De um dia para o outro …
1 Setembro, 2011
… os pedidos de mais impostos sobre os ricos converteram-se em críticas ao novo imposto sobre a classe média.
As classes sociais em Portugal têm esta flexibilidade. Num dia são odiosos ricos, no seguinte são classe média assaltada e oprimida.
P. Coelho já disse que não vai tocar nas grandes fortunas, com medo que elas “fujam” do país. Moral da história: vale a pena ser vigarista em Portugal. Segunda conclusão: com governantes cobardes como os que temos tido, não vamos a lado algum.
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Trinta e três,
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Tirar o dinheiro do país é perfeitamente legal. Ainda não chegamos à Coreia do Norte.
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Trinta e Três então agora já é ‘vigarice’ defender os Bens pessoais e familiares ? Os seus são uma vigarice ?
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Ouve-se cada uma.
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Oh homem se querem coletivizar e nacionalizar tudo avancem e acabem com a vigarice politica.
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“Tirar o dinheiro do país é perfeitamente legal”
Legal e prática comum para quem o tem, o tem suficiente para brincar na bolsa e exportar, que nem é preciso ir à Républica das bananas para tal. Nest pas ?
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Como não somos capazes de acabar com os pobres, queremos acabar com os ricos. Pobre país este.
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Tirar dinheiro do país é a melhor coisa que se pode fazer. Os governos merecem não ter hipotese de vilipendiar um tusto do que se ganha. É assim a globalização.
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Eu exporto para a America. O contentor vai directamente da China para a Gringolandia. O meu cliente oficial não é americano, é gilbraltês. Facturo ao gilbratês (que sou eu próprio) metade do valor real. Pago os meus impostos em Portugal. O lucro é exiguo. O estado portugues não vê um tusto. O gilbraltês (que sou eu próprio) está isento de impostos (pago só uma quantia anual, coisa pouca) e factura o valor real ao Gringo. O Gringo paga ao Gilbraltês o valor total. O Gilbraltês paga-me metade do valor. Transfiro (eu, o Gilbraltês) a outra metade (lucro real) para a city. A suiça também dá. Peço cartões de credito e cheques e aplico em ouro. E gasto cá ou noutro lado qualquer, mas o estado Portugues, esse, não vê um tusto. E bem, que é má pessoa e gasta-lo-ia mal gasto.
Quem diz portugal, diz qualquer outro pais. Quem diz Gilbratês diz outro qualquer habitante virtual de um qualquer paraiso.
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Et voilá, 30% dos movimentos financeiros internacionais e sujeitos a impostos, estão isentos.
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P.S. Quem quiser, estarei disponivel. Numa semana crio as offshores que quiserem. Acções ao portador e devidamente guardadas em cofres.
Rb
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“acabar com os ricos” ? Então mais 450 euros por mês de imposto ao Amorim vai atirá-lo para a sopa dos pobres?
AMÉRICO AMORIM: A TRABALHAR NO DURO HÁ MAIS DE 8 MIL ANOS.
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chamar RICO a um casal assalariado que ganhe 75.00o€/ano é desconversar.
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“Oh homem se querem coletivizar e nacionalizar tudo avancem e acabem com a vigarice politica”.
Está a ver como não é preciso grande imaginação para resolver a coisa…
JM:
Tirar o dinheiro do país é legal, mas fugir ao fisco não é. Já agora: manifestar o protesto através de greves e manifestações, também é legal. Parar o país através delas, também. Quando chegarmos aos motins, já não é legal… mas também já não interessa.
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Portela Menos 1,
Mas afinal quem são os ricos? Quantos são? Que dinheiro têm? Como é que lhes podemos meter a mão à massa? O que acontece no dia seguinte?
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JoaoMiranda Posted 1 Setembro, 2011 at 15:30
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O que é que o País poderia ganhar com mais impostos sobre o capital e sobre os rendimentos dos milionários ? (e não só sobre os rendimentos de um casal assalariado com 75.000€/ano cada)
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1º) É consensual que vivemos uma situação “extraordinária”.
2º) Situações assim, justificam medidas extraordinárias.
3º) Impostos sobre os rendimentos do trabalho, não são extraordinários.
4º) Extraordinários são os impostos sobre o capital.
5º) Extraordinário, é recusar qualquer relação comercial com sociedades cuja sede esteja em “paraísos fiscais”.
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Portela Menos 1,
Mas quais milionários? Está a falar de quem ao certo? Esses míticos milionários não existem.
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Ó Ricciardi:
Antes que se meta num molho de bróculos, permita que o alerte para o facto de ser preciso ter muito dinheiro para fugir ao fisco.
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Trinta e três,
Mas que impostos sobre capital tem em mente? A ideia é obrigar o Amorim a desmantelar a Galp para pagar impostos?
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Não só existem “milionários” em Portugal, como- coincidência das coincidências- não produzem um alfinete.
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E porque haveria de desmantelar a GALP? O homem é forreta mas não é burro.
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Falando a sério: Há já muitos anos, alguém disse que, em Portugal, penalizamos a criação de riqueza (criação de mepresas) e condescendemos com a sua ostentação parasitária. E esse é o problema.
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Não sei o que é muito dinheiro para si, trinta e tres. Qualquer gajo que exporte pode abrir uma off shore e não pagar impostos. Garanto-lhe retorno imediato do ‘investimento’, confidencialidade traduzida em acções ao portador não sujeitas a registo.
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Este é o problema de onde derivam os defices do mundo ocidental. O resto é conversa. Quem é rico, quem não é. Paga este, paga aquele. Não resolve o substrato.
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Rb
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Trinta e três,
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Onde é que o Amorim vai buscar o dinheiro para lhe pagar sem debilitar as empresas que tem?
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JoaoMiranda Posted 1 Setembro, 2011 at 15:39
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eu às vezes também gosto de desconversar e também acho que tipos como Amorim são uns desgraçados assalariados, mas não me faça rir sff.
bastava que terminassem com os paraísos fiscais em todo o lado (o G8/G20 poderia dar uma ajudinha!) para que as grandes corporações pagassem o IRC nominal devido e não os 10-15% após “planeamento fiscal”. Temos um “paraíso fiscal” na Madeira e para que serve? para 1/2 dúzia de famílias laranjas viverem à conta do resto dos contribuintes.
mas isto para os “liberais republicanos” portugueses é esquerdismo …
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Portela Menos 1,
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Quem está a desconversar é o Portela Menos 1. Não está a responder às questões. Acha mesmo que se taxarem o amorim lhe vão à piscina ou à mansão? O Amorim é rico porque tem empresas. Taxar o Amorim é transformar as empresas dele em desperdício no sector público. É destruir a GALP ou a Corticeira e fazer o
TGV.
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Senão, veja bem, com uma carga de impostos ao nivel dos tempos de robin wood, com o povo no limite do suportavel para conseguir aguentar a vidinha, com o desemprego que se adivinha em crescendo, com as moras nos emprestimos a disparar, com um endividamento externo superior ao dobro do produto, com a impossibilidade de poder haver recursos financeiros para investimento privado (e publico)… como é que quer resolver assunto?
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Pode dar uns toques, aqui e ali na despesa. Mas não muito que o povo revolta-se e o partido não ganha eleições. Pode vender uns activos, privatizar, que são pinuts, gotas no oceano.
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A verdade é uma só. Temos excesso de serviços para a produtividade que temos. Estradas, metros, autocarros, etc etc. A solução passa por reduzir serviços do estado e não aumentar o preço para os obter. As contas nas scut pós portagens são excelente exmplo de que um preço baixa a receita previsivel. Não há massaroca. O mesmo quer dizer que 30% dos funcionarios publicos tem que ser despedidos. Mas o sector privado não os consegue absorver. O desemprego não é, pois, solução. Nem para ganhar eleições, nem para a estabilidade social. Assim, em vez de pensarem em formas de aumentar preços nos serviços reduzam os mesmo. É coisa definitiva. Reforme todo o funcionário acima de 57 anos. Todos. Aumente a idadde de reforma para os 69 anos e vá vendendo activos para financiar o acrescimo de despesa nas pensões.
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Rb
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Quanto a impostos, eu sou daqueles que acha que não devia existir qualquer imposto sobre o rendimento. Tudo em impostos indirectos sobre o consumo, nada sobre rendimentos. Nem pobre, nem ricos.
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Rb
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JoaoMiranda Posted 1 Setembro, 2011 at 16:02 … “O Amorim é rico porque tem empresas. ”
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Finalmente de acordo (não estou interessada em taxar a piscina do Amorim) mas não comentou a questão dos paraísos fiscais: (…) para que as grandes corporações pagassem o IRC nominal devido e não os 10-15% após “planeamento fiscal” (…)
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