Sexta-feira Santa
2 Abril, 2010
Sendo o Estado português laico e havendo uma separação total entre Estado e Igreja Católica, por que motivo há tantos feriados de carácter religioso católico?
Estranho o silêncio de todos aqueles que se insurgem contra a influência da Igreja na sociedade. Não se revoltam contra os feriados? Na esquerda caviar, a preguiça é maior que as convicções?
55 comentários
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Eu também acho, que devia ser feriado todos os dias.
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Cuidado! Não estiquem demais o elástico…
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Tem toda a razão Paulo, feriados para mim são o 25 de Abril, 1º de Maio, 1 de Dezembro e 1 de Janeiro, o Natal também o incluía por questões meramente comerciais.
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“todos aqueles que se revoltam contra influencia da igreja “…mas afinal quantos são ? será que são tantos assim ? ou será uma imensa minoria que gosta de ladrar grosso e de vir para a rua ( pq acha que a rua é deles )e que tem acesso directo aos media quase diáriamente ? como ainda a semna passada a SIC fez uma reportagem com um idiota de cabeça rapada ( parecia um skinhead ) que se intitulou lider duma asssociação ateista que parece que tem 20 membros, que protestava contra a vinda do Papa a Portugal e o que isso ia custar ?????
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“Na esquerda caviar, a preguiça é maior que as convicções?”
eu acho que é transversal e depende em grande parte de quem paga, mas isto sou eu a pensar.
o doutor certamente que se baseou em estudos sociológicos e fez trabalho de campismo para a inatelização dessa convicção profunda sobre a repartição os hábitos portugueses por partido político. cadê o link? if u pls.
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“Estranho o silêncio de todos aqueles que se insurgem contra a influência da Igreja na sociedade. Não se revoltam contra os feriados?”
últimamente tem sido mais contra a pedofilia. estará você a pensar em tornar a visita do papa em feriado nacional?
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O Estado deve ser laico, mas não se deve esquecer que a grande parte dos portugueses são religiosos. Por isso, não percebo algumas atitudes do Estado para com a religião.
Mas concordo com o que é dito. Mesmo aqueles que se insurgem constantemente contra a religião não são capazes de mostrar o mesmo desagrado pelos feriados cristãos. Neste caso, as convicções são completamente ultrapassdas pela preguiça. Sem dúvida.
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a diferença está entre sexta-feira santa e santa sexta-feira, questões de apelido e nome.
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eu cá só sou catolico nos dias santos
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Isto é um negocio – a quantidade de espanholitos que entraram com os “duros” para gastar a largadere – A Pascoa, é o Natal para os Judeus, que eu me incluo – as Empresas judias pagam um extra (1 mes) na Pascoa aos seus trabalhadores, no qual eu recebo
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Aqui está, 3 catolicos apostolicos romanos
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Sobre a compra, ou não, dos submarinos, para este blog é tabú
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O feriado de hoje é de festejo para qualquer anti-religioso. Celebra-se a morte do vosso amado lider. Aquele lunático que se dizia filho de deus, porque a maezinha dele nem sequer sabia quem era o pai.
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Olhe duas coisas:
– não se escreve “porque motivo”, mas “por que motivo”.
– mais de 90% dos portugueses declaram-se católicos e a sua voz tem de ser ouvida e respeitada, ao contrário da sua, que não merece qualquer respeito.
V. cada vez se afunda mais. Quem lhe deu um pontapé no cu da Câmara do Porto estava, afinal, cheio de razão. Veja lá se se trata.
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Há uma coisa chamada “tradição” que -et pour cause-, certos liberais não entendem. E não vale a pena tentar explicar.
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deves estar a falar da tradição pedófila na tua confissão favorita. tamém acho que deveria haver mais tolerância para os sectores tradicionais, mas como sabes o nunes da asae fez escola e os enchidos andam a ser fiscalizados.
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Nós não nos queixamos porque é mais uma maneira de nos aproveitarmos das vossas crenças de um homemzinho de barba branca no céu. Na páscoa em particular festejamos a sua morte. Yay!
Preferia festejar, sei lá, o nascimento de Karl Marx, Guy Fawkes, Gutenberg, Newton, Darwin, sei lá, mas só me dão isto. Há que aproveitar, tendo em conta que nós nem temos de ouvir os pedófilos a dar missas nesses dias.
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É realmente uma discriminação feita contra os que não são crentes que os feríados – que obviamente devem ser em n´mero igual para descrentes e crentes nas diferentes religiões – sejam marcado nas datas que são convenientes aos católicos.
É injusto e não devia ser assim. Ao invés de feriados religiosos, deveriam existir o mesmo número de feriádos móveis, marcados consoante a conveniência de cada um, que então os católicos poderiam aproveitar para celebrar os seus dias sagrados.
Mas, enfim, há injustiças piores que esta.
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ESQUECESTE-TE DO JOSEF STALINE QUE AINDA VIE NO CORAÇÃO DE MILHÕES. PORQUE NÃO ATRIBUIR-LHE UM FERIADO?
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Se há por aí tanto católico (90% diz o #17.), está explicada a pedofilia dos padres.
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Se tirarem os feriados religiosos em nome da produtividade ou da deusa razão, ou qualquer outra figura da galeria republicana laica, ficam só uns 3 ou 4.
O 1 de Dezembro tem que ir à vida porque é monárquico. O Dia da Pátria é suspeito porque fala de um sentimento reaccionário.
Fica-se com o 25 de Abril feito por uns capitães inspirados em Che Guevara e Simon Bolivarm e o 1′ de Maio, que é o dia do trabalhador.
Cidadãos! arregaçem as mangas, tomem mais un comprimido de ginseng, e dupliquem a dose de café, que a república laica quer-vos põr todos a trabalhar mais!
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Não há coragem.
Embora um ou outro lunático peça o fim do calendário romano e da era de Cristo, outro que diz que não quer crucifixos (à boa moda suíça que não quer minaretes), e agora a comunicação social que quer a cabeça do Papa, gostava que houvesse coragem política para pedir o fim do Natal e da Páscoa e dos outros feriados religiosos. Vá, vamos lá recriar o 14 de Julho, polir as lâminas da guilhotina e abrir as portas de Birkenau e dos Gulag. Tanta conversa e afinal não há nada debaixo dos aventais…
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Pessoalmente não estou interessado em que acabe o Natal e a Páscoa.
Mas será pedir demais que se acabe com a pedofilia na catequese?
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onde isto já vai, na volta a igreja retira o patrocínio aos feriados católicos se insistirem na resignação do papa. o cavaco teve uma experiência parecida em véspera de afastamento dos prazeres carnais.
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Concordo com o Piscoiso. E acrescento, que se obrigue a declarar o estatuto de maçon no acesso a profissões que lidem com crianças. Para não se repetir a Casa Pia.
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26 #
E no Largo do Rato.
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Parece que está justificada a pedofilia na catequese.
Também há nos maçons(28) e no Largo do Rato(29).
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30 #
Não está justificada obviamente. Diria antes que está alargada.
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Qual é o problemas dos feriados? É a única altura em que o país não perde dinheiro. Menos circulação automóvel, menos energia gasta. Num País que não produz um alfinete, devia ser feriado todos os dias!
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23, Piscoiso
A mais evidente prova disso mesmo é V..
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23.Piscoiso disse
2 Abril, 2010 às 2:03 pm
Se há por aí tanto católico (90% diz o #17.), está explicada a pedofilia dos padres.
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SE HÁ PARA AÍ TANTA PISCOISA ASCENDÊNCIA É PORQUE A IMBECILIDADE
ESTÁ OPTIMAMETE BOVINA.
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digo : OPTIMAMENTE
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A tia Emengarda já tinha dito ao sobrinho para acabar com a pedofilia na assembleia da republica, mas o sobrinho só tem olhos para a catequese.
Entretanto os seus catequistas desde o açoriano passando pelo primo pedroso e pelo próprio presidente nunca passaram por catequese nenhuma mas andaram a dá-las.
Aí o sobrinho não se lembrou.
A máxima dele é que os dele são melhores do que o dos outros…..mesmo os pedofilos.
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O seu comentário denota, uma surpreendente falta de conhecimento da realidade nacional. Um alheamento estranho, num autor inteligente como demonstra ser no comum dos seus seus textos. Portugal é, de facto, um Estado laico desde a I. Republica. No entanto, apesar das perseguições vergonhosas a que os jacobinos lisboetas sujeitaram a população católica em 1910 e ss.., o catolicismo sobreviveu e sobreviverá para sempre entre nós.
Faz parte da própria essência da nação, desde o primeiro dia da sua existência. Quem não percebe este simples facto, não percebe Portugal nem os Portugueses. Reitero a minha opinião sobre os pseudo-liberais nacionais: não conhecem o país; pouco sabem da sua história e vivem, por norma, de debitar cartilhas que leram no última edição do «Financial Times» e afins.
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Hehehe, post bastante pertinente,o problema é a denominada “Hipocrisia”,quando dá jeito abraça-se,quando não apedreja-se, e muitas vezes nem se faz qualquer pesquisa sobre os mesmos,e como até alguns estarão passiveis de estarem errados,é pena.
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Deixem-no em paz. Ele tinha que limpar o corredor a pano à tia Emengarda na hora da catequese, e nunca mais recuperou. Consta que eram umas beiçolas do tamanho de barbatanas, nem o deixavam respirar.Ainda hoje se o queremos ver é com máscara, isso é trauma para muitas vidas.
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Este Morais tinha que ser inventado.
Começo a perceber porque é que o CAA andou anos a fazer-lhe publicidade, mais ou menos como mais recentemente fez com Pedro Passos Coelho, só faltou dizer que era o salvador da Pátria.
Então “Sendo o Estado português laico e havendo uma separação total entre Estado e Igreja Católica”, estranha os que “Não se revoltam contra os feriados?”
Dois mil anos de História não lhe dizem nada?
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Ainda ligam a esse desgraçado Piscoiso?
Afinal, o que o mesmo merece é que o mandem para a puta que o pariu.
http://portadaloja.blogspot.com/2010/04/graca-do-inimigo.html
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Este post é do mais puro non-sense, quer dizer que agora a esquerda é que tem a responsabilidade da existência de tantos feriados católicos? Já agora terá também tem culpa da pedofilia na Igreja Católica? Chiça… (para não dizer foda-se) uma pessoa lê cada coisa…
http://www.mindjacking.wordpress.com
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o pessoal do Blasfémias anda sem ideias para posts.
essa da “esquerda caviar” é nova!
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#40
A esquerda caviar é omnipresente no espaço público português.
Tem sempre razão e não admite o contraditório, pois assume-se como intelectualmente superior.
Defende os direitos dos seus e segrega os restantes.
É intolerante e incoerente.
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tal e qual como os jacobinos que imaginam que o mundo começou no dia em que nasceram.
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Nunca foi laico este Estado baptizado em conchavos papistas, que estremeceu apenas com o idealismo maçónico e logo mergulhou na longa treva do sacro-império de Salazar e Cerejeira. Nunca nos despimos, realmente, dos paramentos mentais pecaminosos, das culpas ajoelhadas, das hóstias às toneladas e das rentáveis aparições. Portugal reza muito e trabalha pouco. Feriado, aqui, são todos os dias do calendário.
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Desde quando é que é o Estado ou o governo quem faz a História de um povo?
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E a palavra laico é uma mentira. Laicos somos todos nós. Não existe nenhuma sociedade laica- existem é governos mais religiosos ou ateus.
A rainha de Inglaterra é a chefe da Igreja inglesa, e não consta que a Inglaterra seja tida por uma Nação teocrática.
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E voltaram a censurar um comentário onde se dizia que só a Revolução Francesa dos jacobinos totalitários de Estado acabou com um calendário religioso.
É o carapau de corrida que gosta de ser jacobino e estatista para umas coisas e liberalóide só para o que lhe interessa.
Este post podia ter sido assinado pelo comuna estalinista do bode Esperança.
Nem sabem o que é Nação. Pedem ao Estado que acabe com as tradições milenares dos povos.
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É uma vergonha terem um comuna censor que apaga isto.
E vou chateá-los sempre que voltarem a apagar.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_revolucion%C3%A1rio_franc%C3%AAs
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Viva a Comuna e Paris e os comunistas do Blasfémias!
Click to access Calendario_Revolucionario_Frances.pdf
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A Grande Revolução introduziu um novo
calendário. O dia com o qual começa um novo calendário funciona como um acelerador
histórico. No fundo, é o mesmo dia que retorna sempre sob a forma dos dias
feriados, que são os dias da reminiscên-cia. Assim, os calendários não marcam o
tempo do mesmo modo que os relógios. Eles são monumentos de uma cons-ciência
histórica da qual não parece mais haver na Europa, há cem anos, o mínimo vestígio.
A Revolução de julho registrou ainda um incidente em que essa consciência se
manifestou. Terminado o primeiro dia de combate, verificou-se que em vários
bairros de Paris, independentes uns dos outros e na mesma hora, foram disparados
tiros contra os relógios locali-zados nas torres. Uma testemunha ocular, que talvez
deva à rima a sua intuição profética, escreveu:
“Qui le croirait! on dit qu’irrités contre l’heure
De nouveaux Josués, au pied de chaque tour,
Tiraient sur les cadrans pour arrêter le jour.”
Walter Benjamin
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Sou católico mas… espero que nesta Páscoa jesus (o Jorge) não ressuscite e que a minha (por afinidade) Naval 1º Maio vença o Benfica.
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ó zaziiie 45, não mistures alhos com bugalhos.
E aqui neste Porturral naúseabundo 0 estad0 é laico mas a sociedade é maioritariamente religiosa ou julgam que são, digo eu
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Que é que foi escrito, mentecapto?
Quem é que fez um post jacobino a chamar à tradição uma imposição do Estado, palerma?
Quem é que andou aqui a censurar por eu ter dito que não existem sociedades laicas, já que só existem sociedades com tradição e chamas-se Nação a isso e não Estado.
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Que é que foi escrito, mentecapto?
Quem é que fez um post jacobino a chamar à tradição uma imposição do Estado, palerma?
Quem é que andou aqui a censurar por eu ter dito que não existem sociedades laicas, já que só existem sociedades com tradição e chamas-se Nação a isso e não Estado.
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A existência de feriados religiosas funda-se no facto de Portugal ser um país de liberdade religiosa e de liberdade de culto. Mas o que tem isso a ver com os feriados? art. 45º da Lei nº16/2001 de 22 de Junho: “O Estado cooperará com as igrejas e comunidades religiosas radicadas em Portugal, tendo em consideração a sua representatividade (…)” Num país em que a Igreja Católica é a mais representativa (e quando se fala de representatividade devemos ter o cuidado de não fazer juízos de valor, pois os dados existem), é natural que tenham surgido outros acordos relacionados com a cooperação entre o Estado e a igreja que representa os portugueses com maior representatividade. Nessa medida, temos a Concordata, em que se estabelece o direito ao culto. Como tal, dado que há dias de culto: Domingos e Solenidades, ficaram estabelecidos feriados nacionais a fim de permitir que os crentes possam participar no culto a que têm direito. Como a Igreja não obriga à força que as pessoas participem na Missa, o Estado também não poderá obriga-las a participar. Desta forma, os feriados religiosos constituem um direito de TODOS: qualquer pessoa pode querer começar a ir à Missa nesses dias, pois isso constitui um direito de todos, isso é a liberdade religiosa. Ou querem perder esta liberdade e este direito. Eu não me oponho à extensão deste feriado a ateus, todos têm direito a começar a ter religião ou a deixar de ter sem ter que prestar contas ao Estado, pois isso sim, violaria a separação entre Estado e Igreja, como aconteceu nas diatduras religiosas!
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