passos liberais
Pedro Passos Coelho disse, hoje, que “a promessa do Estado, de que vai reduzir a sua despesa, é sempre uma falácia”. Esta é talvez a afirmação mais liberal que ouvi um político português fazer, porquanto encerra os seguintes pressupostos e conclusões: i) que a natureza do estado é sempre expansionista; ii) que o expansionismo estatal não respeita a propriedade privada; iii) que a redução do estado não depende dos governos nem da vontade dos governantes; iv) que o estado e o governo, por si, não diminuem impostos; v) que, ao serem incapazes de conter o seu despesismo, o estado e o governo são inimigos naturais do crescimento económico e do bem-estar social. Estas conclusões pressupõem também que os programas de governo e a vontade dos políticos não são capazes de conter a voracidade do monstro. Por isso e em conclusão, torna-se necessário proceder a uma modificação estrutural do sistema, que conforme o estado a funções reduzidas e limitadas, de modo a secar despesismo na fonte, independentemente das boas graças dos políticos. Ou seja, é necessário mexer profundamente na Constituição e modificar o modelo constitucional vigente do Estado Social. Terá Passos a exacta consciência do que disse?
Essa é uma frase, uma boa frase para arquivar e daqui por uns tempos, quando Passos Coelho for PM, chamar-lhe mentiroso e tutti quanti, com link pró 31 d’Armada.
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já no tempo do Barroso/Lopes, a despesa anual era 7,4 do PIB
http://zeboneoaparvalhado1.blogspot.com
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O que o PPC deve dizer é que é possivel cortar bastante na despesa inutil e no compadrio do Estado se houver vontade politica para isso.
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“Governo britânico elimina 192, funde 118 e reestrutura 171 institutos públicos
Esta reforma, anunciada hoje pelo ministro britânico Francis Maude, reduz as agências governamentais de 901 para 648. ” 14 Outubro 2010 | 12:30
Cá não temos gente para fazer disto. Isto sim, é começar a cortar nas despesas!
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Margareth Tatcher fez ontem 85 anos. O que faz falta à Europa, aos Estados Unidos, e a Portugal, e ao mundo, são uma Dama de Ferro, um Ronald Reagan, e um Cavaco versão 85-95.
Precisamos de pessoas que sejam competentes, acreditem nas suas opções e tenham coragem de as implementar, e não sejam vendedores de sonhos transformados em pesadelos como Sócrates e Guterres.
Passos Coelho se souber rodear-se das pessoas certas, e tomar as opções correctas, pode apesar de tudo ser o 1º ministro de Portugal nos proximos 10 anos.
Quanto ao resto, a ideologia morreu. Tenho lido com atenção o que Rui A. tem escrito sobre o assunto, mas, e longe de mim querer vir para aqui debater seja o que for, os governos de sucesso, são aqueles que conseguem criar condições para o crescimento sustentado das suas economias, e com isso proporcionarem condições de vida dignas para as suas populações, independentemente das ideologias.
Veja-se por exemplo o Bloco de Esquerda, a fazer incursões na Social-Democracia, e o Sócrates que roubou descaradamente o espaço politico ao PSD, continuando embora a mentir dizendo que é socialista. A paleta das cores politicas que se diferençava muito bem até há uns anos atrás, agora por vezes confunde-se bastante. Menos o PCP, que fossilizou no estalinismo, e de lá não sai, como tivemos esta semana mais um exemplo.
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Mas o que é que ele disse de especial?
Toda a gente sabe que a despesa do Estado expande-se até conseguir açambarcar tudo aquilo que poder arrancar ao cidadão.
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“…e o Sócrates que roubou descaradamente o espaço politico ao PSD, continuando embora a mentir dizendo que é socialista. ”
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Aí ele não mente. Sócrates é mesmo socialista. Ou, dito por outras palavras, o socialismo é assim mesmo: o caminho para a penúria, para a miséria.
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Seria bom que tivesse. Se bem estou recordado, no livro que deu há estampa há uns meses (antes das eleições para a liderança do PSD), defendia as privatizações da Caixa Geral de Depósitos e a da RTP, por exemplo. Pensei: afinal estava enganado, pelo menos quanto a estes dois monstros sagrados, temos homem!
Hoje, quanto à CGD, é Miguel Relvas quem nos faz o favor de dizer que, agora, a intenção é transformá-la num “banco de desenvolvimento” (o que raio queira isso dizer); já relativamente à RTP, o silêncio é sepulcral (irá fazer muito jeito quando chegar ao poder não é assim?).
Deste modo, creio que a explicação para esta passagem de cariz tão acentuadamente liberal (ia quase a dizer libertária…) de Passos Coelho se deveu a: 1) estar na Madeira e querer fazer pirraça a AAJ e 2) ter-se entusiasmado perante a plateia do Partido Popular Europeu.
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Espero que Passos Coelho não aprove o orçamento, cujas linhas gerais já foi apresentado.
É o mais brutal e descarado ataque à classe média em Portugal de que há memória.
Tudo por causa dum governo incompetente, perdulário e anti-patriota.
O que Passos Coelho tem que apresentar é uma proposta para processar e criminalizar os responsáveis pela bancarrota do país.
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Deviam ir todos para a grelha.
A carvão, em lume brando…
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Há neste blog muita gente que gosta do modelo britanico. Mas há uma coisa estranha; oiço quase todos os anos que o governo britânico vai reduzir a despesa pública. O quê que isso quer dizer? O Estado britânico reduze num ano e aumenta no outro? Thatcher reduziu o peso do Estado, Major também, Blair continuou, mas depois aumentou-o outra vez, voltou a baixar, depois aumentou, a seguir o Brown voltou a baixar, e aumentou no fim? É isso o modelo britânico? Portanto cuidado com as comparações, é melhor para nós encontrarmos o nosso próprio modelo sozinhos, e de fazer que esse modelo seja não só sustensável como seja a via para um melhor bem-estar.
Agora em relação a Passos Coelho, eu espero sinceramente que ele fará o que for necessário quando se tornar primeiro ministro. Pois esta sina de termos que reduzir a despesa pública para salvar o país, e depois não fazer nada (ou começar a cortar à tão na despesa) já me irrita há muito.
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Lima
Certamente sabe que o Governo Britanico é formado por uma coligação Conservadora/Liberal. Cá com o PS actual, era possível constituir alguma coligação capaz de fazer o mesmo?
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Impressionante !!!
Óbviamente (para não ser mais acutilante) que PPC é um mal menor face ao ao actual responsável “cujo o nome já nem pronuncio”;
Qualquer um (meu Deus!! até Santana para os que se equivocaram há seis anos!) seria/será melhor que Este !
Daì a constatar que se eleva e se floreia (por aqui e por ali), que se teêm esperança em PPC como salvador desta Pátria !!!? O menino da JSD no final dos anos 80???…a formatação em estado puro…que fez grande e elegante carreira, o aprendiz de Ângelo, o nada refém mas muito amigo de Salgado (que se entende dicotomáticamente à “esquerda” e à “direita”), comprometido ou melhor escrevendo…entendido com os interesses pré-estabelecidos e há muito implementados por toda uma (já) enorme matilha de pessoas que nada entendem de Honra, Dignidade, Solidariedade e Dever !!!
Poupem-me !!! Entendo o mal menor mas propaganda ou fé por este Senhor !
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