O Orçaminto
“O orçamento de estado português não é bem um orçamento; pois um orçamento é um documento que prioriza os gastos e autoriza despesas, em função da receita prevista. O OE faz exactamente o contrário, autoriza receita, em função da despesa prevista. Neste sentido não é um orçamento. É um “orçaminto”. Para aumentar a angústia outonal, parece que este ano a classe política, com Cavaco Silva à cabeça, nos quer convencer que o OE deve ser aprovado a qualquer custo, como se a sua não aprovação representasse a fome, a catástrofe e a miséria.
E esta é só mais uma mentira. Porque se o orçamento for chumbado, o governo mais não tem de fazer do que apresentar um novo e de preferência melhor. E se mesmo assim, não se encontrar consenso no Parlamento, o país pode perfeitamente viver em 2011 com base em duodécimos. O que proibiria o aumento da despesa face a 2010, o que seria bom. E nem poderá aumentar a receita, subindo impostos, o que é óptimo.”
Não há pois qualquer razão para o Passos Coelho ceder ao governo. Até porque se o objectivo do governo for reduzir o défice, pode fazê-lo mesmo com o orçamento rejeitado. Pode aliás fazê-lo desde já. Bastará gastar menos. Se quiser e souber.
Hoje, na Rádio Renascença.
Haja alguém que ponha cobro a esta paranóia dos papagaios por falta de “orçaminto”!
De facto, o Passos que não vá nas canttgas do aldrabão e companhia. A redução do défice é fácil: cortar a direito nas despesas, a começar pelos vencimentos dos FPs. Ganham demasiado para o que produzem. Todos!
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Eu sou FP. Faz alguma ideia do que produzo e do que ganho?
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Paulo Morais
Com base em duodécimos, o governo fica autorizado a fazer a mesma despesa. Não duvido que a faça. Como não pode aumentar a receita, mantém o défice e agrava a dívida. Ganhamos o quê?
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Excelente! Uma conjugação portuguesa bem imaginada.
ORÇAMINTO!
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#2: Não faço ideia de quanto ganhas mas sei bem o que produzes: nada de jeito. Mas a “culpa” não é tua… Limitas-te a cumprir ordens, eu sei. Portanto, para eu não pagar por inutilidades que para nada servem devias ganhar menos, pelo menos 20%, para reduzir o malfadado défice que é o legado do palhaço sokas ao País (de facto, devias ir fazer outra coisa mais útil e remuneradora, devias procurar).
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Adorei o título: ORÇAMINTO !
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PPCoelho tem “a faca e o queijo na mão”. Passados seis meses na Lapa, ainda não consegui avaliar a qualidade do queijo preferido (contrafeito mas saboroso ?) e se a faca estará tão afiada como faz crer…
Ou: se quer uma faca afiada. É que, PPC se no lugar de Sócrates, neste preciso momento político, económico e financeiro, talvez não fosse tão diferente e responsável…
Para já, hoje surgiu um mentiroso: PPCoelho ou Silva Pereira/governo ?, sobre as propostas ou não, nas tais reuniões Sócrates-Coelho…
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O chanfrado do Emídio Rangel está a dizer na RTPN que a execução do orçamento está em linha e controlado.
Diz também ele que a única coisa que está fora dos carris é o submarino…
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Para que este país tenha outro e progressivo rumo, será necessário que a trampa de política conluiada, ineficaz e perturbadora da vida tuga, seja abalada com um valente susto !?
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Arlindo
a presença desse desgraçado mental nos media é muito, mas muito misterios.
O gajo foi colocado na RTP no tempo Guterres a ganhar OITO MIL CONTOS/ MÊS.
Um INSULTO aos portugueses.
Sempre que leio ou ouço e vejo essa treta de pessoa lembro-me logo dos meus impostos que foram cair ao bolso dessa aberração!
Um verdadeiro insulto aos contribuintes.
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Quando falamos em FP falamos na Função Pública, certo?
Por vezes necessito de confirmar essas siglas.
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MJRB,
O valente susto vem aí. Chama-se bancarrota.
Que, como sabemos, é quando a parte dos juros de dívida pagos nos mete permanentemente em défice. O 14.º mês para os trabalhadores FP não vai existir, pr esta via. Nada que um governo socialista não tivesse já feito.
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“Eu sou FP. Faz alguma ideia do que produzo e do que ganho?”
Eu faço ideia. Ganha os meus impostos e produz nada.
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Pi-Erre, Eleutério Viegas,
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É um mito dizer que todos os funcionários públicos são calões e indolentes. Alguns trabalham com excelência. Todos nos lembramos de bons e maus professores. Os nossos bons professores também eram funcionários públicos. E há bons professores, bons gestores, bons administrativos, bons jardineiros, bons cozinheiros, bons auxiliares de acção eductiva e boas secretárias (e não me refiro a quando são vistas com roupa diminuta) na função pública.
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Dito isto, é verdade que a maioria dos funcionários públicos valem menos di que o que se pensa deles. Se estes energúmenos estivessem no sector privado, os tribunais entulhar-se-iam de processos de despedimento.
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Ergo, não sabemos o que o Arnaldo Madureira produz, e o que vale. Pode ser um dos bons. Vamos fingir todos que acreditamos que sim, dando-lhe o benefício da dúvida.
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Francisco Colaço,
Hoje em dia, essas excepções de que fala (sobre os FPs) são tão raras que confirmam a regra em que me baseio, eu e o Pi-Erre…
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Eleutério,
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Não são tão raras assim, e francamente já foi pior. Nos anos 70 e 80 arrogantes eram putas velhas, doutores novos e funcionários públicos.
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Vai mudando, à medida que as viciadas velhas gerações se vão reformando. As novas também ganham os seus vícios, mas cada vez mais ténues e mais tarde. Basta ver o comportamento da polícia perante o cidadão nos anos 80 e hoje. É noite para o dia.
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Uma classe persiste na arrogância e no desprezo do utente: os médicos. Não todos, felizmente, também os há excelentes, competentes e dedicados.
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