Bloco quer taxar o património mobiliário
3 Maio, 2011
João José Cardoso explica-nos que “bens mobiliários são aqueles que podem ser mexidos de um lado para o outro: acções, depósitos, etc.”. Dito de outra forma, são bens que quando taxados acima de um determinado nível movem-se para a Suiça, e os suiços agradecem.
JM era para fazer um post sobre isto mas a vida é feita de escolhas:
“FMI quer taxar (fazer cortes) em pensões ABAIXO de 600 euros.”
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Sinceramente, o capital é mais móvel o trabalho, mas o capital não é muito mais móvel que o rendimento, e este é supostamente taxado.
Discordo dos valores de taxas propostas pelo BE (mesmo o valor de 0,7% inicial parece-me muito elevado), mas não vejo porque é que todos os bens não hão de ser taxados a uma flat tax de digamos 0,3%. Se alguém mudar o capital para outro país por causa disso não é por causa do valor em causa (o custo de transportar vai ser de uma só vez superior à poupança durante muitos anos) é por outras razões…
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“ABAIXO” … deve ler-se ACIMA, apesar de não ter a certeza da intenção do FMI 🙂
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O ataque exagerado á propriedade , seja ela qual for , por parte do governo ou por parte de mafias ou por parte de vulgares ladrões tem dois efeitos principais:
1º Fuga de riqueza para países mais seguros
2º Desincentivo ao trabalho e consequentemente menor criação de riqueza.
3º Em consequencia das duas alineas anteriores virá o empobrecimento generalizado do país.
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Só é pena que o João Miranda nunca leve os seus raciocínios até às últimas consequências. Por essa ordem de ideias, não só é impossível aplicar qualquer medida contra a malta que pode mover os “cobres” para a Suíça, como nem vale a pena estar a “perder tempo” com essa coisinha chamada democracia. Mas, também por essa ordem de ideias, é inevitável tirar os “cobres” a essa malta, antes que eles se mudem para a Suíça. Querem ver que o João Miranda é marxista…
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Com custos de transacção de quase zero (não há custos de troca de moeda, a existência do mercado europeu de transferências bancárias, e para volumes grandes qualquer banco paga para ter depositos/carteiras) se uma vizinha espanha não tiver uma taxa parecida o movimento é quase instantâneo. O custo de enviar capital para lá é bem abaixo de 0,7%.
Hoje em dia qualquer pessoa pode abrir uma conta em espanha, e o rendimento ser lá depositado, e paga muito pouco por isso. Depois pode usar cá todos os serviços bancários cá como se nada fosse.
Isto ou é feito a nível europeu ou é a maneira mais rápida de empurrar todas as poupanças do país para fora… (ou não tivessem a austria, dinamarca, alemanha, espanha, finlândia e luxemburgo abandonado algo parecido na ultima decada e tal)
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Podem começar por taxar a colecção de porcelana do camarada Louçã, que por tão vasta lhe ocupa quase todos os 300 m2 do humilde apartamento das avenidas novas.
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Bens móveis é o carro do pai.
Bens imóveis é a casa do pai.
Os impostos são os custos do whisky, da gasolina e dos I-pods.
Crise? Que crise?
O BE é a Académica da política.
Fica bem.
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O Bloco de Esquerda não se distingue no PS no essencial. Bom é aumentar impostos. Lá reduzir a despesas pública, não pode ser. Os boys que vivem de mamar nas tetas dos institutos públicos, empresas municipais e comissões disto e daquilo agradecem este desvelo dos revolucionários do caviar. Por alguma coisa o BE e o PS apoiaram o mesmo candidato à presidência da república.
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Quem ver que o que o Bloco quer é dar dinheiro à malta ?
0.7% 100.000__700 eurozitos
0.21%(?) dos rendimentos de um deposito de 100k ( taxa 4.5% )= 945€.
O estado perdia 245€. Grande negocio senhor Louça.
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Não se pode «taxar» os mobiliários, então que se isenta os «imobiliários».
Afinal, não haver impostos é a melhor coisa do mundo!
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Ó Plus: Expplique lá essa “matemática”…
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PLus, parece-me que a ideia é ter os dois impostos. Por isso, o estado receberia os 700€+945€.
Mas esta medida era boa para “forçar” os portugueses a investir outra vez nos produtos de dívida do estado (se o estado não taxasse estes produtos).
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