-jurídica de cada um.
Se a acrescentar a isso temos sempre determinados comentários que se ajustam a “safar” certas e determinadas pessoas com imenso poder político, podemos e devemos desconfiar da isenção de quem os produz.
Infelizmente, acima da legalidade e da ética e da deontologia e da moral, jaz, subreptícia , a natureza humana com as suas fraquezas. E entre elas a de as pessoas, mesmo as bem formadas intelectualmente, serem incapazes de ultrapassar a subjectividade relacionada com o clubismo, com as amizades interessadas e com aqueles que com poder, têm influência determinante na nossa vida pessoal e profissional.
É isso, essa capacidade suprema de ultrapassar a subjectividade e ser-se capaz de uma isenção a toda a prova que torna um juiz, uma pessoa admirável. E quem diz juiz pode neste caso dizer magistrado, mesmo do MP.
Por mim, acho que muito poucas pessoas são capazes disse, Muito, muito poucas e quando as encontro, a minha admiração não tem limites.
Recentemente, os exemplos que encontro são precisamente do contrário.
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Por último, tenho que invocar que os cripto-maçónicos são tudo menos isentos.
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# 28
Sr. AB,
Com esse seu irritantemente conformista discurso de “Yes-Man”, que aceita tudo o que lhe impõem sem discussão, o que é que pretende conseguir? Benesses e reformas chorudas de quem tem o Poder para mandar e desmandar?
Desculpe dizer-lhe isto, mas não é neste “departamento” que essas coisas se tratam, muito menos a dar graxa aos que têm como passatempo favorito impôr-nos limitações e restrições a torto e a direito, numa tentativa de moralização bacôca dos gostos pessoais, como forma de compensar as grandes imoralidades que proliferam nesta sociedade contemporânea e contra as quais nada fazem, julgando-se muito “moderninhos”…
Faça antes por não ser masoquista e não seja um “lambe-botas” de poderosos e chefões, que só lhe fica mal!!!
…Ou então, será CONFORMISMO ou antes RESIGNAÇÃO?
Bem, não será o primeiro a resignar-se neste Mundo, é claro!!! Se for isso, tenho muita pena de si e de quem perspectiva a sua vida nesses moldes tão restritivos…
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Tinham logo de ir buscar a flor do Sal …é chique não é?
Andei na última semana por Itália e curioso o pão lá é feito sem sal…os pacotes de açucar são medadess dos nossos e a manteiga tem pouquissími sal…e depoisa dmiram-se de cair como p+orcos com AVC e tromboses …O sal e o açucar são o espelho do neoliberalismo actual..FGasst food to the cemitery…
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E o sal no bacalhau e o colesterol nos “burgers” e o “óleo queimado” nas farturas e batatas fritas e o açúcar nos bolos e as gorduras nos pasteis com creme e… E que tal preocuparem-se com o olho que o Camões perdeu?
País toldado pela imoralidade e incompetência de quem o gere.
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Acho bem que proíbam tanto sal no pão, mas não devemos ficar por aqui.
Vou encabeçar um abaixo-assinado para que se proíba imediatamente a venda
de sardinhas, presunto, batata frita etc, etc.
Depois de conseguida essa conquista, mais um verdadeiro avanço civilizacional,
lançarei outro movimento para que se proíba o sal propriamente dito.
Para que esse movimento seja eficaz, será preciso abolir também todos os meios de fabricação de sal, o que envolve, como primeira medida, que se acabe com a água do mar tal como a conhecemos. A água do mar será substituída por água doce, o que só trará saúde a todos os peixes do mar, já que deixarão de consumir sal.
Mais alguém quer entrar para este movimento?
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Baixar o preço do pão teria muito mais benefícios para a saúde do que tirar-lhe o sal.
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#36- Estou interessado em juntar à sua luta outro problema de saúde portuga que acho que daria muito bem com o seu “ANTI-SAL”
Eu quero fazer uma campanha ANTI-SOL já que o cancro da pele é uma das doenças com maior progressão em Portugal.
Calha bem que estamos no verão.
Proibir o acesso às praias nas horas de maior calor…multa de 30.000 euros
Quem se apresentar com um “escaldão” além de multa de 15.000 euros ser obrigado a um acompanhamento psiquiátrico de um ano.
Uso obrigatório de protectores solares nunca inferiores a factor 50
Altos e gordos no minimo duas embalagens de 200 mml.
……
Podíamos juntar as campanhas.
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É fácil! A comida com sal a mais (que faz aumentar o nº de doenças tratadas de borla no SNS) devia pagar um imposto adicional que seria usado para financiar os hospitais públicos. No tabaco isso já acontece.
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Não há duvida que estes neo-liberais ou neo-conservadores são é parvos todos os dias… mas não se enxergam???
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#38
Caro Albano Morais da Costa,
Por mim pode comer o sal que quiser. Mas, pela pesporrência do seu comentário, quase me apetecia aplicar-lhe o suplicio de Lampião, o mítico cangaceiro do Nordeste brasileiro que, quando um dia lhe serviram comida salgada, mandou que à sua frente enfiassem um quilo de sal pelas goelas do cozinheiro abaixo.
O desgraçado morreu, coitado!
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Pronto! Está decidido que daqui em diante vou reduzir o consumo de sal no pão que como para metade.
Num dia como pão sem sal e no outro como pão com sal. E agora como é que eles se vão desenrascar? É que eu não posso passar sem sal porque tenho a tensão muito baixa…
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Pelo andar da carruagem,qualquer dia temos a ASAE dentro das nossas casas a verificar que quantidade de Sal pomos na nossa alimentação.Esta é mais uma medida Estúpida sem pés nem cabeça Se fossem dar banho ao cão faziam melhor figura.
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12 Agosto, 2010 às 10:17 pm
Pronto! Está decidido que daqui em diante vou reduzir o consumo de sal no pão que como para metade.
Num dia como pão sem sal e no outro como pão com sal. E agora como é que eles se vão desenrascar? É que eu não posso passar sem sal porque tenho a tensão muito baixa…
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Se estás com um prblema de tesão ficas isento de consumir pão legal.
CURA-TE!
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O sal (salitre) entre na composição da pólvora(70%). Será que o Governo com esta restrição quer reactivar a fábrica da Pólvora? Qts postos de trabalho vai criar?
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#49
Sabes se o Viagra tem sal?
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Francamente, NÃO SEI.
Porque não lês o papelucho que acompanha o fármaco?
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“É fácil! A comida com sal a mais (que faz aumentar o nº de doenças tratadas de borla no SNS)…” – Mas isto (doenças tratadas á borla no SNS) existe???????????????
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…
Os padeiros já andavam à rasca com a mulher e, depois, cada vez mais com o preço do pão e estão a ver a coisa espantosa das vendas baixarem.
Com esta do sal é que vão ficar baralhados de todo.
Nuno
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#50,
Sale Nitrum, a salitre não é cloreto de sódio, mas um nitrato, como o nitrato de potássio, o que usa na pólvora. Já agora, este nitrato é feito da salitrização dos excrementos.
#Outros,
Quanto à medida em si, existe um delicado equilíbrio entre os meus hábitos individuais e a minha responsabilidade social no caso de eu estar num estado onde existe um serviço nacional de saúde subsidiado. Ao me armar em parvo com a minha saúde, transfiro custos de tratamento para a sociedade, e até a maioria dos custos no caso deste país.
Andamos pagar bandas gástricas (caríssimas) a pessoas que não querem simplesmente deixar de comer ou fazer dieta ou comer legumes, porque os acham sem sabor. Andamos pagar lipoaspirações a Vacas Importantes e Presumidas (intencionalmente siglado VIP) que não querem fazer exercício.
E eu, que uso o hospital uma vez por dois ou mais anos, ou por uma pneumonia— sou atreito a isso—, ou por um braço deslocado numa queda de árvore, não me importo de pagar os custos de saúde das pessoas que realmente necessitam e que adquiriram por gene ou por azar alguma condição lixada. Ora, aqueles que não têm força de vontade, ou mesmo obstam-se a mudar hábitos alimentares ou o seu regime de exercício físico, tomando sobre si os males de que padecem, a minha disponibilidade é muito menos benamorosa.
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Parec e que existem por aqui demasiadas pessoas com a síndrome governamental de tudo reduzir a custos…
Deve de ser porque está na moda…
Obesidade Mórbida não deriva de uma escolha porque ninguém escolhe atingir tamanha enormidade física com todos os desconfortos inerentes.
Trata-se de uma doença e como tal, deve ser tratada.
Agora, maus hábitos combatem-se com educação e não com legislação repressiva.
EU, por exemplo, nunca caí de árvores nem apanhei pneumonias… Não serão essas quedas ou essas pneumonias, também derivadas de algum tipo de abuso de comportamento?
É que se vamos para esse tipo de fundamentalismos, então ficamos todos sossegadinhos na cama, não comemos, não bebemos e não fodemos, para que o SNS só gaste dinheito com o subsídio do nosso funeral… Se calhar, já agora, também não morremos e assim, ninguém nem nada gasta dinheiro conosco…
Ora, caro Colaço, tenha paciência…
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costela anarquista? eu veria mais costela de gente parva… costela anarquista tenho eu, que nem preciso dessa lei para fazer o que muito bem entendo em matéria de regime alimentar, sem ter de me submeter às imposições dos médicos e da indústria alimentar… sim, porque até agora, imperava o que a indústria alimentar em geral e panificadora em particular, achava melhor para vender mais… e, depois, era e será ainda por longos anos, os médicos receitam toda uma panóplia de medicamentos para o colesterol, tensão arterial e diabetes, porque não conseguem convencer os pacientes irresponsáveis a reduzir ou substituir certos alimentos e temperos…
há muitos anos que como muito pouco pão e até o faço a meu gost, com o que muito bem entendo, quando tenho tempo… assim como há longos anos que substituo grande parte do sal por ervas aromáticas e especiarias… e vou pouco ao restaurante porque gosto do que cozinho… não é a indústria alimentar que me impõe as suas estratégias de venda… e só como do que gosto e gosto de alimentos muito variados que não se encontram nos restaurantes…
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a maior parte dos restaurantes, neste país, continua a servir arroz com batatas fritas oleosas e salgadas como acompanhamento… é raro encontrar-se legumes para acompanhar uma carne…
o paladar forma-se mais pelo hábito… e há hábitos muito maus.
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O papel de um estado democrático é garantir a liberdade de escolha dos cidadãos, alertando para os riscos de determinadas opções. Os estados jacobinos impõem pela lei e pela força, restringindo as opções dos cidadãos. Se querem que haja pão sem sal no mercado, subsidiem-no. Se querem que as pessoas o consumam, convençam-nas pelas boas razões. Retirar-lhes o direito de opção é uma intrusão coerciva nos direitos e liberdades individuais. Para quando a interferência em todos os outros factores que são susceptíveis de provocar doenças do foro cardiovascular? Para quando a lei que nos impeça a todos de termos stress, sermos seres imóveis e amorfos, para impedir o principal factor da hipertensão arterial!?
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Caro “Quero Ter A Liberdade de Não Viver Numa Redoma”…
Eu não diria melhor. Subscrevo a 100%.
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#56,
Talvez seja o Pisco menino de cidade do litoral. Eu vivo numa aldeia a Sul da Covilhã, à vista da Serra de Estrela. O braço que desloquei foi a tratar das minhas oliveiras, coisa que posso presumir não ter no seu apartamento T3 com vista prá vizinha. E como nasci no litoral, não tenho defesas congénitas contra a bronquite, mas fui-as adquirindo com o tempo. E continuo no Interior, embora grande parte da minha actividade profissional seja no litoral.
Azar o seu, tenho nutricionistas na família a trabalhar nos hospitais de Lisboa, e sei bem o que me dizem acerca das desordens alimentares. A equação é simples: se come menos do que gasta, emagrece. Ora, coma melhor e gaste mais calorias.
A maior parte destas desordens deriva de escolhas más e de pouco auto-domínio. Infelizmente para nós, os portugueses foram durante cinco séculos ensinados a não ponderar as consequências das suas escolhas.
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#59,
Não podendo estar mais de acordo consigo, que me leva a ter de subsidiar os desmandos de outros? Repare que digo «desmandos», não imprevistos, azares, acidentes ou doenças congénitas, coisas de que um indivíduo não tem culpa.
Se o autor deste artigo resolvesse por birra comer a embalagem num trago, e tivesse um ataque de coração, iria gastar perto de uma dezena de milhar de euros ao erário público, entre internamento, consultas de acompanhamento, fisioterapia e subsídios de doença. E embaraço para a empresa, que tem de arranjar que o substitua no seu trabalho, e produtividade perdida a ele e aos familiares que o acompanham. Não creio que o autor se ofenda de eu fazer esta redução ao absurdo, e por isso o ponto é este: as escolhas individuais têm consequências públicas.
Não se esqueça que cada direito individual implica um dever para a sociedade. Felizmente há direitos, felizmente temos um SNS. Devemos ponderar em deveres e em nos preocuparmos em carregar a nossa cruz em vez de sobrecarregar os outros desnecessariamente.
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O Caro Colaço,
Litoral sim, mas grande cidade nem por isso… Se se tivesse dado ao trabalho de ler o meu perfil, teria percebido.
Quando a considerar a obesidade, como uma doença, não o faço por me tocar pessoalmente. Excesso de peso não é um problema pessoal.
A única coisa que pode concluir dos meus comentários é que, é o “principio da proibição” que está errado.
Não há mal nenhum em educar melhor as pessoas para que desenvolvam hábitos mais saudáveis. A prática portuguesa de tudo forçar por via legislativa, é que chega a por em causa a democracia.
Além disso, existirão outras áreas onde é prioritário poupar dinheiro, sem ser no SNS.
Tem ideia quantos dias de internamento hospitalar se podem pagar com os ramos de flores que são comprados para a residência oficial do Primeiro Ministro, todos os meses?
Tem ideia do dinheiro que se perde todos os anos com as sucessivas faltas que os Deputados dão tanto às Sessões Parlamentares, como às actividades secundárias a que estão obrigados no parlamento?
Tem ideia quanto custa a portugal, uma “frota” de 15 motoristas só para o gabinete do PM?
E, mais uma vez, a lista seria infindável…
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#63, Pedro Pisco,
Estando esclarecido, só posso concordar consigo, excepto numa coisa:
Num país de pessoas civilizadas, uma campanha esclarecedora seria capaz de levar uma grande maioria das pessoas a mudar comportamentos. Vivemos em Portugal, criado quando a Civilização se encontrava a tomar banho.
A Dona Cotinha e a Dona Maria, badochas, olham pela televisão para uma campanha inteligente da Becel. Comenta a Dona Maria: «Nunca mais começa a telenovela! É só anúncios, só anúncios, credo! No meu tempo não era assim!»
O Senhor José é avisado pelo seu médico que tem de perder 20 Kg para perder colesterol. Assente a tudo, diz «Sim, senhor Doutor!» e sai. No almoço, ao sair da consulta, pede uma dose de entrecosto «bem servida». É visto e admoestado por alguém que até conhece a recomendação do médico e diz que «O médico não sabe nada. No meu tempo é que os havia bons.» e «O que é bom é para se comer.» e «O porco não faz mal a ninguém.» e «Hoje à noite bebo um chá se sabugeiro para limpar a tripa.»
Qualquer semelhança com a coincidência é pura realidade.
Só se educa quem quer ser educado. Educação implica inteligência. As novas oportunidades serão por isso um verdadeiro fracasso, e as campanhas sanitárias também.
Não sendo sequer a favor da lei, que opção resta às autoridades de saúde.
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