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Subsídio ou suicídio (com notas)

14 Janeiro, 2010

As regras de atribuição do subsídio de desemprego são totalmente irracionais. Os valores de subsídio atribuídos aos desempregados são díspares. E, sendo certo e justo que trabalhos diferentes devem gerar salários diferentes, já não me parece lógico que se pague de forma diferente a quem produz exactamente o mesmo, ou seja, nada.
Além de que, ao fazer depender a subvenção do valor dos últimos salários, impede-se na prática que as pessoas aceitem trabalho com remuneração inferior. Logo, o subsídio de desemprego induz inactividade, é anti-económico.
Perante um desemprego com um bom subsídio, o emprego é um suicídio.

Nota 1 – Num sistema de economia liberal, que defendo, a remuneração de cada um deve depender da riqueza criada.

Nota 2 – Um sistema de protecção social, que também defendo, só é justo se proteger de forma igual todos os cidadãos. E só é eficaz se as subvenções temporárias atribuídas (nomeadamente o subsídio de desemprego) o forem num espaço de tempo limitado.

76 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    14 Janeiro, 2010 15:24

    Pois é, Paulinho.
    Que é que se há-de fazer com esses calões…

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  2. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    14 Janeiro, 2010 15:27

    Pois também acho que as reformas deveriam ser todas iguais dado que os reformados produzem exactamente o mesmo: nada.

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  3. Desconhecida's avatar
    Senhora das Neves permalink
    14 Janeiro, 2010 15:30

    Compreendo a lógica da argumentação, mas não consigo deixar de pensar que uma pessoa que enfrenta o desemprego involuntário tem direito a não ver o seu nível de vida alterado profundamente. E isso só acontece se mantiver um nível semelhante de rendimentos. Honestamente, não sei que solução pode ter esta situação…

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  4. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    14 Janeiro, 2010 15:30

    Além disso, há sempre um Macdonald’s pronto a dar trabalho a maiores de 65 anos, por isso mais uma razao para as reformas serem o mais baixo possível.
    Para bem da economia.

    O que seria dos reformados da Enron, que perderam as reformas, se nao fossem os Macdonald’s e Burger Kings do bairro?

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  5. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    14 Janeiro, 2010 15:35

    E os trabalhadores que estão de baixa, designadamente as mulheres no período pós-parto, tb não deveriam receber nada.
    E já agora, pq pagar subsidios de férias ?????

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  6. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 15:35

    Bom e certeiro post, Mr. Paulo Morais !

    …E parece que há gentinha que trabalha a recibo verde e simultaneamente recebe subsídio de desemprego… Diz-se, melhor, constata-se, que muitos defendem (obviamente) O REGIME “socialista”.

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  7. Desconhecida's avatar
    JHB permalink
    14 Janeiro, 2010 15:37

    O subsídio de férias também é uma ideia anti- económica.
    Há muito a produzir em Agosto…

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  8. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 15:39

    Senhora, 3

    Alguma dessa gente pede graças ao senhor para que não lhe arranjem emprego… Vão às juntas de freguesia “picar o ponto” com o “credo na boca” para que não encontrem colocação.
    E se há uma oferta de trabalho com um salário SÓ UM POUCO ABAIXO do anteriormente auferido, rejeitam-no ! E voltam para casa felizes, durante 1, 2, 3 anos.

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  9. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 15:43

    Acresce que há quem vá ao local X para a indicada hipótese de emprego, e fazem-se patetinhas ou incapazes para o cargo…Pelo que voltam de novo a casa felizes…

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  10. Ricardo Marques da Silva's avatar
    Ricardo Marques da Silva permalink
    14 Janeiro, 2010 15:49

    O Paulo Morais acabou de inventar uma nova corrente politica! O Liberal-Comunismo.

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  11. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    14 Janeiro, 2010 15:49

    bem pensado , certo. só que é possível que quem tenha melhor ordenado tenha assumido maiores obrigações financeiras , como refere a senhora das neves (3).

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  12. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    14 Janeiro, 2010 15:52

    álém de que também fez mais descontos para a ss e tal. recebe em proporção ao que pagou. talvez descontando uma percentagem relativa ao subsidio na reforma?

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  13. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 16:01

    12,

    com esta Segurança Social ? Com as vigentes directivas do Fundo de Desemprego ? Com este “estado de direito” ?
    Com a MANHA, O JEITINHO, O FAVOR, A CUNHA a imperar ?

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  14. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    14 Janeiro, 2010 16:02

    Como se governa para a propaganda. Nós precisamos de gente séria e não disto.

    “Medidas anti-crise ficaram a meio caminho
    O Governo renova hoje, por mais um ano, alguns dos incentivos previstos no plano anti-crise que foi lançado em Dezembro de 2008 para ajudar empresas e famílias a fazerem face à situação económica. Mas, passado um ano, algumas das medidas não tiveram a adesão prevista. Os apoios ao emprego, que hoje se estendem, estão entre os que apresentam os níveis de execução mais fracos.

    In http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=404749

    Mas a propaganda já vem com mais areia para os olhos dos portugueses:

    “Novo “pacote emprego” mobiliza menos verbas que o primeiro

    As 17 medidas de apoio à criação de postos de trabalho e de combate ao desemprego, hoje aprovadas pelo Governo, vão custar cerca de 500 milhões de euros e abranger 760 mil pessoas, ligeiramente menos do que os 580 milhões de euros especificamente destinados ao mercado de trabalho aquando da aprovação do primeiro plano anti-crise. ”

    In http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=404877

    A carneirada engole tudo. O que interessa é a imprensa ocupar espaço com metiras, propaganda e video. lololololol

    anti-comuna

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  15. Desconhecida's avatar
    Senhora das Neves permalink
    14 Janeiro, 2010 16:04

    Senhor MJRB,

    Estou a ver que o senhor é adepto da máxima de termos o justo a pagar pelo pecador. Portanto, porque há uns que prevaricam e abusam do sistema, vamos lá penalizar toda a gente. Se o sistema não consegue dar uma resposta justa ao problema, a falha é do sistema, não das pessoas!

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  16. Desconhecida's avatar
    Paulo Morais permalink
    14 Janeiro, 2010 16:07

    #15
    Se a falha é do sistema, é melhor modificá-lo.

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  17. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 16:15

    Senhora Das Neves, 15

    Eu, iria responder-lhe algo semelhante ao que o Dr. Paulo Morais escreveu no # 16. Está respondido.

    Acresce que há pessoas que têm ABUSADO E REABUSADO DO SISTEMA, DO ESQUEMA… Pelo que…

    Não ! Os justos, não devem ser sequer metidos no ‘saco’ dos pecadores !

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  18. Piscoiso's avatar
    14 Janeiro, 2010 16:19

    Cuidado. Isso de pregar igualitarismo, vai levar com o carimbo de jacobino.

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  19. Desconhecida's avatar
    Senhora das Neves permalink
    14 Janeiro, 2010 16:21

    Eu também não defendo xicos-espertos… agora a mudança do sistema não deve penalizar o justo e pagar o mesmo a todos os desempregados, introduzindo mudanças bruscas e inesperadas no nível de vida das pessoas que involuntariamente se viram se emprego. A solução de PM e MJRB de baixar aleatoriamente o nível das prestações sociais é de um simplismo que não me agrada.

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  20. Desconhecida's avatar
    VJFRAMOS permalink
    14 Janeiro, 2010 16:26

    Uma pessoa só recebe subsidio de desemprego se alguma vez teve empregado, e posso garantir que se desconta muito, sem qualquer hipótese de ter alternativas privadas, tipo seguro, isso é que você podia defender.

    Então diga-me uma coisa eu pago os impostos e alem disso a segurança social para que?

    Então uma pessoa que ganhava 5.000€00 e devido a tal tinha uma renda de casa de 1.000€00, como passa a receber pela média nacional 800€00, fica sem casa, mas entretanto paguei Ssocial sobre os 5.000€00

    Você assim vai acabar nalgum emprego publico, a dar melhor uso ao dinheiro dos contribuintes, os calinas que vão trabalhar

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  21. Verissimo's avatar
    Verissimo permalink
    14 Janeiro, 2010 16:31

    Excelente post!

    Quem recebe subsídio de desemprego, deveria ter a obrigação de prestar um serviço cívico para o Estado e não ficar sem fazer nada ou, ainda pior, e várias vezes isso acontece, a receber subsídio de desemprego e a fazer uns “biscates”, ganhando sem declarar.

    Com salários baixos, com subsídios de desemprego iguais ou superiores aos de quem trabalha e com
    cursos de formação profissional onde os subsídios são mais que muitos, ninguém quer trabalhar.

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  22. E_Esta's avatar
    E_Esta permalink
    14 Janeiro, 2010 16:36

    Exmo. Sr.

    Já vi que é adepto do nivelamento por baixo. Já agora proponha também a sua prática às reformas, nomeadamente de administradores dos bancos.

    Não sei quanto aufere nem estou interessado, mas o ordenado minimo para si deve ser suficiente.

    Para acabar, procure a estação de caminhos de ferro mais próxima e vá marrar com um comboio.

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  23. Desconhecida's avatar
    VJFRAMOS permalink
    14 Janeiro, 2010 16:38

    Sr. Verissimo

    voce acha o post muito bom, mas fala de uma coisa que não esta no post, e que eu concordo ou seja que uma pessoa desempregada sem qualquer impedimento fisico, poderá prestar algum serviço ao estado, como por exº sugeriu a sra. Jonet do BA, mas não é isso que esta escrito no post.

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  24. Verissimo's avatar
    Verissimo permalink
    14 Janeiro, 2010 16:40

    Outros que deviam trabalhar eram todos os reclusos das nossas cadeias e
    deviam ganhar um salário, sendo uma parte para os mesmos e outra para o Estado.

    Dessa forma, ocupavam o tempo de forma útil e ganhavam dinheiro que serviria para recomeçar a sua vida quando saíssem.

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  25. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 16:52

    Ora leiam o post com atenção. Sff.
    Atentem no último parágrafo.

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  26. Alves Pimenta's avatar
    14 Janeiro, 2010 16:55

    Há pouco, num daqueles écrans do “metro”, li que o TGV vai criar 3000 empregos em 2015.
    Ao que chega o desespero propagandístico do socretinismo!

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  27. Verissimo's avatar
    Verissimo permalink
    14 Janeiro, 2010 16:55

    #23

    Eu sei o que está escrito no post.
    E o facto de eu ter dito o que disse, não invalida achar este post bom.

    O que o Paulo Morais diz é: «E, sendo certo e justo que trabalhos diferentes devem gerar salários diferentes, já não me parece lógico que se pague de forma diferente a quem produz exactamente o mesmo, ou seja, nada.»

    Eu acho é que se devia pagar apenas a quem faz alguma coisa. Por isso, os desempregados deviam trabalhar em qualquer serviço do Estado: Hospitais, Bombeiros, Segurança Social, Junta Autónoma das Estradas, etc.

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  28. Desconhecida's avatar
    Carlos da Ponte permalink
    14 Janeiro, 2010 16:57

    “…não me parece lógico que se pague de forma diferente a quem produz exactamente o mesmo, ou seja, nada.”

    Oh senhor Paulo! então agora aplica a ideologia comunista colectivista? O seu partido não alpica esta doutrina.Ou será que já mudou de clube?

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  29. Desconhecida's avatar
    Karl Marx permalink
    14 Janeiro, 2010 17:01

    «De cada um as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades.»

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  30. JC's avatar
    14 Janeiro, 2010 17:04

    1. O subsídio de desemprego não corresponde a nenhum pagamento por algo produzido: é uma prestação social destinada a apoiar que perdeu o emprego e mantém, em grande parte e durante um certo tempo, o mesmo nível de despesas, que apresenta sempre alguma rigidez no curto prazo. caso contrário, e levando o seu raciocínio às últimas consequências, se nada produz nada deveria receber. O subsídio de desemprego não existiria.
    2.Raramente uma empresa oferece um emprego a alguém para o qual são necessárias qualificações abaixo das que esse alguém possui, e logo um salário mais baixo do que o que usufruía. Considera-se que isso e esse alguém será sempre uma fonte potencial de problemas. Menos demagogia e mais rigor, pf.

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  31. Miguel Madeira's avatar
    14 Janeiro, 2010 17:06

    O subsidio de desemprego é suposto funcionar como um seguro – se eu seguro o meu apartamento pagando um dado valor mensal (proporcional ao valor do aprtamento) e alguém segura uma mansão pagando um valor proporcional ao da mansão, imagindo que uma seguradora pagará mais a ele do que a mim se ambas as nossas residências forem destruidas por um incêndio.

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  32. Desconhecida's avatar
    Costa permalink
    14 Janeiro, 2010 17:08

    Sócrates devia celebrar acordo com alguns países africanos e devia criar uma linha de crédito para os desempregados que queiram ir para Angola, Moçambique, Namibia, África do Sul e Congo-Brazzaville.

    Há muita necessidade de mão-de-obra especializada nestes países e os portugueses sãos que conhecem e vivem melhor em África.

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  33. Afoito's avatar
    Afoito permalink
    14 Janeiro, 2010 17:09

    O número de imigrantes desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal aumentou quase 50 por cento em um ano, e durante os dois primeiros meses de 2009 o aumento foi de 27 por cento, de acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

    http://www.the-news.net/cgi-bin/google.pl?id=1005-13

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  34. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 17:09

    Karl Marx,

    Teríamos, por exemplo na Assembleia da República, só uns 20 deputados. A quantidade apropriada às capacidades de quem por lá tem estado…
    O pior são as necessidades…

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  35. Desconhecida's avatar
    VJFRAMOS permalink
    14 Janeiro, 2010 17:11

    Sr. Verissimo

    Eu só concordo com o Post, se nele estivesse a defesa da extinção da segurança social ou a alteração as regras, cada um descontava sobre o ordenado mínimo, quem quisesse mais segurança, ou fazia uma poupança ou um seguro.

    Ai concordo com o Sr. Paulo Morais, agora eu pago sobre o meu ordenado e recebo sobre o ordenado mínimo? Que lógica é essa? acha bem? Então eu para ter o rendimento que tenho agora tenho que descontar para a seg social e alem disso fazer um seguro?

    acha justo?

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  36. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 17:11

    JC, 30

    Certo, se num país e sociedade decentes, cristalinas e nada intrujonas.

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  37. Sarkastiko's avatar
    Sarkastiko permalink
    14 Janeiro, 2010 17:19

    Entao sendo assim quero só descontar sobre o salário minimo para a seguranca social e quero os retroactivos dos 10 anos q ando aqui a vergar a mola…. Afinal paga-se impostos para que???? Alem de ser para sustentar a chularia dos pulhiticos que nos (des)governam???? Ja nao temos sistema de saude que funcione, a educacao e uma fantochada para empolar estatisticas, a justica uma anedota.. Mais vale fecharem tudo, acabar com os impostos e resolver-se as coisas como no far-west… Seriamos mais bem servidos

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  38. Paulo Alexandre's avatar
    14 Janeiro, 2010 17:20

    Penso que se está a passar ao lado da questão. O subsídio de desemprego funciona como um seguro que podia muito bem ser garantido por uma empresa privada e tem correspondência com o “prémio” que é pago mensalmente dependente do rendimento associado. Ora, os seguros funcionam exactamente dessa forma. Quando se contrata um seguro para o carro, cria-se o chamado “moral hazard” que não é mais do que o diminuição do cuidado com a viatura decorrente da existência do seguro. Poder-se-ia então defender a proibição dos seguros automóvel sob o argumento de que a sua existência torna os condutores menos cuidadosos (o que se verifica), embora as companhias de seguros têm mecanismos para se defender dessa eventualidade (por exemplo, as franquias ou as penalizações do prémio em caso de acidente). Assim, e fazendo o paralelismo, quanto melhor o carro (rendimento), mais alto o prémio (desconto para a segurança social) e mais alta a indemnização em caso de acidente (subsídio de desemprego). O que refere aplica-se, concordo, a outras prestações sociais não dependentes do rendimento ou sem esta configuração de seguro.

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  39. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    14 Janeiro, 2010 17:21

    ó Morais, tens emprego não é? Vê-se.

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  40. JC's avatar
    14 Janeiro, 2010 17:53

    MJRB: compete ao Estado fiscalizar.

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  41. MJRB's avatar
    14 Janeiro, 2010 18:00

    JC, 40

    Obviamente. Só que nem sempre e eficazmente o faz…

    E compete também aos cidadãos cumpridores não se deixarem “comer” pelo entranhado ADN-xico-espertismo tuga…

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  42. Desconhecida's avatar
    anónimo convicto permalink
    14 Janeiro, 2010 18:36

    Algum dos papagaios de plantão, destes que acham um horror alguém receber uma ajuda durante um momento de aflição, já pensou o que é viver ser emprego?

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  43. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    14 Janeiro, 2010 18:48

    Concordo totalmente com as sugestões do Paulo Morais e do Veríssimo (21).

    A Segurança Social não é um Fundo de Poupança. É um instrumento para garantir que quem se veja numa situação em que não tenha rendimento (maternidade, doença, desemprego, reforma) tenha garantido um mínimo que lhe permita viver. Cada um desconta segundo as suas possibilidades para ajudar quem não tem o suficiente.
    Isto não tem nada a ver com subsídios ou reformas que garantam a manutenção do nível de vida de quem ganhava muito acima da média.

    Quem ganha muito pode perfeitamente ter um nível de vida melhor do que quem ganha pouco. Mas tem a obrigação de poupar (o que será fácil porque ganha muito) para o caso de a sua situação se alterar.
    Se ganhou muito dinheiro, gastou-o todo e ficou desempregado ou se reformou, não faz sentido nenhum que quem ganha pouco desconte para manter o seu nível de vida faustoso.

    E quando se está a receber um subsídio de desemprego ou de “inserção social”, o mínimo que se pode exigir é que contribua de alguma forma para a sociedade, prestando algum tipo de serviço.
    Pode ser a fazer a manutenção a escolas e outros edifícios públicos, a limpar ruas, a prestar assistência a pessoas com dificuldades, …

    Se não o pode fazer então ou é inválido, está a fazer outra coisa qualquer ou não quer trabalhar.
    Se é inválido, não pode trabalhar.
    Se está a fazer outra coisa qualquer ou não quer trabalhar, não tem que receber subsídio.

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  44. ALopes's avatar
    ALopes permalink
    14 Janeiro, 2010 18:53

    Que giro ver os posts destes Capitalistas-Marxistas, nova ideologia política do patronato, tão próximos do Hugo Chavez e tão longe de Keynes.

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  45. não estranho nem estranhar's avatar
    não estranho nem estranhar permalink
    14 Janeiro, 2010 19:03

    Paulo Morais advoga a tese e a Lei do tempo de Bagão Félix. Então, o desempregado era obrigado a aceitar qualquer trabalho, mesmo fora das suas qualificações profissionais. Mas o mesmo ex-ministro das Finanças também permitiu o despedimento colectivo mesmo em empresas sem problemas financeiros e, daí, institucionalizou-se, sem esse travão na Lei, que por questões de mercado e reestruturação das empresas, mesmo com grandes lucros, podia despedir-se. Os socialistas agradeceram e, daí, a vaga de despedimentos.

    É este valor que devia fazer relectir o dr. Paulo Morais. Porque houve e há quem despeça por constrangimentos económicos. E, porventura, seja despedido quem tenha um salário médio-alto.

    Já não vou pelo exemplo aqui trazido:
    “Então uma pessoa que ganhava 5.000€00 e devido a tal tinha uma renda de casa de 1.000€00, como passa a receber pela média nacional 800€00, fica sem casa, mas entretanto paguei Ssocial sobre os 5.000€00”

    porque quem ganhasse 3000 euros já teria descontado muito mais para Fisco e SS, do seu trabalho, do que aquilo que hoje recebe, com o tecto máximo na ordem dos 1250 euros.

    E se os que recusam trabalho e ficam à espera do subsídio deve ser uma maioria de trabalhadores indiferenciados que ganhavam tão pouco a vergar a mola como ganham a receber do IEFP.

    Falta ao dr. Paulo Morais saber como funcionam as ILE e quejandos propostos nos centros de emprego para cada um trabalhar por conta própria e perceberia que é desencorajador.

    Mas a solução não pode ser cortar a eito e tirar aquela segurança mínima a quem tanto antes descontou para essa caixa. Muito menos achar que é uma esmola, porventura alta.

    Também não colhe o argumento de serviço cívico: tomara o Estado saber o que fazer com os desempregados, mas metê-los em Hospitais, por exemplo, seria porventura tirar emprego a alguém que lá está. Ou nas escolas. E já “mortinhos” por reduzirem nos quadros andam os governantes. Precisamente aqueles que propiciam um aumento do desemprego e depois têm de pagar aos que tantos anos reforçaram a “caixa” para pagar também as chorudas reformas dos políticos e que muitos desempregados nem imaginam vir a receber a parca fatia que lhes caberá na sua vez.

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  46. não estranho nem estranhar's avatar
    não estranho nem estranhar permalink
    14 Janeiro, 2010 19:04

    “quem despeça por constrangimentos económicos”.
    SEM esses constrangimentos, queria eu dizer.

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  47. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    14 Janeiro, 2010 19:08

    A igualdade não existe. Somos todos diferentes.
    Excepto o Piscoiso, que é igual ao litro.

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  48. Sérgio's avatar
    Sérgio permalink
    14 Janeiro, 2010 19:26

    O Miguel Madeira desbaratou completamente o argumento do post. Claro que a ele ninguém lhe responde.

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  49. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    14 Janeiro, 2010 19:38

    48. Sérgio:
    “O Miguel Madeira desbaratou completamente o argumento do post. Claro que a ele ninguém lhe responde.”

    Repito:
    A Segurança Social não é um Fundo de Poupança. É um instrumento para garantir que quem se veja numa situação em que não tenha rendimento (maternidade, doença, desemprego, reforma) tenha garantido um mínimo que lhe permita viver. Cada um desconta segundo as suas possibilidades para ajudar quem não tem o suficiente.
    Isto não tem nada a ver com subsídios ou reformas que garantam a manutenção do nível de vida de quem ganhava muito acima da média.

    O que o Sérgio e o Miguel Madeira não entendem é que, ao descontar para a Segurança Social, não descontamos para nós. Descontamos para os outros.
    Foi precisamente o desvirtuar desse princípio elementar que deu cabo da Segurança Social.

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  50. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    14 Janeiro, 2010 19:52

    Joaquim Amado #49

    “O que o Sérgio e o Miguel Madeira não entendem é que, ao descontar para a Segurança Social, não descontamos para nós. Descontamos para os outros.
    Foi precisamente o desvirtuar desse princípio elementar que deu cabo da Segurança Social.”

    Quando a Segurança Social foi instituida, os primeiros que descontaram fizeram-no para quem? Para eles próprios ou para os “outros”?

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  51. Desconhecida's avatar
    14 Janeiro, 2010 20:23

    A argumentação deste “post” é completamente parva…e mais não digo!

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  52. Desconhecida's avatar
    anonimo permalink
    14 Janeiro, 2010 20:32

    acho piada aos paulos que acumulam quando pregam morais sobre subsídios de desemprego.

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  53. Desconhecida's avatar
    Troca-tretas permalink
    14 Janeiro, 2010 21:34

    Diz-se que à custa de mais uns meros € cem milhões, vamos ter mais cem mil “diplomados/inginheiros”, quando Portugal precisa é de trabalhadores genuínos. Gente preparada para arregaçar as mangas e produzir, deitar as mãos à obra! Será que vamos passar a ter doutores trolhas, “inginheiros” canalisadores, doutores serralheiros, “inginheiros” carpinteiros, doutores pedreiros, “inginheiros balconistas”, doutores vendedores, “inginheiros” técnicos de higiene, doutores doutores, etc., etc… ?!
    Já temos “doutores” que cheguem!… Precisamos de verdadeiros técnicos, daqueles que, “lá fora”, trabalham e constróiem países a sério.
    Já chega de “tanta cagança” neste país de “doutores”… e que disso mesmo não passa – “licenciados” é mato! Pena que, na sua grande maioria, sejam de aviário e sem grande “conteúdo”. Uma completa desgraça!
    Aí está o resultado da gestão actual desta nossa terra, feita pelo português novo, técnico balofo de faladura fácil, pouco intelecto e agressivamente vaidoso.

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  54. Desconhecida's avatar
    Ponto e Vírgula permalink
    14 Janeiro, 2010 22:09

    Troca-tretas #53

    “Gente preparada para arregaçar as mangas e produzir, deitar as mãos à obra!”

    ” Será que vamos passar a ter doutores trolhas, “inginheiros” canalisadores, doutores serralheiros, “inginheiros” carpinteiros, doutores pedreiros, “inginheiros balconistas”, doutores vendedores, “inginheiros” técnicos de higiene, doutores doutores, etc., etc… ?!”

    O Parece querer dizer que os outros não tabalham : E até é verdadepois muitos desses pouco fazem.

    E porque não? Será que lhe vão cair os parentes na lama?

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  55. Aqui Estou's avatar
    Aqui Estou permalink
    14 Janeiro, 2010 23:35

    O melhor era acabar com o subsídio de desemprego e mandar os desempregados todos para a Ilha da Mamadeira.´
    Ups…esqueci-me que lá também vivem os mamões dos subsídios dos cubanos.

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  56. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    15 Janeiro, 2010 00:06

    50. Pi-Erre:
    “Quando a Segurança Social foi instituida, os primeiros que descontaram fizeram-no para quem? Para eles próprios ou para os “outros”?”
    http://en.wikipedia.org/wiki/Social_security

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  57. FilipeBS's avatar
    FilipeBS permalink
    15 Janeiro, 2010 03:07

    Concordo com este post. Mas com uma adenda. A ser como o Paulo Morais diz, as contribuições para a segurança social também deviam ser de valor único, independentemente do valor do salário.

    Por que a lógica actual do subsídio de desemprego é: se contribuiu mais, recebe mais.

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  58. Xico's avatar
    Xico permalink
    15 Janeiro, 2010 06:00

    ——————-
    É estranho ninguém sugerir colocar os desempregados no trabalho rural e em outros trabalhos pesados em que temos produção muito deficitária. O salário mínimo, embora baixo, deverá prover as necessidades desses trabalhadores que devem ter, evidentemente, a sua retribuição.
    Há muita ocupação para as pessoas nessas condições. É por isso que há imensos imigrantes a fazer trabalho que os portugueses DESEMPREGADOS não querem e rejeitam.
    Eu encontro muito brasileiros por todo o lado, além dos muitos imigrantes de leste.
    Xico

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  59. Romao's avatar
    Romao permalink
    15 Janeiro, 2010 10:32

    Afinal pode gerar-se uma discussão interessante mesmo com uma premissa ridícula.

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  60. Regula's avatar
    Regula permalink
    15 Janeiro, 2010 10:55

    Troca-tretas #53

    Portugal tem uma das percentagens mais baixas de licenciados da União Europeia. Tem também uma das maiores taxas de abandono escolar, recentemente camuflada pelas Novas Oportunidades.

    Há muita gente que acha que temos muitos Doutores e Engenheiros mas a verdade é que podíamos ter ainda mais. Já agora, os portugueses licenciados que vão trabalhar fora são reconhecidos pelos seus pares estrangeiros quer pelo seu profissionalismo, quer pelos conhecimentos que demonstram.

    Adenda: escreve-se “constroem-se”. Isso do aviário é conhecimento de causa?

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  61. Desconhecida's avatar
    Paulo Morais permalink
    15 Janeiro, 2010 11:09

    #57
    Concordo, no essencial.
    Até porque se o produto do trabalho para cada um deve depender da riqueza gerada, já na protecção social todos devem ser tratados (protegidos) de forma igual. Aliás, este é, em meu entender, um dos princípios que enforma a social democracia a que aderi, ainda jovem.

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  62. Desconhecida's avatar
    VJFRAMOS permalink
    15 Janeiro, 2010 11:32

    #49

    O Sr. Está enganado, antes de haver seg social, as empresas portuguesas, geriam fundos proprios dos empregados, os empregados de seguros, os bancarios os trabalhadores do comercio, etc, etc, em que cada colaborador do seu trabalho descontava para esse fundo a empresa complementava, e em caso de doença e depois da reforma o fundo contribuia, um negocio privado que não pedia esmola ao estado, nos anos 70 marcelo caetano, cria a caixa de pensões que abrange todos os funcionario que não estavam abrangidos pelos fundos privados

    algures nos anos 90, a segurança social proibe a existencia de fundos privados (porque não tem dinheiro) e rouba os fundos e obriga todos os funcionarios a descontar para seg social, não dando alternativa

    quer então dizer que o estado mete-se num negocio que era privado, para alimentar os seus cofres, rouba os fundos dos desses trabalhadores (que tiham com o seu dinheiro hospitais e clinicas) e depois vem este iluminado do paulo e voce dizer que os palhaços que descontaram sobre o seu salario devem receber o salario minimo e que a segurança social e so para ajudar no minimo

    caro sr. ninguem pediu para os fundos serem roubados e serem integrados no estado, para que podessemos sustentar a sua reforma e os seu subsidios.

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  63. Desconhecida's avatar
    Pelos operários permalink
    15 Janeiro, 2010 12:03

    POis, pois, só os operários é que são trafulhas. Então e os empregadores, que sabem que um desempregado não pode recusar uma proposta do Centro de Emprego após algum tempo, que pedem todas as competências e mais algumas em troca do SMN? E mais visão por parte do patronato, não?

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  64. Cáustico's avatar
    Cáustico permalink
    15 Janeiro, 2010 12:09

    #61
    Por acaso também advogo (ainda)a social-democracia. Embora entenda que, nos tempos que correm, seja necessário rever o modelo. Mas isso seria encontrar o santo graal.
    Não estou é a ver que esse seja um dos princípios que enforma a social-democracia.
    Se calhar é um dos princípios de que enferma a sua social-democraacia…

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  65. Cáustico's avatar
    Cáustico permalink
    15 Janeiro, 2010 12:13

    #62
    Esses fundos privados até têm as suas virtudes.
    O problema é quando a coisa estoira e os fundos vão ao ar.

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  66. Cáustico's avatar
    Cáustico permalink
    15 Janeiro, 2010 12:19

    #62
    Ou quando não chegam para os encargos assumidos.

    Em 2003/2004, por causa do défice, o governo de então transferiu vários fundos de pensões de empresas públicas (em particular dos CTT) para a Caixa Geral de Aposentações. Mas o negócio não foi por aí além.
    Recebeu pouco mais de 4000 milhões e assumiu encargos de mais de 6000 milhões com reformas futuras.

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  67. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    15 Janeiro, 2010 12:22

    #61 – “Até porque se o produto do trabalho para cada um deve depender da riqueza gerada, já na protecção social todos devem ser tratados (protegidos) de forma igual.”

    pudera, o teu problema são os descontos dos tachos que acumulas. quanto às reformas já deves pensar de maneira diferente.

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  68. Desconhecida's avatar
    VJFRAMOS permalink
    15 Janeiro, 2010 12:28

    #65

    concordo consigo

    mas o problema é que não é dada alternativa

    por exº nos PPR, as as Seguradoras tem concorrencia do Estado, o estado agora tambem faz PPR, e as pessoas optam, eu confio mais no estado faço um PPR no estado, eu confio nas seguradoras, faço numa seguradora existe alternativa, as pessoas podem escolher e depois tem que sofrer as consequencias das suas escolhas.

    na seg social, não lhe é dada alternativa, voce desconta para o estado, 11% + se não me engano 23% da empresa, são 34% é muito dinheiro, num ordenado de 1.000€, são 334€X14 por ano, para depois virem que quem ganha mais que se oriente, tivesse poupado, não gastasse o dinheiro.

    um abraço

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  69. Desconhecida's avatar
    Sérgio permalink
    15 Janeiro, 2010 12:31

    “O que o Sérgio e o Miguel Madeira não entendem é que, ao descontar para a Segurança Social, não descontamos para nós.”

    O que você não quer perceber é que ps subsidios são diferenciados porque as contribuições são diferenciadas. O resto é treta. Se a mim me chamam comunista por defender que o estado não pode deixar ninguém morrer de fome ou de doença o que chamarão a quem defende que independentemente da contribuição pessoal todos devem beneficiar por igual da ajuda do estado em caso de necessiadade.

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  70. Verissimo's avatar
    Verissimo permalink
    15 Janeiro, 2010 12:38

    Algumas ideias:

    1 – Era imprescindível que a Avaliação do Desempenho fosse, efectivamente, efectuada de forma rigorosa em todas as profissões, de forma a que houvesse maior produtividade e menor absentismo.

    2 – Em termos de produtividade era importante também que os serviços públicos como as finanças, os correios e outros deixassem de encerrar à hora de almoço.

    3 – Que os dados da Segurança Social se cruzassem de forma eficaz com os do IEFP para deixarem de constar nas listas do IEFP pessoas que efectivamente estão a trabalhar.

    4 – Que se fiscalizassem muitos Centros de Formação pelo país fora que estão a vender “gato por lebre”. Que recebem valores faraónicos do FSE, não pagam a formadores e formandos, vão à “falência” e criam outras empresas, etc.

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  71. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    15 Janeiro, 2010 14:45

    #62

    É perguntar à Ferreira Leite…

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  72. Desconhecida's avatar
    Paulo Morais permalink
    15 Janeiro, 2010 14:55

    #64
    Não seja azedo… faz-lhe mal.
    Eu não tenho obviamente uma “social democracia”.
    Mas pugno por um sistema que julgo mais justo e deixo-lhe aqui (a si e a quem quiser ler) a forma como o interpreto:

    http://portolaranja.blogspot.com/2009/04/liberdade-igualdade-fraternidade-paulo.html

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  73. Desconhecida's avatar
    Paulo Morais permalink
    15 Janeiro, 2010 14:56

    #67

    Os tachos que acumulo?
    Há-de-me dizer quais são… também gostava de saber.

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  74. José Nuno Araújo's avatar
    José Nuno Araújo permalink
    15 Janeiro, 2010 17:13

    Eu cá concordo inteiramente com as notas 1 e 2 colocadas pelo Dr. Paulo Morais, mas considero que o subsídio de desemrego devia ser igual para todos e não devia ultrapassar o salário mínimo! Dói, não dói?

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  75. euro2cent's avatar
    euro2cent permalink
    15 Janeiro, 2010 23:09

    Paulo Morais,

    Tenho-o por pessoa honesta, mas esta posta foi infeliz. Para começar. por muito que se tenha descontado, o subsidio de desemprego está limitado a 3 salários minímos. Vá ver a legislação, ou experimente precisar dele.

    De resto, a sua ideia … é triste.

    Sugiro-lhe que se preocupe com os “reformados” do C.A. do Banco de Portugal, e quejandos sevandijas – faça uma lista desses, e veja se quanto o País lucrava se eles não existissem.

    Boas melhoras.

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  76. Cáustico's avatar
    Cáustico permalink
    16 Janeiro, 2010 01:02

    #72
    Não é azedume.
    É apenas uma forma de lhe dizer que esse princípio não se enquadra na social-democracia “clássica”.
    Se V. o defende tudo bem.

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