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Mais impostos, se faz favor

20 Junho, 2013

Pedro Lains pede mais impostos para que “determinadas actividades não fechem numa crise“:

Há sectores que atingiram uma dimensão tal que só o Estado tem capacidade financeira para intervir, os bancos já não têm.

40 comentários leave one →
  1. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    20 Junho, 2013 17:14

    Pois é, Pedro Lains, é o que acontece quando temos em Portugal um elitizado e edificante sector privado «infantil-oportunista» que vive a custas do Estado quando o ciclo económico é positivo, e a custas do Estado quando o ciclo económico é negativo.

    Quando é a subir querem a protecção do Estado, o impulso do Estado, etc…

    Quando é a descer querem o travão do Estado, o amortecedor do Estado, a protecção do Estado…

    Um regalo de privado em perfeita sintonia com a tão propalada teoria do mercado livre…

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      20 Junho, 2013 17:19

      Não faço ideia onde vai buscar essa visão com viés ignorando o que pensam os defensores de laisser faire. Deve ser um equívoco.

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      • YHWH's avatar
        YHWH permalink
        20 Junho, 2013 17:31

        Olhe que não…

        Não podemos é ocultar o «privado à portuguesa», em nome da sua falsa e distorcida imagem que o «mercado soberano» tão bem sabe acomodar, debaixo do tapete, fazendo de conta que ele não existe como um dos mais significativos e pesados parasitas do Estado,

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        20 Junho, 2013 17:37

        Isto é simples: não quer (e bem) empresas a viverem penduradas no estado? Não mande fazer rotundas, gimnodesportivos, aeroportos no meio do Alentejo. Deixe as rendas funcionarem livremente. Não invista em clusters. Esqueça as ventoinhas. Esqueça o “estratégico”. Deixe de intervir.

        Ou em linguagem do outro coiso, “parem de escavar“.

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      • YHWH's avatar
        YHWH permalink
        20 Junho, 2013 18:29

        VC, quando os EUA anunciam que vão parar de intervir na economia com estímulos artificiais (por via federal, principalmente com emissão monetária) eis que os Mercados reagem… negativamente!… Eis, pois, a curiosa lógica do «mercado soberano» que já havia reagido curiosamente (positivamente!…) aquando da massiva intervenção estatal no tapa-buracos da crise de 2008…

        Lembra o adágio norte-americano (when things get tough, the tough get going), onde o «mercado soberano», em épocas de crise e abalo, abdica da sua «soberania axiomática» para fazer de mascote do Estado…

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        20 Junho, 2013 18:31

        Quando deixa de soprar para o balão ele também deixa de encher.

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      • RCAS's avatar
        RCAS permalink
        20 Junho, 2013 20:06

        Vitor, imagine que o BCE RETIRA o “chapeu” ou seja, deixa de intervir no mercado da divida…como é que acha que os “seus queridos” mercados reagiriam?
        O que é que aconteceria, aos nossos juros da divida? não me diga… deminuiam!!!
        Então o melhor é deixar acontecer como diz o Vitor: “deixemos os mercados agir e funcionarem livremente”… retiremos o fiador,o mercado que se preze não precisa disso não é?
        Há, Vitor Vitor… diz o povo ” no meio é que està a virtude”. o outro diz que no meio se encontra aquilo que nos leva levar ao paraiso…

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    • und's avatar
      und permalink
      20 Junho, 2013 22:08

      seu fascista pedron lains non de alcains e o caldas do observatório do risco ao meio

      são gente desinteressada do phoder

      Pedro Lains nunca será um vendido às secretarias de estado ou quiçá a um lugar de super-ministro

      dizer que pedro lains faz parte do complexo político-militarizado que dá pareceres e consultadorias a um elitizado e edificante sector privado «infantil-oportunista» que vive a custas do Estado é completamente men tira ou in verdade uma dessas

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  2. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    20 Junho, 2013 17:43

    Custas do Estado? isso não existe. Custas de outros Privados sim.

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  3. t_pereira's avatar
    t_pereira permalink
    20 Junho, 2013 17:43

    oh sr. vítor, veja lá, veja lá bem, se isto não será inspiração de uma tal coisa que mete gasolineiras, dimensão das gasolineiras e intervenções do papão.

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  4. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    20 Junho, 2013 18:28

    E um post a elogiar o governo?

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    • und's avatar
      und permalink
      20 Junho, 2013 22:10

      governos em Portugal desde os provisórios ao XXVIIIº não merecem elogios

      o XXIXº vai ser mais ou menos

      o XXXº vai ser mesmo baril

      o XXXIº só vai durar dois meses vai ser o melhor de todos desde a 1ª república

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  5. tric's avatar
    tric permalink
    20 Junho, 2013 18:29

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  6. @!@'s avatar
    20 Junho, 2013 18:35

    O Vitor já reparou como o balão enche quando está no vazio?

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  7. @!@'s avatar
    20 Junho, 2013 18:39

    O que o Vitor está a querer dizer é que afinal há dinheiro. Também sou da mesma opinião.

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      20 Junho, 2013 18:43

      O que o Vítor está a querer dizer é que este país ou se liberaliza do cronyismo ou comuniza. Não sou responsável pela imaginação dos outros.

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      • RCAS's avatar
        RCAS permalink
        20 Junho, 2013 20:10

        Repito, no meio é que está a virtude!…

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      • Binarypsilocybin's avatar
        20 Junho, 2013 21:08

        Ó vitor, bates tanto no ceguinho que o pobre desconfia. Liberalização não é sinal de desenvolvimento. Os próprios campeões do “liberalismo” praticaram o mais feroz dos proteccionismos.
        R.

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      • und's avatar
        und permalink
        20 Junho, 2013 22:12

        há liberalismo económico?

        acho que nem no vietname

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      • @!@'s avatar
        20 Junho, 2013 23:15

        E depois tem os amigos à perna…

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      • Mario Braga's avatar
        21 Junho, 2013 00:03

        ele tem amigos?

        só se forem cães

        tem cá um feitiozinho

        e nem conheço o typo

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  8. javitudo's avatar
    javitudo permalink
    20 Junho, 2013 21:52

    Aqui está um sector falido em que só o Estado pode alavancar até quando ?
    “em apenas três meses foram realizadas menos 600 mil consultas nos hospitais e nos centros de saúde. Entre Janeiro e Março, os centros de saúde fizeram menos 552340 consultas do que no mesmo período do ano passado. Nos hospitais a redução foi menos expressiva: menos 40 626”.
    Nos centros de saúde foram 552 340 que se safaram. Até quando vamos permitir que tipos de estetoscópio ao pescoço, actualizados em viagens dos trópicos, passem a vida a olhar para os monitores em vez de examinarem os doentes e a receitarem indiscriminadamente aquilo que os delegados lhes sugerem com muita persuasão…o que se passa de bom nos centros de saúde é feito pela engfermagem, ponto final. Muitos dos doentes graves chegam ao hospital tarde de mais, é fácil de provar e a seu tempo será revelado.

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    • und's avatar
      und permalink
      20 Junho, 2013 22:13

      seu fascista queres destruir a democracia

      valha-nos São Pequito Rebelo

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  9. murphy's avatar
    murphy permalink
    20 Junho, 2013 22:50

    Só o Estado pode salvar a economia pseudo-privada da capital. Desde a independÊncia do Brasil que o sistema não se sentia tão ameaçado…

    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/06/portugal-o-bastiao-da-equidade.html

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  10. Buiça's avatar
    Buiça permalink
    20 Junho, 2013 23:16

    Em bom rigor a frase citada refere-se ao salvamento da GM pelo governo Americano, onde se salvaram alguns empregos e bastantes bancos que lá tinham dinheiro enterrado.
    Porque no resto o Lains está de acordo com o Governo: há que apoiar os “bons projectos” e neste momento eles são quase exclusivamente os projectos exportadores, acho que não há país no mundo que não tenha alguma “agência de exportações” que fornece seguros de crédito e trabalha junto com a sua diplomacia para que os exportadores do seu país tenham acesso a mais e mais mercados e sobretudo para que recebam efectivamente o justo pagamento pelo que exportam.
    Para por exemplo não celebrarmos as assinaturas de contratos com países como a Venezuela e depois muda o ditador e ninguém paga os barcos que já estão construídos.

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      20 Junho, 2013 23:18

      Pode-se sempre salvar empregos. Tipógrafos e maquinistas de máquinas a vapor, por exemplo. Mas não muda o mundo nem o facto de esses empregos não passarem de subsídios de desemprego encapotados que precedem o verdadeiro subsídio de desemprego quando a coisa rebentar.

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      • Buiça's avatar
        Buiça permalink
        20 Junho, 2013 23:34

        O mundo não é a preto e branco, caro Vitor, o que me está a dizer é que por exemplo por haver professores a mais e sindicatos soviéticos devemos acabar com o Ensino de uma vez.
        A viabilidade ou não de uma empresa tem muitas variáveis, é por isso que uma falência não termina sempre com a divisão dos activos pelos credores.
        Eu disse “alguns empregos”, na GM foram despedidas muitíssimas pessoas e aniquiladas muitas bandeiras sindicais que cheiravam a mofo.

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        20 Junho, 2013 23:37

        Não é preciso acabar com o ensino. Basta que as pessoas decidam quanto querem gastar com ensino. Se querem gastar com a Qimonda, não se queixem dos transportes. E por aí fora.

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      • Mario Braga's avatar
        21 Junho, 2013 00:02

        ah ganda buiça acabar cum ensino jámé

        não é grande cousa pois estes putes da geração rasca inda andam à nora

        mas acabar com uma cousa tã linda….

        com o ensino

        não com ensino

        ou con ensino

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  11. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    20 Junho, 2013 23:47

    os sectores não explicitamente declarados neste link- http://www.publico.pt/politica/noticia/jardim-quer-proibir-greves-na-saude-justica-forcas-armadas-e-transportes-1597883 – estão implicitamente nos posts dos editores do Blasfémias sobre o tema Greve.

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    • Mario Braga's avatar
      20 Junho, 2013 23:59

      bolas é só links e likes e licks….assume-te pá

      estás numa relação de amor-ódio

      assim nunca lhe vais ó viegas

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    • Mario Braga's avatar
      21 Junho, 2013 00:05

      é o vera jardim?

      nas forças armadas as greves por virtude da con dicção militar

      chamam-se golpes d’état

      ou babadé nos tempos do ramalho…ortigão

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      • und's avatar
        und permalink
        21 Junho, 2013 01:17

        Analisando levemento o texto dos cães de alcains como diria um etnographo alures no início do XXº

        Fazendo comparações com o resto da Europa, a Albânia continua a ser um deserto industrial e se é esta que interessa, porque foi a primeira região industrial no Mundo, então a américa que foi a segunda superou-a apenas devido às guerras?

        Portugal no sentido lato industrializou-se tarde, a indústria lítica e das cerâmicas é muito mais tardia em portugal e se calhar por ser tão tão tarde que o sector industrial nunca foi o principal sector ou setore da economia portuguesa.
        nunca teve uma indústria que apoiasse o sector mineiro tirando as pirites alentjanas e os belgas

        nunca teve uma indústria porque os monopólios industriais estiolaram a creação?

        Primeiro, diz o tal intitutrix foi a agricultura pois as pessoas sem comida geralmente morrem e a economia curiosamente também…. provavelmente primeiro foi a caça e a recolecção de manjares mas enfim o home é estudioso logo 1º agricultare depois filosofare

        e depois, logo a seguir, os serviços, meninas de bragança, venda de pedra lascada, polidor de pedra pouco polida, assador de bisontes esquartejador de mamute e similares como vendedor de pau pra toda a pedra e limpador de paus pouco polidos

        serviços mas de uma forma marginal pelo que é mais uma curiosidade como as creadas e os seus amores soldadescos

        ser soldado faz parte do sector dos serviços é como socrates que cu rompia a juventude de Athenas é do sector dos serviços

        O pico da industrialização chegou analmente (nos) anos 70/80.

        Desde então, o peso da indústria na economia tem decrescido, mas mais lentamente do que no resto da Europa, que, hoje em dia, é uma economia de serviços.

        No PIB europeu, em média, 80% são serviços, 3 a 4% agricultura e 16% indústria. É este o padrão e já estamos a entrar numa fase em que é insuficiente
        a divisão agricultura-indústria-serviços.

        Há dias, uma pessoa que, num banco, disse-lhe que os bons projectos agrícolas hoje em dia são os que começam a análise do projecto na comercialização. O que é que o consumo precisa, o que é que o comércio necessita, que tipo de produtos é que é mais fácil colocar e, a partir daí, partir para a terra e cultivar essas produções.

        no caso da cortiça é só esperar uns 50 anos

        no caso das couves de bruxelas é só esperar pelas eleições

        o problema é quando não chove ou chove demais

        é o problema da agricultura

        o da pecuária são o tamanho das gaiolas das galinhas e das gripes

        e dos cavalos que opinam sobre agricultura mas nunca prantaram um nabo…

        além do deles claro…

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  12. politologo's avatar
    politologo permalink
    21 Junho, 2013 21:52

    mas então o prolongamento dos prazos dos emprestimos não significa também mais impostos ??? ah ah ah …

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  13. Eleutério Viegas's avatar
    Eleutério Viegas permalink
    22 Junho, 2013 17:20

    Este lains é mais um pendura…

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