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País de súbditos

20 Fevereiro, 2009

Pelo que percebi do caso do Magalhães censurado:

Em Portugal, o Ministério Público tem poderes de censura.

O Ministério Público pode censurar uma obra sem a ver.

O Ministério Público pode censurar uma obra sem que o autor se possa defender.

O Ministério Público pode censurar uma obra sem que a decisão tenha que ser aprovada por um juiz.

16 comentários leave one →
  1. JJ Pereira's avatar
    20 Fevereiro, 2009 09:18

    Tudo bem quanto à actvidade censória , na defesa da reputação do imaculado”bacharel”.
    E quanto a combater a criminalidadezinha?Aí parece que as prioridadezinhas já são outras…

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    20 Fevereiro, 2009 09:36

    A gravidade está espelhada neste seu post, mas não é a do caso, é a da justiça como um todo. É mesmo uma justiça do diz que disse que disseram que é ofensivo.

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  3. CAA's avatar
    20 Fevereiro, 2009 09:44

    O Ministério Público NÃO pode fazer nada disso. Nem o deve tentar. No caso de Torres Vedras fê-lo – errou clamorosamente. Espero que venham a existir consequências.

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  4. Fernando's avatar
    Fernando permalink
    20 Fevereiro, 2009 10:08

    Absolutamente de acordo. Ignorância, falta de senso e com certeza muita impreparação. É a formação que lhes é dada pelo CEJ. Não se fazem magistrados como se fabricam chouriços. Podem ter decorado os códigos mas ainda não aprenderam a vida.

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  5. António P. Castro's avatar
    António P. Castro permalink
    20 Fevereiro, 2009 10:16

    Trata-se de um caso de manifesto abuso do poder.
    Impõe-se desencadear os mecanismos adequados com vista à punição do respectivo responsável.
    Se nada se fizer, entramos no reino do mais puro arbítrio – e o melhor é voltarmos, “orgulhosamente sós”, ao regime anterior a 1974.
    À margem da Europa e do restante mundo civilizado, claro.

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  6. Desconhecida's avatar
    20 Fevereiro, 2009 10:26

    Tão pateta como a actuação cega do MP,é a da pessoa que apresentou a queixa,um bufo em todo o seu esplendor,já que a sua “indignação” não se estendeu ao resto dos elementos do conjunto alegórico onde também havia “razões” para “indignações”,segundo o Presidente da Câmara.Tenho a ideia que o “zeloso” cidadão quis ser mais papista que o Papa,para agradar à “sua” agremiação política. E logo no Carnaval de Torres,que conheço muito bem(terra da minha Mãe) e onde sempre se gozou com tudo e todos,sem ofensas de falsos púdicos…!

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  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    20 Fevereiro, 2009 10:36

    O ministerio nao exerceu censura…apenas falou com uma parte interessada e disse que que nao era dos seus melhores interesses o magalhaes ser ali representado…a outra parte apenas concluiu que era dos seus melhores interesses retirar o magalhaes..e assim foi.

    As duas partes ficaram a ganhar…nao e assim que se passa no mercado livre?

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    20 Fevereiro, 2009 10:39

    Se as imagens fossem conteudos homossexuais o Joao Miranda concordava com a sua censura?

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    20 Fevereiro, 2009 11:17

    Eu gosto muito do Ministério Público.
    Principalmente quando é para defender o nosso Bem Amado.
    Viva Portugal.

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  10. DSC's avatar
    DSC permalink
    20 Fevereiro, 2009 11:22

    A justiça está no bom caminho amigos. Vejam só a rapidez!! agora todos os processos vão ser assim. Rapidinhos, rapidinhos rapidinhos!! Estava a ver que não.

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  11. Pedro de Almeida's avatar
    Pedro de Almeida permalink
    20 Fevereiro, 2009 12:39

    Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
    São coisas que custam a aprender?

    (Bertold Brecht)

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  12. anonimo's avatar
    20 Fevereiro, 2009 12:50

    Não é possível o que está a acontecer neste país, pois não?
    Tenho que constantemente “beliscar-me” para acreditar! …

    Isto, já só vai ao “sítio” à porrada!!!

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  13. Desconhecida's avatar
    Menino da Luz permalink
    20 Fevereiro, 2009 22:33

    “O mais difícil nessa altura era escolher entre os que se queriam associar ao projecto lançado e apadrinhado por Mário Soares (…). Com muitas dezenas de milhares de contos ‘oferecidos’ por Maxwell em 1987 e 1988, com consideráveis verbas oriundas do ex-MASP e uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos, houve o suficiente para aumentar o capital da Emaudio de 5 para 100 mil contos” – Rui Mateus

    “A integridade física de Rui Mateus estaria alegadamente ameaçada, havendo fortes indícios de que terão sido feitos contactos com indivíduos ligados ao mundo do crime, para se encarregarem desta «operação» (…). As pressões eram muitas, a começar com as «recomendações de amigo» de Almeida Santos, que o Presidente da República enviara apressadamente de Marrocos e com quem reuniríamos regularmente a partir do dia 17 de Maio em sua casa. Por outro lado eu estava a ser «olhado» como um traidor à causa «soarista» (…).
    Rui Mateus

    A Procuradoria-Geral da República manteve sempre um silêncio sobre estas actividades criminosas.

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  14. Tino's avatar
    Tino permalink
    20 Fevereiro, 2009 22:52

    Cá para mim a ordem veio de alguém que gosta muito do Magahão e nada de gaijas. E não estou a pensar num ditadorzeco muito conhecido…

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    22 Fevereiro, 2009 02:19

    Tal como em variados assuntos…nao percebeste nada, e o pouco que percebeste ainda vens para aqui ladrar!

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  16. nuno castelo-branco's avatar
    22 Fevereiro, 2009 23:25

    Gostava imenso de ser um SÚBDITO – tal como são os suecos, dinamarqueses, holandeses, belgas, ingleses, noruegueses e até espanhóis (etc, etc) -, trocando com a minha/nossa actual condição de “cidadão” da famigerada e moribunda “república portuguesa”. Arre, vilanagem!

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