Já entrei em confinamento e vocês também vão entrar
Passei o fim de semana a tirar mobília desnecessária da casa. A remoção da mesa de sala de jantar, um artefacto dos tempos em que a sociedade inconsciente se demitia de condenar repastos entre familiares e amigos, permitiu a construção de uma pirâmide de rolos de papel higiénico com base rectângular de 0,70 m por 0,90 m.
TPC 1 – MATEMÁTICA
ENTREGAR ATÉ QUINTA, DIA 14
Sabendo que pé-direito é de 2,96 m e que a pirâmide termina no seu topo num único rolo de 12 cm de diâmetro, qual o número de rolos de papel higiénico empilhados em pirâmide de forma a que esta tenha a construção mais harmoniosa possível?
O corredor está cheio de enlatados, das anchovas às sardinhas sem esquecer as salsichas e a cavala. Eu estou preparado, agora é só o governo fazer a sua parte. Ainda aguardo com ânsia pela notícia de que as crianças serão poupadas à morte certa nas escolas para que me possa regozijar por não ter qualquer necessidade ou desejo para sair de casa. A acumulação de lixo preocupava-me, mas percebi que com toda a gente em confinamento não há qualquer problema estético ou funcional em atirar os sacos de lixo para a escadaria do prédio já que ninguém a utilizará neste período. Claro que não deveria haver recolha de lixo: os lixeiros não são menos que os outros, pelo que não faz qualquer sentido andarem na rua a apanhar o vírus. Naturalmente, não receberei qualquer encomenda, seja de restaurante ou de supermercado: sou um cidadão consciente dos que deseja e sobretudo exige que ninguém ande na rua a fazer entregas a inconscientes para que depois estes contaminem estafetas e depois acabemos todos mortos. Eu sou altruísta. É por vocês, não é por mim.
TPC 2 – GEOGRAFIA
ENTREGAR ATÉ QUINTA, DIA 14
Sabendo que não voltaremos a morrer por doença, faça uma estimativa da população mundial em termos absolutos para que seja legalizada a eutanásia patriótica para efeitos de antropofagia sustentável.
Se fizermos isto tudo como deve ser, não morreremos. Não só agora, como sempre. Nunca mais morreremos. Não é bom? Não merece um pequeno sacrifício agora? Só fascistas poderiam estar contra este desígnio da ciência e, consequentemente, da humanidade. A minha família acha que estou um pouco delirante, mas delirante estão eles, que querem andar aí em actividades ao ar livre completamente desnecessárias como a exploração do Homem pelo Homem a que se chama ironicamente de empregos e imoralidades como concursos de travestismo em forma de eleições. Estes covardes querem manter coisas abertas a que chamam “essenciais”, como se um enfarte pudesse ser mais incómodo que uma unha encravada, um síndrome de Guillain-Barré mais perigoso que uma constipação ou um idoso precisasse mesmo de encher os bolsos da indústria farmacêutica com medicamentos desnecessários como insulina, uma coisa que até o nosso corpo produz sozinho se nos protegermos do covid.
TPC 3 – EDUCAÇÃO CÍVICA
ENTREGAR ATÉ QUINTA, DIA 14
Qual o argumento conservador retrógrado para a limitação ao direito de livre associação sexual intergeracional, em particular no que respeita a situações que, por lastro religioso de moralidade ultrapassada, impedem o pleno amor entre membros da mesma família?
Precisamos de um novo modelo económico e político. Um modelo em que ninguém é mais que ninguém, em que todos valem o mesmo e em que todos são valorizados num humanismo ecuménico sem racismo, xenofobia, misoginia, islamofobia e que, em comunhão plena das nossas potencialidades humanas, possa cancelar de vez o cristianismo anti-liberal.
A sociedade pode não estar preparada para uma transformação radical, mas é por isso mesmo que precisamos de líderes fortes, como os actuais, que indiquem o caminho às pessoas. No caso português, António Costa errou ao permitir o Natal e, inclusivamente, permitindo que subsistam pessoas a escreverem a palavra Natal com maiúscula, como se esta não fosse uma palavra como as outras, como país, autocarro, nação, pessoa, médico, Funcionário Público ou Estado.
Eu apoio o confinamento e, como penso muito no bem-estar dos outros, apoio a repressão policial sobre qualquer indivíduo encontrado na rua. Na rua só polícias e com testes covid realizados antes e depois do trabalho. Tirando polícias para assegurar a eliminação imediata de prevaricadores genocidas, não quero ver mais ninguém na rua. Para vosso bem estarei sempre à janela, de telefone na mão, pronto para documentar nas redes sociais qualquer rebelde assassino que se lembre de sair de casa.
Pela imortalidade já teremos que fazer alguns sacrifícios. Morte a quem os rejeitar.
A ANEDOTA do dia:
Acho que o vitorcunha no meio das arrumações encontrou cola e começou a cheirá-la!
Então o vitorcunha acha que ALGUM DIA esta MANADA DE ESCRAVOS IGNORANTES E IRRESPONSÁVEIS alguma vez vai querer deixar de votar para assim passarem a ser CONHECEDORES E RESPONSÁVEIS?
NUNCA NA VIDA ESCRAVA que a manada tanto adora!
Não esquecer que é graças a duas ferramentas em particular que as SFD e os Bilionários alcançaram TAMANHO SUCESSO nesta falsa pandemia.
Sem a WWW e os telefones “espertos” a OPERAÇÃO COVIDIUS não teria alcançado este nível de sucesso.
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Expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa.
“ironia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/ironia [consultado em 13-01-2021].
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Não se parece que o vitorcunha esteja a ser irónico!!!
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Espero que essa “rua” inclua os campos da lavoura!
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O serrote continua sem trava.
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https://www.noticiasaominuto.com/pais/1440747/quer-denunciar-incumprimentos-da-quarentena-nao-ligue-para-o-112
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https://observador.pt/especiais/por-dentro-do-santa-maria-os-dilemas-da-luta-entre-a-vida-e-a-morte/
Podes começar por aqui de depois de leres as 4 partes podes ir ler isto também
https://www.scimed.pt/geral/andre-dias-o-messias-analise-retrospetiva-das-previsoes-messianicas-sobre-o-covid-19/
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os dirigentes fazem cagada e deixam a bosta para nós
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Este confinamento é imbecil e a coisa já desceu para metade antes deles decretarem.
O problema é sempre, sempre dos toscos dos números que nem pensam de onde as coisas podem vir, como o aumento de casos em Israel onde não há Natal.
E depois as baldas de laboratórios e tudo fechado e o aglomerar de testes que dá um excesso que não sabem interpretar.
Espero bem que desta vez voltem atrás e tratem mas é de dar alternativas de tratamento em hospitais e clínicas privadas porque a verdadeira e grande mortandade está para vir com os milhares de operações que têm vindo a ser protelados-
Ah, e não é de agora. No mínimo, no curto prazo, é desde as famosas 35 horas no estatal. E sei do que falo.
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O problema é sempre, sempre das pessoas que acham que se os números realmente “piorassem” o confinamento já não seria tão imbecil.
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Ah, só por coisas, para que fique bem claro.
Isto, partindo do princípio que a população em geral não é tão monga quanto os “intelectuais” e seus guias espirituais e imbecis que tais, que negam a importância da distância social, tapar boca e nariz com máscara, como já na Idade Média se sabia e fazia, e desinfectar as mãos.
Tendo em conta que isto é mesmo um vírus diferente e que até compete com prevalência sobre o da gripe e aí, juntamente com o benefício prático, das máscaras, tem resultado em menor gripe este ano.
Agora larguem as bestas acirradas em matilha que eu já fui.
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“Eu apoio o confinamento e, como penso muito no bem-estar dos outros, apoio a repressão policial sobre qualquer indivíduo encontrado na rua.”
Tenho quase a certeza que já alguém disse isto mesmo. Mas a sério e com absoluta convicção. Estamos nesses tempos!
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Ainda hoje vi um vídeo de uma mulher australiana que foi presa por estar na rua com um cartaz de protesto ao pescoço (presumo que durante um “confinamento”). Estava com o filho de uns 4 anos que lhe foi arrancado dos braços aos gritos enquanto ela era enfiada numa carrinha da polícia. E havia gente nos comentários a dizer que ela é que estava errada.
Noutro vídeo uma karen gritava com uma menina de uns 7 anos porque ela não tinha máscara.
Estamos rodeados por gente desta. São muitos e são barulhentos.
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Carta ao presidente da República
“Exmo. Sr. Presidente da República,
Gostaria de ver esclarecidas algumas questões no âmbito desta situação de pandemia:
1- É verdade que os profissionais de saúde têm um chorudo complemento salarial se estiverem alocados a serviços covid? Se sim, não será de esperar que exista um empolamento desta pandemia, no sentido de beneficiar uma “casta” de funcionários públicos?
2- É verdade que o número de consultas que deixaram de ser feitas ascende a alguns milhões? Se sim, as pessoas com doenças não covid são cidadãos cuja saúde é menos importante?
3- É verdade que o número de internamentos no ano de 2020 foi muitíssimo baixo por comparação com a média dos anos anteriores (estão gráficos no site da DGS que confirmam o que estou a mencionar)? Se sim, por que motivo a comunicação social e o governo andam a clamar aos sete ventos que o SNS está numa espécie de ruptura?
4- É verdade que há pessoas, como um conhecido meu que infelizmente morreu por ter caído de uma escada e ter perfurado um pulmão, têm na certidão de óbito a causa de morte como sendo covid, quando obviamente a causa foi outra? Se sim, isto não é uma manipulação fraudulenta dos números e até eventualmente não constituirá um crime de falsificação de documentos?
5- É verdade que estes consecutivos estados de emergência servem para dar cobertura jurídica às acções do governo? Se sim, o que está a ser feito para fiscalizar os negócios que têm sido feitos por ajuste directo, em vez de serem alvo de um concurso público?
6- É verdade que o funcionalismo público está a ser alvo de uma super protecção em detrimento do que se passa com os trabalhadores do privado? Se sim, existem cidadãos de primeira e cidadãos de segunda? A esta questão nem preciso de resposta: é verdade. Existem cidadãos de primeira e de segunda, e estranho que o presidente da república, que supostamente é o presidente de todos os portugueses, não tenha uma palavra a dizer sobre a matéria.
Termino por referir que gostaria de ver respondidas algumas destas questões e corrigidas algumas destas situações.
Subscrevo-me atenciosamente,
João Lopes”
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Do 2 ao 6 é tudo verdade.
Isto é um vírus que está claramente a ser explorado pela religião da política.
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Um nojo vergonhoso.
Marcelo não faz campanha mas fazem-lha.
Ontem foi ultrapassado o limite do descaramento, quando a propósito do seu teste, diferentes canais mostraram o, homem durante horas em primeiro plano, todo o tempo a encher o ecrã em poses e passeatas, enquanto para comentadores e concorrentes era reservado um minúsculo quadradinho num canto envergonhado.
Decência novamente atirada ao lixo, a merecer um ruidoso coro de protestos.
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É o jornalismo.
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