Como partir os dentes aos especuladores em 10 passos
1. Secretamente o governo reune liquidez suficiente para recomprar 40% da dívida. Isto poderá incluir a colaboração de aliados, o fundo de estabilidade da segurança social, dinheiro da troika (sem que esta suspeite da existência de um plano) e empréstimos bilaterais.
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2. Os jornais estrangeiros terão acesso a informação confidencial que mostra que as contas públicas estão muito pior que o esperado.
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3. Portugal procede à recompra de títulos da dívida pública aproveitando a queda dos mercados.
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4. Jornais tomam conhecimento que o governo abandonou o programa de privatizações e pretende suspender planos de fusão e extinção de institutos. Buracos nas empresas públicas são afinal maiores do que se pensava. Jornais ficam a saber que devido à recessão, receita do IVA está a colapsar. Governo planeia descer o IVA, ao que se diz.
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5. Sem ter conhecimento do plano do governo, Angela Merkel anuncia que a Grécia terá que entrar em default.
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6. Juros da dívida portuguesa chegam aos 37%. Governo recompra secretamente dívida pública.
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7. Miguel Relvas, numa reunião interna do PSD, deixa cair a ideia que o governo prepara um aumento dos funcionários públicos. É necessário preparar as eleições da Primavera, sabe-se por fontes próximas do núcleo duro do governo.
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8. Marcado conselho europeu para decidir a falência da Grécia. Governo europeus continuam a desconhecer o plano. Sabe-se que os bancos portugueses estão à beira da falência. Governo decreta corralito. Panelas nas ruas.
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9. Juros da dívida portuguesa chegam aos 42%. Governo recompra secretamente dívida pública.
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10. No dia D, governo decreta a falência de todas as empresas públicas não lucrativas com encerramento imediato de todos os serviços não essenciais. Sinal da RTP apaga-se. Governo anuncia a redução imediata dos salários da função pública e prestações sociais em 20%. Todas as despesas de todas as rubricas sem excepção são cortadas em 20%. Alguns funcionários descobrem antes do anúncio que o salário do mês anterior foi cortado. Centenas de institutos e empresas públicas são encerradas. Cadeados na porta, polícia a guardar as instalações. São extintos todos os subsídios à actividade económica. É anunciado um programa de privatizações de troca de acções por dívida pública. O leilão na bolsa de Lisboa terá lugar na semana seguinte. É anunciado um leilão de edifícios públicos para o dia seguinte. No final da sua comunicação ao país, o primeiro-ministro anuncia que nos últimos meses o país recomprou 35% da sua dívida por um valor muito abaixo do valor nominal e que com o plano de troca de dívida por acções conseguirá chegar a uma recompra de 40%. O PM anuncia de seguida a extinção do IRC por 10 anos, e uma taxa plana para o IRS . Nome de código do plano é tornado público: “falência da têxtil”.

JM almoçou/jantou hoje com Medina Carreira !
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Falta a parte onde entram o Batman, o Super-Homem e o coelho da páscoa …
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“JM almoçou/jantou hoje com Medina Carreira!”
Pelos vistos! E foi bem regadito! 🙂 🙂
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Muito bom, grande imaginacao.
De facto uma maneira boa de diminuir a divida publica e comprir o racio divida pib passaria pela recompra em secundario da divida aos precos que negoceia hoje (os 10 anos a 54%). Ou seja, se encontrassemos ai uns bons 40 / 60 bios em cash ou equivalentes facilmente conseguiriamos regressar a uns saudaveis 60% de divida / pib.
Too bad que nunca mais venha o dia em que se encontre petroleo no pais.
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Raciocínios de quem não sofre, no seu orçamento familiar, com as dificuldades para levantar este estado de situação.
Depois queixem-se…
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O Medina Carreira metido numa trafulhice dessas? Só um doido podia imaginar uma patetice dessas!
O que falta, de facto, neste país (com letra pequenina…) são miolos, existe apenas a inteigência das vacas loucas.
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Para quando a chegada do Bento!!?? Elites não demorem muito…não tem muito que pensar!!!
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Já que o CAA impediu os comentários no post dele sobre o tema, aqui fica:
Quaisquer manifestações de força contra a aplicação da lei por parte das forças policiais deve dar demissão automática, ou seja: despedimento com justa causa.
http://psicanalises.blogspot.com/
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Ao cuidado da Ministra da Justiça
Qualquer manifestação de força, explícita ou implícita, contra a aplicação da lei por parte das forças policiais deve dar demissão automática, ou seja, despedimento com justa causa.
http://psicanalises.blogspot.com/
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O Miguel Madeira tinha proposto uma solução semelhante há uns meses:
http://ventosueste.blogspot.com/2010/10/uma-solucao-para-divida-publica.html
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Pena não terem perguntado a Pedro Arroja onde é que tinha as suas poupanças, num banco nacional ou no estrangeiro
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Não pode ser. O socialismo tem escutas até por baixo da sanita de S. Bento e ia saber-se tudo antes do tempo ou o Ricardo Rodrigues roubava a pendrive com os planos.
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Equador – Rafael Correa
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Não podemos já contar com Afonso Henriques, D.João II, Marquês de Pombal ou Salazar.
Temos que nos contentar com Passos, Assis e Seguros…
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estes strangers são lentos, mas chegam lá…
“Which brings us to the central question in the euro crisis debate: Should Greece admit defeat, dump the euro and re-launch the drachma?”
http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/commentary/eric-reguly/drachma-no-panacea-for-broke-and-broken-greece/article2099131/page1/
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Passos e companhia só fazem perder tempo…quanda nesta altura deviamos ter um Governo a preparar Portugal para a saida do Euro, temos um Governo que sacrfica o seu povo em nome de um ideal falhado para os portugueses, o Euro!
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Já que falamos de ficção:
11. Desemprego e contestação social disparam, bancos vão à falência por números recorde de incumprimentos (da malta no desemprego e funcionários públicos com cortes elevados dado o elevado endividamento do consumidores). Revolução social em massa, paraíso dos anarquistas, intervenção do exercito para parar com a destruição e violência na rua.
12a. Entrada de um governo totalitário de direita apoiado pelos militares
12b. Entrada de um governo totalitário de esquerda apoiado pelos militares
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A parte mais engraçada nesta ideia peregrina é quando o JM acha que, depois de lhes cortar 20% nos salários (incluindo do mês anterior), os polícias iriam fazer outra coisa que não tomar S. Bento de assalto juntamente com uma multidão em fúria 🙂
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A brincar, a brincar… A ousadia de um plano com alguns destes elementos seria a resposta acertada. Para grandes males, grandes remédios. E a dívida portuguesa está realmente “barata” (as yields a que os ignorantes jornalistas chamam “juros”). Infelizmente, ninguem terá coragem de o pôr em prática!… E, se tiver, vão aparecer uma série de medrosos “responsáveis” a atrapalhar.
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O Obama devia contratar este Eleutério.
Grande crâneo!
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Sair do euro é a solução fácil, mas não é a solução. É um retrocesso num caminho pela competitividade. Medidas proteccionistas só vão fazer com que os portugueses emigrem em massa. Ficam cá os velhos com o seu escudo a passar fome.
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Não há como uma boa ideia, de preferência luminosa, e ainda antes que o Governo o enxergue, lento como é de entendimento, serei eu que, em vendo as taxas de juro da dívida chegar aos 30/40%, se não já antes, investirei, patrioticamente, na salvação do País, parcela do meu dinheiro.
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Cuidados: estamos em inicio de pandemia?
http://direitasupraciliar.blogspot.com/2011/07/sera-contagiosa.html
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Um dos autores do estudo sobre oportunidades de corrupção encomendado pela troika considera que a Assembleia da República não tem idoneidade para fiscalizar a execução das reformas de ajuda externa e sugere a contratação de um equipa internacional.
Em declarações ao DN, Paulo Morais justifica a acusação com os conflitos de interesses por parte dos deputados que acumulam funções no Parlamento “com lugares de administração ou consultoria de empresas que têm negócios com o Estado”.
O relatório da organização Transparência e Integridade (TI), a que o DN teve acesso, aponta para a renegociação das Parcerias Público-Privadas, o pacote de privatizações e a reestruturação das Forças Armadas como oportunidades para actos de corrupção.
A DGERT tem por missão apoiar a concepção das políticas relativas ao emprego e formação profissional e às relações profissionais, incluindo as condições de trabalho e de segurança saúde e bem-estar no trabalho, cabendo-lhe ainda o acompanhamento e fomento da contratação colectiva e da prevenção de conflitos colectivos de trabalho e promover a acreditação das entidades formadoras.
Tudo uma grande mentira, as provas são dadas com o despedimento colectivo de 112 pessoas do CASINO ESTORIL
“Para Os Trabalhadores da empresa casino estoril no final se fará justiça, reconhecendo a insustentabilidade de um despedimento Colectivo oportunista promovido por uma empresa que, para além do incumprimento de diversas disposições legais, apresenta elevados lucros e que declara querer substituir os trabalhadores que despede por outros contratados em regime de outsoursing”.
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Equador. Rafael Correa.Reservas do Petróleo
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