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um verdadeiro artista

17 Fevereiro, 2015
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Depois de intransigentemente ter abandonado as negociações com a troika, aceitando negociar somente com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia, Alexis Tsirpas, o novo «ai-jesus» das meninas do Bloco, averbou mais uma incrível vitória política sobre as forças retrógradas e austeritárias, ao obrigar hoje o Eurogrupo a ceder em toda a linha face à vil chantagem com que ontem ameaçou a Grécia. Na verdade, Tsipras acaba de anunciar que o seu governo continua sem aceitar uma «extensão do programa de ajuda», mas que estará disponível para uma «extensão do empréstimo», coisas muito distintas entre si e todas as outras, como qualquer um pode ver. Não restam dúvidas de que Tsipras veio para nos divertir. Que fique por cá muitos e bons anos.

41 comentários leave one →
  1. Euro2cent permalink
    17 Fevereiro, 2015 19:45

    Isto parece a CNN, ferram o dente num caso, não largam durante três dias.

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    • 17 Fevereiro, 2015 20:39

      Está a doer, não é verdade?

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      • Euro2cent permalink
        17 Fevereiro, 2015 20:46

        Nem por isso, muda-se de canal com menos esforço do que na TV.

        Só acho interessante dedicarem-se tanto a um assunto.

        Quase parece aquele do Insurgente que é avençado duma embaixada.

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    • Eleutério Viegas permalink
      18 Fevereiro, 2015 00:43

      Mais um condoído com o sacrifício grego…

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  2. Castrol permalink
    17 Fevereiro, 2015 19:47

    Ai não fica não…

    É fogo de palha. Arde intensamente, mas apaga-se depressa…

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  3. Zé dos Bois permalink
    17 Fevereiro, 2015 19:49

    No próximo fim de semana saem do euro…

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  4. 17 Fevereiro, 2015 19:53

    É bom e reconfortante falar da vida dos outros que estão em dificuldade e dar sentenças bombásticas, quando se está reconfortado na vida. Dos nossos camarins, vamos atacar os gregos patriotas que vêem os seus irmãos com fome e inseguros, porque são tontos e contam contos de criancinha. Talvez não fosse despropositado atentarmos um pouco mais sobre que se passa à nossa volta e depois, um pouco mais documentados, emitíssemos opiniões mais respeitadoras sobre o que pretendem os gregos “esfomeados” de alimento e e justiça. É que a miséria também já alastra na nossa prestigiada nação: 2 milhões em situação de pobreza é um problema que devia dar que pensar e de se exigir e contribuir para a sua diminuição. Enfim! Cada um lá sabe as linhas com que se cose!

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    • josé permalink
      17 Fevereiro, 2015 20:14

      Também é para si, esta crónica do Gabriel Mithá Ribeiro no Observador de hoje:
      http://observador.pt/opiniao/pobreza-tenham-decencia-nem-sabem-que-estao-falar/
      Boa leitura e reflexão!

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      • Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
        17 Fevereiro, 2015 20:38

        Hoje também já li, na íntegra o Gabriel Mithá. Obrigado pela recomendação. Um abraço fraterno e lusitano.

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    • jmpg permalink
      17 Fevereiro, 2015 21:17

      Toda a gente debita nºs sobre tudo , mas ninguém diz a origem nem a fonte desses nºs , é verdadeiramente desolador a falta de seriedade desta gente .2 milhões em situação de pobreza mas onde , quem contou , qual o critério .Não há saco para ouvir tantos nºs . Não podemos continuar assim temos que estudar mais .

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      • Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
        17 Fevereiro, 2015 21:39

        Nem saco para ver tanta gente nos hospitais e ser atendida,às vezes, demasiado tarde, nem as cantinas da “sopa do Sidónio” terem cada vez mais utentes. É só sair à rua e olhar com atenção e respeito. O resto é música para muita gente.

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      • Eleutério Viegas permalink
        18 Fevereiro, 2015 00:45

        E também não há pachorra para ver tanto pendura, pobre ou não.

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    • carlos permalink
      18 Fevereiro, 2015 13:28

      mas em portugal não há desemprego ? em Portugal qualquer um desde o subsidio desemprego até ao salário mínimo ganha menos que a Grécia . São os portugueses que tem ainda que ajustar mais para permitir aos gregos que ganhem mais estejam desempregados ou não ?,,,eu por mim dedico aos gregos a mesma solidariedade que em relação á divida da Madeira.

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      • 18 Fevereiro, 2015 17:51

        A miséria, esteja onde esteja, não deixa de ser miséria. Não há uma de que gostemos mais, e outra de que gostemos menos. Toda a miséria nos incomoda, e lutaremos para que ela seja minorada, em qualquer parte onde exista. Não temos preferência pelos pobrezinhos do costume, que auxiliamos, e que nos encaminham para o céu.

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  5. Simão permalink
    17 Fevereiro, 2015 20:02

    Nem sei o porquê do tom “satisfeito e/ou eufórico” do Rui.A.
    Já leu os detalhes sobre este “hipotético” (por enquanto) acordo?!
    (….oh Diabo está SEMPRE nos detalhes….).

    Uma vergonha. Para o governo grego e para a UE.
    Que falta de coluna vertebral…..que falta de vergonha!
    Apenas, e tão só, de AMBOS os lados, um gigantesco atirar poeira para os olhos de todos os europeus (gregos incluídos).

    Em “bruxelês” isto traduz-se no seguinte: “eh pá….agora não dava jeito….bora lá mais seis mesitos p’ra preparar um GREXIT (entretanto os contribuintes abonam a massa) bem à maneira que isto agora não vem em boa altura e há outros assuntos em cima da mesa e os gregos também têm que ter tempo de imprimir os drachmas e ir habituando os gregos à ideia….”).
    Estarão a gozar?! (é claro que estão, fui apenas retórico e irónico….)
    Que gentinha!
    Ao que chegou a Europa.
    Um ASCO, uma cambada de sentinas de vício e sepulcros caiados…um lupanar da mais descarada hipocrisia. De Atenas a Berlim (passando pelas outras capitais).
    Acho que vou vomitar.

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    • Luís permalink
      17 Fevereiro, 2015 20:06

      Ou alternativamente seis meses poderão servir para o novo Governo pôr em marcha o fascismo fiscal que poderá equilibrar as contas públicas

      Vastos sectores da sociedade grega não pagam impostos. O esforço fiscal é mais baixo que em Portugal. Gostaria de saber que impostos paga a Igreja Ortodoxa. Consta que é bem rica.

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      • Duarte de Aviz permalink
        18 Fevereiro, 2015 02:53

        Na Igreja o gaijo não toca. é que se tocar a coligação com os neo-fascistas vai ao ar. Vai uma apostinha? Aquilo é, como alguém dizia acima – fogo de palha. Sem uma desvalorização bruta e uma fotocopiadora para fazer notas novas a narrativa fica sem vento nas velas e implode. A segunda parte do filme deve ser bolivariana.

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  6. josé permalink
    17 Fevereiro, 2015 20:05

    A estratégia deste Marxistas – Leninistas é clara e só obedece aos seus princípios ideológicos, de que a revolução que nos querem impor, só se ganha desestruturando o atual status quo Europeu, promovendo os extremismos socias= Anarquia, por qualquer meio que justifique os seus fins.
    Por isso, nunca esteve nos seus planos pagar ou chegar a qualquer acordo, com o “inimigo=EU”.
    O que querem é ganhar tempo, e manterem-se no topo das atenções, até que comecem a acontecer as eleições programadas para este ano nos outros Países Europeus, onde esperam ser a utópica voz ativa, influenciando os resultados eleitorais, que eles desejam ser-lhes favoráveis, na busca de uma massa crítica revolucionária, que vai por a Europa, numa primeira fase a ferro e fogo e logo de seguida, a pão e agua e no desespero, que amansará as vontades, que assim se resignarão à sua DITADURA COMUNISTA!

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  7. Simão permalink
    17 Fevereiro, 2015 20:11

    “deste Marxistas – Leninistas ”

    Espero que não se esteja a referir ao governo grego.
    É que chamr-lhes marxistas é de um primarismo que vou ali e já venho (gostava de os ver sem o smartphone, as casas giras, as miudas bonitas e as fatiotas janotas)…..
    Como me disse, há poucos dias uma amiga francesa, o governo grego é de revolucionários “BCBG” (ahahahahahhahaha). E isto não quer dizer que não saiam do Euro (até porque outros interesses se levantam e saír do Euor não é nenhum crime (o ter entrado deveria ser), mas dá nota de onde vêm, filhinhos de burgueses que NUNCA conheceram o “chão da fábrica”….é só mesmo o “sous les pavés la plage….ahahah….

    Mas, repito, a saída do Euro parece-me só uma questão de tempo. E forma. E oportunidade.

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    • Pedro Oliveira permalink
      17 Fevereiro, 2015 21:20

      São ‘marxistas libertários’ disse o ministro das finanças… O que quer que isso signifique.

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  8. Procópio permalink
    17 Fevereiro, 2015 20:17

    Alexis Tsirpas, não é so o novo «ai-jesus» das meninas do Bloco.
    Tem uma estratégia pensada à muito.
    Ajudou a implantá-la na Venezuela com o seu ministro das finanças.
    São conhecidos os resultados.
    É nessa direção que caminha, e quer estendê-la noutros lugares.
    Os próximos capítulos mostrarão os seus apoios.
    O comunismo falhou.
    A marxismo cultural está em marcha, de braço dado com o politicamente correto.
    Ele pensa que chegou o momento de fazer uma pirueta com esses trunfos poluídos..
    Consta com um terreno minado e dividido como a Europa do Sul.
    Pézinhos de lá, palavreado oco, democracia no rabo, libertinagem sem rumo.
    Só que os gigantes adormecidos podem acordar, e já há sinais disso.
    Os islamitas estão a dar uma ajuda.
    Afinal, talvez o menos importante da Grécia, não sejam as dívidas.
    Há mais.

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    • Luís permalink
      17 Fevereiro, 2015 20:21

      Destroem a economia, depois arranjam um bode expiatório. Quando o povo está na miséria e as instituições estão destruídas, apresentam o seu modelo de salvação. Isolam o país, controlam a informação e a educação e têm métodos de propaganda bem eficazes. Instala-se o totalitarismo e o comunismo dá o abraço da morte.

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    • lica permalink
      17 Fevereiro, 2015 20:30

      Enfim! Os gregos, quer queiram quer não, têm que se sujeitar aos ditames da UE. Ou isso ou o caos. Não há terceira via. A terceira via, como nas autoestradas, é só para quem sobe …(na vida),,,,,,,
      disse

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    • Artista Português permalink
      18 Fevereiro, 2015 00:26

      Se calhar a “estratégia pensada à muito” foi pensada ali mesmo “há” porta… Anda, Crato, ainda há muito para fazer.

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  9. jmpg permalink
    17 Fevereiro, 2015 21:24

    Parece que o problema do país são os gregos , é só conversa sobre gregos , sendo que a maior parte não conhece a Grécia nem o que se passa na Grécia. O assunto é tão desinteressante, por amor da santa

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  10. A. R permalink
    17 Fevereiro, 2015 21:49

    Força Schauble parte as fuças ao Varoufakis: é um batoteiro!

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    • Simão permalink
      17 Fevereiro, 2015 23:02

      e você é, apenas um MERDAS!

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      • A. R permalink
        18 Fevereiro, 2015 20:38

        Podia ser “quem se mete com o PS leva”, ou “malhar na oposição”, ou “dar caça aos fachas” na versão Podemos ou um tiro na cabeça na versão bolivariana mas Varoufakis, que usa cachecois de 400Euros, merece pois o seu programa é o mesmo que levou a Grécia à miséria. Eu desejo aos outros o dobro pelo menos do que aquilo com que me mimam. Ai vai:
        e você é, simão apenas um MERDAS!
        e você é, simão apenas um MERDAS!

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  11. Reaça permalink
    17 Fevereiro, 2015 21:54

    Do Mediterrâneo está entrando um grande perigo na velha Europa, tal como os gregos depenados, também asiáticos, e africanos esperam pendurar-se a bem ou mal neste caquético continente.

    E o perigo é muito diverso e muito complicado.

    E não aprece antídoto.

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    • manuel permalink
      18 Fevereiro, 2015 09:05

      Do Kosovo também, através da Sérvia e Hungria, têm sido milhares por dia. Isto vai ficar uma maravilha.

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  12. Eduardo permalink
    17 Fevereiro, 2015 23:20

    Dizem para aí que 2 das meninas do bloco puseram uma pistola à cabeça do Alexis e com o seguinte aviso.
    Disse uma
    —Se aceitas levas kum tyro nos Kornos
    disse a outra
    —Se aceitas obrigo-te a usar gravata
    Será verdade?

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  13. Portela Menos 1 permalink
    18 Fevereiro, 2015 00:36

    hihihihih, fujam que vem aí o comunismo grego!
    volta Samaras, está perdoado e trás um Coronel 🙂

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    • Tiradentes permalink
      18 Fevereiro, 2015 08:38

      São os amanhas que cantam, mesmo que seja feito por meninos da linha de Cascais, gregos ou não.
      Fujam sim porque eles não comem criancinhas ao pequeno-almoço. Comem adultos ao almoço.
      A última tentativa é chupar do capitalismo burguês tudo o que podem e culpá-lo logo a seguir.
      Fujam sim enquanto podem (os gregos), antes que a admiração pelo cruzado assassino de kalash do século XX passe a ser prática
      Os amanhas que cantam serão os únicos vitoriosos caso não cheguem a acordo.
      Os gregos estão à beira do maravilhoso desenvolvimento cubano de cerca de 15/20 euros, ou mais perto da falta de papel higiénico bolivariano.
      Preparem-se os restantes europeus para, além de ter de recolher os refugiados do norte de África apanhar muitos gregos a navegar pelo mediterrâneo imitando os seus irmãos caribenhos.
      É que o sol brilha até de forma diferente por aquelas paragens similares ao paraíso.

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  14. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    18 Fevereiro, 2015 01:37

    É um xicoesperto este rapaz Tsipras. Ou foi defeito de tradução, ou não percebeu bem o que lhe disseram em Bruxelas: não há dinheiro sem programa. Ou pede a extenção do programa e o Eurogrupo aceita negociar, ou não leva nada.
    Esta notícia serve apenas para os basbaques da esquerda que apoiam esta dupla de malucos pensarem que o problema se vai resolver. Assim não vai, e amanhã o BCE vai-lhes ler a sentença: se não aceitarem acabar este e negociar um novo programa, a torneira fecha-se.
    Acabaram-se os almoços grátis, e hoje fiquei mesmo convencido que ninguém já quer a Grécia no Euro e na UE, e o default grego já está provisionado.
    Estes dias de impasse serviram para testar os mercados que como sabemos têm reagido com a baixa dos juros de Espanha e Portugal p. ex.
    O Syrisa e os fascistas que os acompanham no governo da Grécia vão finalmente poder cumprir as promessas eleitorais, mas pagas em dracmas!

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  15. Expatriado permalink
    18 Fevereiro, 2015 02:31

    “Os Gregos” por José Rodrigues dos Santos 24 1 2015

    Ja’ a Raquel quer semanas de “trabalho” de 21 horas. Para terem tempo de….. amar.

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  16. Jorge permalink
    18 Fevereiro, 2015 03:53

    “Não vamos ter mais um encontro para falar de como o mundo funciona. Só haverá um encontro quando for claro [o que Atenas pretende]” Luis de Guindos.

    Aquelas reuniões devem ter sido um espectáculo. Os ministros das finanças da zona euro não fizeram ultimato nenhum. Simplesmente fartaram-se da conversa da treta do Varoufakis. Deve ter estado lá o tempo todo a falar da porcaria da teoria dos jogos e a dar lições de moral. No fim daquilo , perguntaram-lhe: Mas queres o dinheiro ou não? Se queres deixa te merdas e joguinhos e pede a merda do dinheiro.
    Toda a gente sabe que por vezes temos que ser brutos com a canalhada.
    Se a minha previsão bater certo até sexta amuam e começam a ameaçar nāo comer a sopa, aliás pagar a dívida.

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  17. Luís permalink
    18 Fevereiro, 2015 10:46

    De acordo com as sondagens a larga maioria dos gregos quer continuar no euro.

    Pergunto-me como ficará o turismo grego. É que parte do sector é explorado e divulgado por empresas britânicas e de outros países europeus. Sabemos que a instabilidade no mundo árabe desviou multidões de turistas para o Sul da Europa. Por um lado o regresso ao dracma beneficiará o sector, e o turismo português, espanhol, italiano e francês ficarão em desvantagem. Contudo, a instabilidade social, política e económica resultante da saída do euro e até da UE poderão levar à saída de inúmeras empresas turísticas internacionais. Haverá falências de pequenas e médias empresas, falta de crédito para projectos, receio por parte dos turistas de visitar um país mergulhado em miséria e insegurança.

    A acompanhar, portanto, o impacto de um regresso ao dracma no turismo grego e no turismo de Portugal, Espanha, Itália e França, especialmente nas regiões de turismo de sol e mar (Algarve, Madeira, Costa do Sol, Malta, etc).

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  18. 18 Fevereiro, 2015 10:55

    Soube-se agora, através duma pesquisa aturada (temos de aturar todos estes estudos científicos?) que foi encontrado um grego trabalhador e honesto. Será uma atracção internacional que percorrerá toda a Europa e com os bilhetes da receita dos espectáculos a dívida grega fica liquidada. Há coisas inacreditáveis?!.

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  19. Luís permalink
    18 Fevereiro, 2015 11:17

    Quem criou as massas que votaram Syriza e votarão Podemos no Sul da Europa foram os partidos do Centro.

    Incentivaram à compra de casa própria e geraram as bolhas imobiliárias. Matou-se o mercado de arrendamento, que no caso português já anda moribundo e em sobressaltos há décadas. Afinal de contas, foi a Primeira República que deu início ao estúpido congelamento das rendas.

    Criaram a ilusão que todos poderiam ser «doutores», mantiveram massas de jovens ocupadas com cursos, mestrados e doutoramentos até aos 30 ou 40 anos. Desprezaram o ensino técnico e profissional, as profissões tradicionais, as pequenas e médias empresas locais. Afinal, muitos dos grandes avanços e descobertas que permitiram o avanço tecnológico das nossas sociedades vieram de pequenas empresas, oficinas locais e profissionais com formação técnica, e não dos meios académicos.

    Por um lado temos estas massas de jovens e adultos na casa dos 20 e dos 30, licenciados ou doutorados mas sem emprego, frustrados, desiludidos; outros trabalham, mas o salário não chega para constituir família; há ainda os endividados, que limitam o consumo e adiam a família para conseguir pagar a prestação ao banco. Por outro temos uma geração acima dos 50, que sonhou com uma pensão choruda antes dos 60, e ainda há os que não gozam a pensão porque sustentam filhos e netos.

    Quem criou este «monstro»? Os partidos do Centrão, Direita e Esquerda, em Espanha, Portugal, Grécia ou Itália.

    Depois, as Academias foram invadidas por professores adeptos das teorias sociais esquerdistas, e fizeram a devida lavagem cerebral aos estudantes. O sistema de ensino obrigatório, no caso português e espanhol, também está empolado para a propaganda da Esquerda e dos seus académicos.

    Repare-se que o Norte da Europa ou a Alemanha não têm estes problemas. O mercado de arrendamento é dinâmico, o ensino técnico e profissional é valorizado, os jovens constituem família mais cedo e também cedo abandonam a casa dos pais. Os salários são suficientes para uma independência total dos jovens em relação aos seus familiares. Aliás, os jovens começam cedo a trabalhar em part-time.

    Pais do monstro em Portugal? Podemos começar por Cavaco Silva ou António Guterres…

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    • Desiludido permalink
      18 Fevereiro, 2015 19:10

      Começou muito mais cedo!

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    • Euro2cent permalink
      18 Fevereiro, 2015 20:47

      > Os salários são suficientes para uma independência total dos jovens

      A minha percepção é que mesmo nos países anglo-saxónicos isto está em erosão.

      Os nossos donos deviam pensar melhor no caso, antes que se generalize a opinião de que é preciso abrir uns furos nos ricos para o “trickle down” funcionar.

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