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Desemprego e Socialismo II

5 Dezembro, 2009

Uma bomba da Galp típica tem 8 bombas de gasolina self service, uma caixa multibanco, mini-mercado, cafetaria, banca de jornais e serviço de lavagem de automóveis. Tudo isto é gerido por 3 trabalhadores, que passam a maior parte do tempo nas 3 caixas de pagamento disponíveis.

Estas bombas da Galp são o resultado inevitável de políticas caras ao socialismo moderno: aumento do salário mínimo, rendimento mínimo, subsídio de desemprego, aumento dos custos do trabalho e subsídios à inovação.

Uma bomba self-service é mais barata que um funcionário, uma máquina multibanco mais barata que empregado bancário, sistema de lavagem automático mais barato que o salário de 2 ou 3 lavadores e o sistema de caixa centralizada mais barato que venda personalizada.

26 comentários leave one →
  1. anónimo permalink
    5 Dezembro, 2009 11:28

    “Uma bomba da Galp típica tem 8 bombas de gasolina”

    deve estar a falar de uma matrioska galp ou referia-se aos postos de abastecimento galp?

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  2. 5 Dezembro, 2009 11:29

    Logo, reconhece-se que vivemos num sistema que não consegue dar o mínimo dos mínimos às pessoas, mas, assim como quem gosta de antiguidades na mesa da sala, devemos mantê-lo, mesmo que se viva mal. Com sorte, talvez ainda consigamos vir a trabalhar em troca de uma malga de arroz… Quem é que falou em socialismo?

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  3. anónimo permalink
    5 Dezembro, 2009 11:34

    “Uma bomba self-service é mais barata que um funcionário,…”

    é por motivos de eficiência e porque só rouba o cliente. não tem nada a ver com os motivos do 2º parágrafo. contudo são necessários 3 gajos, um para fiscalizar a máquina, outro para fiscalizar o primeiro e um terceiro para garantir que os dois primeiros cumprem as funções. ao fim de 3 meses são substituídos para garantir que o posto continue a trabalhar.

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  4. Fortuna permalink
    5 Dezembro, 2009 11:39

    Resultado de politicas quê???? Como foi que disse??? Disse …ismo quê???

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  5. Anónimo permalink
    5 Dezembro, 2009 11:44

    Não percebi, é para derreter o aumento de 25 €? não toca o essecial dos beneficios, não toca porque não sabe

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  6. Zenóbio permalink
    5 Dezembro, 2009 12:02

    O João Miranda sonhou que vivia no Bangladesh?

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  7. JoaoMiranda permalink*
    5 Dezembro, 2009 12:06

    Zenóbio,

    Vocês é que pensam que vivem na Alemanha. Existem regiões em Portugal em que o rendimento per capita é inferior a 50% da média europeia e onde o salário mínimo tende a ser o salário máximo.

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  8. jupiter permalink
    5 Dezembro, 2009 12:08

    Mais uma aldrabice a fim de aumentar a popularidade do zézinho.

    “A Entidade Reguladora da Saúde está a analisar reclamações de utentes que se queixam de os serviços desrespeitarem os tempos máximos de resposta, infracção que pode conduzir a multas entre mil e 45 mil euros, informa a agência Lusa. Segundo Álvaro Almeida, presidente da ERS, a entidade já recebeu cerca de meia dúzia de queixas do género
    «As regras sobre os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) e acesso aos cuidados de saúde (…) são regras claras, precisas e incondicionais relativas ao acesso aos cuidados de saúde, sendo portanto regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde e cuja violação se encontra, então, tipificada como ilícito contra-ordenacional (…) sancionável com coima de 1000 a 3740,98 euros ou de 1500 a 44 891,81 euros, consoante o infractor seja pessoa singular ou colectiva», de acordo com o parecer da ERS.
    Segundo Álvaro Almeida, este enquadramento ainda é desconhecido da maioria dos utentes.
    «Quer os utentes quer os prestadores têm de ter consciência de que existe um tempo legal de espera e que os utentes têm direitos, os quais têm de ser tidos em conta», adiantou.
    Este conhecimento estará na origem do ainda reduzido número de queixas que chegaram à ERS e que, segundo o seu presidente, não ultrapassa a meia dúzia. Os processos – que resultaram das queixas dos utentes – estão a ser analisados e poderão, ou não, resultar na aplicação de multas.

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  9. Parquedospoetas permalink
    5 Dezembro, 2009 12:39

    Pode o autor, por exempo andar a pé em vez de automóvel, acabava com as bombas de gasolina e dava trabalho aos velhos sapateiros que punham as solas de molho à porta para reparar os sapatos;

    Pode o autor, em vez de usar o gaz para aquecer a agua para o banho, fazê-lo com um fogão de lenha – aquecia a casa no Inverno, dava trabalho a trabalhadores rurais no desbate das florestas e talvez acabasse com os fogos florestais,

    Em vez de comprar a pisa nos supermercados, arranjava uma cana de pesca e ia pescar para um rio ou um lago, salgava o peixe porque não tinha frigorifico e assim não gastava energia e não consumia petróleo que ao não ser importado iria beneficiar a balança de pagamentos.

    Ia à caça e comia a carne confeccionada numa pedra em brasa acabada de aquecer enquanto estava a aquece a agua para o banho.

    Já agora, para não gastar pesticidas, apanhava as lagartas das couves com uma luva de boxe ( desporto que entretanto tinha acabo e havia de sobra luvas de boxe para o efeito)

    Assim, podia contabilizar-se os postos de trabalho que tinha criado.

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  10. Anónimo permalink
    5 Dezembro, 2009 12:45

    Palerma, Poetas há muitos

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  11. DesconfiandoSempre permalink
    5 Dezembro, 2009 12:47

    Desxou-se jeronimozar. Desconfio!

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  12. Manolo Heredia permalink
    5 Dezembro, 2009 12:47

    “O trabalhador por conta de outrem é o maior inimigo da economia”. É a ideia que se tenta impingir à opinião pública desde há décadas. Pois sendo a produtividade a grande culpada da falta de competitividade da economia (portuguesa, europeia), quanto mais automatizadas estiverem a indústria e os serviços, melhor.
    Esta lógica destruiu milhões de postos de trabalho nos últimos 30 anos, conduziu à utilização maciça de autómatos programáveis e robots na indústria, caixas automáticas nos bancos e nos transportes, e na Internet foram transferidas para o utilizador muitas tarefas que eram executadas por pessoas que tinham um emprego.

    As bombas da Galp, se não seguirem esta lógica, têm que fechar as portas, por “falta de produtividade”. Tem isto alguma coisa a ver com o “socialismo moderno”?

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  13. Gato com Tosse permalink
    5 Dezembro, 2009 12:55

    Casa Civil diz não está apreciação diploma Código Contributivo

    A Presidência da República revelou hoje à Lusa que não se encontra em apreciação em Belém qualquer diploma relacionado com o Código Contributivo.

    Responde á oposição da mentira

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  14. Rxc permalink
    5 Dezembro, 2009 13:26

    12, onde estão esses milhões de desempregados? Nunca anteriormente tivemos acesso a tantos bens de consumo, e nunca foi tão fácil para a maioria da população aceder aos bens essenciais. Não venha com tretas, se vivesse à 50 anos estaria bem pior. Hoje é impossível alguém morrer de fome na Europa, a menos que seja por negligência grosseira do próprio.

    Gostaria de saber como se amanhava sem os produtos feitos pelos tais “autómatos programáveis”. De certeza que a sua casa estaria muito mais vazia, pois dificilmente poderia aceder aos bens que tanto preza (e despreza, visto que os usa – e.g. Internet – sem realmente os valorizar). Pode esquecer a TV, o computador, os electrodomésticos que tanto facilitam a vida…Ainda queria andar de carroça, ou viver à luz da vela? Tenha juízo homem!

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  15. Manolo Heredia permalink
    5 Dezembro, 2009 14:24

    14 RXC, eu não disse “milhões de desempregados”. À medida que os postos de trabalho foram sendo suprimidos foram-se criando actividades, não essenciais para a sobrevivência, conforto, e saúde das pessoas, que criaram postos de trabalho que absorveram as pessoas que dantes ocupavam os referidos postos de trabalho extintos.
    Acontece que a taxa de crescimento desses novos postos de trabalho é inferior à taxa de diminuição dos primeiros. Após o cruzamento das linhas do gráfico, começa a aumentar o desemprego. Esta situação agravou-se a partir de 2008 quando, a somar aos desempregados gerados pela tecnologia apareceram os desempregados provocados pela recessão.
    É essa uma das razões pelas quais nunca mais teremos taxas de inflação inferiores a 10%.
    Outras são, claramente é a imigração, a demografia e os desajustes qualitativos que se verificam entre estas duas variáveis.

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  16. Licas permalink
    5 Dezembro, 2009 14:40

    semhor #14:Rxc, há 50 anos, em Portugal ninguém morria de fome: eu estava já cá!

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  17. Romão permalink
    5 Dezembro, 2009 15:18

    As políticas socialistas criaram a mecanização e a automatização dos processos de trabalho???

    Qual a proposta João? Substitui-se cada máquina por dois desempregados a ganharem uma malga de arroz que dividem no fim do dia?

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  18. Zenóbio permalink
    5 Dezembro, 2009 15:37

    JM,

    “Vocês é que pensam que vivem na Alemanha. Existem regiões em Portugal em que o rendimento per capita é inferior a 50% da média europeia e onde o salário mínimo tende a ser o salário máximo”

    Não quer pensar na expressão “Limiar da dignidade”? Ou acha que não merece a pena perder tempo com minudências?

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  19. Percebeste Alguma coisa do que ele disse? permalink
    5 Dezembro, 2009 20:56

    « Uma bomba self-service é mais barata que um funcionário, uma máquina multibanco mais barata que empregado bancário, sistema de lavagem automático mais barato que o salário de 2 ou 3 lavadores e o sistema de caixa centralizada mais barato que venda personalizada. »

    …pois, mas a bomba self-service é feita em alguma fábrica, que por sua vez contrata empregados (talvez até o gasolineiro)..e o mesmo se aplica à máquina multibanco que é preciso construí-las, dar-lhes manutenção….a lavagem automática não é criada por obra e graça do Senhor…as empresas que surgem para fornercer este material contratam seres humanos (talvez até os lavadores da gasolineira)….enfim….o Progresso Reconverte Emprego.

    …e com um bónus do General Sócrates….VÃO TER AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL…para chatice dos ricos, do João Miranda e outros botabaixistas imbecilizados do género.

    Objectivamente..qual o problema deles?
    RAIVA E INVEJA DE NOS SEUS PARTIDOS NÃO TEREM NUNGUÉM COM VISÃO DE FUTURO, COM A DETERMINAÇÃO, COM O CARISMA DE JOSÉ SÓCRATES, O MELHOR 1º MINISTRO QUE APARECEU EM PORTUGAL.
    A dor de côto é lixada não é João!

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  20. 5 Dezembro, 2009 21:15

    Será que este Miranda preferia postos Galp com politicas caras ao capitalismo, talvez com empregados sem ordenado e a viverem das gorjetas?

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  21. Zenóbio permalink
    5 Dezembro, 2009 22:54

    RAIVA E INVEJA DE NOS SEUS PARTIDOS NÃO TEREM NUNGUÉM COM VISÃO DE FUTURO, COM A DETERMINAÇÃO, COM O CARISMA DE JOSÉ SÓCRATES, O MELHOR 1º MINISTRO QUE APARECEU EM PORTUGAL

    Berlusconi já mandou os seus lacaios mandarem bojardas semelhantes

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  22. Romão permalink
    5 Dezembro, 2009 23:35

    Esse tipo de exaltação sexual por um político lembra-me a década de consolidação de poder do Estado Novo (1930-40) e as loas apaixonadas que se teciam ao inspirado e grandioso líder, Salazar. Quem folheasse um jornais da época, especialmente o Diário da Manhã, talvez sentisse um arrepio de cumplicidade retroactiva que lhe despertasse o sentido de decoro.

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  23. JMG permalink
    6 Dezembro, 2009 01:43

    “Não quer pensar na expressão “Limiar da dignidade”? Ou acha que não merece a pena perder tempo com minudências?”
    A pergunta era para o autor do post, peço desculpa por responder eu: Um trabalhador a receber o anterior salário mínimo tem menos dignidade do que um desempregado a receber o respectivo subsídio enquanto durar? É que uma coisa é certa sobre o novo salário mínimo: não vai criar um único posto de trabalho e vai destruir alguns.

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  24. JoaoMiranda permalink*
    6 Dezembro, 2009 01:56

    ««Não quer pensar na expressão “Limiar da dignidade”? Ou acha que não merece a pena perder tempo com minudências?»»

    Irrrelevante, a não se que acredite que se pode melhorar condições económicas decretando salários.

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  25. Percebeste Alguma coisa do que ele disse? permalink
    6 Dezembro, 2009 03:00

    Diz aqui o Joao Miranda:

    «Irrrelevante, a não se que acredite que se pode melhorar condições económicas decretando salários»

    Se o Governo não decretasse o Aumento do Salário Mínimo Nacional como é que se melhorava esse pouco?

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  26. JMLM permalink
    7 Dezembro, 2009 15:04

    João Miranda, está completamente enganado.
    Uma bomba dessas não tem só três empregados, é mentira, mias que não seja pelo numero de horas que está em funcionamento. Já agora pergunte lá na boba da sua porta e depois diga como é.
    Este seu post sofre de uma doença que está na moda, demagogia crónica.

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