A propósito
18 Julho, 2009
Hoje o JN tem a seguinte notícia Mercados municipais às moscas. Como de costume culpam-se os hipermecados e, pasme-se, o multibanco! A sério: «A clientela mais velha “já não tem pernas para ir ao mercado” e a mais nova, prosseguem os vendedores, prefere os hipermercados por duas razões incontestáveis: ainda que menos frescos, os produtos (fruta e hortícolas) são mais baratos e paga-se com multibanco, tecnologia que não entrou, ou pouco, nos mercados tradicionais.»
Os mercados municipais são um claro exemplo de como a conversa sobre o tradicional tem legitimado a resistência à mudança, autarcas a encomendar obra com assinatura com a distracção de quem encomenda perfumes e opções muito discutíveis
46 comentários
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Parece-me que nós enquanto sociedade não compreendemos muito bem o papel dos hipermercados no nosso dia a dia.
Deixo-lhe apenas uma pequena pergunta, onde compram os produtos os pequenos retalhistas, (sejam os de mercado ou de rua, independentemente da área de actividade), e onde vão saber dos produtos essas empresas que lhos vendem a eles. Paralelamente, vá investigar onde são feitas as compras dos hipermercados e grandes grupos retalhistas.
Ainda não tomámos consciência que estas instituições são o maior perigo e destruidor de riqueza dos países, quer pelo método organizacional que utilizam, quer pela dimensão que assumem, destruindo qualquer sistema concorrencial equilibrado.
Faça uma pequena investigação, e veja o grau de empobrecimento local depois destas instituições se instalarem.
Cuspir pró ar é muito fácil, mas pode-nos cair em cima.
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1. Admitamos que os hipermercados são tudo isso tal não exclui as responsabilidades dos comerciantes dos mercados municipais: quem não instala multibanco e muito menos carrinhos para que as compras possam ser transportadas, quem nunca quis adequar os horários de funcionamento estava à espera de quê?
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Como consumidor deste século vinte e um, já deixei de ir mercados municipais, pomares e todos os estabelecimentos tradicionais de venda de produtos alimentares frescos. Mesmo mercearias, só mesmo aquelas que têm produtos que não se encontram nos hiper.
Os motivos são vários, mas começam com o tempo gasto nas compras. A interactividade com um vendedor, seja a discutir preços ou a qualidade dos produtos, ou os problemas de saúde é uma perda de tempo, no comércio tradicional. Concordo que o talho da rua me poderia guardar os melhores pedaços de carne, entrando num jogo de favores, em prejuízo do vizinho do lado, que também gosta de boa carne, mas o talhista não gosta dele.
A minha tia Clotilde passa boa parte da manhã na mercearia do senhor Alvarez a falar de política. Às vezes nem compra nada, mas gosta do cheiro a bacalhau.
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“Ainda não tomámos consciência que estas instituições são o maior perigo e destruidor de riqueza dos países, quer pelo método organizacional que utilizam, quer pela dimensão que assumem, destruindo qualquer sistema concorrencial equilibrado.”
É impressionante como ainda a luditas por aí. Já agora os robots nas fábricas são maus, a Easyjet ter 6000 passageiros para um trabalhador é mau, enquanto a TAP ter 600 passageiros por trabalhador é bom! A arrogância e hipocrisia de uma geração.
O que é bom para esta gente é gastar mais recursos e trabalho a fazer as coisas.
A partir do momento em que o desenvolvimento chega á porta deles estão dispostos a parar o tempo. Mas gostam do conforto que o aumento de eficiència que passado trouxe.
Neste momento já seria possível as pessoas trabalharem 4 dias por semana e recebendo o correspondente, mas a inflexibilidade da economia devido hiperegulação não deixa.
Gostamos muito de ter todas as vantagens da revolução digital, o disco rígido com 1 TB e a nova TV de X”, mas já não queremos as milhares de empresas que desapareceram. Como não queremos tal coisa também não temos as milhares que nasceram.
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Até direi que a maior livraria do mundo, a Amazon.com Books, não tem nenhum estabelecimento aberto ao público.
Evita o cheiro a mofo.
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Era preciso que a notícia do JN fosse verdade. Os mercados municipais que eu conheço, não estão às moscas.
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Um elefante durante a sua vida mata milhões de moscas, mas no fim quando o paquiderme está velho e senil são as moscas que comem o gigantesco animal.
Assim acontecerá com as grandes superfícies comerciais.
Evidentemente que o pequeno comercio trava uma luta desigual pois as grandes superfícies conseguem oferecer valências que os centros das cidades não possuem: estacionamento gratuito, e WC. Sim WC o conforto fisiológico é importante para quem se desloca em compras ou em passeio. Hoje em dia as autarquias deixaram de investir nestas valências restando apenas algumas nos velhos mercados municipais que normalmente estão sujas e degradadas.
Em resumo as autarquias possuem milhares de euros para construir grandes estátuas a mictar em lagos artificiais, os chafarizes da moda, e o honesto contribuinte não tem um wc público disponível.
( no entanto isto em certas horas dia – madrugada – até é mais agradável urinar ao lado das estatuas, com ar puro e companhia artística )
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# 6
Posso apostar que você mora numa zona onde não há Hiper’s ?
Nota informativa.
Ainda esta manhã, vi uma peixeira num mercado, a passar a tinta dos chocos recentes, para os chocos que já estavam cor de rosa… e esta heeeeemmmm ??!!
Mas onde é que anda a ASAE ????
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A propósito do Multibanco, um caso verídico de pessoas que se recusam a usá-lo pode ler-se [aqui].
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Essa notícia é uma que costuma repetir-se de tempos a tempos
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meus amigos é bom que saibam uma coisa.
A maior parte de firmas que foram á falência podem agradecer os hipers, por simples razão é que eles pagam a 4 meses quando os fornecedores deles pagam a 2 meses.Também é bom que saibam em que condições e mais valias que um fornecedor tem dar os hipers.
E quanto aos cartões crédito Jumbo, Continente,pontos e promoções etc.?
O comercio pequeno não tem o poder económico que eles têm, nem as ajudas por parte das câmaras e do estado com a promessa de criação de empregos nos conselhos.É preciso ter em mente os empregos que se perdem no comercio local, pessoas com muitos anos de casa, pessoas que vêm com as mãos abanar e não só,a falta de vida nas ruas das cidades ou já se esqueceram o que era a baixa á uns anos atrás e o que é hoje, as ruas desertas as lojas fechadas e abandonadas.
http://pmra1971.wordpress.com/tag/almada/
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Onde já se viu o monte de centros comerciais “dentro das localidades” que nós temos em Portugal?
Conheço vários países e não vejo o mesmo, há sim mas bastante afastados e não a quantidade que nós temos.
Vai-lhes acontecer o mesmo que nos Estados Unidos vão desaparecendo aos poucos.
http://pmra1971.wordpress.com/tag/eua/
http://finance.yahoo.com/news/Americas-Most-Endangered-usnews-1952033275.html?x=0
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Isto começa a ser indecente.
Há pouco escrevi aqui um comentário e carreguei-o.
Apareceu imediatamente na lista de comentários.
Neste momento, passados 10 ou 15 minutos apenas, já não aparece.
Sou uma pessoas educada e não escrevo usando de má educação ou ordinarices.
Tenho o cuidado de não falar sobre aquilo que não sei e de não comentar aquilo que não está documentado.
Pergunto:
Porque razão são retirados os meus comentários?
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É impressionante como ainda a luditas por aí. Já agora os robots nas fábricas são maus, a Easyjet ter 6000 passageiros para um trabalhador é mau, enquanto a TAP ter 600 passageiros por trabalhador é bom! A arrogância e hipocrisia de uma geração.
O problema das abordagens fundamentalistas é esse. É que o lucklucky e a maior parte dos liberais acabam por ser tão utópicos e tão destruidores da sociedade como a extrema esquerda mais radical que tanto criticam. Uns e outros estão bem uns com os outros, é uma relação de aparente ódio, mas na realidade é de grande amor, não vivem uns sem os outros.
No meio dos fundamentalistas estará a virtude.
Não se pode olhar apenas para eficiência e economia de escala, há que ter alguma capacidade de entender o mundo que nos rodeia e permitir que exista algo para lá da máquina económica perfeita que uma grande superfície comercial representa. É bom haver pequeno comércio e que tenha alguma capacidade de sobreviver perante a ditadura da eficiência e dos preços baixos. Grandes cidades como Lisboa estão destruídas, desertas, sem vida à noite ou ao fim des semana, só tem as gilas batalhões de trabalhadores a deslocarem-se para o seu trabalho durante a semana. Já visitei muitos países, alguns muito mais liberais que nós, outros muito mais socialistas, e lá não existe esta máquina trituradora do pequeno comércio e grandes superfícies por todo o lado. As cidades tem vida, e são muito mais felizes assim do que terem a oportunidade de irem de fato de treino para um centro comercial, o maior da Europa, o maior da esquina, o maior blablabla, a maior merda, a uma porra de um domingo.
O lucklucky no fundo também adora a comida massificada, os tomates normalizados a baixo preço tão do agrado dos burocratas. Abomina a pouca eficiência da Ti Maria do mercado que lhe vende umas verduras mais caras mas que não sabem a água oxigenada ou peixe que sabe a ração de gato.
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#12 Pedro
Por acaso leu a notícia que cita? Não pode ter lido para escrever o que escreveu aqui e no seu blogue.
Leia, torne a ler e depois comente.
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Diz o Piscoiso
“A minha tia Clotilde (…) gosta do cheiro a bacalhau”.
É nessa mercearia que o ceguinho, ao passar, diz “Boa tarde, meninas”?
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As novas tecnologias e Polo que foi criado em Braga, inaugurado pelo Socrates e Sapateiro, ficou mal fotografia o Presd. Cavaco, como tem sido habitual
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tambem ma parecia que estava com azia, Comeu chocos com tinta isso provoca uma revolução, senão uma diarreia
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Cavaco agradece a Sócrates aposta no
Afinal ate agradeceu
“Laboratório Ibérico de Nanotecnologia
José Sócrates e Luiz Zapatero compararam hoje a inauguração do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia à cooperação entre Portugal e Espanha na época dos descobrimentos. Cavaco Silva agradeceu a José Sócrates o envolvimento no projecto, que o primeiro-ministro espanhol apelidou de “atlas do futuro”.
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Negócio PT/TVI
Vídeo: Granadeiro diz que intervenção de Cavaco foi “extemporânea” e causou “perplexidade”
17 Jul No programa a Cor do Dinheiro, da RTP, o “chairman” da Portugal Telecom voltou a falar do negócio não concluído envolvendo a TVI, considerando que a intervenção de Cavaco Silva foi “extemporânea” e causou “perplexidade”. Veja aqui o vídeo com as declarações de Henrique Granadeiro.
É o verdadeiro Cavaco, nem come nem deixa comer.
Não come a vista dos mirones
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“O lucklucky no fundo também adora a comida massificada, os tomates normalizados a baixo preço tão do agrado dos burocratas. Abomina a pouca eficiência da Ti Maria do mercado que lhe vende umas verduras mais caras mas que não sabem a água oxigenada ou peixe que sabe a ração de gato.”
Não não gosto. A pouca eficiência da Dona Maria paga-se mais, assumindo que a Dona Maria é alguém que fornece produtos com mais qualidade, que nem sequer é sempre o caso. Não tem é o direito de obrigar todos a pagar o preço da Dona Maria. Quem quer mais qualidade paga mais. E se não fossem os Hipermercados os preços ainda eram mais altos. Por isso se a Dona Maria não sobrevive é porque a . maior qualidade se existe não é assim tão superior. Diga-se que os mercados continuam a funcionar.
As cidades estão mais desertas porque houve uma bolha especulativa nas cidades. Agora é o movimento contrário porque as pessoas verificaram que a qualidade de vida não é assim tão boa. E quando as Câmaras ameaçam a propriedade privada e os carros nas cidades todos fogem. .
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Vejam o vídeo acima postado…eu já o tinha postado no meu blog…esclarece tudo em menos de 3 minutos….
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Parece aquelas velhas do Chiado que vão tomar o chá das cinco, neste caso a Belem.
Mamma mia, parece um País de velhos e velhas e que tem a mania que mandam nisto.
Tirem-me daqui
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#16 não sei como chama-lo …
Mas uma coisa é certa a minha noticia tem a ver directamente com o tema que se comenta,pois é tudo um conjunto de situações, mas é sem duvida um alerta para o que se passa lá fora e talvez já cá no nosso país porque para nós amigo a crise ainda vai a meio. você tem que ler o artigo completo. os mercados ás moscas é reflexo dos grandes centros comerciais que parecem cogumelos a nascer por todo lado, tirem as lojas satélite de lá para ver o acontece.
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As cidades estão mais desertas porque houve uma bolha especulativa nas cidades
Está tudo interligado. O licenciamento descontrolado de grandes superfícies comerciais é o mesmo que licencia empreendimentos imobiliários em todo o lado. A gula do Estado local e nacional em arrecadar mais e mais verbas de grandes empreendimentos não só para a autarquia asfixiada em dúvidas de despesas que não pode pagar, bem como encher o bolso de corruptos, não só os seus como o dos partidos. E estas coisas só são em grande quando é em grande, dá muito trabaklho ser com o talho ou a padraia da esquina. É esse o modelo económico, social, humano, cultural e urbanístico de país que estamos a construir, a destruir o tecido económico local, a destruir os mais pequenos, e a trocar tudo pelo gigantismo faraónico.
Ninguém defende apenas o pequeno comércio, mas apenas e só, dar-lhes algumas hipóteses de sobreviver pois também fazem falta numa sociedade equilibrada.
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Do que lê-se aqui, são várias as razões (fáceis de corrigir) que justificam a quebra dos mercados tradicionais em relação às grandes superfícies:
1 – Ausência de pagamento multibanco.
2 – Ausência de estacionamento gratuito.
3 – Ausência de carrinhos para transportar as compras.
4 – Ausência de instalações sanitárias decentes.
5 – Ausência de horários compatíveis com a realidade actual.
6 – Ausência de pastelarias e papelarias onde seja possível fazer uma pausa nas compras.
7 – Preços mais elevados.
Tirando a última razão, todas as outras poderiam ser resolvidas facilmente, desde que houvesse vontade dos comerciantes e dos munícipios, mas é mais fácil apontar o dedo às grandes superfícies (essas coisas modernas!) do que mexerem-se para melhorar a sua situação…
Nota: Não tem nada a ver mas tem tudo: uma loja tradicional no meu bairro (um dormitório na Margem Sul) mudou o seu horário, passando a encerrar às 21h00 em vez das tradicionais 19h00. Segundo a sua proprietária, tem mais clientes nessas duas horas do que durante todo o dia, dado as pessoas trabalharem fora do bairro e só regressarem a casa pelas 19h00/20h00…
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Poderia ainda acrescentar mais umas razões:
8 – Ausência de um sistema de climatização no interior dos mercados.
9 – Ausência de preços visíveis e de preços fixos para todos os clientes.
10 – Ausência de recibos das compras efectuadas.
Em relação a esta última questão, experimentem pedir um recido numa peixeira de um mercado tradicional!
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bom , agora com o desemprego e tal , talvez a malta volte ao passeio diário ao mercado , como as donas de casa ou os reformados sem carro. sempre serve de distração. quem tem tempo para ir às compras todos os dias e levar um saquinho de cada vez ? as pessoas que trabalham , normalmente , ou passam na volta para casa no hiper , que está aberto até tarde , ou vão lá ao fim de semana encher a despensa. e dá um jeitão os carrinhos e o estacionamento , oh se dá.
falta de tempo ,falta de estacionamento logo ali e a dificuldade de transporte das compras , se forem muitas , para o carro , penso que são os principais problemas. mais do que multibanco. se fosse esse o problema bastava pedir para ali uma caixa multibanco.
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Porque não fecha tudo aos Domingos como em Espanha e no resto da Europa, onde só abre o comércio nas zonas de turismo e não é todo, porque não há coragem para fazer isso, então eu muitos comerciantes também o fazia-mos só que no fim do mês e me descontado na conta o tal “pagamento por conta” e só Deus sabe como o tenho que o arranjar, tenho que olhar também ás famílias que dependem de mim que são 40, não deve nada ao estado nem a fornecedores mas só eu sei o sacrifício que faço. tenho lutado muito para não despedir ninguém mas a vontade é pouca para continuar.este é o sentimento de muitos comerciantes, é o de bater com a porta e pensar mais em mim e nos meus.
Boa noite.Pedro aguiar
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#14
Gostei.
Apenas quero partilhar a minha experiência.
Por regra não compro alguns produtos no hiper, procuro o mercado/comercio tradicional, não tenho dúvidas que são de melhor qualidade. Essa coisa das peças terem todas o mesmo tamanho, a mesma cor, o mesmo cheiro, não me agrada.
Quem já comeu um verdadeiro frango do campo, sabe do que eu falo.
Parabens pelo seu texto.
VIVA PORTUGAL
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quando vou à minha aldeia (cidade medieval que é Trancoso) os agricultores tinham por hábito vender a produção (ou parte) aos viajantes… à beira da estrada… Contudo, chegou a ASAE (frutas não calibradas) e desatou a multar… contra os fracos a Administração Pública é forte…
Não compro fruta nos hipermercados (banhadas a perafina)… estou-me lixando para essa questão… com mais ou menos ASAE, compro a fruta ao fim de semana… na produçoa… (calibrada ou não)
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Nota: Não tem nada a ver mas tem tudo: uma loja tradicional no meu bairro (um dormitório na Margem Sul) mudou o seu horário, passando a encerrar às 21h00 em vez das tradicionais 19h00. Segundo a sua proprietária, tem mais clientes nessas duas horas do que durante todo o dia, dado as pessoas trabalharem fora do bairro e só regressarem a casa pelas 19h00/20h00…
Pois é verdade. Mas repare, que os que trabalham em hipermercados e centros comerciais nem às 24:00 chegam a casa….
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Eu conheço um mercado que está sempre cheio aos Sábados e Domingos de manhã.
Por acaso os produtos são mais baratos e melhores que nos Hiper. Não passam recibo? O peixeiro entrega-me sempre o recibo e o talhante também! A velhota da fruta não, mas também nunca pedi. Neste caso existe imenso estacionamento na zona, mas até prefiro ir a pé, é mais saudável e relaxante, e quanto ao Multibanco, existem três caixas ATM ao pé! Os preços também estão marcados! Existem pastelarias em redor do Mercado e até papelaria! Uma cabeleireira, uma farmácia e até bazares chineses!
Para mim a vantagem de comprar no comércio tradicional é que conheço as pessoas com quem gasto o dinheiro e sei que se elas prosperarem, a minha terra irá prosperar… dúvido que o talhante tenha algum conta offshore. O dinheiro dos Hiper, não sei para onde vai…
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Helena Matos… és uma urbano depressiva… num país de 81.000 Km2…
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O problema,e a realidade é essa, é ques etão cada vez mais pobres!
E deafio explicações para isso”
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João Sebastião,
Ainda bem que o mercado perto de si tem essas «mais-valias» todas. Provavelmente se não as tivesse, estaria às moscas como os restantes.
Se os produtos são mais baratos do que nos hipers, como afirma, isso é a prova definitiva que não existe qualquer concorrência desleal entre os hipers e os mercados tradicionais.
Aliás, pelo que escreve, os mercados tradicionais não devem temer os hipers, dado terem uma oferta superior, pelo que não sei de onde aparecem aquelas queixas todas dos comerciantes tradicionais…
Fantástico é existir três caixas ATM perto do mercado, nada mais emocionante do que isso, ter dezenas de pessoas nas filas para levantar dinheiro cada vez que fazem uma compra no mercado.
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Repare bem nas caras dos comerciantes tradicionais e vai ver que os encontra nos hipers, abastecendo-se para venderem na loja.
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Ponham gaijas e gaijos de roupa interior nas lojas do comércio tradicional e vão ver se o negócio não aumenta…porque no fim de contas como diria o Freud é o libido que nos faz decidir…
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Reparei agora que existem outros comentários feitos por outro Pedro.
Assim os comentários 27, 28 e 37 são da minha autoria (PedroL) e não do outro Pedro que comentou este post.
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O desaparecimento cada vez mais acentuado do mercado tradicional pode ser visto do ponto de vista económico e do ponto de vista social.
Do ponto de vista da economia, são as leis de mercado a funcionar. Não há nada a apontar. O mais forte e mais eficiente ganha.
Este ganho é do ponto de vista do comerciante, claro, porque do ponto de vista do estado, este só tem a perder, uma vez que grande parte das suas receitas fiscais não vem das grandes superfícies e sim do pequeno e médio comércio.
Do ponto de vista social (e não estou a falar de socialismo), uma sociedade sustentável é uma sociedade equilibrada. O comércio tradicional é a base de sustento de milhares de pessoas, pessoas essas que, ao perderem as suas fontes de rendimentos, não poderão ser absorvidas pelos grandes hipermercados (devido a vários factores, como quantidade de pessoas, idade, etc).
Basta alguém ir a locais como a Mem-Martins (arredores de Lisboa). A instalação de grandes superfícies é de doidos. Feira-Nova, Pingos-Doce (dos grandes, não dos pequenos, são vários), Lidl’s, Modelos, etc. E praticamente lado a lado uns dos outros. E o que acontece com os pequenos comerciantes? Estão completamente “enrascados”.
O mesmo se passa em Reguengos de Monsaraz. Num espaço de tempo curto já abriram Pingo-Doce, Três Mosqueteiros, Lidl e Modelo. Com excepção do Modelo, todos ao lado uns dos outros. E praticamente dentro de Reguengos. Resultado? Muitos estabelecimentos de comércio tradicional já a fechar.
Socialmente, este tipo de facilitismo de instalação de grandes superfícies leva a situações desesperantes, porque se para uma pessoa mais jovem já é difícil arranjar emprego, para uma pessoa mais velha é praticamente impossível, ainda mais em meios mais pequenos.
Economicamente, e do ponto de vista do estado e arrecadação de receitas, basta ver que as grandes superfícies aumentaram as suas margens de lucro desde o ano passado. No entanto, as receitas do estado diminuiram cerca de 20%. A isto não é alheio o facto do pequeno comércio estar todo a fechar. Conclusão: Não são as grandes superfícies que dão dinheiro ao estado, mas sim os pequenos comerciantes. No entanto, são as grandes superfícies as protegidas e beneficiadas por esse mesmo estado. Não se percebe.
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Ponham a Bulimunda em Topless numa loja cá do meu bairro e vão ver a quantidade de gajos a fazer fila pra comprar… o que houver !!
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Queria dizer, Bul, Imunda … !!
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Basta alguém ir a locais como a Mem-Martins (arredores de Lisboa). A instalação de grandes superfícies é de doidos. Feira-Nova, Pingos-Doce (dos grandes, não dos pequenos, são vários), Lidl’s, Modelos, etc. E praticamente lado a lado uns dos outros.
Eu conheço um pequeno bairro nessa zona, que apesar de ser subúrbios, tinha uma vida muito agradável. Mercado, um excelente clube de vídeo, uma loja peixe congelado, 2 cafés/pastelarias, loja de brinquedos, tabacaria, etc. De há 2 ou 3 anos para trás tem vindo a fechar uns atrás dos outros. Qualquer dia até para comprar a merda de um jornal ou um maço de tabaco um gajo tem que fazer 10km para ir a um centro comercial.
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A concorrencia está fraca.
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A concorrencia está fraca!.
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