Algo de muito estranho está a acontecer no Kremlin

Fato preto, gravata preta, meias e sapatos pretos.
Possivelmente a indumentária que vai usar no dia do seu funeral.
Ao fundo vê-se a bandeira russa, ladeada por uma pindérica planta de plástico.
O “urso das estepes” parece pensativo ou então estará compenetrado a ver um filme do seu amigo Oliver Stone.
O cadeirão de pernas curtas, onde se assenta, confere-lhe uma postura pouco digna de um verdadeiro czar.
Encolhido como está e com a cara de caso que apresenta, mais parece que foi acometido de um súbito desarranjo intestinal e de uma reverberada vontade em ir à casa de banho.
Pelo sim, pelo não, já mandou verificar minuciosamente o trajecto até lá, não vá ele pisar uma qualquer mina esquecida pela segurança privada.
Entretanto, o sonso e passivo secretário-geral da ONU, que hipocritamente se propõe visitar primeiro o invasor-agressor que o invadido-agredido, pode ter o azar de Putin lhe oferecer um “chazinho” com bolachas novichok e pô-lo a dançar a kalinka. O que certamente avaliado o efeito, a muitos até nem fazia efeito nenhum.
A camarada Paula Santos, a continuar com esta verve de apoio descarado a Putin, ainda se candidata ao lugar de amante do tresloucado e a herdar uma das suas muitas mansões, pelos altos favores e serviços prestados à causa russa.
Já o camarada Jerónimo e a todos os seus correlegionários que se escondem na Soeiro Pereira Gomes, estão reservadas umas maravilhosas férias turísticas na península da Crimeia, junto ao mar negro, em total sintonia com a actual situação em que se encontra o partido, que é bem negra.
Razão tinha Salazar em perseguir e prender estes camaradas de uma figa, que como agora se provou com o advento desta guerra, foram sempre uns bufos e espiões ao serviço da Rússia, disfarçados de democratas e defensores da liberdade, mas, que no fundo, nunca passaram de uns traidores à Pátria.
E nem é preciso que o José Milhazes nos traduza o que lhes vai sempre na alma!

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