Causas da ineficiência da economia portuguesa
26 Maio, 2009
O governo voltou a travar qualquer perspectiva de fusão entre a Zon e a Sonae.com, apesar de a evolução das cotações sempre que se fala em fusão sugerir que o valor das duas empresas juntas é superior ao valor das duas empresas separadas. E porque é que a Zon e a Sonae.com valem mais juntas que separadas? De acordo com os analistas, estas empresas têm infraestruturas e serviços redundantes num mercado sem grandes perspectivas de crescimento. E o que faz o Estado, para alem de travar a fusão? Promove a construção de mais infraestruturas num mercado estagnado com infraestruturas redundantes.
80 comentários
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Fantástico, melga!
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Essa noticia deve ser da second life
é cada uma!
Não me acredito
Sorry
Deve sre para colocar o governo a falar do assunto
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quem bloqueou da outra vez não foi assim um grupo de pesquenos accionistas comandado por um elemento do psd? Jorge Neto, digo eu de que?
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Lá vai o Patrão publicar mais umas merdas no tão importante Jornal……….
Esperem pela pancada !!
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… mas não é por infraestruturas redundantes que há concorrência?
.
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#5
É…..!!
Mas o postador ignora essas coisas !!
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#5
#6
Veja-se o caso dos combustíveis…Competitivos só os de linha branca, porque será?
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««… mas não é por infraestruturas redundantes que há concorrência?»»
Não. A concorrência resulta de 3 factores:
1. empresas eficientes que podem aproveitar efeitos de escala;
2. inexistência de barreiras à entrada;
3. Inexistência de limites ao crescimento e reestruturação das empresas.
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Nos dias pares a concorrencia é salutar e deve haver muitas empresas a fazer a mesma coisa, nos dias impares as fusões é que são boas. Também depedende se estiver a chover ou a fazer sol.
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Todo a pessoa sabe que as cotações osbem porque as pessoas queremm ganhar dinheiro com o negócio. Se fosse uma empresa a dividir-se em duas as cotações subiam na mesma. É a bolsa do dia a dia.
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Caro #9,
Essa de relacionar concorrência com “deve haver muitas empresas a fazer a mesma coisa” não fui eu que defendi. Aquilo que sempre defendi foi que deve haver liberdade de entrada em qualquer mercado, ao mesmo tempo que deve haver liberdade das empresas para se fundirem.
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Explica-me, como se eu fosse muito burro, que interesses pretende este post defender.
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««Todo a pessoa sabe que as cotações osbem porque as pessoas queremm ganhar dinheiro com o negócio. »»
Aposto que o caro anónimo ganha muito dinheiro por este método.
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Há 35 anos que a vossa esquerda vos (des)governa. Se a social-democracia é considerada esquerda nos outros países da UE, aí é considerada direita. O socialismo tem causado desigualdades (só entre 1996 e 2006 duplicou, com governos e presidente socialistas), corrupção, insegurança e crescente empobrecimento em relação aos outros países. Para o socialismo é um crime trabalhar, poupar e investir (que o digam os senhorios); protege os “parasitas” à custa dos que pagam impostos – claro que aumenta o número dos subsidiodependentes, dos sem ambição. Isso interessa aos governantes hábil apenas em comprar votos.
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««Explica-me, como se eu fosse muito burro, que interesses pretende este post defender.»»
Está tudo explicadinho no post.
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João Miranda:
“Não. A concorrência resulta de 3 factores:”
Talvez resulte. E é seguro que o estado mete o nariz em tudo. Mas também é claro que nada há de “melhor” para as empresas que estar em situação de monopólio.
O João Miranda dá como certo que os preços (relação preço/qualidade) ao consumidor iriam baixar caso as ditas se fundissem?
Caso elas se fundissem, dá como certo que se os preços ao consumidor não baixassem e caso o estado não metesse o nariz em tudo, surgiria mais concorrência?
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João Miranda:
“Não. A concorrência resulta de 3 factores:”
Talvez resulte. E é seguro que o estado mete o nariz em tudo. Mas também é claro que nada há de “melhor” para as empresas que estar em situação de monopólio.
O João Miranda dá como certo que os preços (relação preço/qualidade) ao consumidor iriam baixar caso as ditas se fundissem?
Caso elas se fundissem, dá como certo que se os preços ao consumidor não baixassem e caso o estado não metesse o nariz em tudo, surgiria mais concorrência?
Repare que quando lhe pergunto se tem a coisa por ‘certa’ não lhe estou a pedir futurologia.
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Twilight ZON no Jornal de Negócios http://pt.online.pt/infomail2//recorte.asp?ID_Article=795909
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««Mas também é claro que nada há de “melhor” para as empresas que estar em situação de monopólio.»»
Depende. Se for um monopólio imposto pela lei, a situação da empresa é óptima. Se for um monopólio sem barreiras à entrada a empresa tem que fazer pela vida para se defender dos inovadores.
««Caso elas se fundissem, dá como certo que se os preços ao consumidor não baixassem e caso o estado não metesse o nariz em tudo, surgiria mais concorrência?»»
Porque é que olha para este mercado específico e não para os outros? Já reparou que a fusão libertaria capital que baixaria os preços e aumentaria a eficiência noutras áreas da economia?
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“Aposto que o caro anónimo ganha muito dinheiro por este método.”
eu não me dedico à bolas mas é ver os que ganharam! Comprar no rumor e vender na noticia. A ver se os que venderam hoje se não ganharam dinheiro!
o Joao Miranda diz que a bolsa sobiu porque quem comprou achava bem o negócio. Eu digo que quem comprou achava bem que era uma opoprtunidade para comprar e depois vender no dia da fusão.
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No dia da fusão a bolsa iria cair com as pessoas a retirarem lucros e o João Miranda iria dizer que afinal as pessoas não gostavam da fusão e que era melhor dividir a empresa.. lol
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««No dia da fusão a bolsa iria cair com as pessoas a retirarem lucros»»
Iria? Então é melhor vender, não no dia da fusão, mas no dia anterior.
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««o Joao Miranda diz que a bolsa sobiu porque quem comprou achava bem o negócio. Eu digo que quem comprou achava bem que era uma opoprtunidade para comprar e depois vender no dia da fusão.»»
Tudo isso seria muito interessante se não existissem analistas a defender que a fusão seria lucrativa.
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João Miranda:
“Porque é que olha para este mercado específico e não para os outros? Já reparou que a fusão libertaria capital que baixaria os preços e aumentaria a eficiência noutras áreas da economia?”
Olho para este mercado especifico porque o João o abordou. Este mercado tem característica que o tornam algo diferente de outros. É similar ao das estradas, caminhos de ferro, distribuição de energia eléctrica. Não será muito o caso da distribuição de combustíveis porque, em regra, é feita por via rodoviária e as rodovias não pertencem às petrolíferas.
Péra lá que essa é gira. Porque se sentiria a empresa fundida compelida a baixar os preços? Por medo à não concorrência? Efeito Santa Casa da Misericórdia?
Os efeitos da fusão de empresas fazem-se sentir apenas fora do negócio em causa?
Porque não fundir a REN e a EDP. Porque não fundir a CP e a Refer?
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“Iria? Então é melhor vender, não no dia da fusão, mas no dia anterior.”
No dia anterior? Usam os travões.. vender quando começa a venda.
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Tudo isso seria muito interessante se não existissem analistas a defender que a fusão seria lucrativa.
É evidente. É lucrativa porque sobe e vendem as acções. Os analistas.
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««Olho para este mercado especifico porque o João o abordou.»»
Este não é um post sobre o mercado de telecomunicações. É um post sobre a eficiência da economia portuguesa. Está no título.
««Este mercado tem característica que o tornam algo diferente de outros. É similar ao das estradas, caminhos de ferro, distribuição de energia eléctrica.»»
Todos os mercados são iguais. O que determina a concorrência não é a redundância de infraestruturas mas sim a liberdade de entrar, sair e reestruturar empresas.
««Péra lá que essa é gira. Porque se sentiria a empresa fundida compelida a baixar os preços?»»
Duas razões:
1. O preço alto não é o que maximiza o lucro;
2. Risco de entrada de concorrentes inovadores.
««Porque não fundir a REN e a EDP. Porque não fundir a CP e a Refer?»»
Porque são empresas semi-públicas que ainda beneficiam do monopólio legal que detiveram. Essas empresas deviam ter sido fraccionadas com o objectivo de serem reestruturadas pelo livre jogo do mercado.
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A UBS não andou a comprar acções?
Atão está à espera da fusão para provar que a coisa é lucrativa. Para eles.. lol
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««É evidente. É lucrativa porque sobe e vendem as acções. Os analistas.»»
Sugiro-lhe que tente utilizar esse método para ganhar dinheiro na bolsa.
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««A UBS não andou a comprar acções?
Atão está à espera da fusão para provar que a coisa é lucrativa. Para eles.. lol»»
O resto das pessoas são estúpidas. São incapazes de avaliar se a análise da UBS está correcta. Vão todos como cordeirinhos comprar quando a UBS diz para comprar.
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“Sugiro-lhe que tente utilizar esse método para ganhar dinheiro na bolsa”
Preciso de dinheiro para isso. O João Miranda não se importa de me financiar a fundo perdido? É que para ganhar dinheiro é preciso ter dinheiro para investir.
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Vão todos como cordeirinhos comprar quando a UBS diz para comprar.
ahahah!
é ver o que acontece na bolsa portuguesa quando a ubs lança uma recomendação favorável… pum pim.. tudo a comprar e a bolsa sobe.
OU não é? Não diga que nunca viu?
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««Preciso de dinheiro para isso. O João Miranda não se importa de me financiar a fundo perdido? É que para ganhar dinheiro é preciso ter dinheiro para investir.»
É por estas e por outras que Portugal não anda para a frente. Quem tem grandes ideias não tem dinheiro para as aplicar. O governo devia dar dinheiro a pessoas como o caro anónimo.
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««é ver o que acontece na bolsa portuguesa quando a ubs lança uma recomendação favorável… pum pim.. tudo a comprar e a bolsa sobe.»»
Já vi que essa UBS usa truques para enganar o investidor típico, mas o caro anónimo topou-os logo. A si é que eles não enganam.
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em tem grandes ideias não tem dinheiro para as aplicar. O governo devia dar dinheiro a pessoas como o caro anónimo”
O governo?!!! Porque o governo? Gosto mais da iniciativa privada. O João Miranda devia investir na minha pessoa e dar-me dinheiro a rodos.
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João Miranda:
“Este não é um post sobre o mercado de telecomunicações. É um post sobre a eficiência da economia portuguesa. Está no título.”
Tá bem, pronto. Mas isso não esvazia de conteúdo o corpo do post.
“Todos os mercados são iguais.” Tá bem, mas a latitude do observador terá que ser de geometria variável.
“1. O preço alto não é o que maximiza o lucro;”
Maximizará o prejuízo?
“2. Risco de entrada de concorrentes inovadores.”
Não lhe parece que, bem tijoladinhos, se conseguem manter preços que maximizam (na medida da manutenção do status-quo) lucros enquanto se desmoraliza o aparecimento de concorrentes? Instalados e atacantes sabem fazer contas tão bem uns quanto os outros.
E a inovação está vedada aos atacantes?
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««O governo?!!! Porque o governo? Gosto mais da iniciativa privada. O João Miranda devia investir na minha pessoa e dar-me dinheiro a rodos.»»
Falta-me a perspicácia para detectar em si um grande empresário.
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“o Governo rejeita um cenário de fusão entre as duas operadoras de telecomunicações, defendendo que se a Sonae quiser que venda a Sonaecom. A Zon poderá decidir depois se lhe interessa comprar a dona da Optimus, consoante o valor que trouxer para os seus accionistas.”
“O governador da província chinesa de Shangdong, Jiang Daminmg, respondeu a uma carta do ministro da Economia da Saxónia, Thomas Jurk, comunicando-lhe que “de momento” não estão interessados numa aquisição total da empresa [Qimonda].”
Cada dia que passa temos a economia mais estatizada.
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… note, João Miranda, que me parece que o Estado, ‘espalhando’ fibra óptica (ou propaganda porque do anúncio à realidade vai um parsec), vai apenas achincalhar o mercado e para todos sobrará: impostos.
Mais ainda. Parece-me que é uma forma de sugerir que se trata de um ‘castigo’ a quem não ‘colaborou’ convenientemente.
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««Maximizará o prejuízo?»»
O que maximiza o lucro é a margem unitária multiplicada pela quantidade. Preços elevado aumentam a margem mas reduzem a quantidade vendida.
««Não lhe parece que, bem tijoladinhos, se conseguem manter preços que maximizam (na medida da manutenção do status-quo) lucros enquanto se desmoraliza o aparecimento de concorrentes? Instalados e atacantes sabem fazer contas tão bem uns quanto os outros.»»
Se sabem fazer contas percebem que não podem manter preços demasiado elevados, caso contrário tornam-se vulneráveis à entrada de inovadores.
««E a inovação está vedada aos atacantes?»»
Normalmente os mercados são blindados contra os atacantes por medidas legais. Muita da legislação da concorrência tem como efeito vedar os mercados a atacantes.
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Vem aí um choradinho
A zon agora tem de se fundir com a Sonae porque é bom para a Sonae.
Amazing!
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A unica coisa que a Sonae se livrava era dos trabalhadores. Ficava com os da zon e assim estava o problema resolvido
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João Miranda que tem opinião sobre tudo e tudo pensa saber deveria talvez saber que a principal causa do aumento de eficiência das economias é a concorrência e que a principal causa da ineficiência da economia portuguesa é a falta de concorrência.
Maximizar o valor dos acionistas de empresas portuguesas não é maximizar a utilidade da sociedade portuguesa.
Se os serviços são redundantes, a concorrência se encarregará de identificar qual deve ser abandonado. Se as infraestruturas são redundantes, a concorrência se encarregará melhor que ninguém ou que qualquer outro método de identificar quais devem ser abandonadas. Em todo o caso como as infraestruturas não tem outra função, a fusão dos operadores não aumentava a eficência económica global em nada.
João Miranda deveria saber que serviços e infraestruturas redudantes são de facto a base do progresso. Quando essas redundância não existe não há incentivo algum para a concorrência e para a melhoria da qualidade do serviço.
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««João Miranda que tem opinião sobre tudo e tudo pensa saber deveria talvez saber que a principal causa do aumento de eficiência das economias é a concorrência e que a principal causa da ineficiência da economia portuguesa é a falta de concorrência.»»
Confusão. Aquilo que gera concorrência e a eficiência é a liberdade económica. Intervenções do estado, impedindo fusões que seriam naturais num mercado livre, ou promovendo investimentos que os próprios mercados consideram excessivos, não produzem concorrência, nem produzem eficiência. Produzem desperdício.
««Se os serviços são redundantes, a concorrência se encarregará de identificar qual deve ser abandonado.»»
Como? Se o Estado bloqueia o processo, quer através do peso que tem nas empresas enquanto accionista, quer através de subsídios ao investimento?
««Em todo o caso como as infraestruturas não tem outra função, a fusão dos operadores não aumentava a eficência económica global em nada.»»
A fusão permite redução de investimentos futuros e desvio do capital capital correspondente para outras áreas. Caso contrário, a fusão não seria rentável.
««João Miranda deveria saber que serviços e infraestruturas redudantes são de facto a base do progresso.»»
Porque é que eu haveria de saber uma coisa que está errada? Infraestruturas redundantes não geram progresso pelo simples facto que constituem alocação errada de capitais. O que gera progresso é a liberdade dos investidores para desviarem capital para onde ele é escasso, nomeadamente quando esse desvio é conseguido através da liquidação de excesso de investimento em determinados sectores.
««Quando essas redundância não existe não há incentivo algum para a concorrência e para a melhoria da qualidade do serviço.»»
A redundância é um incentivo ao desinvestimento. A escassez é que é um incentivo ao investimento. A concorrência que melhora a qualidade de um serviço é a que ocorre ao nível do mercado de capitais. Os investidores concorrem entre si para maximizar o valor do capital, desviando para isso o capital dos sectores com excesso de capital para os sectores com escassez de capital.
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João Miranda:
“Preços elevado aumentam a margem mas reduzem a quantidade vendida.”
Mas há um ponto no qual o lucro é maximizado. E esse ponto é, evidentemente escolhido quando não há concorrência.
“Se sabem fazer contas percebem que não podem manter preços demasiado elevados, caso contrário tornam-se vulneráveis à entrada de inovadores.”
Não é necessário que os mantenham demasiado elevados. Apenas elevados QB. Caso contrário tornam-se vulneráveis à entrada de concorrentes. A inovação é uma arma ao dispor de ambos. Quem tem monopólio não é necessariamente estúpido.
“Normalmente os mercados são blindados contra os atacantes por medidas legais. Muita da legislação da concorrência tem como efeito vedar os mercados a atacantes.”
Genericamente de acordo, mas isso é outra história e não quer dizer que seja o caso. Se as redes não fossem redundantes seria mais fácil vedar o mercado aos atacantes.
Voltando à blindagem legal, a fusão de redes pode ser vista como uma forma de blindagem dos detentores do mercado. O João apenas não gosta da blindagem caso venha do estado?
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««Não é necessário que os mantenham demasiado elevados. Apenas elevados QB. »»
O preço que impede a entrada de concorrentes é o de equilíbrio entre sectores. Ou seja, é o preço que torna a alocação de capital o mais eficiente possível.
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«« Se as redes não fossem redundantes seria mais fácil vedar o mercado aos atacantes.»»
Sendo as redes redundantes, a rentabilidade do sector é reduzida. Não há atacantes. A redundância causa desinvestimento.
««a fusão de redes pode ser vista como uma forma de blindagem dos detentores do mercado.»»
Num mercado onde há fusões, dificilmente alguém está a entrar. Estão empresas a sair.
««O João apenas não gosta da blindagem caso venha do estado?»»
O Estado é a única entidade com capacidade para fazer leis que limitem a liberdade económica.
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Extinga-se a sonae.
Está o problema resolvido
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Se a sonae deixar de existir a Zon ainda tem mais valor!
É uma grande ideia. A sonae que se dedique a outra coisa.
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João Miranda vocifera frequentemente contra as intervenções o Estado. Acompanho-o nessa sua pregação.
Mas João Miranda deveria saber que o comportamento dos monopolistas é tão nocivo à eficiência que deriva da ordem espontânea como o comportamentto estatal. Quando Miranda escreve que ‘o Estado é a única entidade com capacidade para fazer leis que limitem a liberdade económica’ mostra toda a sua ignorância. os monopolistas não fazem leis mas podem igualmente restringir a liberdade económica.
João Miranda sabe umas coisas. Mas como sempre o pior dos ignorantes não é o que nada sabe, ou o que não quer saber. É aquele que sabe algumas coisas, mas julga saber tudo.
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A grande destribuição, telefones. electricidade. combustiveis
gaz. viagens de avão, são o tipo de negócios que uma minoria rou
ba a maioria! e duro escrever isto, mas è a realidade que a abrilada nos ofereceu! vejamos como estão gordos os detentores deste negócios e seus afilhados?
Em vez de gerarem riqueza para o povo, roubam com o auxilio dos governos que alimentam situações escandalosas! Para que servem os palhaços dos reguladores, amiguinhos, dos governabtes, atentos e obrigados…………
Com uma economia assom onde vai este pais?
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Ai, agora defendes a junção das empresas.
Aonde esta esta a concorrencia entre 2 empresas?
Isso é que é o Liberalismo?
Explica ó chinesinho
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A grande destribuição, telefones. electricidade. combustiveis
gaz. viagens de avão, são o tipo de negócios que uma minoria rou
ba a maioria! e duro escrever isto, mas è a realidade que a abrilada nos ofereceu! vejamos como estão gordos os detentores deste negócios e seus afilhados?
Em vez de gerarem riqueza para o povo, roubam com o auxilio dos governos que alimentam situações escandalosas! Para que servem os palhaços dos reguladores, amiguinhos, dos governabtes, atentos e obrigados…………
Com uma economia assom onde vai este pais?não tem vergonha de estar a fazer censura? nem sentem que vos v~
ao ao bolso? não estou a repetir nada estou a gritar que estamos oprimidos e só servimos para legitimar as eleições com os nossos votos!
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A grande destribuição, telefones. electricidade. combustiveis
gaz. viagens de avão, são o tipo de negócios que uma minoria rou
ba a maioria! e duro escrever isto, mas è a realidade que a abrilada nos ofereceu! vejamos como estão gordos os detentores deste negócios e seus afilhados?
Em vez de gerarem riqueza para o povo, roubam com o auxilio dos governos que alimentam situações escandalosas! Para que servem os palhaços dos reguladores, amiguinhos, dos governabtes, atentos e obrigados…………
Com uma economia assom onde vai este pais?não tem vergonha de estar a fazer censura? nem sentem que vos v~
ao ao bolso? não estou a repetir nada estou a gritar que estamos oprimidos e só servimos para legitimar as eleições com os nossos votos!quem escreve isto não e de esquerda. mas tem a noção clara como e espoliado,,,,,,,,tenham vergonha do vosso comportamento, amigos do sr. silva,,,,,,,,,,
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««Mas João Miranda deveria saber que o comportamento dos monopolistas é tão nocivo à eficiência que deriva da ordem espontânea como o comportamentto estatal.»»
Devia saber porquê? Essa ideia está errada. Os monopolistas só são nocivos quando detêm monopólios legais impostos pelo Estado. Quando o monopólio é atingido no mercado, isso reflecte a correcta alocação de capital e os efeitos de escala. Criar divisões artificiais no mercado, via intervencionismo do Estado, é sempre prior porque cria oligopólios ineficientes.
««Quando Miranda escreve que ‘o Estado é a única entidade com capacidade para fazer leis que limitem a liberdade económica’ mostra toda a sua ignorância.»»
Estou há espera que o PKS me ilumine com a sua sabedoria. Que outras entidades é que podem fazer leis?
««os monopolistas não fazem leis mas podem igualmente restringir a liberdade económica.»»
Como? Se a liberdade de iniciativa dos outros agentes se mantém? Liberdade económica não implica o direito à passividade do incumbente.
««Mas como sempre o pior dos ignorantes não é o que nada sabe, ou o que não quer saber.»»
Estou disposto a aprender consigo. Mas tenho impressão que o PKS dá como certas ideias que, no mínimo, mereciam da sua parte um maior aprofundamento. Por exemplo, o PKS limita-se a repetir a teoria ingénua da concorrência que pressupõe mercados sectoriais fechados e que ignora movimentos de capitais entre sectores. Se pensar nos efeitos das transferências de capitais verá que as coisas são um pouco mais complicadas.
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««Ai, agora defendes a junção das empresas.
Aonde esta esta a concorrencia entre 2 empresas?»»
Outro que acha que concorrência se atinge necessariamente pelo fraccionamento de empresas.
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O Belmiro é um espertalhaço
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A minha tia Croft, também tem acções na Sonae e agradece ao senhor João Miranda todo o seu esforço esforçado, passe a redundância.
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disparate!
duas empresas tão bem geridas com tralha redundante… é para rir, não é?
e desde quando é que o “governo” decide o que é que uma
merceariaempresa privada faz?só se for para proteger a pt… e o chamuça…
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foi por falta de ESTADO que as economias ocidentais chegaram ao descalabro em que se encontram agora… valia tudo e até ficava mal fazer fiscalizações aos bancos que andam na berlinda! agora é só criticar a actuação das autoridades fiscalizadoras e reguladoras, porque andaram a facilitar… só contradições, Miranda!
mesmo o liberalismo económico deve ter os seus limites! não?
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João Miranda:
“Sendo as redes redundantes, a rentabilidade do sector é reduzida.”
Pois pode ser, meu caro. Não há bela sem senão. A redundância/concorrência como forma de manter os preços a níveis razoáveis implica a rentabilidade mais baixa ao sector. E eu, como cliente, estou-me nas tintas para isso.
“Não há atacantes. A redundância causa desinvestimento.”
Pois claro. Havendo redundância há concorrência. Ninguém investe num sector onde a concorrência mantém os preços substancialmente baixos.
“O preço que impede a entrada de concorrentes é o de equilíbrio entre sectores. ”
Quereria dizer entre empresas do mesmo sector? Não vejo que as pescas estejam substancialmente ligadas ao assunto mas posso estar a ver mal.
“Num mercado onde há fusões, dificilmente alguém está a entrar. Estão empresas a sair.”
Pois claro. Em sectores onde um par de empresas se fundem num quase monopólio dificilmente alguém irá entrar. A não ser, claro está, que os monopolistas sejam broncos e desatem a fazer disparar os preços e a esquecer-se de inovar. Caso contrário tijolam o mercado a ser prazer.
No capitalismo nem tudo é um mar de rosas embora eu o prefira assim. Nem tudo é um mar de rosas especialmente em pequenos mercados.
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Novas Oportunidades: Produção de canónigos vale 9º ano a autarca horticultora de Ponte de Lima
11h43m
Viana do Castelo, 26 Mai (Lusa) – A introdução no Alto Minho da cultura dos canónigos, um produto da família das alfaces, foi um dos principais trunfos usados por uma autarca de Gaifar, Ponte de Lima, para obter o 9º ano nas Novas Oportunidades.
“Quando estava a fazer o trabalho final, para ir a júri, lembrei-me de falar dos meus canónigos, que é um produto praticamente desconhecido dos portugueses, e parece que resultou”, disse hoje, à Lusa, Maria Goretti Magalhães, uma empresária agrícola de 42 anos, tesoureira na Junta de Freguesia de Gaifar.
Em apenas seis meses, Maria Goretti viu as suas habilitações literárias passarem do 6º para o 9º ano de escolaridade, validando assim as competências adquiridas ao longo de um percurso de vida em grande parte dedicado à horticultura.
http://www.jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1244440
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“foi por falta de ESTADO que as economias ocidentais chegaram ao descalabro em que se encontram agora… valia tudo e até ficava mal fazer fiscalizações aos bancos que andam na berlinda! agora é só criticar a actuação das autoridades fiscalizadoras e reguladoras, porque andaram a facilitar… só contradições, Miranda! mesmo o liberalismo económico deve ter os seus limites! não?”
O estado já representa 50% da economia e nunca parou de crescer nos últimos 20 anos. Se foi por falta de estado que se chegou aqui, com o estado sempre a aumentar, quando é que acha que será suficiente? Quando chegar aos 70%? Ou aos 100%?
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Oliveira Costa, antigo administrador do BPN e único arguido neste caso, vai hoje ao Parlamento e desta vez com intenção de falar. Uma sessão que poderá esclarecer as contradições entre os anteriores inquiridos, caso de Dias Loureiro.
Este Sr., vai esta tarde explicar ao Sr. JM como é que se faz pra ganhar algum !!
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Dois pontos fundamentalmente errados da sua argumentária:
1. A principal razão pela qual elas valem mais juntas que separadas é que a concorrência iria ser reduzida, logo os lucros aumentariam.
2. O investimento em RNG por parte do governo diz respeito a zonas info-excluídas (do resto a PT toma conta) onde não há redundância nenhuma.
Em todo o caso é curioso ver um liberal a dizer que o mercado foi capaz de produzir infra-estruturas redundantes. Quando ainda por cima os mesmos liberais dizem que o que está a dar é a infrastructure based competition.
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Jcd,
“O estado já representa 50% da economia e nunca parou de crescer nos últimos 20 anos. Se foi por falta de estado que se chegou aqui, com o estado sempre a aumentar, quando é que acha que será suficiente? Quando chegar aos 70%? Ou aos 100%?”
até é verdade o que diz, mas só demonstra a incapacidade do sector privado em criar riqueza e trabalho… se não fosse o estado ter tanta gente às suas sopas, e tanto o João Miranda como o Jcd também comem dessa sopa, o desemprego há muito que não seria de 8 ou 9%, mas pelo menos de 20%, aliás, seria de 30 ou 40% se não houvesse tanta emigração tuga e, no entanto, a mão de obra era bem barata!… o que é que andaram a fazer os empresários portugueses para contribuir para que a economia portuguesa fosse menos eficiente? andaram a sorver os fundos comunitários e vê-se o resultado… andam nas comitivas de governantes e presidentes da respública para ver se arranjam furos para investir no estrangeiro, porque são incapazes de procurar, eles próprios, fazer esses investimentos… e depois ainda se queixam do ESTADO!?
só contradições!
é assim que me quer convencer que a iniciativa privada está cheia de vigor e virtudes?
mas não era a estado pesado a que me referia, mas ao estado regulador e fiscalizador… que também faz falta e nestes últimos meses isso ficou mais do que demonstrado!
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http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2009/05/quem-quiser-colaborar-com-fraude-que-se.html
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para quem quiser ver as declarações bombásticas, ou a montanha parir um rato, de Oliveira e Costa na comissão de inquérito da AR, ver aqui:
http://static.publico.clix.pt/homepage/aovivo/
divirtam-se!
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Na zone aonde vivo, vai “nascer” a 50 ms de distancia, uma outra Gasolineira, neste caso, exploração – Jumbo -, isto é, tenho 2 bombas de gasolina pegadas uma á outra, perto de minha casa.
Acham mal, deviam juntar-se, ou, concorrencialmente ganhar espaço, entre elas’
O JM que decida, para bem do consumidor.
Eu acho
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««Os monopolistas só são nocivos quando detêm monopólios legais impostos pelo Estado. Quando o monopólio é atingido no mercado, isso reflecte a correcta alocação de capital e os efeitos de escala. Criar divisões artificiais no mercado, via intervencionismo do Estado, é sempre prior porque cria oligopólios ineficientes.»»
««Estou disposto a aprender consigo. »»
Bom cá vai, se bem que numa caixa de comentários não haja muito espaço e haja literatura sobre o assunto de gente com mais verve que eu.
Demonstração por redução ao absurdo:
Premissa de Miranda: “Quando o monopólio é atingido no mercado, isso reflecte a correcta alocação de capital e os efeitos de escala.”
O Estado é um monopolista que alcançou essa posição no mercado do poder de fazer leis, de cobrar impostos e do uso da força. Esse monopólio foi-se estabelcendo ao longo da História, e não por imposição divina, ou por qualquer lei supra-estatal.
Conclui-se portanto a partir da premissa de Miranda que a atribuição do monopólio do poder de fazer leis, de cobrar impostos e do uso da força ao Estado, reflete uma correta alocação de recursos e meios e de economias de escala e gama.
Conclui-se portanto a partir da premissa de Miranda que a ação do Estado é sempre a mais eficiente possível.
Mas se assim é, não se compreende porque prega Miranda contra a intervenção do Estado e a influência nociva que este presumivelmente teria sempre sobre a economia, incluindo quando esse Estado tenta quebrar monopólios de empresas.
QED.
Serve-te?
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Eu acho, quanto mais houver melhor
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««Premissa de Miranda: “Quando o monopólio é atingido no mercado, isso reflecte a correcta alocação de capital e os efeitos de escala.”
O Estado é um monopolista que alcançou essa posição no mercado d»»
Pode parar aqui. Tente perceber o que é uma entidade que se estabelece através da conquista de um território pela força de uma entidade que se estabelece através da conquista de consumidores porque dispõe de bons produtos.
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««Acham mal, deviam juntar-se, ou, concorrencialmente ganhar espaço, entre elas’»»
Cabe aos próprios decidir, não cabe a mais ninguém, muito menos ao Estado.
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<>, Miranda dixit.
Já tentei perceber disso. Até já pensei isso, noutros tempos. E concluí (e sei que você ainda não percebeu) que o mercado político é tão mercado como qualquer outro, que a força política deriva sempre da força económica, que a força do Estado é tão força como a força dos monopolistas, que os Estados também caem como as empresas caem por falta de eficiência. É tudo igual. Tudo; tudinho.
A organização estatal chamada Banco Central do Equador foi suprimida porque era ineficiente; a organização estatal chamada Banco Central do Zimbábue deixou de vender os seus serviços não prestavam; a organização chamada Estado da Guiné-Bissau caiu para um monte porque era ineficiente. A organização chamada URSS faliu da mesma forma que fale uma empresa. Exatamente igual. Os Eslovacos criaram o seu estado porque os serviços estatais (no caso, essencialmente política monetária) que recebiam de Praga não lhes agradavam. Por mais poder que o Estado português tenha, tem pouco poder nos mercados financeiros onde é uma empresa como qulquer outra. O Estado é um agente económico como outro qualquer. Logo a ‘premissa de Miranda’ que serviu de base à minha demonstração por redução ao absurdo é tão legítima como você pretender que quando o monopólio é atingido no mercado, isso reflecte a correcta alocação de capital e os efeitos de escala. Não é nada verdade. Nas mais da vezes não reflete mais que fatos históricos espúrios (trata-se de path dependency, mas não sei como isto se diz em português…).
A sua teoria só é válida quando os mercados são contestáveis. E a não contestabilidade de muitos mercados não decorre sempre e exclusivamente por ação estatal.
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A citação que eu transcrevi, mas que por alguma razão não surgiu acima (74) era assim: “Tente perceber o que é uma entidade que se estabelece através da conquista de um território pela força de uma entidade que se estabelece através da conquista de consumidores porque dispõe de bons produtos.”
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Ó Joãozinho, quem é que proibe a Sonae de comprar a Zon?
As acções não estão em venda livre?
A Sonae que as compre!!!
O que a Sonae quer é comprá-las com batatinhas e uvas diuréticas…
Assim até eu comprava!
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“Risco de entrada de concorrentes inovadores.”
Pura desonestidade. Basta uma valente promoção no momento da entrada de algum concorrente no mercado.
Ou, para dar um exemplo melhor, Microsoft. O Linux hoje em dia é tão fácil de instalar como o Windows, mais seguro, fiável, consome menos recursos, etc. Quantas empresas que comercializam o Linux estão a meter medo à Microsoft? E quando surgir um concorrente que lhe morda as pernas, basta uma “promoção” e lá se vai o inovador pela pia abaixo.
De resto é a treta do costume. Se o Belmiro ou outro do estilo disserem que devemos andar na rua com um dedo na boca e outro no cú, lá teremos um post do Miranda a incitar a adesão á nova forma de estar. Que não tem a intervenção do Estado.
Penso que o com todos estes alfinetes de peito ao poder económico o João vai assegurar a sua reforma. Se é que não assegurou já. O pior é a coluna vertebral mas prontes, pode ir à América. Ouvi dizer que têm lá os melhores endireitas do mundo.
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Este tema é engraçado. Tem mostrado muita confusão sobre redes de telecomunicações. Primeiro erro: a rede da zon não concorrente com a rede da sonae ou da pt. O cabo não é concorrente com o par de cobre. Depois o facto de existir concorrencia tem permitido alguns serviços e produtos baixarem de preço ao consumidor, baixa esta que é conseguida só pela diminuição da qualidade.
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Os anos que levo nesta indústria e o conhecimento das estratégias de Belmiro levam-me a afirmar que da fusão nada resultaria para o cliente.
Ao manter-se a separação cliente fica com mais opções.
As empresas devem diferenciar-se pela inovação não pela compra dos concorrentes de forma a retira-los do caminho “estratégia muito Belmiriana”.
É bom que se habituem.Belmiro não percebe nada de telecomunicações.
Não destingue um telemóvel de um calhau.
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O PIQUENIQUE DA MINISTRA
A ministra da educação foi convidada para participar num piquenique em sua honra, oferecido pelos alunos que passaram o 9º ano.
Quando chegou ao local, estranhou ver um monte enorme de sacos cheios de um pó branco. Dirigiu-se ao rapaz que estava a preparar o churrasco e perguntou:
– O que é que está dentro daqueles sacos?
– É cal, senhora ministra.
– Cal? Mas para quê?
– Eu também não percebi, senhora ministra mas as ordens que recebi foram de comprar 102 sacos de cal!
Intrigada, Maria de Lurdes Rodrigues dirigiu-se ao responsável pelo piquenique (um antigo aluno seu que conseguira evoluir tirando uma especialização no programa das Novas Oportunidades) e perguntou-lhe o que é que pretendia fazer com tanta cal.
Esse seu antigo aluno, espantadíssimo, comentou que não tinha encomendado cal nenhuma. Foram os dois ter com o rapaz que fizera as compras para esclarecerem o assunto.
– Olha lá, quem é que te mandou comprar estes sacos de cal?
– Foste tu, pá! Agora não te lembras? Ainda tenho aqui o papel que escreveste.
E exibiu a lista enorme de compras que lhe tinha sido dada.
O antigo aluno mirou, tornou a mirar e disse:
– Eh pá… mas tu és mesmo burro! Não vês que me esqueci de pôr a cedilha e o acento? O que eu queria dizer era Çal! E não era 102 sacos mas sim 1 ô 2 !
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