Pena de morte informal
Os portugueses orgulham-se, ainda por cima sem razão, de terem sido pioneiros na abolição da pena de morte. Mas este orgulho é totalmente incompatível com as reacções à execução de ontem. Trata-se de uma reacção de orgulho, e até de euforia, por a polícia ter morto o criminoso. Uma reacção de júbilo que não ocorreria se tudo tivesse acabado numa paz negociada. Por outro lado, um país que se orgulha de ter sido pioneiro na abolição da pena de morte não é compatível com um país que não tem regras claras para a acção de snipers nem escrutina de forma objectiva e imparcial os casos que acabam na morte dos criminosos. Já se tornou claro que não haverá qualquer escrutínio, em parte porque em Portugal as polícias tendem a ser as melhores do mundo. No caso dos GOE, a aura de super-homens hipercompetentes torna-os imunes a qualquer escrutínio.
concordo. mas reconheço que não percebo porque razão não nos devemos orgulhar de ter abolido a pena de morte?
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Se mataram é porque mataram e a policia é uma cambada de assassinos impiedosos…. se não matam há a critica de “estavam à espera de quê, para acabar com aquilo…”
Em quantos casos destes há mortes?E no resto da Europa o que se passa?
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Não o sabia também especialista neste assunto. Leu literatura especializada, fez curso ou aprendeu nos filmes?
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Parafraseio o lucklucky, não há execução quando ambas as partes estão armadas. O João Miranda preferia chorar a morte de um refém?
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“Os portugueses orgulham-se, ainda por cima sem razão, de terem sido pioneiros na abolição da pena de morte.”
Hmm então a(s?) sondagens são contraditórias com essa opinião. Se bem me lembro a maioria favorece a pena de morte.
“não percebo porque razão não nos devemos orgulhar de ter abolido a pena de morte?”
Penso que JM se refere ao julgarmos que fomos “pioneiros”, mas é de facto mau a abolição da pena de morte. Há actos, poucos é verdade, que merecem a pena de morte.
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Nao sao todos os portugueses. O meu jubilo é por os refens terem sido salvos.É evidente que lamento muito a sorte dos idiotas dos assaltantes. Mas a policia nao entrou a matar.
Estiveram 8 horas a negociar, conseguiram libertar refens. O Joao Miranda nao sabe se a avaliaçao feita indicava que os assaltantes estavam a perder o controle e a probabilidade de acabarem em tragédia era grande. O enorme erro foi a transmissao em directo na tv. Aquilo para mim é um abusrdo. Se fossem assaltantes a sério e tivessem acesso à tv no banco podia ser um desastre.
Mas há muito portugueses completamente parvos que ficam na verdade contentes com a morte dos assaltantes. Também há os que apedrejam sem provas e querem a vingança e a prisao dos pais de uma criança despareceida. Nada de novo.
Ós tempos mostram que foi sempre assim. Pessoas iam ao circo romano ver leoes a devorar homens, assistiam contentes à morte das bruxas nas fogueira. Há sempre gente parva.
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Só acho que o Joao Miranda em relaçao a alguns portugueses. Nao pode dizer todos. A esmagadora maioria jubila é com a libertaçao dos refens. Nao é com a morte dos assaltantes. Há de facto uma miinoria que se manifesta que quer matar toda a gente, principalmente se forem estrangeiros.
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Primeiro: não foi uma execução, os dois lados estavam armados. As regras são conhecidas.
Portugal é um País esquizofrénico: O discurso de orgulho pela abolição da pena de morte é uma reacção de Salão para parecermos muito civilizados, um exagero narcisista , os discursos mudam quando a realidade bate á porta é o oposto , outro exagero. A negação total Vs a brutalidade total. 8 Vs 80.
Isto devia lembrar as pessoas como as circunstâncias podem mudar da noite para o dia as relações de poder e o nível de fragilidade.
Também se devia pensar na dissuasão, ou não, que o desfecho deste caso pode implicar.
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««Estiveram 8 horas a negociar, conseguiram libertar refens.»»
Mas isso não é um indício de que não era necessário matar os assaltantes?
«« O Joao Miranda nao sabe se a avaliaçao feita indicava que os assaltantes estavam a perder o controle e a probabilidade de acabarem em tragédia era grande.»»
Não sei, nem ninguém sabe, nem ninguém vai saber, pelo simples facto que esta acção não vai ser escrutinada. O mínimo que se pede numa acção destas é que ela seja escrutinada em detalhe por uma autoridade independente das polícias (autoridade que em Portugal não existe).
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“Mas isso não é um indício de que não era necessário matar os assaltantes?”
Dissera, que eles se iam render e depois voltaram atrás. É melhor nao começar a tirar ilacçoes sem saber os factos. É preciso saber porque voltaram atrás. Se foi por verem policia com armas apontadas ou receio de serem mortos, se foi por outro motivo… Estar a tirar conclusoes sem saber o que se passou, nao é correcto.
O JM tem que dar o benficio da dúvida aos policias. Eles merecem isso. Arriscam a vida.
Para mim o erro major ali foi a tv.
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Ó JOÃO MIRANDA VAI CATAR MACACOS.
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A intervenção americana na II Guerra Mundial não foi escrutinada, os americanos perderam milhões de homens, esses homens mataram outros tantos, e hoje não falamos alemão, fomos poupados a 60 anos de um progresso diferente sob o jugo nazi, e não me parece que a solução oposta fosse agradável. Há situações em que é irresponsável querer submeter decisões pragmáticas ao escrutínio de um intelecto distante da cena.
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Orgulho na Abolição da Pena de Morte? Ó Chouriço, fala por ti. Foi a maior estupidez!
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“O mínimo que se pede numa acção destas é que ela seja escrutinada em detalhe por uma autoridade independente das polícias (autoridade que em Portugal não existe)”
Neste assunto concordo com o João Miranda (e isto não é apoiar ou reprovar cegamente a actuação des GOE) mas sempre que de uma acção policial resultam mortos deveria ser escrutinada por uma autoridade independente.
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Sr João, primeiro não é “os GOE”, antes “o GOE”, ou “o Grupo de Operações Especiais”. Só há um grupo.
Em segundo lugar não há execução, há o salvamento de 2 vidas que corriam sério risco de vida. Ou uma arma apontada à cabeça não é potenciar o risco da vítima?
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JM quem és tu? Quem te fez mal? Foi quando eras pequinino?? Batiam-te??
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“Não sei, nem ninguém sabe, nem ninguém vai saber, pelo simples facto que esta acção não vai ser escrutinada. O mínimo que se pede numa acção destas é que ela seja escrutinada em detalhe por uma autoridade independente das polícias (autoridade que em Portugal não existe).”
Uma arma apontada á cabeça é suficente(nem é preciso tanto)dá legitimidade para agir. Ou JM quer que o direito á defesa pessoal deixe de existir? Por que é isso que vem a seguir. Se a polícia não pode disparar neste caso então alguém ameaçado por uma arma também não se pode defender.
É muito mais preocupante os dois assaltantes não terem sido neutralizados ao mesmo tempo. Aí é que devia estar o escrutínio.
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Têm de recompôr os anuncios do BES .
Eu sou verde e amarelo ? tomo cachaça ? então vai ao Santander
( o Santander estava ao lado … e tinha mais dinheiro ) pô qui caipiras brega mêmo !!!!
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Sr Lucklucky, por vezes basta um movimento leve com a cabeça para um dos tiros demorar mais um segundo. As acções especiais não são uma ciência exacta. Não sabemos a razão de um tiro demorar mais um segundo que outro.
Depois ouve-se um terceiro tiro mas já seria (digo eu) dos elementos que entraram na dependência bancária.
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«Mas este orgulho é totalmente incompatível com as reacções à execução de ontem. »
Porque persiste neste argumento ridículo da “execução”? Aquilo é comparável a uma execução? Não estará também a tirar conclusões antes de conhecer a totalidade dos factos?
Ou isto é apenas uma estratégia para “provocar” os leitores a inteirarem-se do que de facto aconteceu? Não há mesmo escrutínio e avaliação da actuação policial por parte das autoridades?
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Só foi pena não terem sido os dois mortos!
Menos despesa para o Estado, e maior exemplo para os criminosos!
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E temos nós, contrbuintes, de pagar o tratamento do infeliz assaltante atingido!
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Eu concordo com o João Miranda, deveria era ter-se cedido perante os sequestradores, para que estes não corressem o risco de sair mal da história.
Depois punham-se a trabalhar duas equipas de psicólogos, uma para os sequestradores outra para os sequestrados, porque nessa fase não seriam desejáveis misturas.
Deveriam depois atribuir-se subsídios de reintegração para todos, para compensar as pessoas do choque pós traumático.
Tudo isto com transmissão televisiva, claro está, precedido de discurso de Sua Excelência o Ministro da Administração Interna, e encerrado com discurso do Senhor Primeiro Ministro.
Seriam enviadas “press releases” para a imprensa internacional, para que fosse bem publicitado como é ser-se português, o que certamente nos traria mais turismo, ficando assim todos nós a ganhar.
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É tudo muito católico.
Por isso é que há muitos comentários tipo 21. Aposto que o 21 é católico.
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“JoaoMiranda Diz:
8 Agosto, 2008 às 10:42 am
««Estiveram 8 horas a negociar, conseguiram libertar refens.»»
Mas isso não é um indício de que não era necessário matar os assaltantes?”
Não, João Miranda. O seu comentário, pelo contrário, é indício de que usa para criticar os outros um rigor que dispensa para tirar as suas conclusões. Enfim, concordo com o essencial do seu post, este caso deveria ser investigado por um organismo exterior à polícia, mas a sua argumentação é absurda.
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PARABÉNS À POLÍCIA!!!!!!!!!
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8 horas de Sequestro; Cerca de meia hora à porta do banco, com sequestradores nervosos apontando a arma à cabeça dos reféns… Se era preferível uma negociação? claro! Felizmente, as situações em que as negociações não surtem efeito são poucas ou quase inexistentes. Discordo contudo que se ache que foi um momento “trigger happy” por parte do GOE. Cada polícia que efectua um disparo tem de justificar esse disparo! Tem também de apanhar as cápsulas do chão…
Para estas e outras matérias há uma Inspecção Geral da Administração Interna que analisa estas ocorrências. Ah, pois é, mas como é conduzida por magistrados, não é credível, pois não?
Não reconhecer que uma situação destas pode chegar a situações limite (sendo claro que era preferivel que assim não tivesse acontecido) é ser ingénuo e manifesta uma forma de ser muito portuguesa, do meio terminho, de não ter a coragem de tomar posição perante uma situação (veja-se os nossos estimados PR e PM que assobiam para o lado antes dos Jogos Olímpicos realizados na China ditatorial).
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JM,
julgo que tem alguma razão no que diz. Mas recordo que neste mesmo país em que João fala de um escrutínio à polícia, já houve assaltos a bancos, com pessoas mortas, criminosos em fuga nunca apanhados, em que possivelmente não foi gasto tanto dinheiro a procurar os assaltantes e a indemnizar as famílias dos inocentes assassinados quanto o dinheiro que teria de ser gasto no escrutínio de que fala para este caso.
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É raro, mas desta vez subscrevo o JM. E é sintomático ver pessoas que acham que tomar reféns é um acto merecedor de pena de morte. Portugal continua o mesmo país bruto e analfabeto, talhado pelo medo, o medo do senhor, o medo do rei, o medo da tropa, o medo da PIDE, o medo da GNR…
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João Miranda, acho que exactamente por não sabermos bem como estariam a decorrer as negociações não podemos tirar conclusões. O facto de terem libertado reféns é um sinal de que as negociações estavam a correr bem, mas não podemos afirmar com base nesse facto que a questão estaria resolvida. E assim como não devemos dizer que eles foram uns heróis, também o contrário seria incorrecto. Ou seja, o João assume que foi uma execução e critica o facto. Por nada estar esclarecido, está tão incorrecta a sua suposição como a contrária.
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E vamos em 30 comentários para um post á “A BOLA” .
Aquelas grandes contratações … com desenvolvimento nas paginas centrais … e depois não há nada … só os 3.000.000 de otários que compraram as folhitas da Travessa da Queimada.
deve ser para o site-o-meter … deve dar um bule de chá aos 150 comentários
no passa nada … vamos é agitar
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Numa perspectiva liberal, mais uma intervenção brutal do estado omnipresente. O mercado estava a funcionar, mais tarde ou mais cedo os agentes económicos brasileiros fechariam o negócio pelo preço justo, a lei da oferta e da procura a isso obriga, e eis senão quando o estado dá cabo de tudo. Como de costume com prejuízo para o contribuinte. Repatriação de um corpo, despesas hospitalares com um dos agentes económicos, baixa psicológica para as mercadorias, enfim, andam a gozar com o nosso dinheiro.
Também andam a gozar com o nosso dinheiro quando permitem que estes liberais da treta mamem todos os meses do orçamento do estado. Assim também eu era liberal.
Ainda não estão passadas doze horas sobre a intervenção estatal, e eis que os meninos e as meninas do bloco começam a reagir. É compreensível. Perderam um voto, e o outro com um balázio na caixa dos pirolitos é bem capaz de trocar a cruzinha no boletim de voto.
Que viva Espanha!!!
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Este homem percebe de tudo…aposto que também é especialista em cortinados!
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…“é de facto mau a abolição da pena de morte. Há actos, poucos é verdade, que merecem a pena de morte.”
Que alguns merecem, não te no dúvidas. Mas não é por isso que me oponho à pena de morte. É porque não confio o suficiente na justiça para achar que eles nunca se vão enganar.
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Caro JM,
Com todo o respeito, tenha vergonha!
É nestas alturas que deixa clara a diferença entre honestidade intelectual e oportunismo. De facto, o JM consegue ser divertido em assuntos levianos, mas quando leva a sua irresponsabilidade a estes extremos, lembramo-nos porque é que não o vemos a escrever noutros sítios que não aqui e no CM.
Comparar uma intervenção do GOE com uma execução de pena de morte é indecente.
Queriam era assaltar o banco e não tinham nada contra os reféns????? Era isso que o JM ia, pessoalmente, dizer aos familiares das vítimas caso as armas apontadas às cabeças dos reféns tivessem disparado?
PS: on a much happier note: a Lololinhazinha faz hoje anos – fica o lembrete.
Parabéns, Lololinhazinha!
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Já agora,
O JM poderia ter-se voluntariado para substituir os reféns. Assim, dispensava, à sua responsabilidade, os sujeitos do GOE e terminava tudo bem.
Era capaz disso?
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vasco Diz:
8 Agosto, 2008 às 11:14 am
Vasco,
Mas não é óbvio que, se ao fim de 8 horas a negociar os assaltantes vêm para a porta com armas apontadas às cabeças dos reféns, é porque está tudo a correr lindamente?
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“O João Miranda preferia chorar a morte de um refém?”
FMS,
Já há algum tempo que chegámos a conclusão que o JM é um autómato. Logo, não chora.
Mas a vida assim deve ser tão mais confortável…
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“E temos nós, contribuintes, de pagar o tratamento do infeliz assaltante atingido!”
Para que fique claro: dou o meu dinheiro por bem gasto.
É o que me diferencia dos JM da vida.
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Em Portugal não existe uma entidade independente que escrutine as polícias? Então a IGAI é o quê?
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Boa actuação do GOE-
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Também acho mal terem dado uns tiros nos desgraçados.
O que a polícia devia ter feito era, obviamente, ter-lhes servido um chazinho acompanhado de bolinhos de manteiga, dar-lhe umas palmadinhas nas costas e mandá-los em paz depois de pedir desculpa por causa daquela demora toda.
Sim, porque se não fossem os malvados dos polícias, nada disto tinha acontecido.
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Dantes custava-me reconciliar a irracionalidade-de-duas-bitolas com a proficiência em certos campos do saber. Agora há já algum tempo que sei que pouco sei, mas sei ver quando alguém faz agenda. Aprendi com um tipo que trabalhou comigo, que nunca saía mais cedo, “tinha compromissos”.
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Vocês ainda não perceberam que se fosse ao contrario, o Miranda estava praqui a resmungar que isto não era um Estado de Direito patati, patata …
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Não gostei. Foi uma execução. No Panteão de S. Vicente, Luís I – o homem que assinou a abolição da pena de morte em Portugal – deve estar às voltas no túmulo.
Odiei o exibicionismo, para não dizer pior.
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rms Diz:
“Em Portugal não existe uma entidade independente que escrutine as polícias? Então a IGAI é o quê?”
É tudo o que quiser que ela seja menos independente.
“Independente” é um conceito não só desconhecido como até impraticável em Portugal.
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Por acaso você não é aquele que efende Guantánamo?
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Quem faria parte desse organismo independente e sem agenda politica que é por aqui apregoado?
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Os assaltantes foram mortos e bem mortos. “Uma reacção de júbilo que não ocorreria se tudo tivesse acabado numa paz negociada. ” Como é que se pode escrever uma barbaridade destas? Se eles não quiseram a paz negociada tiveram o que mereceram. Dos outros casos como este as coisas sempre acabaram a bem. Se este foi necessário abater os canalhas foi porque eles recusaram-se a negociar com a polícia e ameaçaram executar reféns.
E acho que já era tempo de rever o código penal. 25 de cadeia para é pouco para homicidas múltiplos, bandidos que disparam contra a polícia, etc.
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Já agora leiam o que está no Público:
“os dois homens,”com idades entre 25 e 35 anos”, estavam __em situação ilegal no país e que o assalto que tentaram realizar à dependência bancária terá sido planeado__, já que os reféns foram imobilizados com o recurso a algemas de plástico.”
Ou seja ilegais e assaltantes. Duplamente criminosos.
(e antes que algum enconado venha com a ladainha do “tmb há portugueses lá fora”; lembrem-se que os portugueses sempre foram um modelo de integração nas respectivas comunidades, sempre foram considerados trabalhadores e que muito raramente aparece um português ligado a algo violento. Até o LePen lhes fez elogios.)
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As tretas que se dizem, quando a policia mata criminosos ou ladrões è para pensar! Talvez mandar esses ladrões e criminosos
para a porta dos aflitinhos oficiais e não oficiais……
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O João Miranda está todo Bloco de Esquerda hoje. Até o Daniel Oliveira o citou.
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como já comentei no “insurgente”:
Primeiro, devo dizer que sou absolutamente a favor da pena de morte e acho que ela deve ser re-introduzida no sistema penal português.
Segundo, sou a favor do cúmulo jurídico não limitado… um facinora, um pedófilo ou um violador terem uma pena de 300 anos não me custa nada e garante que quando forem elegíveis para liberdade condicional já estão a fazer tijolo à muito tempo.
Terceiro, ainda bem que a PSP tem atiradores especiais bem treinados e estes não andam com fressureirices quando é necessário actuar… já é mau que o estado limite excessivamente o direito à legítima defesa dos cidadãos, mau era que não estivesse pronto a intrevir quando tal é necessário, nomeadamente para salvar as vidas dos reféns. O abate dos criminosos não foi um mal menor, mas sim a actuação necessária para resolver a situação. Num cenário em que a criminalidade violenta está a aumentar, uma resposta proporcional é necessária… se algum dos reféns tivesse sido executado, estariam todos a dizer mal da PSP por não ter actuado como felizmente actuou… não sejam hipocritas!
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Uma vez que os assaltantes estavam armados e a apontar armas á cabeça de reféns, o raciocinio feito implica que as forças de segurança não podem aplicar a pena de morte, mas qualquer cidadão pode fazê-lo ao seu próximo. Porque se os assaltantes não tivessem sido atacados, poderiam ter morto os refens ou continuado até este momento a privà-los da liberdade.
Ou seja qualquer cidadão pode executar o seu vizinho porque as forças de segurança não podem impedir ninguem de o fazer. Por vezes há situações em que as forças de segurança não podem actuar pacificamente porque tal não é eficaz. E aí quem tem uma arma ganha.
Certas teses levam a paradoxos. convem ter cuidado.
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