Alguém devia esclarecer isto
19 Fevereiro, 2010
Em Novembro:
Vara escutado a discutir negócio TVI com Sócrates
As escutas feitas durante meses a Armando Vara no âmbito da investigação “Face Oculta” apanhou conversas entre o vice-presidente do Banco Comercial Português (BCP) e o primeiro-ministro, José Sócrates, noticia o semanário ‘Sol’.
Hoje:
Armando Vara garante que nunca falou com Sócrates sobre a TVI
O vice-presidente do BCP, com funções suspensas, Armando Vara, disse hoje não ter qualquer conhecimento do envolvimento do primeiro-ministro “em nada que tenha a ver com a TVI” e garantiu nunca ter falado com Sócrates sobre o assunto.

Tudo gente séria, sim senhor.
Como dizia um habitante de San Fratello, na Sicilia, quando avistava o deslizamento de terras: «Madona Santissima!»
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Há de facto um esclarecimento a fazer:
Armando Vara é, de facto, uma pessoa mentirosa e sem carácter.
Mas, secalhar, até o próprio já se esqueceu ou finge desconhecer…
É o tipo exacto da “ratazana política”
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Valha-nos Deus…estamos entregues à bicharada.
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#3 Maria,
O termo correcto é:
Valhanos Deus… Estamos entregues à rataria.
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São mentirosos, são rascas, são crápulas, são tudo o que de mal se possa ser. São os nossos governantes, são os nossos administradores
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João Miranda:
Peça explicações ao Sol.
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Caro João Miranda:
Mais uma vez o SR retrata toda a situação de forma incorrecta.
Não conhece os factos, desconhece o contexto, nunca ouviu as escutas na totalidade, não revela se conhece ou não todo o processo, não respeita decisões juridicas, mas contudo afirma saber de tudo, ter a certeza de tudo. Não lhe desejo de forma alguma que um dia seja apanhado nesta forma de fazer justiça, porque se o for, garanto que se vail sentir lesado nos seus direitos, simplesmente porque neste “tribunal” o réu não forma de se defender.
Pelo que já escreveu e que eu li, considero estranho que tenha ainda dúvidas e que necessite de esclarecimentos, com tantas verdades que já revelou…
Uma coisa eu aprendi não falo do que não sei, e de estas escutas eu sei muito pouco, aliás como a maioria dos Portugueses, portanto deixemos a justiça cumprir o seu papel, no seu tempo, no seu ritmo que éconcerteza muito diferente do seu.
VIVA PORTUGAL
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O João Miranda não está a fazer política “com elevação”. Tem que passar a escrever de pé.
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Governamentalização da investigação e informação criminal.
No último ano, assistimos a uma perigosíssima governamentalização da investigação e informação criminal. Através de vários diplomas – Lei de Segurança Interna, Lei de Organização da Investigação Criminal e a Lei do Sistema Integrado de Informação Criminal –, o Governo e o PS a atribuíram ao Secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SG-SSI) e ao Gabinete Coordenador de Segurança – que dependem directamente do Primeiro-Ministro – funções de coordenação da investigação criminal e poderes de organização e gestão administrativa, logística e operacional dos serviços, sistemas, meios tecnológicos e outros recursos comuns dos órgãos de polícia criminal, incluindo o Sistema Integrado de Informação Criminal. O Governo chegou até a pretender colocar na dependência do SG-SSI a Interpol e Europol (e se isso tivesse sucedido, pense-se no que poderia acontecer num caso como o do “Freeport”), acabando por consegui-lo relativamente ao
Gabinete SIRENE (e, quanto a este, note-se que a esmagadora maioria da informação que por ali passa é exclusivamente de interesse para a investigação criminal). Sendo o Ministério Público quem, nos termos da Constituição e da lei, dirige a acção penal e a investigação, a ele deveria caber a gestão do Sistema Integrado de Informação Criminal.Nunca a um órgão do Governo.”
http://www.smmp.pt/?p=4528#more-4528
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O digno Dr.Celso Lima Bezerra usual persequidor de policiais do estado da Bahia,na formalização dos inquéritos e processos está se esquecendo da necessidade de perícia para casos traumatizantes,exames sexolóxicos para casos de crimes considerados sexuais e outros pequenos detalhes,se possível alquém inteligente orientá-lo?Ou será que sua fraqueza é apenas o policial?
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Tao li jim,talves por ter sentido na pele essa persequição devo informar que outros casos de policiais persequidos e protegidos(Casos de roubo a mão armada,porte de drogas,e furto de peças de veículos e outras coisitas más) por esse Dr.Celso Lima Bezerra já estão circulando em nosso estado(PE).Se tratr-se da mesma pessoa esse era coordenador de polícia civil na cidade de Paulo afonso e Serrinha!
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A asfixia dos media continua!
Registando, para não passar em claro. Henrique Monteiro, director do Expresso, lembrou, em 9-2-2010, uma verdade inconveniente: o envolvimento da Ongoing no «plano governamental para controlo dos meios de comunicação social» e sugere a preferência do poder, na tomada da TVI, pela Ongoing em detrimento na Cofina (ver «Escutas revelam o “esquema” e os negócios», no Sol, de 5-2-2010):
«Concorrência desleal. O negócio da PT foi desfeito, mas uns accionistas daquela empresa, especialistas em compras na Comunicação Social, a Ongoing, avançou para a compra da TVI (depois de beneficiar de um financiamento polémico do Fundo de Pensões da PT) e cumpriu à risca o plano que havia sido delineado: puseram José Eduardo Moniz numa prateleira dourada, retiraram Manuela Moura Guedes do ar e alteraram o perfil do canal.
Entretanto, nos meios da finança e da Comunicação Social afirmava-se que a Cofina não conseguira obter o financiamento necessário para comprar a estação de Queluz de Baixo. O mistério adensava-se: como era possível que a Ongoing, cujo endividamento é enorme e cujos activos na Comunicação Social se resumem ao pequeno e deficitário ‘Diário Económico’ e a 23 por cento do Grupo Impresa (proprietário do Expresso), conseguisse um financiamento que é recusado à Cofina que detém o maior e mais lucrativo diário do país, o ‘Correio da Manhã’ e ainda a revista ‘Sábado’ e o jornal ‘Record’ entre os seus principais activos?» (Realce meu)
E, no meio do sufoco socratino, em 9-2-2010, saíu finalmente o demorado parecer do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre a «operação de concentração relativa ao Grupo Media Capital», que satisfaz Balsemão no que toca à sua Impresa, de onde a Ongoing é obrigada a sair, mas consolida um rival na TVI (Cf. p. 15):
«a concretização da Operação fique condicionada à venda pela Ongoing – a favor de entidade relativamente à qual comprove perante a ERC, documentadamente, não estar, de forma directa ou indirecta, em qualquer relação jurídico-contratual, nomeadamente, societária de qualquer tipo – de acções da Impresa por forma a que a sua participação sempre seja inferior a 1% do capital social daquela sociedade, devendo a Ongoing comprometer-se a não aumentar a sua participação no capital social da Impresa»
Também em 10-2-2010, a revista Sábado, deu mais pormenores do «plano»:
«O socialista e advogado António Vitorino foi denunciado por Manuela Moura Guedes durante as audições na ERC (Entidade Reguladora da Comunicação) como o homem escolhido por José Sócrates para pressionar o grupo espanhol Prisa – proprietário da TVI – no sentido de acabar com o Jornal Nacional de sexta-feira, apurou a SÁBADO. No seu depoimento à ERC, a ex-subdirectora de informação disse que Bernardo Bairrão, actual CEO da Media Capital lhe tinha passado essa informação. (…)
José Eduardo Moniz, por sua vez, quando prestou o seu depoimento à ERC, acusou o ex-ministro da Economia Manuel Pinho de prejudicar deliberadamente a TVI ao nível publicitário. Referiu uma campanha de 3 milhões de euros do Turismo de Portugal, que nunca passou na TVI. (…)
Mário Lino, ex-ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações, segundo apurou a SÁBADO, manteve reuniões a sós no ministério com Rui Pedro Soares, o administrador da PT apanhado nas escutas divulgadas pelo Sol a conspirar para o Governo controlar grupos de comunicação social – nomeadamente a TVI.»
A dimensão do controlo é tão grande e o controlo tão apertado, que nem merecem comentário detalhado. Os factos é que falam. Por eles. Enquanto não falam por nós.
http://www.doportugalprofundo.blogspot.com/
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