“Aqui ou na vida real?” *
5 Agosto, 2010
«Agora, os socráticos do costume (mal) acompanhados por eternos enamorados pelo politicamente correcto decretaram que o despacho dos procuradores do inquérito está ferido de “deslealdade”. Esquecem-se de que esses procuradores são magistrados e não meros paus-mandados, amestrados para serem mudos espectadores da ruína do seu trabalho e compelidos a uma cumplicidade em nome de coisas menores – não o foram com Lopes da Mota e não o quiseram ser agora. Ainda bem.»
* Ontem, no Diário de Notícias
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14 comentários
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BLASFÉMIAS 
os xuxas preparam-se para criar
o ministério da procuradoria
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Muito Bom!
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Óptimo, CAbreu Amorim !
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Na mouche, como se costuma dizer.
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Dos tres pilares principais em que qualquer sociedade democratica tem que assentar o seu desenvolvimento, Educação, Justiça, e Saude, o regime saído do 25 de Abril falhou redondamente na construção de dois: na Educação, e na Justiça; quanto à Saude, para sermos honestos, pode-se dizer que funciona mais ou menos, assegurando a assistencia com um minimo de qualidade aos cidadãos.
Estas materias fundamentais para o bom funcionamento de qualquer país, deveriam ser politicamente consensuais, e não armas de arremesso politico, como tem sucedido até agora.
O espectaculo que os mais altos responsaveis da Justiça em Portugal nos teem dado, e não está aqui em causa o 1º ministro, quer no caso Freeport, quer no caso Face Oculta, seria suficiente para em qualquer país civilizado a opinião publica exigir o imediato afastamento dessas pessoas dos cargos que ocupam. Mas em Portugal não; em vez de se exigir a descoberta da verdade, toma-se partido, e discutem-se os assuntos não em prol da Verdade e da Justiça, mas na defesa de quem nos é mais simpatico.
Na Educação, o que a Sra ministra nos tem anunciado em cima do caos instalado, não augura nada de bom para o futuro.
Se os Portuguses no seu todo, não exigirem com veemencia de uma vez por todas a quem os governa e a quem os quer governar, que previligiem o Interesse Nacional, e não os interesses politico-partidarios ou de classes como tem acontecido até aqui, e encontrem soluções de consenso para estes assuntos, nem de aqui a 50 anos conseguiremos atingir os niveis de desenvolvimento e bem estar social, que a Europa tem, e nos andam a prometer desde 25/4/74.
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Escusavam era de dizer que não ouviram Sócrates nem Pedro Silva Pereira “por falta de tempo” pois se, em relação ao primeiro, poderiam sempre dizer que era preciso obter a – demorada e problemática – autorização do Conselho de Estado, o mesmo não se aplicava ao segundo.
A menos que tenham recorrido a uma figura de estilo, para que os portugueses entendam que “falta de tempo” foi apenas um eufemismo de “condições políticas”. «Entendido!» – como dizia o Vasco Santana, no seu monólogo com o candeeiro da rua…
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CURIOSO QUE NÃO FALE DO SEU CLUBE E DOS RABOS DE PALHA QUE O MESMO TEM…É TUDO FARINHA DO MESMO SACO…SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER..E NO BENFICA O MESMO…E CLARO QUE O CAA SÓ CRITICA ISSO MAS O BURGO AZUL FAÇA O QUE FIZER É INTOCÁVEL…COMO O CAPONE…
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Ou não fala das informações privilegiadas que o seu amigo teve para fugir para Espanha porque não interessa?
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Os presos da cadeia de Sintra vão fazer greve de fome, porque não os deixam utilizar a playstation3. Como usam tal objecto como entretenimento, estão revoltados porque não se podem divertir.
Faço aqui uma sugestão ao director da cadeia de Sintra: arranje uma marreta para cada um, e mande-os partir pedra para as pedreiras de Pero Pinheiro, que ficam perto da cadeia. Das 8 da manhã até às 6 da tarde, com um intervalo para o almoço. Deste modo, os que vão para a cadeia por terem cometido crimes, como se fossem para uma colonia de ferias, já ficavam com pouca vontade de fazer greves de fome, porque não os deixam brincar.
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Excelente artigo, excepto quanto à referência a Hernando de Soto. Não passa de um populista inconsequente.
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6,
É evidente, excepto para quem não quer ver.
Ou tem algumas dúvidas de que a investigação foi sistematicamente obstaculizada pela rainha de Inglaterra e a sua cândida criada de quarto, as mesmas que já tinham arquivado a licenciatura por fax a um domingo?
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O CAA está com veia
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O CAA está a mudar?
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