Conceitos básicos
14 Maio, 2013
Imposto:tipo de pagamento que as pessoas fazem ao Estado (exemplos: IVA, IRS, IRC, IMI)
Despesa pública: tipo de pagamento que o Estado faz às pessoas (exemplos: salários, pensões, subsídios)
Aumento de impostos: implica que as pessoas pagam mais ao Estado
Corte na despesa: implica que o Estado paga menos às pessoas.
Aumentar impostos: perder votos de pessoas
Cortar na despesa: perder votos de pessoas
Défice: uma forma de estar bem com as pessoas
28 comentários
leave one →
tal como Henrique Raposo escreveu no Expresso (“Jorge Miranda acha que o meu dinheiro é dele”), apetece-me dizer coisa parecido: “João Miranda acha que o meu dinheiro deve ser para pagar dívida e juros para a qual não contribui”
GostarGostar
Nunca usou a SS? Nunca usou SNS? Nunca benificiou de uma casa da câmara? Nunca passou uma scut sem pagar? Nunca andou de transportes públicos?
R.
GostarGostar
A ver se consigo perceber:
1. Maria Luís Albuquerque era directora financeira da REFER.
2. A REFER contratou swaps tóxicos enquanto Maria Luís Albuquerque era a sua directora financeira.
3. Maria Luís Albuquerque é nomeada secretária de Estado e tutela o IGCP.
4. O IGCP, sujeito às orientações de Maria Luís Albuquerque, define o que são swaps tóxicos.
5. O IGCP, tutelado por MLA, vem dizer que os swaps tóxicos contratados pela REFER enquanto ela era directora financeira não são, afinal, tóxicos — apenas exóticos.
6. A REFER fica com os prejuízos e Maria Luís Albuquerque continua a ser secretária de Estado de Vítor Gaspar (um ministro tóxico ou exótico?).
A ver se consigo perceber:
GostarGostar
Pffff!
Desista!!!
GostarGostar
Os Swaps não são todos iguais. É um fato.
Há swaps e swaps.
R.
GostarGostar
Ai,
As pessoas ficam a pagar impostos a través do IVA?. E eu que pensava que esse imposto só eram as empressas a pagar. Coitados.
GostarGostar
“a través ” ; “empressas”
Tens de estudar mais …
GostarGostar
neotonto, as empresas nao pagam impostos. quem paga impostos sao sempre pessoas: as que trabalham na empresa, os socios da empresa, os consumidores dos produtos da empresa, etc.
uma empresa nao tem fome, nem sono, nem frio, nem calor… uma empresa ‘e no fundo uma abstraccao.
quem paga impostos sao sempre pessoas. percebeste?
GostarGostar
Ou seja, a despesa publica não contribui em nada para a vida do Miranda privado.
A defesa é desnecessária
A diplomacia inútil
O ambiente dispensável
A justiça podia ser de Talião
A saúde é uma chatice
A cultura é coisa de ricos
Etc.
É pena, pelo menos podia ter aproveitado a escola publica. Consta que há exemplos de cidadãos que aprenderam alguma coisa antes de migrarem para outros destinos.
GostarGostar
QUE Confusão !!! Confundir despesa com pagamento !!!
GostarGostar
REFORMADOS “!!!
Qual é o problema dos reformados se eles constituem um terço dos eleitores ?!…
Constituem um Partido . Têm uma maioria absoluta no Parlamento ….
Avante camaradas . Grândola Vila Morena …
O Novo Partido da Solidariedade …
GostarGostar
Na despesa pública: (exemplos: salários, pensões, subsídios) esqueceste-te dos submarinos. E dos negócios com as ex-SCUTs.
GostarGostar
…falta a publicidade dos candidatos do psd para Gaia e Porto paga pela falida camara municipal de Gaia .
Bem ou mal , ainda faltam mais coisas !…
GostarGostar
Conceito Primordial
Governo sério e competente: o que não existe em Portugal.
GostarGostar
Vou já imprimir e encaixilhar esses conceitos básicos.
Tão básicos que vou pendurá-los na retrete.
GostarGostar
Ao lado do fiado.
R.
GostarGostar
Não são conceitos básicos, são conceitos do básico João Miranda.
GostarGostar
«A sequência rápida destas últimas semanas diz tudo sobre como estamos. Comecemos pelo chumbo do Tribunal Constitucional, seguida das declarações de fúria governamental, da cena de silêncio e ida a Belém (porquê?), do despacho vingador de Vítor Gaspar, que continua em vigor e ninguém aplica porque é impraticável; das fugas de informação de que as reuniões do Conselho de Ministros são campos de batalha entre facções do Governo, detalhadamente contadas ao Expresso, a Marques Mendes, a Marcelo, a qualquer órgão de informação que queira saber; do discurso autocastrador de Cavaco Silva no 25 de Abril; do plano abstracto de “fomento industrial”, anunciado com tanta pompa quanto o vazio de concretização, por uma facção do Governo ligada ao “crescimento”; da Assembleia informada de que terá direito a ver um documento essencial para o futuro do país, “uns minutinhos antes” de Bruxelas; da Assembleia informada de que pode discutir os créditos swap, mas que o acesso ao relatório que iliba a secretária de Estado (e feito sob sua direcção) permanece “confidencial”; do Documento de Estratégia Orçamental apresentado pela outra facção do Governo, a do “rigor orçamental”, da ordem do imaginário (e aprovado por Portas que também o acha “irrealista”), dos anúncios sobre anúncios que não anunciam nada, do “será para depois de amanhã”, “afinal os pormenores serão só para depois”, etc., etc. “Menus de propostas”, uma ridícula denominação, de vários tipos: anunciadas; anunciadas mas vetadas por outro ministro do mesmo Governo; anunciadas mas “abertas” para se cumprir o ritual da concertação social, e o novo ritual do “consenso”; propostas “equacionadas”; propostas que quando dão torto passam a “hipóteses” de trabalho (sendo que os números divulgados noutros documentos de “poupanças” são as das “hipóteses” e não as das propostas…), propostas em versão A e B e C, mudadas no espaço de uma semana; propostas terroristas passadas em fugas à comunicação social para ver no que dá e para depois vir o Governo congratular-se por afinal não ir fazer tão mal aos cidadãos como tinha “soprado” a uma imprensa que publica tudo; não-propostas e antipropostas da ordem da matéria negra e da antimatéria. Alguém me sabe ou pode dizer, a uma semana do seu anúncio, que medidas estão efectivamente decididas? Ninguém.(…)
Depois há o uso cada vez mais ofensivo da instabilidade, da chantagem e do medo para pôr as pessoas na ordem. Veja-se o que se passa com os despedimentos da função pública, que, se o Governo pudesse sem violação da lei e da Constituição, seriam às dezenas de milhares, amanhã mesmo. Mas como não pode, usa-se uma combinação de chantagem – as rescisões “por mútuo acordo” – com a colocação de milhares de trabalhadores na absurda (e ilegal) situação de manterem um vínculo ao Estado sem receberem um tostão de salário. E como o Governo percebeu que talvez, mesmo apesar dos inconvenientes pessoais da chamada “mobilidade especial”, pudesse haver um número significativo de funcionários que a pudessem aceitar em desespero de causa, e como o objectivo, por detrás dessa tralha verbal tecnocrática, é só despedir, vem agora dizer que “precisamos de transformar o Sistema de Mobilidade Especial num novo Sistema de Requalificação da Administração Pública, com o objectivo de promover a requalificação dos trabalhadores em funções públicas, através de ações de formação”. Poderíamos dizer que teria havido um progresso, visto que se pretendia apenas “requalificar” os trabalhadores. Mas se é assim por que é que a frase seguinte é “… e da introdução de um período máximo de 18 meses de permanência nessa condição, pois não é justo para a pessoa, nem é boa administração do Estado, perpetuar uma situação remuneratória que já não tem justificação laboral”, ou seja “requalificar” significa despedir? Estes jogos de palavras orwellianos são tão habituais neste Governo como respirar. E eles estão ofegantes.(…)
E não me venham com desculpas, nada disto tem a ver com o facto de haver uma coligação, nada disto mostra inteligência, mas apenas esperteza, nada disto mostra qualquer preocupação com o país, mas apenas instinto de sobrevivência eleitoral, nada disto mostra qualquer sentido de Estado mas apenas truques de imagem mediáticos, nada disto tem a ver com Portugal nem com os portugueses, mas com um sistema político corrompido pela sua ruptura com o povo e a nação.(…)» (in Abrupto)
GostarGostar
O relatório da OCDE sobre a “reforma do estado” é mais seguidista do governo do que um qualquer “parecer” pedido por Passos/Gaspar a um dos habituais escritórios de advogados amigos, tipo José Luís Arnaut !
GostarGostar
olha , eu a pensar que o défice resultou das faraónicas obras públicas do dinheiro que políticos banca construtoras meteram ao bolso do pagamento de favores às empresas futuroempregadoras dos nomeados políticos da administração pública cheia de bois e vacas dos contratos blindados dos estudos e pareceres e etcc et e tal de ficar com o offshore bem cheio e o JM sai-se que é dos salários e pensões . aiiiiiiiii 🙂
GostarGostar
Conceitos básicos
TSU dos reformados – assalto à propriedade privada, roubo, expropriação , confisco, sacanice.
Redução das reformas com efeitos retroactivos – quebra de contrato, espoliar, vigarice,
Mobilidade especial – despedir, por na rua, intrujice, cobardia.
Ajustamento- empobrecimento, ricos a roubar os pobres,
Poupanças- cortes, roubo, destruir
Alguns exemplos da linguagem do império.
GostarGostar
Redução das reformas com efeitos retroactivos – quebra de contrato, espoliar, vigarice, Gradual e acima dos 1.300€.
Ajustamento- empobrecimento, ricos a roubar os pobres,
Pobres com um café que não gera mais de 10mil ao ano e com um empregado.
R.
GostarGostar
Tranpolineirice: Forma de fazer política que leva os seus autores a mentir compulsivamente antes de chegar ao poder e, já no poder, durante o tempo de expectativa, para depois abagunçarem a sua palavra e denunciarem a sua falta de honradez. Também é usada para disfarçar os seus fracassos governativos, principalmente, por indivíduos sem currículo e sem modo de vida que chegam ao poder por lapso de eleitores distraídos. Aqueles que praticam a trampolineirice são designados de trampolineiros.
GostarGostar
“Trampolineirice” escapou-me com um “n”, embora no texto esteja correto (duas vezes). Sorry. 😦
GostarGostar
And now: Mind manners of Barroso Commision (2010-2014)
.
http://ec.europa.eu/commission_2010-2014/index_en.htm
GostarGostar
Se a sua imaginação só dá para entender que corte na despesa é pagar menos a pessoas, subentendendo os funcionários públicos, então o João Miranda tem muito pouca imaginação ou então protege as grandes empresas que todos os dias nos sugam a todos.
GostarGostar
Aos comentadores de esquerda que aqui andam a aliviar-se da bilis, e a tentar explicar porque é que foi necessário arranjar o dinheiro que depois nos levou à falência, ou seja para pagar as necessidades do estado social, eu gostaria de lembrar o seguinte: depois da troika sair no próximo ano, e nos 6-7 anos subsequentes, os caros concidadãos vão ter de pedir emprestados qualquer coisa como 75% do PIB só para fazer o roulement da divida publica. E vão ter que pedir este dinheiro emprestado no mercado, porque a famigerada troika, que emprestou com juros de amigo, já não vai cá estar, o que quer dizer que vão pagar os juros que o mercado exigir.
Se for talvez possivel e em condições aceitaveis, arranjar o dinheiro para ir rodando a divida, já para os “gastos de casa”, ou seja, para financiar o crónico defice do estado, a coisa fia mais fino: vai ser muito dificil arranjar quem nos empreste dinheiro para continuar o bródio.
É por isso que estas discussões sobre se o estado corta nas reformas, ou assim ou assado, são, na minha humilde opinião, perfeitamente estéreis: os cortes nas reformas, nos vencimentos dos FP, e nas despesas do estado, seja social ou ultraliberal, são inevitáveis, pelo menos por duas razões: porque não vai haver dinheiro emprestado para as pagar, nem vai haver dinheiro gerado pelo tão propalado crescimento económico, porque olhando para o panorama politico/social vigente, só quem for louco é que cá vem investir o seu dinheiro.
Como avisadamente aconselhava ontem no Jornal de Negócios a sempre lúcida Helena Garrido: ” querem investimento ? então acalmem-se!”
GostarGostar
Caro A.C.
Eu fico calmo, desde que a tese “para cortar é nos funcionários públicos que os privados que trabalham nas Mota Engil do sistema não têm culpa de nada” não vá avante.
Entre uma opinião e outra, temos é uma casmurrice total do ministro Gaspar que enfiou na cabeça que a forma de reduzir o peso do Estado não é através da redução de competências mas sim levando à miséria todas as pessoas que trabalham ou trabalharam para o Estado, cortando de caminho todas as gorduras. A juntar a isto vem o PP com a conversa das despesas intermédias, que mais não é que o custo de funcionamento dos organismos, como se fosse possível ter um ministro de negócios estrangeiros a visitar outros países sem gastar dinheiro de viagens (obviamente as tais despesas são para cortar nos outros).
.
Temos de cortar, então que se faça isso mas assumindo os custos todos.
Não há dinheiro para policiar, então que se assuma que cada um deve ter uma arma para se defender.
Não há dinheiro para saneamento e tratamento de esgotos, então voltemos a despejar … nos rios.
Não há dinheiro para subsidiar agricultores, então que cavem nas pedras ou passem fome.
E podia continuar por aqui o resto da noite.
Não há dinheiro para apoio social, então voltemos à idade média.
.
Agora o que não é possível é continuar a ter empresas chinesas com lucros usurpados através de monopólio aos cidadãos, autoestradas onde não passa ninguém mas em que as receitas são pagas pelo governo (ou seja, um negócio corre mal e o risco não é assumido pelo investidor nem pelo financiador!), e continuar como se tudo estivesse bem.
.
No meio disto vir dizer-me que depois de dezenas de anos de trabalho, a pagar sempre todas as obrigações fiscais, tenho de ficar com filhos e netos na miséria para que o meu rendimento do trabalho seja entregue para compensar os erros de outros, que beneficiaram em especial negócios privados ruinosos, e ao mesmo tempo não se poder tocar num cêntimo de sector privado (seja lá isso o que for!), que ainda me exige calma!
Vá para …
.
De esquerda só se for para o seu referencial, pelo menos no que me diz respeito
GostarGostar