Realidade
Vale a pena ler os textos do Público sobre a inflação no mercado alimentar para ver os mitos e desejos contemporâneos a entrarem em contradição uns com os outros. As políticas míopes para embaratecer a prestação da casa provocam o encarecimento da comida. As políticas míopes de combate ao capitalismo e à globalização fazem aumentar os preços da comida no mercado mundial. As políticas míopes para preservar o ambiente e combater as multinacionais dos transgénicos geram fome. Mais dia menos dia, a realidade baterá à porta. Mas isso não vai impedir ninguém de sonhar com o melhor de dois mundos. E é interessante que o que quer que acontece gere uma revolta contra o capitalismo. Os juros altos geram uma revolta contra o capitalismo, a inflação gera revolta contra o capitalismo, a tecnologia gera uma revolta contra o capitalismo, a falta de tecnologia gera uma revolta contra o capitalismo, o comércio gera uma revolta contra o capitalismo, a fome em consequência da falta de comércio gera uma revolta contra o capitalismo.
Também no Público de hoje, é interessante ler a crónica de António Barreto que, mesmo no fim, se refere ao que afirmou há duas semanas a propósito da suposta carta de Rosa Coutinho:
Correcção: Há duas semanas, citei, nesta coluna, uma carta atribuída ao antigo Alto-comissário em Angola, Rosa Coutinho. Esse documento fora reproduzido em fac-símile num livro de Américo Botelho editado em Lisboa em 2007, “Holocausto em Angola”. Desde então, que eu soubesse, a sua autenticidade não tinha sido posta em causa. O Almirante Rosa Coutinho acaba de negar, na revista “Visão”, a autoria de tal carta. Lamento ter utilizado como argumento esse documento apócrifo. As minhas desculpas ao senhor Almirante e aos leitores.
Como habitualmente, a crónica completa está afixada no Sorumbático
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http://sefosseprimeiroministro.wordpress.com/2008/04/27/jardim/
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Era evidente que a criação de riqueza extraordinária proporcionada pelo fim do Comunismo sobre um bilião de pessoas iria determinar uma necessária subida da produção mundial de alimentos e da energia. O aumento de consumo aliado á estupidez dos subsídios na Europa, e no caso dos EUA obrigam a que a gasolina tenha uma percentagem de biocombustíveis dá lindos resultados.
Isto explica um bocadinho a atitude, é uma questão de fé:
“Many, like Deryabina, still look back on the war years as the best of their lives. Deryabina is a sprightly, optimistic figure who retains the vigor of her youth and a conviction that whatever bad things are said these days about Stalin, he was the greatest of them all, dwarfing later leaders such as Mikhail S. Gorbachev and Boris N. Yeltsin.
When the Soviet Union disintegrated in 1991 and with it its’ status as a great and powerful nation, she had nothing to believe in anymore. That left only one choice. “I needed something to replace my faith. I started to believe in God,”
http://warandgame.wordpress.com/2007/08/27/night-witches/
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Eu acho o capitalismo uma coisa horrível, o capital é que é bom.
Como é que se pode andar de porshe sem capital?
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“Como é que se pode andar de porshe sem capital?”
Começa-se por ser um Jota de um partido de sucesso. Depois é só subir na hierarquia do partido. Chega-se ao Porshe sem cansaço.
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Muitos dos males da humanidade estão no capitalismo.
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Eu gostava de ter um comboio.
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A velha receita de que quando existe um problema no mercado a solução é “mais mercado”, essa sim, gera a revolta contra o capitalismo.
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Esta crise é da globalização e do capitalismo selvagem,sem regras.O JM acha que é de não deixarem que a globalização e o capitalismo sejam ainda mais selvagens!
Não avançamos um milímetro com esta entrada!
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“Esta crise é da globalização e do capitalismo selvagem,sem regras.”
Toca a fazer com que os pobres só tenham comida e energia com as regras e sem capitalismo selvagem !! Bem podem esperar e morrer á fome.
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Mas o que é o capitalismo? São os bancos centrais, como o FED, a injectarem liquidez para assegurarem a sobrevivência de banco privados num mercado de livre concorrência? Ah ele é isso…
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“As políticas míopes para preservar o ambiente e combater as multinacionais dos transgénicos geram fome. Mais dia menos dia, a realidade baterá à porta”
“preservar o ambiente”
mas isto não é em si mesmo um valor?
depreende-se então que não devemos “preservar o ambiente”???
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Mas quem disse que os pobres tinham comida antes da globalização?O que se constata é que a globalização não melhorou a sua vida em nada! Pelo contrário estamos a enfrentar problemas que não conhecemos.
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Quem leu os artigos do Público com olhos de ler e não à procura de justificações para as suas crenças, também lá viu que o problema não está tanto na inexistência de produtos, mas antes na possibilidade da população em geral conseguir aceder-lhes. Leu que os produtores pouco lucram com este aumento dos preços. Também leu que o problema agrava-se quando o produtor deixa de controlar o processo produtivo, nomeadamente pela dificuldade em conseguir sementes (situação que os transgénicos agravam).
Homens de “fé” como o João Miranda, talvez tenham que começar a pensar se o funcionamento do mercado que defendem, sem perversões, não se limita ao domínio da utopia. Como o comunismo…
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http://www.nytimes.com/2008/04/27/business/worldbusiness/27view.html?_r=1&oref=slogin
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http://www.johannorberg.net/?page=displayblog&month=4&year=2008#2679
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Anarquia total. Carkajing. Desordem nas escolas. Sem regras.Dá felicidade dá riquesa. Globalizar bem embaladinho
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“Scientists have found new evidence that the Earth’s natural feedback mechanism regulated carbon dioxide levels for hundreds of thousands of years.
But they say humans are now emitting CO2 so fast that the planet’s natural balancing mechanism cannot keep up. ”
http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7363600.stm
espera. não pode ser. a notícia é da BBC e não de um bando de luditas verdes.
ou será que… João Miranda sabe mais (muito mais) do que todos estes especialitas juntos e ao quadrado?
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““preservar o ambiente”
mas isto não é em si mesmo um valor?
depreende-se então que não devemos “preservar o ambiente”???”
Acho que falhou em ver aonde se queria chegar. O que acho a que João Miranda queria chegar era a desastrosa implementação de politicas criadas para esse fim, mas que em ultima analise fazem mais mal que bem, e não atingem os objectivos iniciais. Mas claro como dá bom aspecto, siga para a frente.
O que aconteceu e está a acontecer com os biocombustiveis é um bom exemplo.
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