O discurso de MFL
Limitou-se praticamente a fazer os diagnósticos que já todos conhecem. Não se comprometeu com nenhuma solução ou medidas concretas. Mensagem implícita: confiem em mim, que sou credível.
Não será propriamente mau ser parco em promessas, a maioria das quais servem para defraudar o eleitorado pelo não cumprimento. A forma pausada como MFL fala, o seu ar de matriarca responsável, talvez não passe mal em televisão e pode inspirar confiança ao cidadão comum, porventura cansado com o espalhafato “socretino” que promete o paraíso na terra todos os dias.
Não despertou grandes entusiasmos (e isso não é necessariamente mau) e herda um partido dividido. Mas a aproximação de eleições é sempre um cimento agregador. O desgaste de Sócrates e a crise em crescendo serão os seus maiores trunfos, suficientes para lhe garantirem a vitória.
Mr. LR,
De acordo com este seu post.
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De acordo:
1. Os “Comissariados” a distribuir são muitos.
2. O “Engenheiro” sangra e apesar disso, continua a jorrar arrogância até à “morte”!
3. O “Engenheiro” tem pior companhia do que Manuela: Pinho e Jamais são os maiores aliados dos “laranjas” e dos “vermelhos”.
4. O petróleo vai ser letal para os “rosinhas” murchas….
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O discurso dela parece que entusiasmou alguns. Pelo menos o PPC parece ter ficado entusiasmado com as ideias de Ferreira Leite. Pelos vistos, PPC revê-se nas ideias dela. Foi o que ele disse aos microfones da rádio.
Algumas ideias de Ferreira Leite são correctas. Em especial a oposição às obras faraónicas, que num país falido e sem dinheiro, que estes alienados que nos desgovernam nos pretendem impôr. Só aqui, Ferreira Leite merece 10 pontitos.
Mas só relendo o discurso dela se poderá avaliar melhor o que ela pretende para o país. Uma coisa é certa. Ela é a pessoa certa para varrer Portugal!
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De acordo com o “Anti-comuna”, MFL é uma lufada de ar fesco neste antro de políticos populistas, sensacionalistas e mentirosos. É uma imagem de rigor e de credibilidade que nos faz falta. Esperemos que MFL ganhe em 2009 e, caso nao seja por maioria absoluta, se faça o Bloco Central sob a sua alçada, aí haverão todas as condições para isto melhorar. É de lembrar que o QREN só nos dá dinheirinho até 2013 portanto é bom que haja o minimo de estabilidade e cooperação daqui até lá
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Estamos mal.
Estamos muito mal.
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«suficientes para lhe garantirem a vitória.»
Caro LR,
e que interesse terá ao certo tal coisa se continuarmos com governos sociais-democratas como nos últimos 30 anos?
e que interesse tem eventualmente MFL apenas ganhar por desgaste de sócrates? Isso é política, isso é alguma coisa?
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“De acordo com o “Anti-comuna”, MFL é uma lufada de ar fesco neste antro de políticos populistas, sensacionalistas e mentirosos. É uma imagem de rigor e de credibilidade que nos faz falta.”
Ferreira Leite se for Primeiro-Ministro e se fizer apenas duas coisas, para mim já faz muito. Poque o resto virá depois. Essas duas coisas são:
i) Limpar o seu partido e o Estado dos antros de corrupção que campeiam e que fazem que determinados negócios inexplicáveis, como o tal pipeline até á Portela, se façam;
ii) Conseguir dominar o monstro estatal (a despesa corrente do Estado está a crescer muito acima do que seria comportável) e evitar que Portugal seja expulso da Zona €uro.
Só nestes dois importantes trabalhos, Ferreira Leite tem muito que fazer e se ocupar, se for eleita. E se o conseguir, era meio caminho andado para mudar o pântano em que nos encontramos.
Se Ferreira Leite se ocupar da fome que se entranha em Portugal (e as coisas complicam-se de um modo exponencial) e conseguir libertar a economia do enorme peso do Estado, nem que seja um pouco que seja, também já ajuda.
Mas o que a Manuela Ferreira Leite trás de novo, e isso é bom que aconteça, é trazer para a governação realismo, preocupação com a pobreza e a fome que alastra a alta velocidade e, mais importante ainda, que traga para a política uma nova forma de se dirigir ao país. Sem falsos optimismos, sem mentiras, sem propaganda nazi, sem perseguições aos cidadãos que pensam de modo diverso do establishment.
É verdade que, nos dias que correm em Portugal, um político honesto e sério é um achado e só por isso, merece todo o meu respeito. Prefiro um político honesto e sério, mesmo que pense de maneira diferente de mim, que apoiar corruptos, mentirosos e vigaristas, mesmo que tenham ideias, na boca, semelhantes às minhas. Ou dizendo de outra forma, preferia votar num comunista sério que num Liberal vigarista.
A ver vamos o que sairá dali. Ferreira Leite ainda vai surpreender muita gente. Vão ver. 😉
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O lince da Malcata também corre perigo de extinção.
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i) Limpar o seu partido e o Estado dos antros de corrupção que campeiam e que fazem que determinados negócios inexplicáveis, como o tal pipeline até á Portela, se façam;
ii) Conseguir dominar o monstro estatal (a despesa corrente do Estado está a crescer muito acima do que seria comportável) e evitar que Portugal seja expulso da Zona €uro.
eheheheh
vai um gabacinho?
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Piscoiso, acho que ainda não entendeu lá muito bem. Vc. pode dizer o que quiser. Mas Vc. já não tem muitas chances de se armar em engraçadinho. Quando Vc. pedir desculpas à Helena Matos pelo porco insulto que lhe fez, depois venha aqui meter-se comigo.
Não costumo dar pérolas a porcos.
Mais um golo para a despedida… 🙂
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Mr. Gabriel Silva,
Essa, do “desgaste” como causa para o PS perder as eleições…
Acha mesmo, mas mesmo, que o futuro governo, se fôr do PPD vai continuar “como nos últimos 30 anos” ? , dada a situação global do país e nomeadamente a desgraça que já paira sobre elevada percentagem da população ?
Conclue que MFL, se ganhar pelo desgaste de Sócrates deve-se unicamente a esse desgaste ? Ela não trará nada de estimulante de hoje até final da campanha eleitoral ? Ganhará “apenas” pelo desgaste de Sócrates ?
E de quem é a culpa se Sócrates se desgastar ainda mais ?
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««Algumas ideias de Ferreira Leite são correctas. Em especial a oposição às obras faraónicas, »»
Anti-comuna,
Vai ver que a Manela ainda cancela o TGV e Alcochete.
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…E Seara, ex-vice de Menezes, como é hábito quando perde cargos, não apareceu !… Ou por certo desviou-se dos órgãos de comunicação social… “Não existe”…
(Agora vai entrar num período nojento, perdão, de nojo, para se resguardar até à sua candidatura è presidência do SLBenfica…).
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Mr. João Miranda,
Deixou indícios para cancelar algumas obras e investimentos desnecessários (e são tantos e insensatos), mas terá de resolver o problema da Portela.
Quanto ao TGV, é uma forte possibilidade o seu cancelamento. Ainda vai a tempo.
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“Vai ver que a Manela ainda cancela o TGV e Alcochete.”
Estou convencido que esses projectos vão acabar por ser abandonados, seja ele quem for o Primeiro-Ministro em questão. Não vai haver dinheiro para isso. A menos que se descubra petróleo em Portugal. 😉
A questão, a meu ver, que se irá pôr a partir de 2009, o mais tardar 2010, será saber se o Estado consgeuirá honrar os compromissos que assume, para que tais obras sejam construídas pelos privados. O dinheiro não tem e nem terá dinheiro para assumir tais compromissos. E se não tem hoje, muito menos que as receitas fiscais a colapsarem e um completo descontrolo orçamental, em que as depesas do Estado crescem a uma velocidade estonteante. A menos que o IVA passe para os 25%! 😉
Por outro lado, a coisa até começa a fazer rir. Os espanhois parece que vão congelar a construção do TGV entre Madrid e Lisboa. Parece que descobriram que não é rentável. Lisboa arrisca-se a ssumir compromissos com a banca e com as construtoras (a PGR que comece a investigar… e quanto mais tarde, pior) para construir a linha do TGV até Badajoz e arrisca-se a ficar com uma linha apenas Lisboa-Badajoz, porque os espanhois abandonaram o projecto por falta de viabilidade económica.
Mas daqui até que os acordos sejam mesmo assinados pelo degsoverno e aprovados pelo PR ainda vai correr muita água por debaixo das pontes. A ver vamos.
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Os blasfemos que tanto choraram a saída do Dr. Menezes e que tanto culparam aqueles que falaram mal do Dr. Menezes parece que vão fazer o mesmo à Dra. Ferreira Leite. Já começou, aliás.
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“Quando Vc. pedir desculpas à Helena Matos pelo porco insulto que lhe fez…”
Deve estar enganado com o destinatário.
Ponha aí o link ou cite, para que não passe de acusação avulsa, com hálito bagaçal.
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“Mas Vc. já não tem muitas chances de se armar em engraçadinho.”
Eu quero lá saber do que vc pensa a meu respeito. Nem sequer me interessa emitir opinião sobre o que penso de si. Pela simples razão de que o não conheço. Tal como não me conhece.
Deixe-se paternalismos chochos.
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depois do narciso (psl)
veio o não era preciso (lfm)
agora tenham juizo
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O problema a meu ver é simples. O Estado não tem cheta para assumir determinados compromissos, como nos anda a vender o desgoverno. Olhem para esta desgraça:
Com a despesa corrente a crescer a esta velocidade e o colapso das receitas fiscais, seja no ISP, seja no I. do Tabaco ou até no I. Automóvel, se somarmos a o problema das receitas do IVA (marteladas quanto?) e do IRC (com tendência a um colapso ainda maior, apesar dos PECs), onde vai o desgoverno encontrar meios para assumir determinados compromissos?
Uma solução aventada por um dos jornais da praça, julgo que o Sol, era que o desgoverno estava a negociar para que o pagamento destas obras começariam a fazer-se sentir só após… 2013! O que seria vergonhoso se o PR aceitasse esta forma de atirar para a frente as despesas assumidas por este desgoverno.
Por outro lado, se o Estado começar a assumir estes compromissos, no estado em que estão as contas públicas, temo bem que a Dívida da República portuguesa comece a pagar risco elevado, trazendo ainda mais problemas aos riscos sitémicos de todas a economia. Os bancos, que julgam que vão ganhar muito dinheiro com estas obras megalómanas do Estado, acabarão por serem penalizados no seu acesso ao crédito, no exterior, devido ao crescer e avolumar de riscos sitémicos da economia portuguesa. A menos que os nossos bancos acreditem que conseguirão evitar ser penalizados pelo maior risco da dívida portuguesa nos mercados internacionais. Os italianos não o conseguirão, conseguirão os portugueses? Até penso que os bancos portugueses ainda não se aperceberam do perigo que correm se o próprio Estado assumir este tipo de obras megalómanas. Os nossos bancos, devido ao credit crunch internacional, que se livrem de uma quebra na confiança na dívida portuguesa. Faliam!
Daqui até que essas obras surjam no horizonte, muita água vai correr debaixo da ponte.
Repito. Tenho sinceras dúvidas que essas obras acabem por se fazer. Sobretudo quando o Estado não tem dinheiro, as suas receitas estão em risco de sofrer um colapso pior que em 2003. Quando vivemos um credit crunch que se está abater sobre os bancos que levará muitos à falência. Quando vivemos profundas divisões no interior do “clube europeu”, e quando os mercados internacionais começam a olhar para esta divisão como uma forma de penalizar os países laxistas, como Portugal, Itália, etc.
O futuro o dirá!
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O anti-comuna é um pândego. É difícil encontrar alguém tão básico e tão convencido ao mesmo tempo. Erra que se farta, e no entanto está sempre a mandar postas de pescada. Disse que abandonava o blasfemais e passa os dias aqui a parasitar. O Santana Lopes é que poderia ser o nosso salvador etc,etc. Não ter a noção do ridículo, tem a vantagem de muita gente se rir com isso.
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O que me intriga nisto tudo é que os bancos portugueses estejam mesmo convencidos que estão a fazer um grande negócio com estas obras faraónicas. E continuam convencidos, quando um banqueiro português vai à televisão, de um modo patético e revelador de que ainda não entendeu o que está a acontecer nos mercados internacionais, que nunca viu uma crise desta envergura.
Os banqueiros portugueses ainda nem sequer compreenderam lá muito bem com o que estão a apanhar em cima. Porque se o entendessem, eram os primeiros a olhar para esta megalomania dos políticos como uma ameaça real à própria sobrevivência do sistema financeiro português. Eles ainda não se aperceberam que estão a ser as primeiras vítimas do aumento do risco sistémico português? Que embora não exista subprime em Portugal, toda a economia portuguesa se transformou num enorme subprime? E que, mais tarde ou mais cedo, até a dívida pública portuguesa irá reflectir a crise que se passa com o mundo a viver do crédito?
Eu estranho como os nossos estrategas banqueiros sintam-se desejosos de abocanhar estes negócios chorudos patrocinados pelo Estado e depois não sintam as consequências de um mundo averso a risco subprime? Eles não se apercebem no mercado de crédito? E até no valor dos títulos? Em que os bancos portugueses estão a cair mais que semelhantes por essa europa fora com carteiras de crédito com demasiado toxic waste nos seus balanços?
É por estas e por outras, quando os nossos banqueiros se aperceberem do que lhes está a cair na carola, eles serão os primeiros a impedir que o nosso Estado se transforme numa Argentina europeia. Serão os primeiros a pedir que o Estado pare com as suas manias megalómanas.
Mas até lá, alguns nossos políticos sonham com obras de fachada. Até ao dia que alguéms lhes diz: alto e pára o baile! Vamos todos para o galheiro, com os vossos disparates!
Veremos quem terá razão. 😉
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Francamente, mesmo com todas as benesses que o PS está a dar, acho que não é desta que o PSD lá vai… precisava de se ter demarcado do PS… tiveram agora a ocasião de ouro para se demarcarem, mas a sr.ª preferiu a via da alternância… ainda não é desta que levam o meu voto.
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“anti-comuna Diz:
22 Junho, 2008 às 5:07 pm
“Vai ver que a Manela ainda cancela o TGV e Alcochete.”
Estou convencido que esses projectos vão acabar por ser abandonados,(…)”
Nunca serão abandonados! Jamais! O ministro Lino já afirmou que irão avante.
Avante!…
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Gosto sobretudo da expressão “lufada de ar fresco” que vai campeando por estes comentários.Só pode ser a brincar.
A mim cheira-me a mofo, muito mofo…
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