Vida (assim tão) nova?*
(Já agora, ainda a respeito disto, observado pelo Rui A.)
Novo Governo (na prática), vida nova. Será isto que muita gente espera. A esperança de que essa vida nova signifique qualquer coisa de positivo, de animador, depois de dois anos de exaustão económica e social (já não é só “fadiga” fiscal!). Dois anos de dificuldades que excederam aquilo que a generalidade das pessoas previa. De forma pouco avisada! Bastaria ter-se atentado em alguns exemplos históricos de intervenções do FMI noutros Estados (connosco, agora, por acaso é do FMI, em formato de “troika”, com as Instituições da UE). Recorde-se, por exemplo, o já relativamente longínquo resgate da Argentina e o estado em que, ainda hoje, os argentinos se encontram. Na realidade, aquela esperança de vida nova pode ser equívoca. Simplesmente porque a nossa margem de autonomia política e financeira é, praticamente, inexistente. Poderão, igualmente, ser equívocas certas propostas políticas que se vão ouvindo, fazendo lembrar o velho adágio “em casa onde não há pão, todos ralham sem razão”. Quem invoca a necessidade de se renegociar os termos do memorando de entendimento (sem mais e sem dizer como) esquece-se de que essa renegociação depende da vontade de terceiros que, no caso (pormenor!) são simplesmente os nossos credores. Depois, no quadro da União, não há revoluções, nem murros na mesa; há, outrossim, evoluções.
E, na verdade, as condições do nosso resgate – muito ou pouco – têm evoluído, têm sido renegociadas ou, se quisermos, “ajustadas” (ex: os prazos de amortização, as alterações das metas e respetivos “timings” orçamentais).
Como explicar, neste contexto, as mexidas no Governo? Como compreender a tomada de assalto, permitida pelo Primeiro-Ministro, à Economia, pelo CDS-PP (injustiçando um Ministro – Santos Pereira – que foi o artífice de uma das poucas vitórias políticas deste Governo: o acordo de concertação social)? Duas razões possíveis: primeiro, porque avocando, através de Rui Machete, os Negócios Estrangeiros, Passos Coelho poderá querer, doravante e em termos próximos, dedicar-se mais aos assuntos europeus (que, formalmente, estão na órbitra dos Negócios Estrangeiros). Depois, porque mantendo a mão nas Finanças, poderá, no fundo, demonstrar que, agora e em estado de emergência, isso (ou seja, as Finanças e não a Economia) é que continua a contar! Por isso, aguarda-se com muita expectativa aquilo que Pires de Lima poderá, realmente, vir a fazer.
* Grande Porto, 26.07.13
Uma analise que termina no parágrafo sobre a Argentina; o resto é mais do mesmo: estados de alma de crentes!
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Onde é que o governo é novo?
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vida nova!!??? ontem os resultados apresentados pelo BES mostram realmente a vida nova que se aproxima…
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vida nova!!!?? Marco António o Testa de Ferro do Judeu Luis Felipe Menezes, assume o controle do Partido Social Democrata nacional…vida nova!!!?? o Abortista Passos Coelho vai novamente à Festa do Pontal repetir o que disse o ano passado sobre 2013…vida nova!!?? os Estados Unidos nomeiam um israelita para ser seu embaixador em Portugal…vida nova!!??? os deputados vão de férias, quando Portugal e a Europa atravessam a maior crise cultural-económica-social dos ultimos…vida nova!!!?? só se for a do desemprego…só no ultimo trimestre o valores de destruição do emprego foram dantescos…vida nova!!?? o Egipcios, Tunisinos e Libios ao que parece não gostaram muito da vida nova que os Israelitas-Turcos-Qatar-“portugal” judaico-jacobino lhes impuseram…
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Grande Tric!! assim é que se fala (no entanto a popularidade aqui no B deve estar por baixo);mas continue que eu apoio!
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A entrada de Rui Machete no Governo parece-me mais uma medida de realpolitik do que outra coisa. O Presidente da República já tem, assim, um insider privilegiado na sua relação com o Governo. Terá sido uma “imposição” do PR, a troco da anuência com a proposta de remodelação?
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Portugal perdeu há dois ou três dias o melhor ministro que por cá andou nas últimas décadas. Estou a falar de Álvaro Santos Pereira.
A mediocridade instalada, não suporta alguém que saiba do que fala, e quando fala não está a querer provar a quem o ouve que é um génio.
ASP veio para Portugal para ajudar o país, vindo de uma prestigiada universidade do Canadá. (Fui vomitar quando ouvi uma zero à esquerda que se chama António Costa, dizer na última 5ª feira na SIC, que a Universidade onde ASP lecciona é de 4ª categoria, veja-se onde chegou a inveja e o desespero).
Em Portugal temos dichotes para tudo, e temos um que diz assim: “depois de mim virá quem de mim bom fará”! António Pires de LIma, que agora anda a chorar lágrimas de crocodilo, não vai conseguir fazer metade do que ASP fez fez sem um tostão para gastar: Ele fez uma parte substancial da reforma do estado, de que Pires de Lima vai colher os frutos.
Os media, e aqui o PSD tem também culpas no cartório, nunca publicitaram as medidas que ele tomou e a legislação que publicou em áreas fundamentais para uma economia mais pujante.
Álvaro, há muita gente em Portugal que reconhece o seu trabalho. Como português agradeço-lhe o que, apesar da “corte de Lesboa”, fez ao longo destes dois últimos anos em prol do país e da sua econiomia.
Muitas felicidades para si e para a sua familia!
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A solução teria sido instaurar mais uma novidade (peculiaridade) como aquela do ‘Governo mínimo e enxuto’.
Seria interessante, por exemplo, dotar o Ministério da Economia com 2 ministros: ASP para ‘fuçar’ e APL para colher os louros.
Assim estaria bem?.
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Não vai haver eleições?
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Vale a pena ter que dizer. Resumindo.não temos dinheiro para comer!! Por isso entretenimentos são sempre uteis para enganar a fome. A porra é a enorme Brigada das Colheres (a volta do tacho publico), que cada vez que imagina que vai ter que parar com colher faz uma gritaria que se ouve do outro lado do rio.
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