10 Janeiro, 2021
A 9 de Janeiro de 1986, os então candidatos presidenciais discutiram o poder (ou a falta dele) do Presidente da República para recusar a nomeação de Ministros pertencentes a partidos extremistas, considerando ambos que a hipótese seria “meramente académica durante muitas décadas”. A diferença de registo para os debates actuais é abissal, mas o mais interessante é posição de cada candidato sobre o tema. Adivinhe o leitor, antes de ver estes cinco minutos de história, quem defendia então que o Presidente podia recusar-se a nomear ministros de partidos extremistas. O debate integral pode ser visto aqui.
11 comentários
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Obrigado.
O problema que não foi levantado mas que mostra que Freitas do Amaral está essencialmente errado é que quem é extremista depende da opinião do Presidente. Para um Presidente se arrogar dessa prerrogativa precisava de ter sido eleito com muito mais do que 50% dos votos. Se foi eleito com 51% os outros 49% podem não considerar que esse partido seja extremista.
“A diferença de registo para os debates actuais é abissal, mas o mais interessante é posição de cada candidato sobre o tema”
Se insultares o adversário sem falares em voz alta como Soares fez?
Bom o regime dos 25 é populista, logo criou populistas.
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O Regime do 25 é uma sujeira.
Felizmente agora temos Ventura. Para pôr luz na miséria que vivemos desde o 25/4/1974.
Se nos dermos ao cuidado de olhar a História desde 1974, podemos aprender muitas coisas.
Havia guerra em 1974 em Angola, Guiné e Moçambique. Sim. Entre os portugueses e milícias de negros instigados pela União Soviética e pela China, entre outros.
Com o 25 de Abril os vende-pátria de oposição a Salazar entregaram o ouro aos bandidos estrangeiros e os povos daqueles países, nas mãos de bandidos caíram em guerras civis que lhes deram morte e fome até hoje.
Salazar, apesar de tudo protegia os povos de África das ideologias estranhas que os queriam e conseguiram dominar.
Em África a Esquerda fez isso e em Portugal a mesma coisa mas sem guerra.
Os portugueses querem continuar a ser dirigidos por ideologias estranhas?
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Quanto mais poder e qual o Ventura tira ao Estado para dar às pessoas caso chegue ao Governo? Não disse.
Até agora só é útil para coartar o totalitário crescente dos outros.
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Acabaram juntos no PS. Quem diria?
A posição de Mário Soares é mais democrática, sem dúvida.
Mas é curioso que o PCP agora seja o apoio do Governo de António Costa. Algo que jamais passaria pela cabeça de Soares. Ele sabia bem o que era/é o PCP.
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É ver melhor aqui
Compagnons de route.
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Freitas, vencido pela esquerda unida graças à narrativa do papão da Direita, acabou à Esquerda do próprio Soares (tais contorções ideológicas devem ter contribuído para os “problemas de coluna” que assolaram a fase final da sua actividade política). O que vai ao encontro de uma convicção minha: muitos destes “senadores” não são nem de Direita nem de Esquerda – são daquilo que lhes for dando mais jeito.
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No caso de Freitas parece-me que em parte deve ter sido o deslumbramento com a ONU.
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Joao Sousa . O seu ultimo “parágrafo” diz exactamente o que o Freitas e muitos outros iguais a ele foram e são.Eles são aquilo que mais dá jeito no momento histórico. Freitas estava à disposição de Vasco Gonçalves ( carta escrita) esteve à disposição de Soares e recebeu benesses de Macau acabou ministro socialista. Imagine um democrata cristão ser socialista.
Esta não é uma caracteristica dos “senadores”. É uma marca cultural de um povo. Dão sempre um “jeitinho”, até naquilo que pensam,para se adaptarem aos tempos que correm. Portanto eles não pensam apenas abrem as suas velas conforme os ventos e donde tiram vantagens pessoais
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… E hoje é silenciado o PARLER, pela Amazon na AWS e nem é tema em lado nenhum da blogosfera nao esquerdoide? Talvez por estas coisas estejamos a perder batalha atrás de batalha…
https://barradeferro.blogs.sapo.pt/fascismo-2021-74372
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Entraram como governantes e saíram bem governados!
Como todos os outros depois do 25/4
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Esta «memória audiovisual» como que me faz regressar ao que escrevi aquando da morte de Mário Soares, e a reforçar o fundamental desse texto:
https://octanas.blogspot.com/2017/01/observacao-nunca-me-arrependi.html
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