2004, 29 de fevereiro
No dia 29 de Fevereiro de 2004, ano bissexto da Graça do Senhor, começava o Blasfémias.
Por isso, hoje não fazemos anos, porque só de quatro em quatro apagamos velas.
De todo o modo, o blog mais liberal de Portugal já cumpriu dezassete anos, uma brutalidade num meio destes, ainda por cima quando este meio já viu melhores dias e tem vindo a ser substituído por outras redes sociais e meios de comunicação. Muito tempo que mudou muita coisa na vida de todos nós, de Portugal e do Mundo, mas que não tirou a nenhum dos que por aqui passaram a vontade de procurar fazer alguma coisa pela liberdade no nosso país.
Por conseguinte, justifica-se mantê-lo em funcionamento. Apesar de, ao fim de tantos anos, o núcleo fundador do blog ter esmorecido e só com a entrada de novas pessoas se ter conseguido mantê-lo vivo e com inegável qualidade. Dos fundadores e do grupo da primeira geração já poucos passam rotineiramente por aqui, o que é pena porque, apesar de tudo, este continua a ser um espaço de liberdade que é lido e que é deles.
Seria interessante que todos voltássemos a escrever, pelo menos de tempos a tempos, e que alguns dos que foram saindo regressassem um dia. Talvez quando o blog comemorar vinte anos, quem sabe? Isto é um pouco como aquelas bandas que se mantêm por décadas, que vão substituindo os músicos mas que, de tempos a tempos, ameaçam com um comeback integral.
A nostalgia de um tempo passado demasiadamente depressa tem destas coisas e põe-nos patetas.
Ah, já agora, para quem ainda se lembrar e perceber, o primeiro post do blog fui eu que o escrevi…
Parabéns na mesma…
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Para…. a frente
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Parabéns! Parabéns! Parabéns! 🙂
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PARABENS.
Nestes tempos sombrios e de grande desinformação este blog é indispensável.
Força e que se mantenham por muitos anos.
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Parabéns, e daqui a 365 dias cá estaremos para relembrar a data 🙂
Quanto aos desejos do Rui, subscrevo e penso que isso talvez se consiga com algum equilíbrio entre dois factores : tolerância vs higiene.
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Eu pediria mais a estes liberais fundadores.
Pediria que fizessem mais pelo liberalismo.
Como diz ,os “blogs” já tiveram melhores dias e a “causa” para isso são as novas plataformas .
Isso não pode ser encarado como uma ameaça mas sim como uma oportunidade.
Uma oportunidade GIGANTE para que os liberais cheguem a um público mais vasto. Cheguem aos jovens que são vitimas do sistema de ensino que apenas serve para os treinar a não pensar fora dos parâmetros socializantes dos nossos já eternos governos socialistas.
Os liberais do Blasfémias além de manter blog poderiam fundar um canal no YouTube , Instagram e outras plataformas como rádio sobre a internet, promover mais debates abertos ao público como por exemplo os pouquíssimos que foram realizados na Casa do Vinho Verde no Porto.
A nossa sociedade precisa deste tipo de iniciativas pois as “forças socializantes” não param , e detém neste momento o controlo quase absoluto das jornais, TV´s e Universidades, permitindo-lhes este ciclo vicioso de controlo do pensamento e serem confirmados pelos académicos através do permanente aparecimento nas telas do “especialista/comentador/cientista” cuja condição para “aparecer” é a garantia de conferir/confirmar “cientificamente” a “verdade oficial” que o sistema precisa e generosamente paga.
Rui Silva
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É uma possibilidade que vale a pena tentar, mas há que ter em conta os dois grandes grupos de jovens :
A – que procuram entretenimento.
B – que procuram conhecimento.
Para o grupo A receio que não seja fácil dar ao Liberalismo uma forma divertida, capaz de os captar.
Para o grupo B, o BLASFÉMIAS, o Do Portugal Profundo, o INCONVENIENTE … deveriam bastar.
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A dinâmica do batalhão de esquerdistas que tomaram conta da academia tem uma tal força de influencia sobre, não só alunos como sobre a formação de professores (isto de uma eficácia avassaladora) que “isto não basta”.
Veja um excerto do que disse aos seus alunos , apenas à alguns dias, uma professora universitária da área da gestão, sobre a Crise de 2008:
” A crise financeira de 2008-2009 desencadeou um novo pensamento sobre a estratégia e o propósito dos negócios; desilusão com os excessos e a injustiça do capitalismo de mercado renovou o interesse pela responsabilidade social corporativa , a ética, a sustentabilidade e o papel da legitimidade no sucesso empresarial a longo prazo”.
Por isso são necessários todos os esforços e mais alguns.
Veja por exemplo o exemplo do que aconteceu no Brasil. O resultado das ultimas eleições presidenciais contra toda a comunicação social brasileira dita de referencia. Nada disso teria sido possível sem os canais de comunicação que a Internet trouxe , que permitiu que as pessoas comunicassem umas com as outras e descobrissem que aquilo que pensavam não estava incorreto como o politicamente correto difundido permanentemente pela cominucação social cooptada pelo poder, nos quer fazer crer.
Sobre o grupo A) , eu não seria tão severo. Nesse grupo existem na minha opinião uma grande maioria de jovens que são vitimas da “lavagem cerebral” tão eficazmente levada a cabo pela escola oficial. Desses uma grande maioria mudaria os seus conceitos se tivesse a oportunidade de saber que existem outras formas de ver o mundo . E que a que lhes é vendida não é necessariamente a melhor. Neste particular e sendo eu da área da engenharia e por isso apenas tive uma cadeira sobre economia, me lembro que a docente disse que: ” a crise de 1929 não teria existido caso na altura já possuíssemos a teoria económica Keynesiana !”
Todos estes esforços que estou a falar evidentemente são para chegar sobretudo ao grupo A , pois o grupo B ou grande parte do grupo B são aqueles que por razões cognitivas, nunca mas nunca, serão “dominados” pelas ideias totalitário-socializantes.
Rui Silva
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Parabéns!
Força para continuarem a escrever e abordar questões importantes que a maioria da C.S. ignora.
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Parabéns!!! Foram, praticamente desde o princípio, minha companhia enquanto andava a calcorrear o mundo a ganhar o pão de cada dia. Era terapêutico e ligação ao país do meu nascimento e continua a ser mesmo depois do meu “retorno”…
Aprecio comentadores de diferentes quadrantes mas não tenho paciência para os papagaios “lavadores de cabeça “ que, como diz o Velho do Restelo, precisam de ser “higienizados” para as calendas gregas.
Por último, faço mais uma vez um pedido: revejam a vossa política de impedimento de publicação de vídeos do YouTube como suporte a opiniões dos comentadores. Sugiro que os vossos autores de artigos revejam os comentários para que estes não fiquem eternamente em “moderação”.
Mais uma vez parabéns e continuem a prestar este bom serviço público.
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O Blasfémias é um dos meus espaços preferidos desde que o descobri.
Está de Parabéns o Blasfémias no dia do seu Aniversário e, também estão de Parabéns todos os seus Colaboradores e Comentadores.
Infelizmente, o nosso querido Portugal tem estado mergulhado numa escuridão de quase meio século e, por isso, são de louvar e acarinhar os poucos espaços onde as luzes da Palavra e da Verdade, rasgam tão medonha escuridão.
Aqui todos podem, civilizadamente, expor o que pensam, desde os menos instruídos até aos que se armam em “valentes”…
Tenho aprendido muito com o que se tem escrito no Blasfémias.
O meu Muito Obrigado a todos e votos de longo futuro para que continuemos a poder desfrutar deste verdadeiro oásis de LIBERDADE.
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Parabéns, com saúde e força no futuro.
Para vir aqui regularmente, devo ter perdido totalmente
a minha costela de eleitor predominantemente à esquerda do centro,
para não dar o nome à coisa, o partido.
Ou a recuperar alguma costela predominante fassista, eh eh.
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Muitos parabéns e que continue a celebrar aniversários ao serviço da liberdade de pensamento! Também para mim este local se tornou muito importante desde que o descobri há uns anos. O Blasfémias devia ter em conta as sugestões supra de criarem um canal (seja Youtube ou outra coisa qualquer).
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O Blasfémias, o Do Portugal Profundo (que, infelizmente, fica por vezes muito abandonado pelo autor) e o Porta da Loja (acho que um comentador se esqueceu deste aí mais acima) são “património” da resistência ao actual estado de coisas. Que venham mais!
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O Blasfémias tem algum mérito por ser contracorrente num país apático, xuxa e acarneirado. Faz denúncias e expressa opiniões que não se encontram na maior parte dos media e dos blogs mais conhecidos.
É sem dúvida melhor que o Insurgente, esse clube de betinhos e censores hoje às moscas, e será justo dizer que faz mais falta.
Dito isto, o Blas tornou-se também um clube de alucinados direitalhas, fãs do Ventura e do Trampa, histéricas de boquinha suja (sim, é consigo, zazie), carneiros da Fox e chupaminhas virulentos.
A D. Helena vem aqui, publica o seu edictal anti-esquerda diário, e a turba desata a gritar mata e esfola. É uma espécie de terapia.
Depois há o Rui A., que pouco aparece, o Vítor Cunha que faz gala em borrifar-se para quem o lê, o Telmo ultra-liberóide, a Cristina dos longos testamentos semi-Qanon… escapou-me algo de especial?
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Esqueceu-se do Aventar que faz mais o seu género…
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Eu ia a qualquer lado só para conseguir ler a Helena Matos e a Zazie. No mais.
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Parabéns Blasfémias!
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