O terrível orçamento de duodécimos
17 Agosto, 2010
O actual governo nunca precisou de autorização do Parlamento para gastar dinheiro. Mas, tirando isso, alguém acha que seria mau para o país o governo ficar limitado a um orçamento de duodécimos? Eu sou pelo orçamento de duodécimos, gasta-se menos.
14 comentários
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e quem garante que se gasta menos? o Socrates?
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e quantos duodécimos é que eles gastam de cada vez?
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Quanto muito gasta-se o mesmo.
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Gasta-se menos pela simples razão que, houvesse orçamento, a despesa orçamentada seria maior.
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Eu sou por um orçamento de base zero.
E favorável à criminalização dos politicos que gastem em nome do povo para além do que fôr orçamentado.
Em última instância devemos confiscar os bens dos politicos responsáveis pela bancarrota do país!
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Não obstante da política, deve-se em todo caso ser-se rigoroso com a gestão orçamental. Dada a dura realidade de um país o executivo já não se pode dar ao luxo de desvios…
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…
E que tal fazer a caixa todos os dias?
Nuno
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Essa é a melhor solução. É semelhante à estratégia do orçamento de base zero. Até Portugal ter as contas públicas em dia, só devia haver orçamento por duodécimos.
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Era o princípio da mesada. Além disso é sempre arriscado.
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Há um sector de que se fala pouco mas que está viciado nos calotes: as autarquias.
É urgente alterar a lei de financiamento das autarquias, impondo limites máximos à dívida. Faz sentido a elaboração de um mapa de autarquias tecnicamente falidas, impedindo-as de recorrerem mais ao crédito.
O sector das empresas municipais é um poço sem fundo, um paraíso para os caloteiros. Urge acabar com elas. Privatizá-las, vendê-las em hasta pública.
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Todos os argumentos servem para manter o PS no poder; agora é o fantasma do chumbo do Orçamento para 2011. O governo socialista, que desde 2005 ainda não parou de aumentar a despesa publica, prepara-se aumentar os impostos no proximo ano, para poder continuar a gastar à tripa forra, sem se incomodar com isso.
O “debate” que passou ontem à noite na SICn com José Manuel Fernandes, Ricardo Costa, Luis Delgado, e Paulo Baldaia, foi patético, com os comentadores a tentarem explicar que a responsabilidade do que está a acontecer, e vai acontecer no futuro é do PSD, que está na oposição, e não do PS que está no governo.
Aquilo provocou-me um tal enjoo, que a meio do debate mudei de canal, porque já não aguentava ouvir tanta imbecilidade por parte do Costa, do Delgado, e do Baldaia.
Negar o direito, como eles fizeram ontem, ao maior partido da oposição, de criticar a actuação do governo, é a anti-democracia. A bajulação da mediocridade, e dos golpes politicos que o PS e os seus dirigentes teem dado a Portugal e aos portugueses, só tem paralelo na informação do tempo do SNI. O Ricardo Costa, que tem responsabilidades acrescidas, porque é sub-director do Expresso, é um digno sucessor do Moreira Batista.
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Esse Ricardo Costa comporta-se como se fosse um agente do partido do irmão. Como é possível um jornalista com tão escassas qualidades ter chegado a director? O Baldaia, já sabemos a quem serve. E o Delgado é de uma ignorância que até dói. São sempre os mesmos a ocupar o espaço mediático. Depois, admiram-se da situação financeira calamitosa dos grupos de media.
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Caros Alexandre e Ramiro,
completamente de acordo. A bovinização da maioria dos comentadores políticos, é insuportável. Condenam o telespectador à imbecilidade e ao obscurantismo. Não há inteligencia no raciocinio, não há coragem na opinião, não há originalidade na ideia. Sistematicamente, canal apos canal, notíciário após noticiário.
É a tese do pensamento único no seu melhor – dissimulada e transvestida de democracia.
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Surge que o PS e Socrates já têm o orçamento aprovado com
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a formula oposicionista de ‘reduzir o despesismo e não aumentar impostos’. Só há redução do despesismo SE FORÇADA PELA BAIXA DE IMPOSTOS. Nunca há redução de despesismo por ‘não aumentar impostos’. No essencial tudo de acordo.
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